Eyes On Fire escrita por Brê Milk


Capítulo 10
Chapter 9: Desvio de Conduta


Notas iniciais do capítulo

OLÁ! COMO ESTÃO?
Sei que normalmente reservo as notas inicias para um trecho da música que escrevi o capítulo ouvindo, mas hoje vou pedir um espacinho em especial.

Bem, depois de dois capítulos atualizados em menos de uma semana, este aqui demorou quase um mês para sair. Os motivos são os mesmos: escola, bloqueio criativo e vida pessoal. Vocês já sabem disso, mas me sinto no direito de informa - lós por ficarem aguardando tanto tempo. Enfim, isso já é normal. Mas não foi para isso que apareci aqui em cima, não. Foi para agradecer a linda da Coldeny pela linda recomendação.

SIM, EYES ON FIRE RECEBEU SUA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO E EU ESTOU ATÉ AGORA SURTANDO!
Quero agradecer muito a Coldeny pelas palavras, que me emocionaram e mexeram muito comigo. Saiba amore, que o capítulo só saiu por sua causa, pois antes de ler sua recomendação, ele não estava nem metade escrito, e por isso ele é especialmente dedicado a você ♡
Suas palavras me deram "aquele gás", e eu acho que me empolguei demais kkkkk!
Enfim, eu agradeço muito, assim como fico muito feliz. E espero que esse ato da Coldeny, inspire vocês que também estão lendo a fanfic a COMENTAR, FAVORITAR E RECOMENDAR caso gostem do enredo.

Agora deixo vocês com o capítulo. Nos encontramos lá embaixo nas notas finais *-*
Boa leitura!




This is how an angel dies
I blame it on my own sick pride
Brame it on my A.D.D. baby

- Sail (AWOLNATION)




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Alec Volturi

 

Deslizou os lábios pelo pescoço da humana loira que enlaçava seu quadril com as pernas. Não estava a mordendo e sugando seu sangue como normalmente faria, não. Estava trilhando um caminho perfeito de beijos quentes e molhados pela pele bronzeada artificialmente exposta. Refez o mesmo caminho, voltando, e ouviu Mandy soltar um gemido alto. Mandy, a mesma Mandy do departamento de investigações federais de Seattle. A mesma que o havia dado o número de celular com segundas intenções patéticas.
Ele pressionou os dois corpos em resposta, e achou engraçado o fato de como ela parecia desesperada pelo contato físico enquanto dava um jeito de esfregar os seios fartos em seu peitoral. Alec segurou firmemente na nuca dela, e puxou um punhado de cabelo para trás, mudando a direção da trilha de beijos até o queixo, onde lentamente, foram subindo até a boca borrada de batom vermelho. A mulher levou a mão até o zíper de sua calça, e ele achou que já tinha a distraído o suficiente.

 


— Paramos por aqui - Declarou Alec, afastando a mão de Mandy e a colocou no chão.

 

— Como você quiser, querido - Ela arfou enquanto colocava os fios de cabelo em ordem, nunca quebrando o contato visual. Então fez beicinho - Mas é uma pena.

 


 O vampiro riu, a achando ridícula. Mas disfarçou ao terminar de abotoar os botões da camisa social branca com as mangas dobradas, e passar os dedos entre os fios de cabelo que a mulher tinha bagunçado. Odiava seu cabelo desalinhado, o mesmo tanto que odiava aquela loira desesperada por afeto e contato sexual. E agora ela estava ali, na frente dele, sentada na escrivaninha da própria sala onde outrora estivera coberta por papéis - agora espalhados pelo chão - em sua melhor forma "sexy". Alec queria rir da cara dela, mas se controlou para não estragar tudo. Tinha que parecer interessado e disposto a dar tudo que ela quisesse para obter as informações. Ainda que fosse um trabalho muito, muito, muito fácil. Era como uma via de mão dupla, os dois davam e recebiam ajuda, ainda que, de qualquer maneira, cedo ou tarde, ele sempre fosse conseguir o que quisesse.
Os cantos de seus lábios se repuxaram em um sorriso torto, e ele espalmou as mãos na madeira da mesa, inclinando o tórax para frente e encarando a loira nos olhos com seu melhor olhar sedutor com aquelas lentes azuis que usava.

 


— Agora que já nos cumprimentamos, você já pode me entregar o que pedi - Disse ele, direto e sorridente.

 


 Mandy descruzou as pernas cruzadas, e o fitou em silêncio por mais um segundo antes de saltar da escrivaninha e caminhar até o armário parafusado no meio da parede ao lado da janela com as persianas fechadas, remexendo os quadris. Alec aguardou com o riso debochado preso enquanto a loira abria a porta do armário vagarosamente, e após revirar algumas pastas, tirou uma de lá. Ela se virou para ele, com o sorriso malicioso no rosto a meio caminho da mesa, e jogou a pasta preta em sua frente na superfície lisa do móvel.
O Volturi fitou aquilo com uma sensação crescendo, e não se moveu um centímetro para apanha - lá.

 


— Posso saber o que quer com a garota para ter todos os passos da vida dela em páginas impressas? - Ouviu a voz irritante de Mandy perguntar, e notou a ponta de desconforto no tom.

 


Alec levantou os olhos para ela que agora estava parada à sua frente.

 


— Negócios - Respondeu simplesmente. Viu a mulher franzir o cenho, e emendou: - Ela é parente de um cliente meu, docinho.

 


Docinho. Ele poderia rir de si mesmo.

 


— Se você diz - A loira deu de ombros. - Contanto que você não tenha com ela o mesmo tipo de envolvimento que tem comigo...

 

 

O Volturi não conseguiu evitar a risada de escárnio que o escapou ao ouvir tais palavras. Ele a encarou divertido, e balançou a cabeça ainda rindo, enquanto a humana se pendurava em seu pescoço.

 

 

— Ela é só uma fedelha. Meu envolvimento com ela poderá ser tudo, menos sentimental ou carnal - Disse ele. - De qualquer forma, eu nunca me interessaria por ela.

 


O sorriso que Mandy deu foi aliviado. E Alec percebeu o quão iludida a humana estava a seu respeito. Talvez pensasse que as tardes que os dois passavam naquele cubículo de sala dentro da delegacia significassem alguma coisa. Talvez pensasse que os toques, os beijos e todos os momentos quentes que trocavam pudessem evoluir para algo mais, como sentimentos. Talvez pensasse que aquele envolvimento dos dois em troca de informações, pesquisas e algumas horas de distração, representasse um bem maior. Ou, talvez, realmente pensasse que estava a altura de alguém como ele, milhões de vezes mais significante do que sua patética humanidade.
Alec realmente não conseguia se decidir entre as opções. Ele somente a usava, se aproveitava da posição dela dentro da área das investigações federais de todo o estado para manter as causas verdadeiras das mortes em sigilo; a manipulava com seu charme e palavras encantadoras. E quando Mandy não tivesse mais nenhuma utilidade, ele a descartaria como um copo de plástico sem valor. Assim eram as coisas para ele e para seu perfeito desempenho na missão.

 


— Fico feliz em ouvir isso - A loira ronronou em seu ouvido, passando as mãos pelo largo peitoral coberto pelo tecido da camisa.

 

— Eu tenho certeza que sim - Retrucou se desvencilhando dela. - Mas agora preciso ir.

 


Mandy recuou dois passos para trás, braços cruzados na altura dos seios e a careta de sempre quando chegava a hora da despedida dos "encontros" deles. Alec tirou alguns fios de cabelo que caiam nos olhos, pegou o sobretudo preto caído na cadeira ao lado e recolheu a pasta com as informações em cima da mesa, a guardando no bolso interno do sobretudo. Fez tudo isso com a mulher o observando, e ao levantar o olhar para ela antes de partir, viu o que via sempre naqueles momentos: O desespero de uma mulher jovem e insegura explícito no olhar, o medo de seu amante não retornar mais. Aquilo sempre seria uma piada para ele, embora não pudesse demonstrar.

 

 


— Quando pretende voltar? - Enfim ela perguntou, e lá estava a ansiedade.

 

— Quando você menos esperar, querida - Ele sorriu torto e piscou para ela. - Quando você menos esperar eu estarei de volta.

 

 


 O suspiro de alívio e expectativa ressoou pela sala fechada, e foi difícil conter a expressão de riso. A jovem loira sorriu amarelo, e balançou a cabeça de modo a deixar com que as madeixas de cabelo caíssem ao redor do rosto, em um gesto aparentemente provocante. Vadia.

 


— Obrigada pela visita, Alecsandro.

 


— Obrigado pelas informações, Mandy.

 

 


 O Volturi bateu os cílios em um último cumprimento e virou as costas, caminhando para a saída à passos elegantes e deixando a humana suspirando por ele para trás. Cruzou a sala na mesma velocidade de um humano, e quando rodou a maçaneta e bateu a porta atrás de si, o sorriso vitorioso estampou suas feições. Ainda podia ouvir os suspiros profundos da mulher dentro da sala, e assim saiu andando em direção ao estacionamento subterrâneo da delegacia de Seattle, pensando o quanto o jogo da sedução podia ser facilmente ganhado para alguém como ele. Foi seguindo aquela linha de pensamentos, que Alec circulou a delegacia como uma sombra, evitando ser visto por alguém, alto e imponente. Mantendo sempre a cabeça baixa, ele chegou ao estacionamento vazio onde caminhou diretamente para a vaga ocupada pelo Jaguar preto reluzente, destravando o carro e entrando em seguida.
Alec olhou em volta, e por um instante não soube o que fazer. Na verdade ele sabia, só não tinha certeza se era uma boa ideia... Quando se deu conta de sua hesitação, repreendeu a si mesmo e procurou no bolso do sobretudo a pasta preta. A retirou de lá e ficou a contemplar o objeto em sua mão, relutante.
Mas ora, o que era aquilo? Desde quando relutava ou hesitava? Era Alec Volturi, vampiro do mais alto escalão da Guarda Volturi, homem de confiança de Aro, general de um exército de vampiros que dependiam de seus ensinamentos e de seu exemplo para continuarem sobrevivendo no meio daquela monarquia sobrenatural. Não existiam espaços para relutações ou hesitações. A única coisa que existia era ele e sua superioridade a tudo que existia. Ele era Alec Volturi, e nada mais do que determinação era tolerado em sua conduta. Ainda que essa estivesse um pouco desviada, nos últimos meses.


Com um chacoalhar frustrado de cabeça, o vampiro enxotou os pensamentos e soltou a pasta no banco ao lado, irritado consigo mesmo. Por que infernos estava sendo tão difícil descobrir a verdade sobre a maldita garota? Ele não sabia. E por não saber, agarrou o volante com as mãos, querendo o arrancar e jogar longe, mas então lembrou que precisava ter controle. Sempre tivera controle. Relaxou no mesmo instante que tomou consciência daquilo, e sentiu a pontada de algo o comprimindo, o incomodando, o pressionando e implorando para explodir de dentro de seu ser. Raiva. Um descontrolado e desmedido sentimento de raiva que não sabia de onde vinha. Que fez seus olhos queimarem como chamas ardentes, dissolvendo as lentes de contato azuis.
Ultimamente era assim: aquela sensação o dominava, pura fúria, e quando tudo atingia um nível inalcançável, ele voltava a si. Alec não sabia quando aquilo havia começado, e nem de onde, apenas que não o agradava. Havia algo de errado com ele, como se houvesse um botão ao qual ele esbarrava o cotovelo às vezes e tudo voava pelos ares. Aquilo não estava certo.
Seria aquela cidade que o estava deixando naquele estado? Seria a convivência com o clã desprezível Cullen? Seria o mistério das mortes? Ou seria a desgraçada Evern que bagunçava seus planos e pensamentos? Alec Volturi não sabia dizer. Apenas, que precisava descobrir mais sobre a desgraçada, tirar a dúvida sem cabimento que o perseguia, e que deveria fazer isso longe da delegacia. Por tanto, apanhou um óculos escuro do porta-luvas do carro, girou a chave do Jaguar e pisou fundo o pé no acelerador, fazendo os pneus deslizarem ruidosamente pelo piso encerado do estacionamento subterrâneo, e saindo a toda velocidade dali, mas perturbado como nunca esteve em todos os anos de sua existência.

 

 

...

 

 

O percurso até Forks foi feito na metade normal do tempo. Quando se deu conta, após dirigir à 200 quilômetros por horas com maestria, Alec já estava ultrapassando a placa na beira da estrada que dizia "Bem vindo a Forks", que na verdade queria dizer "Bem vindo a cidade dos estúpidos". Ele diminuiu a velocidade, sabendo que já estava de volta aquele castigo. E com isso, muitas coisas também voltavam, como as mortes e sua missão ali. Missão essa que não progredia de jeito nenhum. O que tinham? A certeza de uma nova espécie de vampiros prontos para foderem com tudo, descontrolados; metade da cidade inconformada e a pouco passos de começar uma guerra mundana em busca de paz; a outra metade da cidade estava morta; e ainda deviam lidar com as desavenças e atritos entre os dois clãs. Realmente perfeito e tudo sob controle!


 Alec grunhiu, socando o volante com uma das mãos, e passou pela única lanchonete da cidade, quase caindo aos pedaços. Revirou os olhos, Forks era um lugar tão desprezível e isolado, que uma lanchonete, uma delegacia e um posto de gasolina era tudo que tinha para se denominarem cidade. E quanto ao posto de gasolina, tinha que passar por lá. A gasolina do Jaguar acabou assim que virou a curva, e ele amaldiçoou em voz alta. Maldito fosse Demetri que usava o carro para dar passeios românticos com Jane e não reabastecia. Por sorte, o posto não ficava muito longe.
Engolindo todos os xingamentos contra a pessoa de Demetri, o vampiro manobrou o carro até o posto, girando a chave de um lado para o outro e pisando no acelerador - coisa que não precisaria fazer se não quisesse evitar ser observado arrastando um carro de quase uma tonelada pela estrada - e parou de tentar até estacionar ao lado da bomba de gasolina. Alec soprou a franja que caia nos olhos, e desligou o automóvel, descendo em seguida. Seus pés tocaram o chão imundo do estabelecimento, e ele olhou ao redor, desconfiado.
Não havia nenhum barulho nem ninguém no posto de gasolina. Não haviam carros estacionados nas vagas, nem funcionários, e um furacão parecia ter passado pelo lugar. O que era estranho, já que quando passou por aquele mesmo lugar, algumas horas antes, tudo parecia estar em ordem.
Alec se afastou do próprio carro, retirando os óculos escuros e os jogando no banco do carro, e capturou o som de gotículas pingando. Ele se virou, encontrando a bomba de gasolina, e depois de observar minuciosamente, viu que estava quebrada e que a gasolina pingava no chão encardido e lamacento. Seu cenho instantaneamente se franziu, e ele virou a cabeça para trás, fitando à estrada. Deserta.

Algo estava errado. E ele sabia.

Intrigado, voltou a virar a cabeça, e avançou a passos lentos e silenciosos pelo lugar. Outras bombas também estavam destruídas, algumas a gasolina já tinha toda se esgotado no chão, e a cada passo dado, sentia a tensão caindo em seus ombros. Alec continuou avançando, e após desviar de uma pilastra de concreto, sentiu os pés afundarem na lama que fazia um rastro, com origem na loja maior anexada ao posto. Ele parou, desatolando os sapatos sujos, e ergueu o rosto, encarando a porta de vidro transparente da loja, onde rachaduras se estendiam sobre toda a superfície.
Seu instinto se alarmou, e o Volturi se cobriu de cautela antes de decidir investigar o que aquela cena significava. Seguiu adiante, sorrateiro, preparado para um combate físico sobrenatural, e tocou a maçaneta da porta, que um segundo depois, ruiu chão a baixo em estilhaços de vidro. Um dos cacos se enterrou na palma pálida de Alec, mas ele não se importou com o corte, passou pelos cacos no chão e adentrou a loja de conveniência do posto.

Pingos de lama começaram a cair de seus sapatos, e ele esticou a cabeça em todas as direções, observando. O lado de dentro não estava melhor do que o de fora: tudo estava revirado, os produtos fora das prateleiras, rolando pelo chão, as prateleiras atrás do balcão do caixa estavam arremessadas sobre ele, e havia um cheiro no ar peculiar... Algo como lama, gasolina, desinfetante e... sangue. O vampiro parou abruptamente, mais alerta do que nunca, e o barulho de líquido escorrendo chegou aos seus ouvidos, confirmando o último odor.
Alec olhou para baixo, e se arrastando pelo piso imundo, um rastro de sangue fresco corria, preto e viscoso. Os olhos do louro se arregalaram ao mesmo tempo em que um novo som se fez presente... O som de um coração batendo. Confuso, alerta e tenso, Alec resolveu seguir o rastro de sangue que corria livre em linha reta, e o som do coração, e começou a ser guiado por eles. Atravessou os produtos jogados no chão, circulou uma estante quebrada ao meio, e só quando chegou no fundo das lojas, foi que encontrou o corpo.

Deitado na poça do próprio sangue, um homem grisalho por volta dos sessenta anos se debatia, a mão no pescoço tentando estancar a origem do sangramento, as peças de roupas que vestia ensopadas com aquele líquido escarlate. Ele se contorcia de um jeito agonizante, e toda vez que tentava rolar para o lado, a perna esquerda fazia um leve solavanco, como se tivesse sido separada do corpo pela metade.
Alec contemplou a cena nenhum pouco afetado, apenas intrigado, e se aproximou um pouco mais, entrando no campo de visão do homem que ainda se debatia.
Imediatamente, os olhos do idoso se arregalaram em pânico, e sua boca se escancarou para baixo, em um grito que nunca saiu pois foi substituído por jatos de sangue preto e gosmento. Ainda assim, quanto mais Alec se aproximava, mas o homem tentava se afastar, desesperado. O vampiro não entendeu, assim como não estava entendendo nada, então se lembrou dos próprios olhos que não estavam camuflados pelas lentes, e sim em sua cor natural. Porém, não parecia ser isso que estava aterrorizando o homem que ali fora deixado para sangrar até a morte. Se agachou ao lado do corpo:

 


— Quem fez isso com você? - Perguntou, o olhando nos olhos, indiferente e ameaçador.

 


O homem pareceu se desesperar mais ainda, e continuou a tentar se arrastar para longe, sem muito sucesso. Mas quando abriu a boca, e falou entre o sangue que dela espirrava, surpreendeu ao Volturi à sua frente:

 


— O-o-lhoss... Ver-r-r-rmelho-os... Ggggggar-ras... pre-e-e-esasss... Sang-g-ue... D-demôn-nio. - O homem Gaguejou a resposta, e então seu corpo parou de tentar se arrastar. Sua boca parou de se movimentar e seus olhos ficaram opacos, vidrados nos de Alec que resmungou alguma coisa sobre inutilidade e levou a mão ao pescoço do homem, agora morto.

 


 O vampiro afastou a mão imóvel do cadáver, e constatou o que já sabia: A causa da morte estava ali, marcada na artéria do pescoço. A marca das presas estavam por toda parte, rompendo a pele daquele local, o sangue mal drenado. E aquilo foi o bastante para Alec saber que na melhor das hipóteses, um recém-criado estivera ali; na pior, um dos vampiros que atacara a casa dos Cullen, resolvera aparecer.
O louro trincou os dentes, aborrecido, e pensou nos noticiários do jornal no dia seguinte. Seus olhos voltaram para o homem no chão, e o Volturi deu de ombros. Uma vítima a mais, uma vítima a menos. De qualquer modo todos ficariam sabendo, o posto fora destruído, não tinha muito a se fazer quanto a isso. E foi pensando assim, que ele se afastou, desamassando a roupa, e se levantou, ainda em alerta.
Deixou os olhos percorrem pelo resto da loja, ainda que soubesse que não havia mais ninguém ali. Entretanto sentia o contrário, como se alguém o estivesse observando.


Alec se deslocou, recomeçando a caminhada dentro da loja, e resolveu confiar em sua intuição e instintos. Com a visão periférica e os ouvidos apurados, seguiu em direção ao que um dia fora o balcão daquele estabelecimento, e parou em frente aos destroços. Ele ficou um minuto parado, pensando, analisando, e lentamente, ergueu a cabeça encarando o vão na parede que um dia tivera as prateleiras parafusadas ali. Mas que naquele momento, escondia uma mini câmera entre os dois buracos dos parafusos, que não parava de piscar uma luzinha vermelha.
Ele se aproximou, erguendo a mão para o dispositivo que o continuava a filmar. Tocou a câmera com as pontas dos dedos, e percebeu que estava instalada incorretamente, como se quem a estalara estivesse com pressa.


Como se estivesse ali recentemente.


Como se estivesse ali somente para um propósito.


Alec juntou as peças, e como um estalo, soube. Realmente alguém o estava observando, mas do outro lado da tela daquela câmera. O seu estranhamento não foi nada comprado ao que aconteceu a seguir: antes mesmo que pudesse partir o dispositivo ao meio, falar algo, ou pensar em algo, um cheiro forte o invadiu. Cheiro de gasolina. E depois ouviu assobios do lado de fora. O Volturi deixou a descoberta de lado, e em um segundo já estava na entrada cheia de cacos da loja, onde encontrou um homem careca, coberto de sangue e com os olhos vermelhos opacos e caninos à mostra segurando um isqueiro na mão. Alec não reconheceu o vampiro, mas soube que ele não estava ali para cumprimenta - ló, e que pertencia ao grupo de recém criados que atacaram os Cullen e seu clã.
Assim que os olhares dos dois se cruzaram, o vampiro careca e de aparência selvagem abriu um sorriso bizarro, e acenou para o Volturi com a mão que não segurava o isqueiro, que logo após foi acesso e jogado no chão do posto.

 


— Oh, merda! - Alec se viu praguejando antes de entender toda a situação e ver o vampiro do lado de fora desaparecer. O lugar estava banhado em gasolina.

 


Ele mesmo não esperou muito para sair dali também.
Alec saltou para fora da loja com habilidade e rapidez, no mesmo instante que as chamas trilharam um caminho até o estabelecimento e tudo foi pelos ares em segundos. A pressão da explosão e as labaredas do fogo quase o engoliram, mas o Volturi conseguiu desviar, sendo atirado para o meio da pista, onde rolou até aterrissar com o rosto colado no asfalto.
Estava com o ombro deslocado, isso ele tinha certeza quando abriu os olhos e ergueu o tronco. À sua volta, cinzas caiam do céu em todas as direções, a fumaça cinza e escura cobria boa parte do ar e o posto de gasolina juntamente da loja de conveniência, se desmanchavam em chamas.
Era uma armadilha. Uma armadilha perfeita. Você está investigando um caso, na volta para casa vê algo estranho que não estava lá antes, então resolve ver o que é. Tão óbvio. O humano dentro da loja fora só uma distração, a câmera também. Como ele não percebeu isso antes?


 Alec se pôs de pé, e colocou o ombro no lugar em um estalido arrepiante. Enquanto contemplava o fogo se intensificando, a raiva de si mesmo ia surgindo, batendo a porta como uma velha amiga. Como não percebera? Quase um milênio de existência e cometera um erro tão estúpido assim. Poderia estar... morto. O que chegava a ser irônico. Mas o problema não era isso, e sim o que aquilo significava, ou o que ele achava que significava.
Ninguém ataca ninguém assim sem um objetivo. E alguém tinha um: eliminar Alec Volturi. Ninguém sabia o que ele iria fazer naquela tarde.


Então quem montara a armadilha?


Os Cullen foi o primeiro nome que o ocorreu, mas ele logo descartou quando percebeu que não tinha lógica. Eles não seriam burros ao ponto de quebrarem o acordo que fizeram, e particularmente eles não eram tão destemidos. Então sua mente se embaralhou, e vários outros pensamentos sombrios o cercaram.
Alec respirou fundo, ainda que não precisasse de oxigênio. Estava com a cabeça a mil, escapara de um incêndio premeditado por pouco e precisava tomar controle de si mesmo antes que alcançasse um ponto sem volta. Antes que se descontrolasse.
Virou as costas então, pronto para arrastar seu carro até o estacionamento do prédio onde vivia, e outra explosão pareceu acontecer bem em frente de si. Assim como o posto, tudo próximo a ele foi pelos ares. E o Jaguar preto, reluzente, e sem gasolina, não era uma exceção. O carro se dissolvia em chamas quando Alec percebeu, estancado no lugar, sentindo o começo da escuridão o puxando. Era só um carro...Era só um carro... Era só um carro... Que estava com a pasta da Evern dentro do porta-luvas. As mãos do vampiro se fecharam em punhos, e ele sentiu o controle escorregando por entre os dedos, o deixando.

 


 Domine sua mente. Domine sua mente. Assuma o controle, se autocontrole. Vença a si mesmo antes de vencer seus inimigos. Nunca perca o foco. Nunca perca o controle.

 


 Era seu mantra de treinamento com os soldados de Aro. Porém, ele não estava funcionando naquele momento. Alec ainda tentou de tudo para se manter firme, entretanto nada funcionou. Não tinha mais o controle. Algo animalesco o apossara, o invadira. Sua mente se embaralhava, e a raiva aumentava gradativamente. Não era mais ele. Era algo parecido com ele, mas só que mais monstruoso.
Qual o motivo daquela raiva? Ele não sabia. De onde vinha? Sabia menos ainda. O corpo do louro retesou, e ele fechou os olhos, absorto no barulho das chamas. Tinha a mera lembrança que precisava fazer alguma coisa... Era isso... Algo importante... Precisava voltar... Mas precisava fazer alguma coisa...


 O barulho de pneu derrapando pela pista o tirou dos devaneios, e ele abriu os olhos abruptamente, ainda de costas. O cheiro de sangue humano adentrou suas narinas, e ele apreciou por um segundo aquele odor. Ouviu a batida de um coração se aproximando, e logo em seguida a freada que o carro deu. O cheiro de baunilha que se levantou no ar parecia ser feminino, e a garganta de Alec ardeu. A raiva ficou mais latente. E sua mente finalmente se desconectou do corpo.

 

 

— Olá, precisa de ajuda, senhor? - A voz da jovem parecia preocupada quando ele a escutou descendo do carro.

 

 


  Ele sorriu como o diabo deve ter sorrido antes de cair do Paraíso, e deixou a risada fria e aguda escapar por entre os lábios secos. Alec então se virou, com os olhos injetados, observando uma jovem morena que não aparentava ter mais de vinte anos, fitando o posto em chamas logo a frente. Ela o olhou, e quando fez isso, abriu a boca deixando um grito apavorado sair. Ele arreganhou os dentes afiados, apreciando o medo da presa antes de atacar como um predador.

 


— Olá, doçura - e então atacou.

 

 

 

 

                     ***

 

 


 O céu se transformou num dilúvio quando a noite se aproximou, trazendo com ele não só a chuva torrencial, mas a consciência de seus atos e as iminentes perguntas sem respostas. Os pingos de água apagaram gradativamente as chamas que carbonizavam o posto de gasolina e o Jaguar, assim como o corpo da garota drenado. Sugara até a última gota, e não sabia por que tinha feito isso. Mas não sentia culpa, não sentia nada.
Alec correu mais velozmente com aqueles pensamentos o sondando, e ouviu os ensurdecedores trovões que resplandeciam no céu negro, o perseguindo. A chuva encharcava suas roupas com chumaços de tecidos queimados e respingos de sangue, batia contra seus olhos ávidos e estreitos, grudava fios de cabelo em seu rosto. Seus pés mal tocavam o chão, e enquanto se escondia pelo breu da noite, a única coisa que desejava era encontrar Jane, pois Jane o confortava. E ele precisava de conforto depois do que aconteceu. O que era estranho.

O caminho ao qual percorria não era o mais provável para aquele momento. Não estava indo para o apartamento, e sim, para a casa dos Cullen. Jane estava lá, assim como Demetri e Félix. Sabia disso, pois antes do seu celular queimar com a chuva, Alec recebeu uma mensagem da irmã o informando. Aparentemente, algo havia acontecido para estarem reunidos aquela hora. Ele entrou na floresta, continuando a corrida veloz, desviando sem muito esforço dos galhos de árvores pelo caminho. Sua mente voltou a trabalhar, pensamentos iam e vinham em um fluxo frenético, teorias e apontamentos não paravam de surgir. O posto. O vampiro. A armadilha. A pasta. A garota morta. Ele.
Tudo que deveria manter esquecido, pelo menos por hora, enquanto se aproximava do território dos Cullen e ele não conseguia manter a mente fechada para Edward.
Alec fechou os olhos, se concentrando. Mantenha o controle. Sim, ele o manteria, pelo menos dessa vez. Quando voltou a abrir os olhos, já estava parado na varanda da mansão, e já podia ouvir as vozes debatendo algo de dentro dela. Ele travou o maxilar, não poderia dar meia volta agora, por isso, girou a maçaneta e entrou pela porta destrancada. Qualquer som presente no ambiente naquele momento, cessou. Os olhares, dourados, castanhos e vermelhos, se fixaram somente nele. E ninguém falou nada enquanto o Volturi retribuía o olhar a altura, empinando o queixo. Todos estavam ali, até o lobo fedorento, e pelas caras, todos estavam espantados com sua chegada. Não por ser ele, Alec sabia, mas por seu estado esfarrapado. Não se lembrava da última vez que ficara assim tão... não Volturi. Parecia um mendigo mundano ensanguentado.
E sabia que todos ali pensavam o mesmo, não precisava ser Edward Cullen para saber.


Jane foi a primeira a se manifestar:

 


— O que aconteceu com você, irmão? Está imundo! - Perguntou ela, a irritação mascarando a preocupação. Mas lá estava a carranca de Jannet, e aquilo foi o suficiente para acalma - ló.

 


— Por que sua irmã precisaria acalma - ló, Alec? - A voz de Edward veio do fundo, fazendo o vampiro encharcado se repreender internamente.

 

 

O Volturi encarou o leitor de mentes, não fazendo nada para esconder seu desprazer. Ele encolheu os ombros, se livrando do sobretudo molhado e o deixando cair no chão, onde Esme se apressou a apanhar e levar para a lavanderia. Passou a mão pelo cabelo, espirrando água para todos os lados, e se moveu do hall da entrada em passadas lentas, sentindo a ansiedade e desconfiança de todos irradiando como uma bola de luz branca para seu ser. Por fim, ficou na frente de Edward, que segurava firmemente a mão de Isabella que tinha a cara amarrada, e bloqueou a mente com qualquer subterfúgio que encontrou.

 


— Isso não é da sua conta, Cullen. E já disse a você que agradeço se ficar fora da minha mente - Respondeu Alec, abrindo um sorriso cínico. Edward bufou um rosnado. - Mas já que quer tanto saber, caí em uma armadilha. Os vampiros que estão cometendo os assassinatos na cidade, provavelmente os amiguinhos dos que matamos há um mês atrás, explodiram o posto de gasolina da chegada de Forks.

 

As bocas ao redor se abriram, e Alec girou os olhos.

 

— Na chegada de Forks? Isso significa que você saiu da cidade, o que foi fazer? - Perguntou Isabella, e ele pôde perceber que ela tentava fazer alguma associação.

 

— Assim como o seu marido, não é da sua conta o que eu faço nos momentos que não estou tentando limpar a bagunça de vocês.

 

— Edward.

 

— Desculpe Bella, mas não consigo ler nada. Ele está ocupando a mente com várias coisas de uma vez.

 

 

Alec sorriu ácido. Bella grunhiu sendo ignorada por ele que passou reto e foi até o mini bar embutido em uma parte da estante, onde apanhou uma garrafa de whisky e um copo de cristal, sem pedir licença, servindo a bebida muito calmamente. Nesse espaço de tempo, Esme retornou a sala com um sorriso vacilante que não combinava com a tensão imposta na sala. Alec levou o copo aos lábios, e quando deu o primeiro gole, se virou para os outros, que o observavam com as testas franzidas, ou com desprezo como o lobo e Edward, o observavam.

 


            – Algo errado?

 

— Sua camisa - Alice apontou. - Está manchada de sangue.

 

 

Alec abaixou os olhos para a peça de roupa em seu corpo. Sim, ele sabia disso. Assim como sabia o que aquilo causaria:

 


    – Combinamos que vocês não caçariam pelas redondezas - Carlisle falou, e sua expressão era dura.

 

— Combinamos, mas eu estava com sede - Foi tudo que respondeu, arrancando exclamações insatisfeitas dos Cullen. Ele viu quando o lobo esticou o pescoço e apertou os punhos. Aquilo o estimulou a soltar um sorriso recheado de escárnio. - Mas não é como se vocês não esperassem isso.

 


 Os rosnados foram em uníssono. Alec encheu novamente o copo com o whisky, e virou goela abaixo. Lançou um olhar a irmã, a qual o encarava de forma estranha. Ele não soube dizer por que. Moveu então para cada rosto ali presente, e perguntou a si mesmo o que estava fazendo. Não era daquele jeito: dissimulado. Era sério e ameaçador, mas ficava difícil manter a postura quando se tinha que bloquear a mente. A melhor defesa era o ataque. Ele piscou, decretando que não estava no seu melhor estado para levar aquela reunião/confronto à frente. Deveria ter seguido para o apartamento, absorvera coisas demais até ali.

 


— Você não pode...


— Eu sei muito bem o que posso e o que não posso fazer, Carlisle. Obrigada - Cortou o vampiro mais velho, balançando o copo de cristal na mão na direção deles. - Agora, se não se importam, me contem o motivo de estarmos todos aqui e sobre o que discutiam quando cheguei.

 

 Ninguém falou nada, nem mesmo seu clã. Alec ergueu as sobrancelhas.

 


— Vocês vão me contar, ou...?

 

Os olhares que foram trocados deixava explicitamente claro a gravidade do assunto. O contato da chuva contra o telhado era o único som presente no ambiente agora, e ele sentiu a tensão aumentar de acordo com os segundos de silêncio que iam se arrastando. Alec sabia que não podia exigir saber de algo quando não contava o que aconteceu, mas ele não se importava. Era ele quem estava na liderança daquela missão, era ele quem estava se esforçando ao máximo para resolver algo que não era de seu interesse e beneficio. Então tinha direito de saber.
E no fim, após muitos olhares trocados, sua angelical, porém diabólica, irmã gêmea abriu a boca, mas não foi a voz dela que irrompeu pela sala:

 

 

— Brooke esteve aqui esta tarde.

 


A notícia o pegou de surpresa. E Jane rosnou aborrecida. Nenhum músculo de seu rosto se mexeu, no entanto, o alarme em sua cabeça disparou. Os olhos do Volturi se abriram mais ainda, e ele os moveu até a figura de queixo erguido atrás do ombro de Edward. Renesmee estava lá, o encarando pálida, mordiscando os lábios em nervosismo, os cabelos para o alto. E naquele instante, ele não soube se gostou mais ou menos dela. Ela estivera ali. Somente a algumas horas antes. E ele não estava presente para enfim sanar todas as dúvidas a respeito da desgraçada. 

Sua mente poderia entrar em colapso naquele exato segundo, mas ele tomou o controle firmemente para si. E se lembrou que o leitor de mentes ainda estava ali.
Ninguém acrescentou nada. Todos esperavam uma reação. E Alec só tinha uma em mente. Ele largou o copo vazio em cima da estante, e virou o restante do corpo para a frente, cruzou as mãos atrás das costas como um general e andou até parar próximo o bastante dos treze vampiros. Edward o encarava frustrado; Carlisle, preocupado; Jane aborrecida; e Jacob com repugnância, entre os demais. Entretanto, seu olhar não foi para nenhum deles, ou nenhum outro, quando abriu a boca, foi para a híbrida assustada no meio de todos.

 

 

— Eu quero conhecer a sua amiguinha, Renesmee. Você irá me apresenta - lá. E se ela realmente tiver alguma ligação com o desastre que está acontecendo nesta cidade, eu irei mata - lá - Ele decretou. - E se algum de vocês tentar me impedir, aproveito e acabo com todos também.

 


Os olhos dele brilharam ferozmente, e algo se mexeu dentro de si. Algo que Alec não fez questão de descobrir. Algo que poderia mudar tudo.

 

 


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Notas finais do capítulo

OLÁ NOVAMENTE!

E então? Alguém tem alguma coisa a dizer depois desse capítulo? Eu tenho!
Se meus cálculos estão certos, vocês devem estar querendo me matar! Não foi dessa vez que Alec e Brooke se encontraram MUAAAAAHH!
OK. OK. OK. Eu fui malvada nesse ponto, mas tenho meus motivos e explicações: O o encontro deles dois não era para acontecer agora. E enquanto todo mundo estava na expectativa quando o capítulo saísse... Bem, eu tive que mudar as coisas. Escrevi esse capítulo na vez do Alec com o objetivo de mostrar porque o encontro não rolou: ele não estava presente na hora. Estava com a "Mandy"
A mulher mal apareceu e eu já não vou com a cara dela *-*

Mas calma lá, um dia esse encontro acontece! E - prestem atenção aqui amores - as pistas já foram soltas pelo capítulo. Lembram que eu disse que começaria a dar as peças do misterioso quebra-cabeça? Pois bem, já comecei.

E o Alec gostosão Volturi? Alguma teoria? Apenas levanta a mão quem gostou dessa versão canalha dele! *A autora chega a dar pulinhos com as duas erguidas*

Enfim amadas, é só isso. Amanhã a semana começa toda novamente, e a realidade também. Espero que tenham gostado do capítulo, e que tenham uma boa semana também.

Até o próximo capítulo...

Bjs! ♡




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