ALMARA: Ameaça na Ilha de Xibalba escrita por Xarkz


Capítulo 23
CAPÍTULO 22 | Cidade dos Mortos


Notas iniciais do capítulo

Nossos heróis chegam em uma cidade infestada por mortos-vivos e uma misteriosa criança surge diante deles.
Qual será o mistério que que envolve esta cidade?



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Mergulhada nos livros de magia, Eril mal percebe o que acontece ao seu redor.

O chacoalhar da carruagem motorizada acaba por acordar Kore, que dá um salto de seu leito quando percebe Voughan comendo o alimento contido em uma grande sacola.

— HEI! Essa comida é para todos nós. — exclamou, irritado.

— Eu sou maior e mais forte, então tenho que comer mais.

— Mas você comeu o suficiente para quase uma semana.

— Vê se não enche, cotoco. — referenciando o braço amputado de Kore.

— Um braço só é o suficiente para arrebentar você.

Ao ser ignorado, Kore cerra seu punho e golpeia em cheio o maxilar de Voughan.

O shamarg fulmina o monge com o olhar e faz menção de se levantar, mas Algar interrompe no momento certo, freando bruscamente a carruagem.

Mesmo Eril acaba despertando de seu transe literário, dirigindo-se à Algar.

— O que aconteceu? Porque paramos? — questiona a elfa.

— Princesa, veja com seus próprios olhos. — apontando para o cenário à sua frente.

Ela avista uma enorme área de solo enegrecido, com sua vegetação morta e uma nuvem escura no céu, que se mantém apenas em cima daquele local, tão densa que impede que os raios do Sol penetrem e iluminem a região.

— Este lugar sempre foi assim? — pergunta o anão.

— Não. — responde a elfa. — Com certeza não. Depois desta região iremos passar pelo reino dos bárbaros e então chegaremos à Galvas. Teremos de passar por aqui ou perderemos pelo menos duas semanas de viagem.

— Reino dos bárbaros!? — alertou-se Voughan. — Tenho que conhecer este lugar. Em frente com essa lata velha.

— Que rude. Esta carruagem é tecnologia de ponta. — reclama. — De qualquer forma vejo que não temos muitas opções.

— Vá com cautela, Algar.

— Pode deixar, princesa.

A medida que a carruagem avança, a escuridão parece tomar conta e o cenário é iluminado apenas por alguns fracos feixes de luz do Sol, nos pontos onde as nuvens são um pouco menos densas.

Algumas casas destruídas são avistadas, plantas mortas e secas tomam a maior parte da paisagem e então surgem os primeiros ossos à vista, seguidos de crânios e então esqueletos inteiros, jogados ao relento.

— Pelos deuses. — espanta-se a garota. — O que foi que aconteceu aqui?

— Pare a carruagem! — gritou Kore. — Tem alguém ali. — Apontando para uma pequena silhueta na escuridão.

Ao se aproximarem, percebe-se que trata-se de uma criança. Uma menina humana, com vestido comprido e o que parece ser uma rena de pelúcia em suas mãos.

Em um salto, o monge desce da carruagem e aproxima-se da menina.

— Olá, menininha! O que faz em um lugar desses?

Ela apenas o encara, pendendo um pouco a cabeça para o lado, como se tentasse entender algo.

— Está com algum problema? Onde estão seus pais?

Ela nada responde.

Quando Algar percebe algo e tenta alertá-lo.

— KORE, SAIA DAÍ AGORA!

— É UMA ARMADILHA!. — completa Eril.

— O quê? — espanta-se o monge, sentindo algo tocando sua bota.

Ele olha para baixo e percebe uma mão esquelética segurando seu pé.

Ao tentar puxar sua perna, a mão esquelética vem junto, desenterrando um esqueleto inteiro, que se movimenta sozinho, ficando em pé em sua frente.

Ao olhar novamente, a menina já não está lá.

— Droga! Ela era uma ilusão? Eu deveria ter percebido.

Outros esqueletos se desenterram do chão, alguns portando espadas, lanças e tridentes.

Apesar de assustado, Kore mantém a postura.

Eles partem para cima, mas basta um golpe em cada e os esqueletos se desmontam, ficando aos pedaços no chão.

Voughan salta da carruagem, quebrando o restante dos esqueletos à socos e pontapés.

— Hunf! Só isso? Achei que teria alguma emoção.

Como que ouvindo o pedido de Voughan, os pedaços no chão começam a se remontar, tornando-se esqueletos completos novamente.

— Por essa eu não esperava. — admirou-se Kore.

— Se só ficarem voltando vai ser uma droga. — conclui o shamarg. — Não quero ficar batendo em fracotes o resto da vida.

— Novamente eles golpeiam os esqueletos, desta vez com mais força. Kore utiliza seu punho com o elemento vento, lançando o ataque nos oponentes à distância, então alterna para o punho em chamas, para destruir os inimigos próximos.

Da mesma forma, os esqueletos tornam a se regenerar.

— Kore, Voughan. Levantem os punhos. — solicita a elfa.

Apenas Voughan obedece, então Eril concentra uma energia branca luminosa na ponta de seu cetro, em seguida aponta-o para o shamarg.

A energia, que segue pelo ar, encontra os punhos de Voughan, cobrindo-os de luz.

— Kore! — clama a elfa. — Levante logo seu punho também.

Ele sorri e sinaliza negativamente com a cabeça.

— Tenho uma nova técnica e é a hora perfeita para testar. — responde o monge.

Após um instante de concentração, o punho de Kore também emana um brilho luminoso.

Os dois guerreiros novamente partem para cima dos mortos-vivos, atingindo-lhes sempre com os punhos luminosos e desmontando-os.

Desta vez todos se mantém no chão, não tornando a se regenerarem.

— O único elemento que pode ferir de verdade os mortos-vivos é o elemento luz. — explica Algar. — Parece que você dominou mais um elemento, garoto.

— Este é o “Punho da Alma”. No monastério o mestre falava muito desta técnica, pois a vila dele foi tomada por mortos-vivos quando ele era criança. E foi com o Punho da Alma que conseguiram se salvar.

— Vocês deveriam ter feito isso antes de me deixarem ficar desmontando esqueletos em vão. — retruca Voughan.

— Isso é algo tão trivial que imaginamos que você já soubesse. — responde Eril, quase em tom de deboche. —  Além do mais, vocês precisavam de um pouco de ação desde que perderam para o arcanjo.

— Não precisava mencionar esse cara. Sempre que vejo que só tenho um braço eu me lembro dele.

— É, e eu lembro do que ele fez com meu bracelete. Nenhum ferreiro quis arrumar.

— Grande coisa um bracelete. Eu perdi um BRAÇO.

— Já estou cheio de você retrucando, cotoco. — Aproximando-se de Kore e dando-lhe um tapa com a parte de trás da mão, jogando-o longe.

— Hei! Parem com isso agora! — ordena a elfa.

Ignorando completamente o pedido, Kore corre na direção do shamarg, desviando de um soco e golpeando-o com força no lado de seu corpo, com seu punho em chamas.

O corpo de Voughan se dobra levemente, mostrando que ele sentiu um pouco o ataque, apesar de sua couraça.

Um segundo soco vem na direção do monge, desta vez de cima para baixo.

Ele desvia com um passo rápido para o lado e então lança uma rajada de socos, todos em chamas, porém, mesmo recebendo os ataques, o shamarg lança um chute que atinge Kore em cheio no peito, jogando-o para trás.

Quando o monge se levanta e parte para cima novamente, uma explosão acontece no espaço entre ele e Voughan, causada por uma bomba lançada por Algar.

— Deixem suas brigas para quando estivermos em um lugar mais seguro. Entrem na carruagem e vamos sair logo desse lugar.

Mesmo contrariados, eles entram no veículo, que avança pela cidade.

Mais esqueletos surgem pelo caminho, mas Algar desvia de alguns e atropela outros, em alta velocidade.

O odor de carne podre fica cada vez mais forte e a visibilidade mais difícil. Ainda sim Algar avança com maestria, fazendo uso da boa visão na penumbra, dom de todos os anões, superada apenas pela incrível visão noturna dos elfos.

A estrada, agora ladeada por duas enormes montanhas rochosas, começa a afunilar, aumentando a sensação claustrofóbica da cidade.

Em dado momento, Algar avista algo bloqueando o caminho. Ele então diminui a velocidade a medida e então estaciona a carruagem motorizada.

— O que é isso? — questiona Eril, olhando para um estranho rochedo disforme, que bloqueia a estrada.

Existem visíveis pedaços de carne por entre as rochas e o cheiro é muito forte.

— Parece uma pilha de corpos incrustados nas pedras. — continua a elfa.

Algar apenas observa, curioso, aproximando-se devagar.

Enquanto descem do veículo, Kore e Voughan espremem os olhos, tentando enxergar algo, mas mal conseguem ver qualquer coisa à mais de três metros à sua frente.

Após dar alguns passos, um par de olhos azuis brilhantes cintilam na escuridão em frente ao monge, seguido de uma voz aguda e infantil.

— Vocês vieram ajudar o meu pai?

Apesar de estranhar, Kore se aproxima e então se abaixa, ficando na altura dos olhos que avistara, enxergando uma linda menina humana de cabelos negros e pele pálida, carregando uma rena de pelúcia.

— Você de novo? — conclui, enquanto estica o braço, tocando com o dedo indicador na testa da menina. — Você é real? O que faz em um lugar desses?

— CUIDADO! — alerta Algar. — É uma ilusão.

— Calma, ela é real. — responde o monge.

— Olhe com sua visão das trevas, garoto.

— Acabei de tocar nela. Ela é real.

— Apenas faça o que eu disse.

Contrariado, Kore se levanta e, concentrando o elemento trevas, enxerga através da ilusão, ficando em choque.

A menina realmente está ali, porém, sua verdadeira forma é a de uma menina morta-viva em estado de decomposição. Alguns ossos estão à mostra e a carne que sobrou está apodrecida. Totalmente diferente de sua aparência com a ilusão.

— Porque tocou na minha cabeça? — questiona a menina, de forma inocente. — Tem algo na minha testa?

Imediatamente todos se entreolham, como quem possui uma notícia ruim mas não quer contar à pessoa.

— Quem… quem é você, menina? — arrisca o monge. — O que está fazendo aqui?

— Eu moro aqui. Pelo menos por enquanto, até o papai terminar o feitiço. Vocês vieram ajudar ele?

— De que feitiço você está falando?

— Ah! Se tivesse vindo ajudar ia saber. Não são amigos do papai. — dando um passo para trás, fazendo menção de que iria correr.

— Hei! Calma! Não precisa ter medo. — enquanto se agacha novamente, tentando não demonstrar perigo à menina. — Nós só estamos de passagem, mas se o seu pai precisa de ajuda, talvez nós possamos ajudar? Somos boas pessoas.

— Huuuum! Não sei.

Percebendo a dificuldade de Kore em extrair informações, Algar se aproxima, dirigindo-se a menina.

— Mas que lindo guaxinim. — referindo-se ao boneco de pelúcia. — Ele tem nome?

— Não é um guaxinim, é uma rena e o nome dele é Tony.

— Ha, ha! Me desculpe. Agora vi os chifres dele. Eu me chamo Algar.

— Meu nome é Calime.

— É um belo nome. Calime, estamos tentando chegar até a cidade de Galvas, mas acabamos nos deparando com este obstáculo. Você disse que seu pai precisa de ajuda, ficaremos felizes em ajudá-lo.

— Huuuuum! Não sei se posso confiar em vocês.

— Ora, ora. Nós baixinhos temos que ser unidos.

— Eu não sou baixinha. Sou uma criança. Ainda vou crescer.

Com esta afirmação, Algar confirma sua suspeita.

Após um instante, pensativa, a menina decide.

— Tudo bem, vou levar vocês até o meu pai.

Erguendo a mão direita, a menina diz algumas palavras ininteligíveis, até que uma aura escura surge em sua mão.

O chão parece tremer e as rochas que bloqueavam o caminho começam a rolar e cair.

Algar e Kore, que estavam mais próximos, se afastam para não serem atingidos pelas pedras.

O que parecia ser um enorme rochedo a frente agora possui apenas algumas protusões semelhantes à pedras brancas e carne podre, que se movem.

Em seguida, podem ser vistas quatro patas gigantescas e então uma cabeça.

— O que, em nome dos deuses, é isso? — espanta-se Algar, dando alguns passos para trás.

O enorme monstro revela-se também um morto-vivo, quase completamente decomposto. Em sua maior parte resta apenas o esqueleto e não possui asas.

— Aquilo não é um rochedo… é um dragão! — conclui Eril, já concentrando sua magia de fogo na ponta de seu cetro.

— Hei! Não use fogo. — repreende Calime. — Ele vai ficar com medo.

A criatura gigante apóia-se sobre as quatro patas, ergue a cabeça, fitando a labareda na ponta do cajado da elfa e então solta um rugido horrendo.

Com a pata dianteira direita, o monstro ataca Eril, que salta para trás, desviando por pouco do impacto da garra.

Ele tenta uma segunda investida com a mão, mas é detido por Voughan. Seu punho atinge com força a pata do dragão, no sentido contrário em que ela vinha, uma mão chocando-se contra a outra.

Voughan é empurrado para trás, mas detêm o golpe.

— Não machuca ele. — insiste a menina, apontando a mão espalmada na direção do shamarg, enquanto uma energia escura surge em sua palma.

— Mas que diabos? Agora tudo ficou ainda mais escuro. — reclama Voughan, para o espanto dos demais.

— Do que está falando, grandalhão? — pergunta Kore. — Não ficou mais escuro.

— Então porque eu não estou enxergando nada?

Todos voltam seu olhar para a menina.

— Magia de cegueira! — conclui Algar.

Em um movimento brusco, o rabo esquelético do dragão atinge em cheio Voughan, que é lançado longe com o impacto.

— Todos para trás! — ordena o anão. — Calime, não vamos machucar seu amigo. Peça à ele que pare, por favor.

Imediatamente Eril desfaz a energia de fogo na ponta de seu cetro e se afasta, atendendo ao pedido do parceiro.

A menina reluta um pouco, mas em seguida faz um movimento com a mão, na direção do dragão morto-vivo, que se acalma e então senta-se no chão, em uma atitude semelhante à de um cachorrinho.

— Quietinho, Pongo! Bom menino!

— Desculpe se assustamos seu amiguinho. — retrata-se o anão, tentando desfazer o mal entendido e evitar um confronto.

— Ele tem medo de fogo, por isso atacou. Ele não é mau.

— Já entendemos. O nome dele é Ponto, certo? Nos desculpe, Pongo.

A criatura pende a cabeça para o lado enquanto emite um leve ronco sem abrir a boca.

— Ele desculpou e disse que vai levar vocês até o meu pai.

— Ótimo!

O animal esquelético abaixa a cabeça até a altura do chão enquanto abre sua enorme boca o máximo que pode e a mantém assim.

A menina então entra na boca do dragão e faz sinal para que os demais a acompanhem.

— Podem vir. ele não vai morder.

Enquanto os três olham uns para os outros, pensando se deveriam entrar, Voughan reaparece, tateando o caminho, muito irritado.

— Onde está aquele bicho? Vou acabar com ele.

— Calma, Voug! Foi um mal entendido. — explica Kore.

— Isso não me importa. Apenas me diga onde ele está.

— Se você se acalmar, a Calime remove o feitiço de cegueira de você.

Voughan rosna como um animal, mas resolve se acalmar.

— Tudo bem! Mas devolva meus olhos.

Com um estalar dos dedos das mãos, a menina desfaz a maldição.

Todos adentram na boca do monstro e percorrem um pequeno corredor, correspondente a parte interna do pescoço do dragão.

No final do corredor encontra-se uma porta, que é aberta pela menina.

— Estamos mesmo fazendo isso? — questiona Kore. — Entrando boca à dentro de um dragão morto-vivo?

— Confesso que isso pode muito bem ser uma armadilha. — responde o Algar, sussurando. — Mas quero ver aonde isso vai dar. Quero entender o que aconteceu nessa cidade e também quero ajudar aquela garotinha. Ela não sabe que é uma morta-viva. — revela. — Eu suspeitei disso logo que a encontramos, mas confirmei quando ela disse que ainda vai crescer. Ela realmente acha que está viva.

— Mas se esse for o caso, o que podemos fazer?

— Nem tudo podemos resolver. Algumas palavras de conforto e demonstrar nosso apoio é tudo que podemos fazer por ela. Além do mais, precisamos deixar que a alma dela se livre desta existência profana.

— Está dizendo que vamos ter que matá-la?

— Ela já está morta, garoto. Sua alma está presa de uma forma anti-natural em um corpo que apodrece mais a cada dia.

— Não sei se temos o direito de fazer isso.

— Não tinham o direito é de fazê-la passar por isso. Agora quieto ou ela vai ouvir.

Todos atravessam a entrada, chegando à uma sala minúscula com uma grande porta dupla no chão, com os cantos arredondados, que está fechada. Ao redor, diversas janelas por onde se pode enxergar o lado de fora, por entre os vãos das costelas do dragão morto-vivo.

Então percebem que estão em movimento.

— O que está acontecendo, Calime? — pergunta o anão.

— Esse lugar era uma carruagem à vapor, mas não temos mais combustível, então colocamos ela dentro do Pongo e ele nos leva aos lugares que precisamos. Não é legal?

— E aonde ele está nos levando?

— Até o papai. A única forma de entrar lá é de dentro do Pongo. Ta vendo isso? — apontando para a porta dupla no chão da carruagem. — Ela é tipo de uma… chave, ou algo assim.

Ninguém parece entender o que Calime quer dizer e ficam em silêncio, então ela continua.

— O Pongo deita em cima da entrada e encaixa essa porta… chave… sei lá, aí a outra porta abre… e essa também… Aaaaah! Não sei explicar. Vocês vão ver quando chegarmos lá.

Eril se mantém próxima a uma janela, memorizando o caminho que o monstro faz, até que avista algo no solo. Uma espécie de escotilha, mas sem nenhum tipo de fechadura.

Como dito pela menina, o monstro esquelético circunda a escotilha, posicionando-se em cima dela e então se abaixa, tocando sua barriga nela.

Um som de engrenagens e mecanismos pode ser ouvido, até que a porta do chão da carruagem se abre, revelando uma segunda porta, a da escotilha, esta também se abre em seguida.

Uma escadaria leva à um longo corredor subterrâneo, iluminado apenas por tochas nas laterais das paredes. A menina prontamente começa a descer as escadas, até que para, após alguns degraus, e olha para trás.

— Meu pai está lá embaixo. Vocês não vem?

Intrigados, nossos quatro heróis se entreolham, tentando decidir se devem ou não prosseguir.

Quer saber? — diz Kore. — Isso está ficando cada vez mais estranho.


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Notas finais do capítulo

Opiniões e críticas construtivas são bem vindas.



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