Borboletas No Aquário escrita por LaryLeo


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Saído direto do forno para vocês! Espero que gostem do capítulo ♥



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Hummel.

Nossa, eu estou tão satisfeito com tudo na minha vida. Pela primeira vez em muito tempo, me sinto pleno e agradeço ao universo ou sei lá, mas agradeço muito. Essas maluquices de Blaine acabam pegando. Agora tenho que aguardar para ver se é ela mesmo. Eu sei, Kurt. Sei que tenho que marcar reunião com as outras editoras. Afinal, é preciso saber sobre todas as possibilidades e oportunidades. Mas... 

Amor, você vai passar aqui antes de ir para casa? –Blaine.

É claro que eu vou passar na Broadway Bar que é onde o meu amor trabalha porque tenho que contar sobre como foi na editora e Rachel Berry. Que mulher incrível! Ela realmente se parece comigo e será um prazer tê-la conosco no sábado.

Então, atravesso a cidade, graças ao metrô e conto tudo ao Blaine.

—Amor, eu sei que essa é a terceira editora que você vai e sei que os discursos da Berry são incríveis. Já chegou a vê-la dando palestras? E é exatamente por isso que acho que você deveria ter entrado em contato com as demais editoras antes de se empolgar tanto com ela.

—Eu sei, amor. Mas você sabe que sempre foi meu sonho publicar pela Fênix. E ela é realmente demais, apesar de suas roupas. Mas isso é arrumável porque mesmo igual uma engomadinha, ela fica linda e poderosa.

—É... Ela tem esse poder de persuasão que não me engana. O que me preocupa é ela fazer a sua cabeça e tudo mais. Até porque é sempre bom analisarmos todas as possibilidades.

—Blaine, você costuma ser assim. Ver as coisas ruins das pessoas e depois eu que sou o sem fé. Mas eu pago para ver. Afinal, nessa relação eu quem sou o sensato e calculista. 

—Menos quando se trata de seus sonhos ou amores, não é mesmo? –ele disse com um sorriso presunçoso.

—Talvez. –eu falei revirando os olhos por ter que admitir.

O bar já ia começar os preparativos e o outro gerente precisa do meu namorado para a preparação final. Logo, o beijei com muita intensidade (desde quando sou intenso?) e nos despedimos.

Eu estava ansioso para contar a novidade para a família e não sei como reagirão. A minha madrasta estava muito empolgada por ser muito fã da Rachel como eu. Acho que ela vai ter um treco quando falar da minha proposta e olha que ela não é fã dos shows do Finn, mas é capaz de ir. Eu pensei em passar no trabalho do meu pai, mas vi no meu relógio que era hora do almoço. Dessa forma, ele deveria ter ido para casa já que moramos pertinho do seu novo emprego.

Mudamo-nos para Nova York tem sete meses. Eu achei que realmente o Finn iria ficar cuidando de nossa casa em Lima, Ohio, porque ele não parece o tipo cidade de grande. No entanto, ele tem uma vida aqui sendo da banda que estourou nos últimos meses, o que fez comprar uma casa em NY e o tirou da zona de conforto. E isso é ótimo porque assim podemos ficar mais tempo juntos como família. Chegando a casa, o pessoal já estava reunido na mesa. Isso inclui Puck que é o guitarrista da banda do meu irmão.

—Como foi lá? –não se conteve Carole a me ver chegar.

—Foi tudo ótimo. Ela é a mulher certa! –eu disse com muita empolgação.

—Eu estou ficando maluco ou é o Kurt mesmo que está falando de mulher certa? Nem eu tenho esses papos assustadores. –disse Puck da sala de jantar.

Ele sempre implica comigo, como um irmão mais velho chato. No começo, meu pai o detestava, mas depois que explicamos que Puck tem esse jeito com todo mundo e até com Finn, ninguém se importou mais.

—Isso, Puck –eu disse adentrando a sala de jantar. –é porque você não presta. Mas eu tenho certeza que quando você encontrar alguém igual ou pior que você, você gama.

—Tomara que você esteja redondamente enganado. –disse ele.

—Parem com essa baboseira e nos conte tudo o que aconteceu por lá, filho. –disse meu pai, sério. –Fechou contrato?

—Bom, quase isso, pai...

—Mas ela não é perfeita pra você, Kurt? Como assim? –Carole perguntou, abismada.

—É que eu realmente a achei maravilhosa e a nossa conversa incrível. Acredito que ela tem muito de mim, mas eu preciso ter certeza porque realmente essa pode ser a minha única marca daqui 100 anos. Então, quero que tudo seja perfeito. Entende?

—Sim, mas se foi bom... O que falta? –se manifestou Finn, pela primeira vez.

—Falta saber se é isso mesmo. Como diz Blaine, falta saber se isso tudo não é um jogo de marketing.

—Você não acha que está exagerando? –meu irmão voltou a falar entre uma garfada e outra.

—Bom, quando você trouxe quase a sua banda original de Lima, você não acha que exagerou demais? –eu disse, dando uma pausa como quem espera a resposta que não tive, pois Finn ficou sem graça. –Imaginei.

—Tudo bem. Mas como você vai ter certeza? –perguntou meu pai.

—Eu tive uma ideia lá mesmo. Eu a chamei para o seu show no sábado á noite, Finn. 

—Como assim? Isso não é meio antiprofissional? –meu pai indagou, sem entender.

—Não, acho que não. Mas ela aceitou. –anunciei muito feliz.

—Ai, meu Deus! Rachel Berry verá o meu bebê tocando... Não posso acreditar nisso! –exclamou Carole, toda feliz. –Kurt, você acha que será estranho se eu for? Faz anos que não vou a um barzinho e...

—Nossa, mãe. Só assim para você ir ver seu filho tocar. –interrompeu Finn, meio ciumento.

—Não exagera, Finn. Eu via todos os ensaios de vocês porque quase todos eram no seu quarto lá no sótão. Não me venha com drama.

—Tudo bem, né. Essa Rachel deve ser a mulher mais incrível do mundo mesmo. –ele usou um tom sarcástico ao que eu revirei os olhos.

—Amor, se você for, eu vou também. Ok? –disse meu pai por fim. 

—Tudo bem. –respondeu ela. –Estou pronta para as dicas de moda, Kurt. Assim que terminarmos o almoço, quero sua ajuda. Já estou ansiosíssima.

É, sábado ia dar o que falar. E eu também estava muito ansioso para isso.


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Notas finais do capítulo

Contem-me o que acharam! Será que esse sábado vai dar o que falar? Estão ansiosos?
Aproveita e deixa um comentário contanto tudo ;)



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