Borboletas No Aquário escrita por LaryLeo


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, galerinha do mal! Espero que vocês gostem assim como eu estou me divertindo escrever. Reviews são sempre bem-vindas!



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Berry.

Nova York pode ser assustadora para quem não está acostuma. Lembro quando cheguei aqui e o quanto eu ansiava por isso. Garota de cidade pequena e cheia de sonhos dentro de si, mas em nenhum momento desisti de mim mesma ou deles, por mais difíceis que fossem. Agora eu trabalho na Editora Fênix como uma das principais editoras e me orgulho disso. Levei muito tempo, mas cheguei onde queria.

Sou muito boa no que faço e me orgulho muito disso. Confesso que com os anos e experiências acabei virando um monstrinho antissocial, mas valeu muito a pena porque cheguei ao topo. Bom, hoje eu terei uma daquelas reuniões importantes com um novo autor e isso é sempre incomodo porque apesar de geniais, eles são bem chatos e cheios de exigências. Hoje falarei com Kurt Hummel. Um autor que sabe tudo sobre moda e de certa forma, coloquei a minha roupa mais up para convencê-lo melhor porque meu trabalho tem muito de lábia e agradar.

Não podemos mentir. O blog dele virou um estouro. Então, se ele quer escrever um livro é com a gente que vai fechar.

Entro na sala e ele já está lá. Senta-se de forma afetada, como se fosse a pessoa mais importante do mundo.

 “Ai, meu Deus. Mais um desses... Força, Rach. Você é maravilhosa e eu confio em você.” Penso automaticamente.

—Boa tarde, sr. Hummel. –eu digo, lhe oferecendo a mão.

—Ótima tarde! –ele diz com um sorriso simpático e levanta me envolvendo em um abraço, o que estranho.

Após esse momento único e surpreendente, sento-me atrás de minha escrivaninha e limpo a garganta para começarmos a reunião.

—Antes de tudo, aceita algo para beber? –ofereço-lhe como parte do meu procedimento próprio.  

—Não, muito obrigada. –ele diz com um sorriso inocente.

De certa forma, ele não parece o que eu esperava.

—Para conhecermos melhor sobre você e para vermos se somos o que realmente procura, vamos desenhar juntos o seu perfil. Você resolveu fazer esse livro á partir de qual ideia?

—Ah, sim. Bom, eu tenho um amor muito grande pelo o que eu faço e sempre achei que a época, o contexto histórico, a região, a arte e pintura tiveram uma forte ligação com a moda e por isso, resolvi fazer uma grande pesquisa para reunir isso e muito mais em um livro com imagens lindas e tudo o que tenho direito. –ele disse com os olhos brilhando, de um modo que eu só vira uma vez e fora no espelho.

—Nossa, impressionante. Eu realmente vejo o seu amor pelo o que faz em seu olhar. Parabéns! Com certeza você está no lugar certo e com a pessoa certa. Por que marcamos essa reunião com você? Simplesmente porque acreditamos em pessoas que fazem o que amam e que enfrentam de frente o mundo pelo o que acreditam. Também queremos fazer esse contrato com você porque é perceptível toda a dedicação, seriedade e intensidade que você traz consigo. E óbvio que queremos dar tudo o que você merece aqui. Nós nos daremos muito bem. 

—Sério? Nossa, eu fico muito feliz com isso. Com certeza que me passou pela cabeça entrar em contato com vocês. De verdade! –ele se entusiasmou.

—É porque, senhor Hummel, -e aqui aproximei-me dele como se fosse lhe contar um segredo. – aqui enxergamos um talento de longe. E o melhor, nós também amamos o que fazemos. Logo, termos você em nossa equipe será um sonho. Quando você pode mandar o manuscrito?

— Rachel, eu fico muito feliz com tudo o que você me disse e acho que aqui é o lugar certo para mim. Mas antes, para eu ter certeza, gostaria de conhecê-la fora daqui.

—Como assim? –indaguei curiosa.

Eu já tinha passado por poucas e boas por causa desses autores maravilhosos, mas essa é nova.

—Bom, eu tive muito trabalho e talvez esse seja o patrimônio da minha vida. Não quero tomar nenhuma decisão errada e você parece ser muito bacana. Mas eu gostaria de ter certeza, sem querer ofender, de que essa é a decisão certa... Entende?

Não. Nem um pouco. O que tem a ver?

—Claro que sim, sr. Hummel. –eu disse forçando um sorriso simpático.

—Ai, que ótimo! –ele disse parecendo um pouco aliviado. –Fiquei meio receoso que não.  O que seria uma pena porque quero muito mesmo fazer parte desse time, de verdade.

Se tem uma única coisa que me deixa meio P da vida nesse trabalho, lhes apresento. Mas eu amo o que faço, relevo. Afinal, eu sou a rainha do desafio. É isso, não é? Então, vamos lá. Tudo pela minha Editora.

—Pode ficar tranquilo que você está falando com uma sonhadora e te entendo perfeitamente. O que você sugere? –eu disse indo direto ao assunto.

Melhor saber o monstro que me aguarda.

—Não tinha pensado nisso antes de vir para cá, essa ideia maluca me surgiu quando entrei em sua sala e me deparei com alguém tão igual á mim. Eu tenho que saber se estou nas mãos certas. Afinal, quem melhor do que você mesmo para se cuidar? –e soltou uma risada e eu um sorriso simpático, ou quase isso. –Mas me ocorreu uma ideia. Meu irmão tem uma banda que vai tocar sábado á noite no Broadway Bar. É um barzinho relativamente perto do Central Park Avenue. Seria uma ótima oportunidade.

—Perfeito! –eu disse com mais entusiasmo do que eu realmente sentia.

Ele abriu um sorriso muito contente e falou:

—Então, estamos combinados. É uma banda alternativa, só para caprichar no visual. –e deu uma piscadela ao dizer isso.

—Pode deixar. –eu disse. –Eu tenho o seu contato, caso precisemos.

—Ótimo! Eu vou te passar o ende...

—Não precisa. Conheço o bar. –falei com um sorriso forçado.

—Ai, que bom! Bom, por hora é isso, Rachel. –ele disse, levantando-se e estendendo a mão.

—É, maravilhoso! –eu sorri e estendi a mão. –Quinn?

A minha assistente colocou a cabeça para dentro da sala (mania que eu desaprovava).

—Por gentileza, acompanhe o sr. Hummel ao hall de entrada.

—Sim, senhorita Berry.

Os dois saíram da minha sala e eu pude respirar fundo. Que ideia era aquela? Aquele cara era maluco? Um show de rock... Como se eu gostasse disso ou de muitas pessoas em um só ambiente. Mas é tudo pela Empresa. Passado 10 minutos, disquei o número de Quinn:

—O que se usa para ir ao show de banda alternativa? –perguntei a ela, via telefone. 


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Notas finais do capítulo

E aí? Contem o que acharam! Já, já posto mais ;)



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