DIGIMON - ALPHA escrita por Duki


Capítulo 2
UM – FLORESTA EM CHAMAS


Notas iniciais do capítulo

YOOO!

Como prometido, Capítulo 1 para vocês!

Nossa rotina de capítulos a cada duas semanas acaba de se iniciar!

Espero que gostem do capítulo, qualquer erro ou coisas do tipo me avisem que estarei corrigindo! ^-^

Feedback é bem vindo! Até lá em baixo!



ARCO 1: MUNDO EM CHAMAS



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O décimo segundo aniversário de Ethan estava sendo o melhor de toda sua vida, ele caminhava em passos largos pelo salão onde acontecia sua festa. O loiro era cumprimentado a cada passo que dava e sempre fazia pausas demoradas - para receber um abraço e ouvir os “parabéns!” – tudo estava indo como o planejado, porém, sua meta era chegar até os fundos do salão, onde havia uma saída de emergência, ou como ele via, um caminho para um descanso.

“Só mais um pouco!” Pensou ele ao avistar a porta metálica – havia uma luz do lado de fora.

— Ethan! — A voz de sua mãe foi ouvida. — Onde você está indo, querido?

Ele fingiu não ouvir, sabia que sua mãe entenderia, afinal, era sua festa, o seu dia. E o que mais ele precisava no momento era um tempo a sós. Continuou caminhando até a porta metálica, segurou firmemente a barra de ferro que servia como maçaneta e a empurrou, não teve tempo de reagir, fora puxado por algo.

º º º

— Acorda... Ethan, acorda! — A pequena criatura de pelugem marrom – um pequeno monstro marinho – e topete alaranjado chacoalhava a cabeça do jovem que estava desmaiado em meio a floresta. — Você já dormiu demais! — Disse, estava bastante preocupado com o garoto.

As tentativas de acordar o loiro duraram por alguns minutos. A criaturinha já estava se cansando quando ouviu um fraco gemido vindo dele. Então se afastou um pouco.

— Minha cabeça. — Ethan estava sentado agora, sua mão direita estava repousada em sua cabeça. Aos poucos ele abre os olhos, fitando o ambiente onde estava. — Que lugar é esse?

O jovem estava sentado em meio as árvores de uma floresta – árvores altas de folhas esverdeadas -, ao seu redor, além das árvores, também existiam várias espécies de flores – de todos os tipos e cores – e vários arbustos. Ele também podia ouvir o som de água corrente – o que indica que há um rio ou lago por perto -, além do bater de asas de algum pássaro. O loiro olha para o céu, está de dia, o sol bem em cima dele e várias nuvens branquinhas e formando várias imagens distintas.

— Que lugar é esse? — Finalmente questionou.

— Digimundo. — O pequeno monstrinho responde, esperando ser notado.

— Ah, sim. Obrigado! —

Demorou alguns instantes para que o loiro desse conta de que não estava sozinho em meio àquela floresta. Olhou para o lado, percebendo a criatura marinha e recuou alguns passos às pressas.

— Monstro! — Gritou assustado. O som de asas batendo cessou.

— Cadê? Onde? — O pequenino se assusta com a exclamação do humano, dando vários saltos, olhando em volta à procura do tal monstro, até. — Espera! — Ele encara o loiro, em sua face uma expressão séria. — Eu não sou um monstro! — Afirmou se aproximando. Seu alvo, o bolço direito da calça jeans do garoto, de onde retira um aparelho esbranquiçado, com as laterais em tom azul mar e uma telinha no centro, com dois botões do lado direito. — Sou seu parceiro digimon. — Explicou.

— Ei, como você sabia que isso estava aí? — Questionou, nem ele mesmo lembrava do objeto.

Forçando um pouco sua memória, Ethan se recorda de como conseguira o objeto. Fora no dia anterior ao que estava, já era noite e ele usava o computador em sua casa, estava procurando algum jogo novo para distrair sua mente. Ele já havia visitado cerca de cinco sites diferentes e sua paciência já estava se esgotando quando finalmente encontrou algo – Digital Monster —, o jogo se tratava de uma espécie de rpg na qual o jogador, após se cadastrar, deveria fazer um teste para decidir qual seria seu parceiro em sua aventura. Sem perder tempo o loiro fez o cadastro, iniciou o teste e finalmente estava apto para jogar, porém não tinha tempo, já se passavam das dez e sua mãe viera algumas vezes em seu quarto pedir para que ele se deitasse, já que acordaria cedo no outro dia. Ethan só esperou o fim do teste, viu o resultado – Nepturmon seria a forma final de seu parceiro – e foi se deitar. Assim que se ajeitou no colchão de mola em sua cama, o monitor de seu computador subitamente ligou, liberando um forte brilho, são se aproximar do eletrônico ele percebe que um pequeno objeto saia pela tela do computador, parando direto em suas mãos.

— Não temos tempo, precisamos sair daqui! — O pequeno monstrinho começa a planar pra fora da floresta, esperando de Ethan o seguisse. Por sorte o garoto o fez.

— Do que estamos fugindo? — O jovem insistia em perguntar, porém não recebia resposta alguma da criaturinha a sua frente. — Já chega! — Esbravejou. Já estava cansado de correr e não ter resposta para suas perguntas.

— Não podemos parar! —

— Porque não? —

Os dois ficariam ali, discutindo por muito mais tempo, caso fossem interrompidos pela voz estridentes e um tanto robótica.

— Intrusos na minha floresta! — Ao se virar, Ethan pode ver a enorme abelha que planava atrás de si.

Com quase dois metros e meio de altura, amarela com listras negra e dois pares de asas rosadas e com detalhes em amarelo fosco. Dois ferrões na parte traseira de seu corpo, um par de pernas e dois de ferrões. Um par de antenas que saiam do topo de sua cabeça, logo acima de duas manchas com formato de raio que eram quase interligadas quando atingiam a marca de sua boca.

— Flymon! — O monstrinho marinho parecia bastante assustado.

— Saiam da minha floresta! —

O primeiro ataque foi apenas um aviso - um aviso que case arrancou fora a cabeça do loiro, que para não ser atingido teve de se jogar no chão -. Os outros três, ou quatro rasantes também não atingiram nenhum dos dois, que já corriam para fora da floresta. Sem sucesso, foram barrados antes mesmo de chegarem a praia, Flymon era mais rápido e também mais forte, não permitiria que eles escapassem.

— Você será o primeiro, estranho! —

Antes mesmo que pudesse terminar sua ameaça contra Ethan, Flymon é atingido na cabeça por uma pedra – vinda do lado esquerdo de onde estava -, que o acerta bem na cabeça.

— Porque você não pega alguém do seu tamanho? — A garota só podia ser louca – pele morena, cabelos castanhos escuro, cacheado e bastante volumoso, olhos em tom mel, corpo normal, sem muitas curvas, uma típica garota de treze anos. Está usando calça camuflada, camiseta cavada branca com colete do exército por cima, bota preta nos pés e tem algumas pulseiras fluorescentes no pulso direito. – Ela corre para o lado de Ethan e com ela uma pequena bolinha esbranquiçadas com orelhas rosas veio saltitando. — Você está bem? — Perguntou, o loiro apenas reagiu com um aceno de cabeça. — Precisamos arrumar um jeito de fugir.

— Você chega ameaçando ele e não tem um plano? —

A garota apenas lançou um sorriso bobo para Ethan, que revirou os olhos. Ela acabara de abaixar e pegar outra pedra, já se preparando para arremessá-la.

— Não se preocupem com ele. — Foi a pequena bolinha de pelo branca com orelhas rosadas quem disse. — Vamos Bukamon! — Gritou e saiu saltitando na direção da enorme abelha. O monstrinho marinho, Bukamon, o seguiu.

A batalha foi rápida, as duas pequenas criaturas começaram a lançar várias bolhas de suas bocas contra Flymon, que por sua vez nem sentiu os ataques. O monstros amarelo e preto e esquivou para os lados, dando a volta nos quatro e preparando um ataque por trás. Vários ferroes de abelha foram lançados contra Ethan e a garota misteriosa.

— Ethan! —

— Marsh! —

As duas menores criaturas se apressaram em proteger seus parceiros, porém não chegariam a tempo. Precisavam de mais força, precisavam evoluir!

— Bukamon digivolve para... —

Um forte brilho se iniciou no bolço da calça do loiro e, ao mesmo tempo, envolveu o corpo do monstrinho aquático. A criaturinha começou a sua mutação, seu corpo se alongo e inchou, uma barbatana tomou o lugar de sua calda e quatro patas pequenas cresceram nas laterais de seu corpo. Agora, ele se parecia muito com um girino, de corpo azulado e olhos negros.

— Otamamon! —

— Paomon digivolve para... —

O mesmo brilho se alastrou pelo bolso do colete da garota e também envolveu a bolinha de pelos saltitante. Seu corpo cresceu, uma longa cauda se alongou no fim de seu corpo, quatro patas longas e um par de orelhas que se estendem até abaixo de seu queixo apareceram. Agora, ainda mais o monstrinho se parecia com um cachorro da raça labrador, pelo esbranquiçado e de orelhas, calda e as patas rosadas, um focinho preto e olhos em tom purpura.

— Labramon! —

Os dois digimon recém-evoluídos se apressaram até retirarem seus parceiros do caminho do ataque inimigo. Por pouco não foram atingidos.

— Vocês estão bem? — O novo e melhorado cão perguntou, ele encarava a parceira deitada no chão. — Maldito, vai pagar por fazer isso! Vamos Otamamon!

Tanto o monstrinho marinha quanto o labrador deram as costas para os parceiros, seu alvo era o inseto gigante que batia rapidamente suas asas, a única maneira de se manter no ar.

Bolhas Ferventes! — O anfíbio dava cobertura ao digimon cão, suas bolhas iam na frente o aliado que corria rapidamente para alcançar o inimigo. Ele dá um grande salto quando vê que está próximo o suficiente.

Latido Retri! — De sua boca, uma forte onda azulada foi emanada, um forte atido e as bolhas lançadas por Otamamon receberam uma carga a mais de energia, sem contar em seu aumento de velocidade.

Flymon fora atingido em cheio, talvez por acreditar que no último momento conseguiria desviar das bolhas. Ele não esperava pelo auxílio de Labramon. O digimon inseto caíra no chão em um forte impacto, mas não permanece assim por muito tempo. Chacoalhando suas perninhas e reiniciando seu bater de asas ele levanta uma fina nuvem de poeira ao levantar voo.

— Malditos! — Urrou furioso.

A abelha gigante se apressou em lançar vários tiros de ferrões contra os dois inimigos. Todos os seus projeteis erraram por pouco, alguns até passaram de raspão, mas nada muito grave. Otamamon e Labramon ainda podiam lutar, estavam com alguns arranhões, mas não deixariam que seus parceiros fossem feridos. Eles mais uma vez se preparam para atacar, porém, tarde demais.

Pó Venenoso!

Antes mesmo que os dois digimons infantis tentassem qualquer coisa, Flymon liberou uma grande quantidade de pó arroxeado que desceu rapidamente na direção da dupla. Tal ataque sugou as energias tanto de Labramon quanto de Otamamon.

— Agora vocês são meus! — Vendo que seu plano havia funcionado, a enorme abelha gargalha vitoriosa. — Prometo acabar rapidamente com vocês. — Zombou. — Ferrão da Mort... — O digimon interrompe seu ataque, seu corpo começa a ganhar um intenso brilho avermelhado, que hora ou outra passava para amarelo e também alaranjado. Ele estava em chamas.

— O que foi isso? — A morena perguntou, até então ela apenas observava a batalha ao lado de Ethan. O corpo de Flymon já havia se desintegrado em dados digitais e apenas alguns pedaços de suas asas chamuscadas se encontravam planando até o chão, vagarosamente.

— Otamamon! — O loiro segura seu parceiro nos braços. — Você está bem? — Perguntou preocupado, o corpo do anfíbio ainda cintilava um brilho arroxeado.

— Vocês fizeram aquilo com ele? — Marsh estava sentada ao lado de seu parceiro, ela acariciava sua pelugem com cuidado, acreditando que ele havia se machucado durante a batalha.

— Não fizemos nada... — O cão esbranquiçado responde. Sua voz estava falha devido a ter sua energia sugada pelo golpe do inimigo.

— Nenhum de nós... — Otamamon começou, sua voz também falhava. — Nenhum de nós tem poder pra fazer isso!

º º º

Passado o susto, os quatro procuraram um abrigo. Marsh, após recolher alguns gravetos, ascendeu uma fogueira para aquecê-los e protege-los durante a noite. Ethan e seu parceiro procuraram algumas frutas para se alimentarem e também juntaram dois punhados de folhas para servirem como colchões. Não fora a melhor noite deles, mas já os ajudou a descansar.


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Notas finais do capítulo

Bem, o que acharam?

Como já foi dito, nossa rotina de capítulos a cada duas semanas se inicia agora, assim como a aventura de Ethan e Otamamon e Marsh e Labramon!

Até mais!



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