The Weasley Family escrita por Paddy


Capítulo 8
Capítulo VII: James Sirius Weasley Potter


Notas iniciais do capítulo

Depois de 4 meses, cá estou. Não tem muita gente acompanhando e muito menos comentando, mas eu to aqui, okay? É chato escrever e não ter o retorno que eu gostaria, contudo não vou deixar de escrever por causa disso.

> Ator que interpreta o James é o Dylan O'brien
> A música - que tá em "Capítulo VII" - é "Secrets" do OneRepublic.
> Quem interpreta a Andrômeda Malfoy é a Melissa Benoist.

Desculpem-me por qualquer erro.
Boa Leitura e espero que gostem.



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Capítulo VII

James Sirius Weasley Potter

[31/08/2003 à ?]

 

James Sirius Potter.

De algum jeito, você já ouviu esse nome. Seja nos corredores de Hogwarts ou no Profeta Diário, afinal, quem não conhece o primogênito dos Potter?

James nasceu alguns meses após Fred II, em uma tarde ensolarada de agosto, e trouxe mais uma felicidade para a família Weasley. Mais um garoto, mais um príncipe. Oh, aquele reino não parava de crescer. Havia mais um homem na família, aquele que seria o Rei de Hogwarts. Errados não estavam, mas aquele Rei trouxe consigo algumas mentiras.

Contudo, vamos com calma.

Nosso jovem Potter deu os primeiros passou aos dois anos e não foi em direção ao pai ou mãe, mas sim em direção a antiga vassoura de seu pai: Firebolt. De fato, ele seria um ótimo jogador de quadribol. Estava no sangue. Harry estava tão feliz - sonhava e esperava ansiosamente pelo dia em que seu garotinho subisse em uma vassoura e ganhasse a Taça de Quadribol para a Gryffindor - e Gina não conseguia parar de tirar fotos - ela precisava mostrar para as amigas como seu filho, além de lindo e fofo, tinha o mesmo gosto que seu pai e seu avô para o Quadribol. “Ele vai ser um jogador profissional”, dizia às amigas.

Suas primeiras palavras foram ditas alguns meses após dar os primeiro passos. Estavam todos na Toca -  era uma tradição da família: reunir-se na Toca aos domingos para passarem o dia todo juntos—, quando James, no colo do pai, chamou por sua tia. Mione. Gina se roeu de raiva e inveja. Hermione já havia roubado seu marido, agora queria seu filho? Ela não deixaria isso acontecer. Gina riu, como todos e sorriu. Hermione não sabia o que fazer, então sorriu: “Não é à mim que ele quer, esse garotinho quer o brinquedo em minhas mãos!” Mas isso não mudou os pensamentos de Gina.

James não fazia ideia de que aquela simples palavra geraria uma grande discussão em sua casa. Mesmo com seus dois aninhos, ele sentia que algo estava errado e que no fim, ele teria que arrumar aquela bagunça. Gina gritava com Harry, dizia que era humilhação demais, que ela não aceitaria Hermione roubando tudo o que era seu. E James, chorando, ouviu o pai gritar: “Você é louca? Hermione é minha amiga! Eu não tenho culpa se ele chamou por ela. Você sempre vem com essas ideias loucas de que eu te traio com a Hermione, você sabe que é mentira! E agora James está chorando porque para você tudo é o motivo de briga!”

Harry pegou James no colo e o fez parar de chorar. O pobre garoto não tinha noção de que aquela cena iria se repetir mais um milhão de vezes não só com ele, mas com seus irmãos também. James descobriria, anos depois, que sua mãe estava certa em desconfiar de seu pai. James jamais o perdoaria por suas mentiras, mesmo que ele fosse um mentiroso tão bom quanto o pai. Afinal, estava no sangue.

Aos 3 anos, ganhou um irmão: Albus Severus Potter. James amou aquele garotinho, vivia ao redor do irmão e era bem possessivo. Não gostava que tocassem nele. Albus era seu irmão e ele deveria protegê-lo. Nessa idade também ganhou uma irmã, bastarda, Rose. Porém, ele não sabia que aquela garotinha ruiva era sua irmã. Pedia aos pais que lhe dessem uma irmã tão ruiva quanto Rose, e aos 5 anos seu desejo foi realizado. Ele tinha sua princesa, ela tinha uma irmã. James era o garoto mais feliz do mundo. Como ele gostaria de ser feliz assim para sempre.

Aos 11 anos foi para Hogwarts e seguindo o legado de seu família, foi para a Gryffindor. Um ano depois, tornou-se apanhador da sua casa.

Seu reinado estava começando.

James era uma maroto, fazia jus ao seu nome. Era popular, o sonho das garotas. Mas foi aos 15 anos que seu reinado tornou-se um pouco mais escuro. Aos 15 anos, James precisava que sua vida ficasse mais emocionante. Ele já era um garoto festeiro e em uma dessas festas, descobriu a famosa “Flor de Lotus”. Drogas eram proibidas em Hogwarts, mas quem se importa? Quando se é do sétimo ano, consegue tudo e James nunca sentiu-se tão bem em ter amigos mais velhos que ele.

Porém, ele não apenas se drogava. James começou a vender as drogas, vender bebida. Ele estava começando seu “comércio ilegal”. Ainda era um ótimo aluno e jogador, mas por baixo da máscara de “Bom Potter”, havia muita sujeira. James estava jogando sua vida no lixo: viva para as drogas, fosse para usá-las ou para vendê-las. As drogas eram o seu refúgio.

Não conseguia mais viver naquela casa, aquilo era um inferno. Seus pais viviam brigando, gritavam. Harry dizia que ia trabalhar, mas estava traindo sua mãe. Gina estava louca, e por vingança, também traia o marido. Albus era quase como uma escória. James queria ter protegido o menor, queria estar ao seu lado, contudo nunca foi capaz de aceitar o irmão sonserino. Lily estava se destruindo: era considerada uma vadia pelos alunos de Hogwarts. Porém, era ele que cuidava dela quando a pobre garota acordava assustada. James sentia-se um péssimo irmão: jurou protegê-los, mas falhou. Largou-os para viver dentro do seu reino, longe daquelas mentiras. “Eu tento, Andy, eu tento fugir disso. Mas essa sujeira faz parte de mim. Eu os acuso de serem mentirosos, porém eu também sou.”

Aos 17 anos, James teve que ser torna um homem de verdade. Aos 17 anos, com muito esforço, ele largou as drogas. Agora, ele era pai. Dominique Weasley, sua namorada, estava grávida e precisava dele.

“Como você foi capaz de engravidar sua prima, James?” Gina gritava. “Eu cuidei tão bem de você. Você deveria ter um futuro, garoto! Mas jogou fora porque não é capaz de transar sem se prevenir.”

“James, você vai assumir essa criança. Você não vai deixar Dominique cuidar dela sozinha.Você é um Potter, não nos faça passar por mais uma vergonha ao abandoná-la” Dizia Harry e James só queria gritar: “assumir do mesmo modo que fez com Rose?”

James sentia seu reinando ruir, iria ser pai e nem estava preparado para isso. Ele não fazia ideia de que aquela criança não era sua, contudo, ele precisava cuidar da sua filha. Dominique havia morrido no parto e agora ele estava sozinho no mundo com uma criança.

Entretanto, James encontrou uma Luz. Andrômeda Malfoy. Casou-se com sua amiga, criou sua filha com ela e junto de Andrômeda, ele viu seu reino ressurgir. Mas não engane-se achando que foi tão fácil assim, Andy ainda guarda a carta que ele lhe enviou quando ambos eram apenas amigos. James precisou enterrar seu passado e só foi capaz de fazer isso, desabafando.

“Andy, eu preciso de uma nova história, sabe? Algo que saia do meu peito. Minha vida anda meio entediante, preciso de algo que eu possa confessar. Pelo menos, até que todas as minhas mangas estejam manchadas com todas as verdades que eu disse.

Eu tenho andado à beira de um precipício - meu irmão fugiu, minha irmã virou uma vadia, terei que cuidar de uma criança que nem sei se é minha. Meu pai quer sair de casa, minha mãe vive chorando e rindo como uma louca, meus primos estão estranhos e tudo sobra para mim. Eu tenho que cuidar de Lily toda vez que ela acorda assustada e gritando, tenho que ser o “homem da casa” - Andy, eu não estou pronta pra tamanha responsabilidade. Então, por favor, diga-me o que quer ouvir. Algo que agradará aos seus ouvidos, pois estou cansado dessa insinceridade. Acredito que esteja na hora de abrir mão de todos os meus segredos. Dessa vez não preciso de outra mentira perfeita, não me preocupo se as críticas nunca aparecem de uma vez só. Enfim, estou me desfazendo de todos os meus segredos.

Meu Merlin! É tão incrível como chegamos a esse ponto, parece que estávamos perseguindo todas aquelas estrelas, cujo condutor eram grandes carros pretos e brilhantes.

Todos os dias eu vejo as notícias, todos os problemas que poderíamos resolver e quando uma situação aparece, basta escrevê-la em um álbum. Sentando em linha reta, muito baixo - não fique confusa, estou meio chapado. Ou sou meio louco, é de família - e sabe, eu realmente não gosto da minha fluidez. Então, novamente peço que me diga o quer ouvir, não me importo com o que seja desde que te agrade.

Andy, não a razão, não há vergonha, não há família a quem eu possa culpar. Só peço que não me deixe desaparecer, eu vou lhe contar tudo quando chegar a hora.

Acho que falei demais.

Shit, eu to muito chapado.

Eu amo você,

James Sirius Potter.”


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3



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