The Weasley Family escrita por Paddy


Capítulo 9
Capítulo VIII: Albus Severus Weasley Potter.


Notas iniciais do capítulo

Depois de muitos meses, eu voltei. Será que alguém acompanha a fic ainda? Enfim, não tenho desculpas. Eu apenas perdi a vontade de escrever, contudo estou voltando. Estou dando uma arrumada em tudo, também nos outros capítulos. Colocando a aparência de alguns personagens como a esposa do Albus.

> O ator que interpreta o Albus é o Logan Lerman.

> A atriz que interpreta a Meredith é a Lana Condor.

> A música que está em "Capítulo VIII" é "Perfect" do Simple Plan.

Desculpem-me por qualquer erro e boa leitura.



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Capítulo VIII

Albus Severus Weasley Potter

[23/07/2006 à ?]

 

O Weasley-Potter de hoje é o que muitos, tanto em Hogwarts quanto fora dela, chamam de “ovelha negra” (ou seria verde?) da família. O nosso Weasley-Potter de hoje pode ser descrito através dos nomes que recebeu.

Albus Severus Potter é o segundo herdeiro dos Potter’s.

Ele nasceu na madrugada do dia 23 de julho e seu nascimento foi tão comentado quanto o de James, talvez até mais. Toda a família estava em festa, afinal, era mais uma herdeiro, era mais um para honrar o nome Weasley, era mais uma alegria para eles. Ginny estava cansada, o parto havia sido complicado e demorado, mas ao mesmo tempo estava radiante. Daria inveja em qualquer mulher. Respirou fundo e pegou o seu garotinho no colo, ele era tão lindo: olhos verdes como os do pai, os cabelos “comportados” como os da mãe. Era uma mistura dos dois. O sorriso de Harry ao ver o seu garotinho no braços da mãe foi gigantesco. Ele aproximou-se dos dois e depositou um beijo na testa da esposa, James entrou correndo no quarto e começou a passar a mão pela cabeça do irmão.

Aos dois anos e meio, Albus deu os primeiros passos. Era uma tarde de verão n’A Toca, os mais velhos estavam sentados em cadeiras e conversavam animadamente, falavam sobre o trabalho, sobre quadribol, sobre seus filhos… E as crianças estavam divididas: uns estavam sentados na grama e outros estavam correndo. Albus, que estava sentado, levantou com dificuldade e tentou caminhar até os primos para brincar com eles. Harry, quando viu, gritou: “Ginny, Albus está caminhando!” e correu para tirar um foto do momento.

Aos três anos, falou as primeiras palavras. Estavam comemorando o aniversário de cinco anos de Dominique quando Albus, que estava no colo no pai, ergueu as mãozinhas em direção à mãe e disse: “mamãe”. Ginny não sabia se sorria ou se chorava. Seu garotinho estava chamando por ela! Não foi uma surpresa ele chamar pela mãe, Albus sempre foi mais apegado à ela do que ao pai, todos sabiam disso.

Por mais conturbado que seu relacionamento fosse com o pai, com os irmãos era maravilhoso. James vivia protegendo ele, ajudando ele. Já Lily era a princesa dos irmãos: Albus fazia de tudo para vê-la sorrir. É triste ver que os irmãos se distanciaram tanto com o tempo.

Albus Severus Potter era o Príncipe de Hogwarts.

Ir para Hogwarts foi uma das melhores coisas que aconteceu na sua vida. Ele não aguentava mais ficar em casa escutando os pais brigarem, não aguentava mais puxar Lily para um abraço apertado e sussurrar no ouvido dela: “Não chora, Lily. Eles já vão parar de brigar. Mamãe e o papai se amam, você sabe disso. Não chora, pequena.” Ele se sentiu culpado por ir para a escola e deixá-la sozinha, mas ele precisava sair dali.

Ele sentiu medo, medo de ir para outra casa que não fosse a Gryffindor. Sentiu medo de ser um Slytherin, porém quando seu pai disse que não faria diferença alguma, ele sentiu um alívio dentro de si. Seus pais o aceitariam em qualquer casa. Pelo menos, foi isso que ele achou. Mas quando o Chapéu Seletor gritou “Slytherin” e James o olhou com vergonha, com desgosto, ele soube que ele não seria aceito. Tudo bem ser de outra casa, se ela não fosse a Sonserina. Ele achou que estaria sozinho, contudo lá estava Rose, na mesma da Gryffindor, sorrindo para ele. Não importa em qual casa estariam, qual rumo iriam seguir, estariam sempre juntos. E quando percebeu, Scorpius estava conversando com ele e eles eram melhores amigos. Quando percebeu, ele, Rose e Scorpius eram um trio. Não importava os olhares dos seus primos, dos seus irmãos, da sua família. Ele não precisava deles, pois já tinha Rose e Scorpius ao seu lado.

Aos poucos, foi se tornando tão popular quanto o irmão. No seu segundo ano, tornou-se batedor da Sonserina e ajudou a casa a ganhar a Taça de Quadribol de Hogwarts. Albus lembra de ter a Rose e o Scorpius correndo até ele e o abraçando, lembra de Lily - que estava no seu primeiro ano como uma Corvina - sorrir para ele. Eles ainda conversavam um pouco, embora ela fosse mais apegada ao irmão mais velho.

Junto de Rose e Scorpius, ele fez de Hogwarts o seu lar. Vivia fazendo brincadeiras com os colegas e os professores; com a ajuda de Rose, ele era um dos melhores da turma - perdendo apenas para a prima; com Scorpius, ele fazia festas e apostas em relação ao quadribol da escola. Scorpius era o apanhador da Sonserina. Eles eram famosos, todos fofocavam sobre eles. Eram uma das amizades mais bonitas de Hogwarts.

Mas em casa era tudo diferente. Ele não falava mais com James, o mais velho achava que ele ser da Sonserina era a pior coisa do mundo. Seu pai pensava da mesma forma, não mandava mais cartas e vivia fora de casa. Sua mãe ainda falava com ele, mas com relutância: Ginny estava tão focada em se vingar de Harry que nem percebia o quão distantes e tristes seus filhos estavam. Lily estava se afundando: tinha tudo para ser a garota de ouro, mas acabou ignorando tudo isso e só sabia de festas e ficar com metade de Hogwarts. Era chamada de tantos nomes pelos colegas e Albus só queria a abraçar e recuperar a sua irmãzinha, contudo ela mal ficava em casa e quando ficava, era só no quarto. Os irmãos se viam mesmo na escola, porque fora dela estava cada um em um canto. Eles não eram mais uma família.

Aos 17 anos, Rose e ele não aguentavam mais viver naquele meio. Albus não suportava ter que voltar para casa, não aguentava mais as brigas dos pais, as mentiras e Rose não conseguia lidar com a pressão que ainda era colocada em cima de si, com o desprezo dos pais. Então, em uma tarde qualquer no pátio de Hogwarts, Scorpius lhe disse: “Rose e eu vamos fugir, vamos viajar pelo mundo, vamos ser nós mesmos.” E Rose completou: “E estávamos querendo saber se você quer ir junto. Nós somos iguais, primo. Venha conosco, somos um trio, lembra? Vamos ser livre, Albus!”

Mas antes de ir, ele deixou uma carta para o pai. Não seria capaz de fugir e guardar para si tudo o que sentia.

“Hey, pai!

Aposto que você não estava esperando por uma carta minha, uh? Mas eu precisava escrevê-la. Quando você a receber, eu já estarei longe. Sim, eu fugi. Fugi porque precisava ser feliz, ser livre e com vocês, eu não tinha isso. Eu tenho tanta coisa para lhe dizer, pois eu sinto tanto a sua falta. Sinto falta de ter um pai.

Lembro que você disse que precisava pensar, que eu não era o que você esperava. Bem, você já pensou e resolveu conversar comigo? Eu tenha tantas dúvidas, será que você pode tirá-las? Quando eu era pequeno, tinha muitas perguntas e você sempre às respondia e em seguida, dizia para eu brincar com James. Contudo, às vezes ele não queria brincar. Ele dizia que eu seria da Sonserina, ele acabou acertando, não é mesmo? Você nunca quis isso, embora fingisse para todos que não se importava, eu percebia: percebia a decepção nos seus olhos. A mesma decepção que vi nos olhos do tio Ron quando Rose deixou de ser a sua princesinha. Acho que Rose e eu não seguimos de acordo com o plano. Em falar na Rose, ela é sua, né? Eu sei, pai, sei que Rose é sua filha. Como você pode fazer isso com a mamãe, conosco? Rose me contou tudo e eu senti raiva, ainda sinto, mas há aquela pequena chama de felicidade por saber que ela é minha irmã. Não sei explicar nada disso, contudo nada muda o que você fez.

Ainda me pergunto se você achava que eu estou perdendo o meu tempo fazendo as coisas que gosto, mas acho que sim. Você sempre desaprovou tudo que vinha de mim e isso doía, sabia? Você sempre me tratou como o segundo, era sempre o James, depois eu.

Desde que fui selecionado para a Slytherin, tento deixá-lo orgulhoso, entretanto percebi tarde demais que nunca vou ser bom o suficiente para você. Percebi também que não posso mais fingir que estou bem, você não pode me mudar.

Harry, pai ou seja lá como você quer que eu o chame, você lembra que o Teddy uma vez disse que “nós perdemos tudo, nada dura para sempre”, acho que você não levou isso muito a sério quando ele falou. Porém, isso é verdade!

Sinto muito, sério mesmo, eu não consigo ser perfeito. Não podemos voltar atrás, nem usando um vira-tempo, pois independente do que façamos não há como mudar as coisas. Pai, eu tentei, tentei ser perfeito, mas não posso e não quero ser assim.

Todos esses anos, eu tentei não pensar na dor que sentia por dentro. Você costumava ser meu herói, sabia? Todos os dia que passamos juntos, antes de eu virar um Sonserino, parece, tão distantes agora. Até penso que você não se importa mais.

Eu sempre quis que você se orgulhasse de mim como se orgulhava do James, mas não sou bom o suficiente, cheguei ao meu limite, não suporto mais outra briga. E não tente dizer que está tudo bem, porque você sabe que não está!

Saiba que nada vai mudar as coisas que você disse, nada vai consertar isso. É tarde mais. Lembro de quando eu era pequeno e pensava: “não vire as costas, por favor, sei que para você é difícil ter que pensar que um dos seus herdeiros está na casa dos Lord das Trevas, mas não me deixe.”

Eu queria tanto que você me entendesse, mas não tem como, você finge que eu não existo. Você nem conversa comigo. Eu não aguento mais, não quero ser perfeito e não serei.

Sinto muito,

Albus Severus Potter.

Obs: cuide da Lily, por favor. Ela precisa dos pais mais do que James e eu.”

 

Hoje, Albus é um dos maiores medi-bruxos do mundo, descobriu a cura para a doença “Achaque de Opala*”. É casado com a estilista bruxa, Meredith Goldstein e com ela tem dois filhos: os gêmeos, Peter e Nicholas Goldstein-Potter. Ele mora na casa ao lado da de Rose e seus filhos são melhores amigos.

Enfim, Albus foi capaz de encontrar a sua felicidade.

*Achaque de Opala é uma doença pouco difundida no mundo da magia e é tida como a mais rara e de alta periculosidade à saúde do bruxo ou bruxa afetado(a). Ao contrário da Varíola de Dragão, o Achaque de Opala não afeta o tecido epitelial ocasionando em pústulas arroxeadas e na produção de melanina esverdeada, mas, sim, o sistema nervoso, podendo causar epilepsia e queda excessiva de cabelo, ou, até mesmo, o câncer, levando ao óbito.


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3



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