The Weasley Family escrita por Paddy


Capítulo 7
Capítulo VI: Rose Granger-Weasley.


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei longos 5 meses para aparecer. Continuo com bloqueio, sem vontade de escrever e dessa vez, com o not quebrado. Atualmente, estou usando o da minha mãe e finalmente consegui escrever. Então, aqui está.

Antes de falar sobre a música e a atriz que a interpreta, eu tenho que falar sobe a mudança que fiz: agora, toda vez que eu for atualizar a fanfic, a capa vai mudar para o personagem da vez. Hoje a capa tem a Rose, pois é dela que estou falando. Entenderam?

> Atriz que interpreta a Rose é a Sophie Turner.
> A música - que tá no "capítulo VI" - é "Good Girls" do 5 Seconds Of Summer, pois além de eu ter pego partes da música para escrever a história, ela descreve um pouco a Rose Weasley que eu imagino.

Desculpe-me caso tenha algum erro ortográfico.

Boa Leitura e Espero que Gostem.



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Capítulo VI

Rose Granger-Weasley

[04/01/2006 á ?]

Hoje falaremos da primeira, ou assim deveria ser, filha de Hermione e o Rony. Sei que venho fazendo muito mistério em relação à ela, mas tudo será explicado. Confesso não saber como desenrolar essa história, por isso, em partes, explicarei através da carta que Scorpius mandou aos Weasley.

Contudo, vamos falar sobre o seu nascimento: Rose nasceu em uma fria noite de janeiro. Lembro como se fosse ontem, Hermione chorando ao pegar a sua pequena nos braços. Passou a mão pelo rosto da filha e sussurrou: "eu te amo, meu amor. Ah, minha pequena Rosa, espero que você nunca descubra a verdade. Será melhor para você, será menos um fardo para carregar."

A verdade seria descoberta anos depois, pela própria Rose e infelizmente, ela carregaria aquilo consigo, teria que viver com aquilo para sempre. Afinal, ela nunca contaria.

Rose foi a quarta Weasley a nascer, mas a primeira a ter tanta pressão sob si. Seu nascimento foi tão comentado quanto o fim da guerra. Quando sua mãe saiu do hospital com ela nos braços, tudo o que se via eram jornalistas. Tantas fotos foram tiradas e nas manchetes "O nascimento da pequena Granger-Weasley"; "Mais uma princesa para o reino dos Weasleys".

E, como esperado, ela foi tratada como uma princesa. Era tudo o que as mães queriam: uma linda garotinha, esperta e inteligente.

Suas primeiras palavras foram ditas quando fez 1 ano. Estavam todos na sala d’A Toca quando ela, olhando para Rony e Harry, que estavam conversando, disse: "papai!". Foi uma festa, Rony, todo feliz, contava para o mundo que ela havia dito as primeiras palavras, que ela havia chamado por ele. Porém, Hermione sentia que aquilo não era verdade. De algum modo, Rose sabia. A sua pequena Rosa sabia, sem nem entender como, mas ela sabia.

Seus primeiros passos foram dados aos 3 anos, em direção ao irmão. Mais uma vez, estavam n’A Toca e Hugo não parava de chorar. Ninguém entendia o porquê, já haviam feito de tudo e ele continuava chorando. Então, Rose, cambaleando, foi até o irmão. Para todos, aquilo foi tão emocionante, era como se ele estivesse chamando por ela. E naquele momento, eles perceberam, aqueles dois seriam muito unidos.

Aos 10 anos descobriu o que sua mãe tanto temia. Eles foram descuidados: estavam, de madrugada, cochichando na cozinha d’A Toca. Não esperavam que alguém fosse acordar, muito menos que alguém fosse escutar a conversa deles. Mas ali estavam, discutindo aos sussurros quando Rose se aproximou e os ouviu:

"Hermione, chega! Ela nunca vai saber!"

"Como pode ter tanta certeza, Harry? As primeiras palavras dela foram direcionadas a você. Sabemos disso!"

"Hermione, meu amor, você tem certeza? Ela era um bebê, Rony estava ao meu lado. Ela disse para ele."

"Harry, nós sabemos que isso não é verdade. Por algum milagre, ninguém descobriu! Ela nasceu ruiva, como Rony, nunca agradeci tanto a genética quanto nesse dia. Nasceu com os meus olhos, mas há traços seus neles. É um castanho meio esverdeado. Ela age como você, até tem algumas manias suas. Se alguém parasse para prestar atenção nos detalhes, iriam descobrir…"

"Você acha que alguém ia fazer isso? Hermione, por favor, todos acreditam que ela é filha do Rony. Até mesmo Ginny! E olha que ela soube que eu estava a traindo."

"Mas… Eu não posso aguentar isso! Era para ser uma noite, Harry e então, foram anos e de repente, uma filha! Rose não é uma Weasley, ela é uma Potter! E se alguém descobrir isso, vai ser o fim do mundo! Ela não pode saber."

Mas já era tarde. Rose sabia, e dias depois, contou a sua mãe. Naquele dia, ela viu a vergonha nos olhos de Hermione.

"Eu… Rose! Eu sinto tanto…"

"Eu não entendo." Falou olhando para Hermione. Estavam no quarto da garota. Rose havia dito que precisava ter uma conversa de "mulheres" com Hermione. "Digo, eu sou filha do Tio Harry? Então, ele é meu pai, logo, Rony não é nada meu. Isso é confuso, mamãe! E eu não sinto raiva de você. Eu deveria sentir, certo? Você e o tio Harry mentiram para todos, para mim, mas eu não entendo o porquê de sentir um alívio. É como se, finalmente, a última peça do quebra-cabeça tivesse sido encaixada."

"Eu vou entender se um dia esse sentimento sumir. Eu amo o seu pai, eu amo o Harry, contudo, era para ser uma noite, entende? Meu amor, começou em Hogwarts e não acabou. Eu não gosto de ser a segunda, a amante, também não gosto de trair Rony, contudo, o que eu poderia fazer? Quando vi, Ginny estava beijando Harry, quando vi, estava namorando, casando com Rony. Eu queria deixa-lo, mas iria partir seu coração e eu não queria isso. Vivemos de mentiras, Rose. Nossas família vive assim. Os Weasley estão se afundando em mentiras e bom, agora eu faço parte disso. Eu daria tudo para mudar o passado, porém, não há nenhum vira-tempo e se você não nascesse? Eu nunca me perdoaria por perde-lá."

"Eu sei, mamãe. Sei que minha família esconde segredos, que somos uma farsa, feitos de aparências. Não preocupe-se, eu não vou contar nada. Vai ser o nosso segredo. Afinal, eu nunca seria capaz de estragar sua vida. Rony continua sendo o "papai" e Harry, o "tio". A verdade será enterrada comigo. Afinal, há coisas que não devem ser ditas."

Rose tinha 10 anos, mas entendia o que aquilo poderia significar. Ela não tornaria a vida da sua mãe um inferno e, pela primeira vez, ela sentia-se completa.  

Já aos  11 anos, foi para Hogwarts junto de Albus, seu melhor amigo. Sentia-se com medo, e se algo acontecesse? E se ela não fosse como os pais queriam? Rony e Hermione já não eram mais os mesmos pais de antes, agora tudo se resumia a brigas e exigiam que ela fosse como eles. Quando foi para a Gyffindor, a primeira parte do que havia exigido dela, havia sido comprida. Seu futuro tinha sido escrito por eles e se ela não o seguisse, sabe se lá o que poderiam fazer.

Agora, seguiremos as explicações através de Scorpius Malfoy.

"Já fazem alguns anos que Rose fugiu.

Ela não escreveu uma carta e se escreveu, não me disse.

Contudo, olhando aquela ruiva gargalhar de algo idiota que Albus disse, cheguei a conclusão de que vocês deveriam saber alguma coisas que não sabiam sobre ela."

Entendo se estiver confuso, mas vamos lá. Rose, aos 17 anos, deixou Hogwarts. Junto do namorado, Scorpius e do melhor amigo, Albus, ela fugiu. Eles não aguentavam mais a pressão, não aguentavam tantos olhares sob si e então, resolveram largar tudo e viver sua vida.

"Eu sei que vocês sentem falta do sorrisos dela, dos seus cabelo ruivos, de suas brincadeiras, de suas gargalhadas pela casa e vocês, primos dela, eu sei que sentem falta do seu jeito de boa menina na frente dos pais e de “bad girl” quando eles viravam as costas."

Rose era a mais animada entre os primos, tinha segredos, tinha uma vida complicada, mas sempre dava um jeito de vê-los sorrir. De tentar tira-los daquele mar de amargura. Tanto em Hogwarts, quanto n'A Toca, ela era o centro das atenções, pois sempre estava fazendo de tudo para descontrair. E seus primos amavam quando ela fazia a boa moça para os pais, mas era só eles saírem para ela "botar as asinhas de fora".

"Porém, vamos as verdades.

De todos, ela foi a que teve mais pressão. Ela deveria jogar quadribol ou ser uma auror como o pai. Ela seria a melhor auror do mundo, Tio Rony sabia disso. Ela deveria tirar as melhores notas como Hermione, deveria viver sua vida do jeito que vocês desejava.

Se quisessem que ela fosse ao baile com James, ela iria. Mesmo que desejasse ir comigo.

Se quisessem que ela fosse amiga de Lily, ela iria. Mesmo que quisesse ficar bem longe da Potter.

Se quisessem que ela virasse auror, ela viraria. Mesmo que seu maior sonho fosse ser escritora.

Se quisessem que ela se jogasse da ponte, assim seria.

Porque Rose Weasley não podia pensar em nada, fazer nada. Ela deveria seguir as regras do seu pai super ciumento e da mãe, super protetora. Rose não podia sequer pensar na hipótese de sair com algum garoto da Sonserina ou um filho de ex-comensais, ela não podia ser amiga de algum Sonserino, apenas de Albus, pois era seu primo. Ela estava na Grifinória, não deveria se misturar com as “cobras”.

A pequena Rosa, como vocês a chamavam, não aguenta mais isso. Por esse motivo, fingia ser o que não era. Por isso, mentia para todos.

Quero dizer, para vocês, ela era só a menina esforçada, a que tirava boas notas, a que namorava com o Lorcan, a melhor amiga da Lily, a jogadora de Quadribol. Nada além disso. Mas está na hora de eu contar algumas coisas: Ela só fazia tudo isso, pois era o que esperavam dela.

Rose Weasley era ótima no colégio, nunca matava aula. Pelo menos, é o que vocês achavam. Rose sabe falar francês fluente, porque Fleur a ensinou. E todos os alunos de Hogwarts diziam que toda noite ela ficava em seu quarto, estudando, mas são poucos os que sabiam que ela fugia para ficar comigo. Uma vez, estávamos na Sala Precisa, e ela disse-me: “Esqueça tudo o que você pensava, porque boas meninas são meninas más que nunca foram pegas. Então, basta virar as costas e esquecer o que você viu, porque nós, boas meninas, somos meninas más que nunca fomos pegas."

A minha ruivinha era uma boa menina, uma boa estudante, estava sempre se superando. Hugo jurava para Lorcan que ela estava na biblioteca, porque era isso que ela dizia. Mas se ele estava a procurando, nunca a encontraria.

Sabe, depois que ela terminou com com Lorcan - por minha causa -, ela começou a mudar. Pois havia resolvido ser quem, de fato, era.

Hey! Família, Albus aqui. Não falarei muito. Só queria contar que ela jurava muitas coisas. Rose estava sempre no fundo da sala junto de Scorpius, enquanto todos achavam que ela estava lendo seus livro. Mas, vocês sabem, ela é uma menina má que nunca foi pega.

Sabe, ela cansou: cansou de fingir, de nunca ser pega. Cansou daquela mentira que havia se tornado. Por isso, disse “sim” sem pensar duas vezes quando Scorpius disse "Vamos fugir, gente! Vamos ser felizes sem ninguém nos dizer o que fazer. Vamos viver!"

Scorpius Malfoy e Albus Potter."

Rose foi tudo o que deveria ter sido, mas chegou o momento em que ela precisava ser ela mesma. Não a Rose Granger-Weasley ou a Rose Granger-Potter, a sabe tudo, a melhor aluna de Hogwarts. Não, chegou o momento em que ela resolveu ser só a Rose.

E, como Rose, ela se saiu muito bem. Hoje é escritora, é casada com Scorpius e tem três filhos: Grace, Michelle e Anthony Weasley-Malfoy. Ela está longe das mentiras da sua família, está longe de ser o que queriam. Hoje ela é Rose, somente Rose.


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3



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