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Capítulo 5
Mint Liquor


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Então, esse capítulo está atrasadíssimo, desculpem a demora. Eu realmente gostaria que vocês comentassem, isso ajuda pra caralho na motivação pra escrever e etc. Boa leitura!



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O resto da tarde e a noite de segunda-feira foram dedicados inteiramente aos deveres de casa; Professor Longbottom não estava brincando quando disse que trabalhariam com mais afinco, e os outros professores pareciam pensar da mesma maneira. Todos eles começaram as aulas com a mesma ladainha sobre a importância dos N.O.M.s, geralmente com algumas informações adicionais, como as médias necessárias que os alunos deveriam atingir para continuarem em suas matérias; Ava definitivamente gostaria de ter mais dois anos de aulas do diretor de sua Casa, Flitwick, mas duvidava que alguém quisesse ficar para a turma de N.I.E.M. de Binns.

Assim, além dos deveres de Herbologia, os alunos corvinos tiveram ainda de fazer um trabalho de quase cinquenta centímetros sobre a Confederação Internacional de Bruxos e descrever o modo correto de se criar um feitiço para História da Magia e Feitiços, respectivamente. O resultado foi um bando de quintanistas na Sala Comunal até depois de meia-noite, todos na esperança de deixar os deveres em dia.

Mas, contra todas as chances, Aurora acordou na hora certa na terça-feira e acompanhou Freya e Dorothy até Salão Principal para o café da manhã, entrando no exato momento em que o correio-coruja chegou. Amora fora despachada no dia anterior com a carta para Meg e ainda não havia retornado, mas Ava sabia que ela sempre demorava a voltar de Londres.

A menina se sentou ao lado de Dorothy e pagou quatro nuques à coruja-das-neves que entregara seu exemplar do Profeta Diário. Aurora correu os olhos pela mesa em busca do bule de chá de hotelã, seu preferido, achando-o alguns metros pra frente. Quando se inclinou sobre alguns colegas para pegá-lo, não querendo arriscar um feitiço convocatório malfeito, lembrou-se de algo e suspirou pesadamente.

— Temos aquelas aulas da Lynch agora e eu esqueci meu livro no quarto — disse, infeliz.

— Ai, ai, ai, Ava — disse Freya, balançando a cabeça. — Você sabe que precisar checar o material antes de sair.

— Eu sei, mas esqueci de checar — retrucou a garota. — Isso complica um pouco as coisas, não acha?

— Pode usar o meu — ofereceu Dorothy. — Melhor não arriscar tentar subir agora.

Era sempre frustrante deixar a Torre da Corvinal e lembrar ter esquecido de algo, e Ava franziu os lábios enquanto se servia de panquecas azuis de mirtilo, atacando-as vorazmente.

Elas apenas comeram em silêncio por alguns minutos, Aurora totalmente concentrada em seu café da manhã enquanto Dorothy lia a seção de esportes do Profeta; no entanto, Freya, sentada defronte a Ava, encarava algo por cima do ombro da amiga com frequência. Na última vez, ela baixou os olhos com um sorriso vitorioso, como se houvesse acabado de ganhar algo.

— Que foi isso? — indagou Ava com a boca cheia de comida, curiosa. Freya fechou a cara para ela.

— Nada — respondeu. — E não fale de boca cheia; sinceramente, não sei o que Charlie viu em você, é a menina mais joãozinho que eu conheço.

Ava engoliu uma grande porção de panqueca, franzindo as sobrancelhas.

— Ei! — reclamou, indignada. Ao lado de Freya, Dorothy riu por trás de seu jornal.

— É verdade, Ava — disse.

— Não é nada — retrucou ela. — Eu usei um vestido no trabalho durante o verão todo.

Dory rolou os olhos e checou seu relógio.

— Olhem só a hora, temos que correr para a sala da Lynch.

Assim, elas terminaram de comer e seguiram até as masmorras na companhia de mais alguns quintanistas corvinos, onde Eileen Lynch, a professora de Poções, já estava esperando. Lynch era uma mulher imponente como a diretora McGonagall, com olhos escuros e cabelos tão negros que pareciam quase azuis; ela sempre podia ser vista usando vestes em tons de índigo, e naquele dia não estava diferente.

— Podem entrar — falou, assim que uma grande concentração de alunos havia se reunido no corredor.

A masmorra estava, como sempre, cheirando a coisas estranhas. Haviam diversas mesas para duas pessoas emparelhadas à frente da escrivaninha de Lynch, onde a mulher aguardava que tomassem seus lugares.

Dessa vez, Dorothy sentou com Ava na terceira mesa da fileira do meio. Freya ficou sozinha à direita delas e logo havia puxado seu livro, parecendo procurar algo no índice.

— E aí, Alabama? — cumprimentou Fred Weasley, sentando-se na mesa à esquerda das duas corvinas acompanhado de Seth Sawyer.

— Oi — respondeu Ava, ligeiramente confusa.

Logo, todos haviam achado seus lugares. Tony Finnigan sentou-se ao lado de Freya, deixando Potter para fazer dupla com Charlie Cattermole e a Professora Lynch pigarreou, fazendo com que todos se calassem.

— Este ano vocês prestarão seus N.O.M.s — começou ela. — E de antemão, posso adiantar que esses exames não têm relação com quem você conhece ou nenhum outro fator externo, mas sim com o que você sabe, portanto sugiro que estudem. Infelizmente, não estarei aceitando ninguém em minha turma de N.I.E.M. com menos de Aceitável, o que eu espero que seja boa parte dos presentes. — Lynch lhes deu um pequeno sorriso. — Hoje, estaremos preparando uma poção muito comum em provas deste calibre, a Poção da Enxaqueca. Alguém pode me dizer seus efeitos?

Meia dúzia de alunos ergueu as mãos.

— Sr. Finnigan — apontou a professora.

— A Poção da Enxaqueca alivia dores de cabeça em geral — respondeu o garoto prontamente.

— Correto, cinco pontos pra Grifinória — disse ela. — Agora, quais são os riscos que o preparo incorreto pode oferecer?

Novamente, diversas mãos foram ao ar.

— Srta. Ayers — falou Lynch.

— A mistura mal feita pode levar quem beber a cair num sono profundo e por vezes irreversível — respondeu Freya.

— Muito bem, cinco pontos pra Corvinal — elogiou a professora. Ela sacou sua varinha e apontou para o quadro, fazendo com que as instruções aparecessem no mesmo. — Podem começar.

A Poção da Enxaqueca foi até divertida de se fazer. Ela era complicada no nível de N.O.M. e tinha diversas peculiaridades, como precisar de mais de quatro gramas de pó de lírio, porém menos de cinco; no entanto, levava pétalas de flor de samambaia australiana, fazendo com que Ava desse um pequeno sorriso, e licor de hortelã, que tinha um cheiro parecido com o do chá servido no café da manhã.

Ao dar uma olhada pela masmorra de Lynch, Aurora viu que pouquíssimos corvinos estavam tendo problemas, ao contrário dos grifinórios; naquele espaço de tempo, James Potter havia conseguido encaroçar sua poção, ao passo que o caldeirão de Charlie agora cuspia fagulhas vermelhas, e Kate Martin inexplicavelmente fizera a mistura soltar uma fumaça azul que fedia a bosta de dragão, cheiro com o qual Ava infelizmente estava familiarizada, uma vez que aquele era o adubo preferido de Longbottom.

— Dez minutos, pessoal — anunciou Lynch, os olhos baixos na papelada a sua frente.

— Alabama — cochichou Fred. Ava o olhou, as sobrancelhas erguidas, percebendo que o caldeirão do rapaz agora chiava ameaçadoramente. — Que é que eu faço?

Ava olhou mais uma vez para Eileen, tentando decidir se o ajudava ou não. Não era de seu feitio passar cola, mas ela sabia onde Fred errara, e também sabia que, se aquilo não fosse consertado depressa, provavelmente explodiria.

— Que foi que aconteceu com seu licor de hortelã? — indagou ela, também aos cochichos.

— Bebi — respondeu ele.

Ava ergueu as sobrancelhas, arregalando os olhos.

Todo? — perguntou.

— Todinho.

A garota olhou novamente para Lynch, que agora escrevia algo num pedaço de pergaminho, e então pegou o seu próprio frasco contendo o líquido verde, passando-o para Fred em seguida.

— Não use todo — pediu. — E não beba.

O garoto sorriu, agradecido, e despejou a medida necessária em sua poção, que imediatamente parou de chiar; Aurora o orientou a mexer no sentido horário três vezes para cada mexida no anti-horário. Assim, quando Eileen levantou-se pedindo para que engarrafassem as amostras, Fred conseguira fazer uma mistura que muito se assemelhava à ideia original – embora Ava duvidasse que faria bem a quem a bebesse.

Quando foram liberados, os corvinos seguiram para a aula pela qual estavam menos ansiosos: Transfiguração. A matéria em si era ótima, mas a professora, nem tanto; Hestia Carrow, diretora da Sonserina, era definitivamente a pessoa mais detestável que Ava conhecera na vida. Ela era uma anti-trouxa, embora não pudesse dizer aquilo em voz alta sob pena de perder o emprego, mas deixava suas opiniões claras por meio de ações.

Os quintanistas entraram na sala da mulher, escolhendo seus lugares depressa para que ela não tivesse motivos para implicar com nenhum deles. Era provável que a diretora da Sonserina e sua irmã gêmea, Flora, fossem relacionadas aos irmãos Carrow, antigos Comensais da Morte, mas a professora nunca admitira tal parentesco. Ela tinha a pele pálida, cabelos castanhos ondulados e olhos verdes faiscantes, com os quais agora encarava a classe, ameaçadora.

— Muito bem — começou. — Antes de começarmos, sinto a necessidade de lembrar que este ano vocês prestarão seus N.O.M.s, e estes serão examinados por uma bancada muito exigente. Eu realmente espero — disse Carrow, pausadamente — que ninguém tire menos que um Ótimo no teste de Tranfiguração, tendo em vista que tiveram uma educação de qualidade nesta disciplina. Quem não conseguir se juntar à minha turma do N.I.E.M., na qual eu somente aceito os melhores, bom... fico feliz em dizer que não teremos que nos ver mais. — Ela sorriu, estreitando os olhos; aquele simples gesto a fez ficar ainda mais assustadora. — Agora, apanhem suas varinhas, vamos praticar um Feitiço Desilusório.

Aquela tarefa, por mais difícil que fosse, conseguiu ser realizada por mais da metade da classe até o final da aula, que, em sua maioria, fizeram as lesmas com as quais praticavam se confundirem ao ambiente. Ava precisou de apenas três tentativas, e ficou muito contente consigo mesma ao ver sua lesma fundir-se ao tampo da mesa.

O sucesso dos alunos pareceu frustrar Carrow mais do que agradar, fazendo com que ela mandasse três trabalhos diferentes para serem entregues na próxima aula – dali a apenas dois dias.

Depois do almoço, as três tiveram Estudo dos Trouxas na companhia dos quintanistas da Lufa-Lufa. Lufanos eram, como Freya uma vez dissera, muito receptivos, e, em geral, a melhor Casas para se ter aulas duplas. A sala de Clarabella ficava no terceiro andar, e, como de costume, estava cheia de objetos trouxas, como caixas de DVDs, All Stars e calças de moletom.

A ruiva começou sua aula também falando sobre a importância dos N.O.M.s antes de mergulhar numa fascinante viagem sobre os esportes dos trouxas. Ava, claro, sabia aquela matéria toda de cor e salteado, mas era uma das exigidas para o ingresso no departamento do Ministério da Magia no qual ela pretendia trabalhar, portanto era algo do qual não podia fugir; em compensação, suas notas eram as mais altas da turma. Freya começara porque achou que seria interessante estudar os trouxas do ponto de vista dos bruxos, e Dorothy queria apenas saber mais sobre eles, uma vez que não tivera muito contato com nenhum durante a infância.

Quando a turma foi dispensada, o trio correu pelas escadarias até a entrada da escola, saindo para sua primeira aula de Trato das Criaturas Mágicas com o professor Hagrid. Os boatos eram que, em seus primeiros anos ensinando, Hagrid não fora um dos melhores professores; antigamente, ele costumava ser apenas o guarda-caça e atravessar os alunos do primeiro ano pelo Lago Negro, mas fora nomeado mestre por um ex-diretor, Alvo Dumbledore. Hoje, entretanto, suas aulas eram tão competentes quanto as de Abigail Campbell, professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ava gostou quando ele lhes apresentou os hipogrifos na terceira série, depois os unicórnios na quarta, e soubera que naquele ano estariam estudando testrálios. Era uma das aulas mais agradáveis, e ela estava decidida a conseguir um Ótimo em seu N.O.M. – mesmo que não pretendesse ficar para a turma de N.I.E.M.

As garotas caminharam pelas hortas na companhia de mais um punhado de corvinos que também haviam acabado de deixar a sala de O'Connell até a lateral da cabana de Hagrid, onde todo o quinto ano sonserino já estava reunido. Summer estava parada sozinha num canto parecendo ter recuperado a posse de seus sapatos, e as garotas se juntaram a ela.

— Bom tarde, turma — cumprimentou Hagrid, parecendo muitíssimo animado. — Como vocês sabem, este ano estarão realizando seus N.O.M.s e quero ver todos aqui com um Ótimo no exame de Trato das Criaturas Mágicas — ele sorriu. — Com sorte, nos veremos na turma de N.I.E.M. ano que vem.

— Acho que devia ter um “não” em algum lugar dessa frase — cochichou Angelique Abbey para America Pucey à frente delas.

— Este trimestre — continuou Hagrid, sem ouvir o comentário maldoso de Abbey —, estaremos estudando os sereianos. Alguém saberia me dizer onde eles podem ser encontrados?

Ava ergueu a mão e deu uma olhada em volta: os sonserinos estavam totalmente desinteressados, embora todos os corvinos estivessem prestando atenção; a garota estaria muito mais feliz se assistisse àquela aula com outra Casa.

— Belhiver — disse Hagrid, indicando Summer.

— Os sereianos são encontrados em lagos e mares, mas preferem evitar os rios por causa de suas correntes — respondeu ela.

Hagrid assentiu.

— Correto, cinco pontos para a Sonserina — disse ele. — Agora, se puderem me seguir, vamos ao lago.

— Espero que ele não nos faça pular — disse Marietta Flint num sussurro poderoso que foi ouvido por boa parte das pessoas a sua volta.

No entanto, o professor apenas os guiou até a beira do lago, onde começou a discursar a altos brados sobre os sereianos. Ava sentou-se na grama entre Freya e Summer e fez o seu melhor para anotar as informações enquanto ignorava o frio que sentia. Ela não era acostumada a deixar o castelo por mais de alguns minutos, a não ser quando o dia estava muito ensolarado, e a brisa que vinha do Lago Negro era de bater os dentes.

Assim, ao fim das duas aulas, Ally Smith se aproximou dela enquanto andavam para a Torre da Corvinal.

— Ava, o professor Flitwick estava querendo saber se alguém mais queria se inscrever para o time — informou ela, subindo as escadas com o trio; Summer se despediu tristemente e seguiu para as masmorras, onde ficava a Sala Comunal da Sonserina. — Ele disse que Wood quer marcar os testes para esse fim de semana.

Ava assentiu, respirando fundo: havia esquecido sobre o quadribol.

— Acha que consigo alcançá-lo depois do jantar? — perguntou ela.

— Eu não me inscrevi também, estava querendo ir agora — respondeu a garota.

— Ele provavelmente está em sala — comentou Freya. — Mas é bom vocês irem logo, lembrem-se que temos uma montanha de dever de casa para entregar à Carrow.

Ally acenou com a cabeça em direção à sala do diretor de sua Casa e as duas começaram a andar lado a lado, abrindo caminho entre a multidão de alunos que acabara de ser liberada. Ao dar uma olhada à sua direita, Ava pôde ver alguns primeiranistas da Grifinória deixando a sala da professora Campbell; entre eles, Lily Potter, cochichando animadamente com uma garotinha loira que Aurora lembrava pela seleção chamar-se Coleen Creevey.

Mais adiante, deixando a sala de Flitwick, os terceiranistas da Sonserina e Grifinória estavam saindo de uma aula dupla. Ava reconheceu Rose Granger-Weasley conversando animada com sua prima, Roxanne Weasley e com Olive Wood, a irmã mais nova de Owen e Odell; enquanto isso, Alvo Potter esfregava um vergão cor-de-rosa em sua bochecha e Scorpius Malfoy o olhava, parecendo pedir desculpas, mas seu rosto estava vermelho de tentar segurar o riso.

O pequeno professor Flitwick estava arrumando uma pilha de papéis sobre sua mesa quando as duas corvinas conseguiram passar pela turma que saía e adentraram na sala. Ele sorriu ao vê-las.

— Alô, meninas — disse em sua vozinha esganiçada. — Que posso fazer por vocês?

— Viemos nos inscrever para os testes, professor — esclareceu Ava.

O diretor de sua Casa assentiu energicamente, ainda sorrindo, e acenou com a varinha; logo, um pergaminho havia se destacado da pilha e voou em direção ao professor, chocando-se contra seu rosto. As meninas abafaram risadinhas e tentaram parecer sérias enquanto ele estendia-lhes a folha e uma pena. Ava se inscreveu primeiro, e depois, Ally.

— Obrigada, professor Flitwick — disse Smith, logo antes de deixar a sala, sendo seguida por Aurora. — Estou realmente muito animada — comentou enquanto subiam em direção à Torre da Corvinal para aproveitar o intervalo de almoço fazendo deveres pendentes. — Espero que Wood nos aceite no time, seria brilhante...

— Seria sim — concordou Ava, tão feliz quanto a outra garota. — Eu quero muito ganhar a Taça, porque sejamos sinceras: os times desse ano não serão nada comparados aos anteriores. O da Sonserina não é necessariamente brilhante, depois que Ruby Sawyer se formou, não houve ninguém melhor no gol; e a Lufa-Lufa não vê um apanhador decente desde Liam Macmillian.

— Bom, mas Davies estava querendo se inscrever, você viu ele falando ano passado — disse Ally, referindo-se a Evan Davies, um quartanista da Lufa-Lufa. — Eu acho que ele seria um bom apanhador. Temos que nos preocupar mesmo é com a Grifinória, você já viu aquela Granger voar? E Odell Wood é um goleiro tão bom quanto Owen, precisamos nos lembrar disso.

— Acho que herdaram isso do pai — comentou Ava enquanto subiam os degraus circulares até a porta da sala comunal. — O pai de Freya me contou que Oliver Wood foi o melhor goleiro da Grifinória, seguido de perto por Ronald Weasley.

Ally assentiu e estendeu a mão para a aldraba, batendo uma vez. A águia abriu a boca e cantarolou:

— Eu estou no dia e no ano, mas nunca estarei em um mês; que sou eu?

As duas garotas se entreolharam a Ava franziu a testa.

— Será que tem algo com o tempo? — perguntou Ally a Aurora.

— Acho que não, seria muito óbvio — respondeu ela.

— Suponho então que seja um jogo com as palavras? — refletiu Smith, uma mão no queixo. — A águia gosta de fazer essas coisas.

Ava estreitou os olhos, pensando. Algo que está no dia e no ano, mas não no mês... ela estalou os dedos após alguns instantes, animada.

— É a letra A! — exclamou, agora para a águia.

— Correto — respondeu a voz musical, ao passo que a porta se abriu.

A garota sorriu, animada como ficava toda vez que conseguia resolver o enigma da águia. No entanto, ao ver a quantidade de quintanistas reunidos na Sala Comunal, todos rodeados por livros, penas e pergaminhos, sua felicidade diminuiu consideravelmente, e ela sentiu o estômago afundar ao largar-se perto de uma das lareiras para começar a fazer um dos trabalhos de Transfiguração.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Espero que sim! Vi que tem bastante gente acompanhando, que tal vocês mandarem um reviewzinho pra deixar a Lanna feliz?

❄ Notinhas de rodapé:
— Roxanne Weasley, pra quem não sabe, é a irmã mais nova de Fred Weasley. Ela existe na série e sabe-se que tem uma relação boa com sua prima, Rose.
— Não se sabe se o irmão mais novo de Colin Creevey, Denis, sobreviveu ou mesmo se esteve na Batalha de Hogwarts. Aqui em Home, ele teve uma filha, a Coleen, que foi batizada em homenagem ao tio falecido.
— America Pucey seria filha de Adrian Pucey, um artilheiro do time da Sonserina que esteve presente desde o primeiro ano de Harry até o quinto. Já Marietta Flint seria de Marcus Flint, ex-capitão do time da Sonserina e o único aluno registrado nos livros da série que já repetiu de ano. Ambas são de minha criação.
— Angelique Abbey, também personagem original da fic, é filha de Daphne Greengrass, o que a tornaria prima de primeiro grau de Scorpius Malfoy e sobrinha de Draco Malfoy por casamento.

Pergunta de hoje: Qual a sua série favorita?
Minha resposta: How I Met Your Mother, definitivamente! Acho um dos melhores seriados já criados! Alguém mais gosta?

Até o próximo capítulo, vou tentar não atrasar tanto dessa vez!
XOXO,
Lanna.



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