The Power of Song escrita por Gabizinha


Capítulo 13
Capítulo 13 - Recuperação.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei! Demorei? Sim. Mas, entretanto, porém... Tenho 4 capítulos dessa fanfic prontos e lindos ♥ Leiam e espero que gostem.



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Pov Clary.

Saímos do lugar acabados, meu irmão não falava nada, chorava em silêncio e as vezes murmurava algo como: é minha culpa. Eu simplesmente o abracei e acariciei seus cabelos não aguentava ver meu irmão assim era muito doloroso para mim, assim que chegamos em seu apartamento ele saiu do carro, nem se despediu simplesmente saiu e fechou a porta do carro, entrou no edifício correndo e nem olhou para trás. Jace me levou até em casa e quando chegamos lá ele saiu do carro para me dar um beijinho de boa noite como ele disse.

— Tem certeza de que não quer que eu fique? 

— Sua mãe vai ficar preocupada.

— Você é mais importante do que a preocupação dela, tenho roupas na sua casa e nada me impede de ficar aqui só você.

— Eu sei que vou ter pesadelos hoje, então você pode ficar aqui.

— Vou estacionar e eu já subo tá bom?

— Hu-hum. - Assenti com a cabeça e virei para entrar no prédio.

O elevador estava no térreo estava mais fácil subir. Abri a porta de casa e deixei encostada, me joguei no sofá morta de fome e muito cansada. Depois de uns 6 ou 7 minutos Jace apareceu na porta.

— Tranca por favor.

— Claro.

Ele trancou e veio até mim, me beijou e desceu os beijos até o pescoço.

— Eu não tô com cabeça para isso hoje.

— Eu estava tentando fazer você relaxar não transar com você. Pode não parecer mas eu sou sensível e antes disso tudo acontecer eu sou amigo do seu irmão e me preocupo com a Silvana.

— Sério?

— Sim, somos uma família, cuidamos uns dos outros sempre.

— Bom quer cuidar de mim agora? Estou faminta e me sinto muito suja, pode fazer alguma coisa?

— Claro. 

Ele me deu um beijo na testa e se levantou indo até a cozinha e eu me dirigi até o banheiro, fui tirando minhas roupas e entrei direto no box, quando liguei a torneira e senti aquela água gelada sobre mim, meu corpo inteiro relaxou poderia até cair no chão, sem querer lavei o cabelo e quando terminei, senti o cheiro da comida quase pronta do Jace. Eu estava tão cansada que só me sentei à mesa e quando ele pôs o prato para mim eu comi sem nem falar se estava boa, deitei no sofá junto com ele e vendo um filme de terror acabei dormindo no colo dele.

Pov Sebastian

Eu cheguei em casa, devastado. Minha namorada tinha sumido, Clary vai se casar, tudo está mudando agora. Me joguei na minha poltrona e olhei minha foto com a Silvana e me assustei com o barulho de uma mensagem.

“Quer seu amor de volta? Pague 10.000.”

“Quem é você?”

Não obtive resposta. Estava tão cansado e sabia que não ligaria para Clary pois ela estava dormindo, sentia isso. Fui tomar um banho e caí direto na cama. Nem dei importância a mensagem.

Pov Clary

Acordei na minha cama, com aquele som chato do despertador. Me virei e havia um bilhete.

“Amor, desculpe você não acordar olhando para o meu rosto lindo, mas recebi uma ligação do seu irmão e tive que ir ajudar. Ele pediu para não te contar mas eu sou um ótimo noivo e contei. Bom dia linda. Amo você.”

— Noivo...

Eu levantei sorrindo e fui em direção ao banheiro, tomei um banho demorado, escutando músicas e coloquei uma roupa. Nem comi nada, saí do apartamento, tranquei a porta e desci, como de costume Jace estava lá.

— Oi.

— Oi amor.

Só entrei no carro e bati a porta, ele entrou dois minutos depois.

— Qual o problema?

— O que meu irmão queria?

— Ele vai dizer para você.

— Não! Quero ouvir de você, da sua boca, agora mesmo.

— O assunto não é meu para contar. Não grite.

Eu bufei.

— Idiota.

— Ele fez questão de me fazer prometer não dizer nada. Promessa é dívida, não seja mimada.

Por mais que eu negasse ele estava certo, meu irmão iria me contar de qualquer jeito.

— Desculpe. É que temos essa estranha ligação e não dá para... Aguentar ele assim, dói demais. Meu coração fica apertado só de imaginar, e ainda tem os ensaios e os shows da banda, e eu sou a vocalista mas se ele não se concentrar, eu não vou concentrar, é assim que funciona.

— Vamos ter tudo sobre controle amor, pode ter certeza que não vamos fazer nada agora. Vamos esperar seu irmão se recuperar.

Ele segura minha mão e a beija.

— Obrigada, significa muito para mim, meu irmão é a única pessoa que sempre esteve lá por mim, independente da situação,  se eu estava certa ou errada... Ele simplesmente me apoiava, em tudo. Me sinto na obrigação de estar aqui por ele.

— Eu entendo, e apoio em tudo o que quiser fazer.

— Obrigada, e Jace...

— Não vamos decidir detalhes do casamento agora. Tudo ao seu tempo.

— Era exatamente sobre isso que eu queria falar. Podemos marcar o casamento para o final do ano.

— É sério?

— Sim, quero me casar logo. Temos uma grande poupança, não vejo o porque não nos casarmos. Já que você me pediu... O que foi? Quer andar para trás agora?

Ele ficou calado.

— Você quer.

Ele balança a cabeça negando.

— É que tem umas coisas que você perdeu quando nos afastamos.

— O que?

— Eu, pegava muitas meninas, uma delas te odeia... Muito e tem um irmão que é da minha idade que é muito poderoso também.

— E? Nada vai acontecer comigo Jace, se estou do seu lado, sempre vou estar segura...

Ele balançou a cabeça, afirmando e ficamos no silêncio, assim foi até chegarmos no estacionamento da escola. De cara, vi Izzy e Simon se beijando muito, saí do carro e Jace fez o mesmo, saí andando na frente mas ele e alcançou e me parou.

— Desculpe por tudo isso, só quero que não se sinta pressionada com o tempo.

— Eu não me sinto pressionada, tudo que eu quero é você, e somente você.

Ele segurou meu rosto e me beijou de forma tão doce e delicada, sem nenhuma segunda intenção, éramos só nós dois no mundo, tudo parou e só senti a mão dele descendo para a minha bunda e entre um selinho ou outro eu ri, só nos separamos porque meu irmão fez um barulho. Eu me virei para olha-lo melhor, ele estava com olheiras enormes, vermelho e eu sentia no fundo que ele queria chorar e desabar ali mesmo. Ele largou a mochila no chão assim como eu e me abraçou, eu o apertei com força. Ele chorava, muito, eu só queria poder dizer à ele que iríamos acha-lá logo, mas eu não queria que achássemos ela tão cedo, meu irmão merecia coisa melhor.

— Hey, vai ficar tudo bem.

— Não, não vai. Eu nunca mais vou vê-la de novo.

— Sorte a nossa... – Magnus sussurra e eu olho para ele como se fosse um alerta.

— Desculpe, eu pensei alto.

— Por que diz isso, Magnus?

Todos ficamos olhando uns pros outros e o Sebs pergunta novamente:

— Por que ele disse isso!?

— PORQUE SUA NAMORADA ERA PIOR QUE O CÃO!

Sebs se assustou, pela forma que a Izzy tinha falado

— Desculpe, Sebastian, mas você nunca reparou que sua namorada era extremamente má, ficou com Jace antes de você, ferrou com o relacionamento do meu irmão com o Magnus, ficou com o meu ex-namorado... Até a vida da Clary ela fazia um inferno e você nem percebeu.

Eu olhei para a Izzy querendo dizer: Não conte mais nada!

— Clary isso é verdade? – Sebs perguntou.

— Bom... Você estava tão feliz...

Ele se desespera e passa a mão no cabelo, nervoso, podia sentir isso.

— Eu não queria atrapalhar seu relacionamento, tudo que eu queria era você feliz, Sebs...

Ele negou com a cabeça.

— Clary, ela fez a sua vida um inferno... Por que não me avisou?

— Você teria feito algo, como terminar com ela?

Eu olhava para ele com certa esperança que ele dissesse sim mas ele não disse, simplesmente olhou para o lado querendo chorar.

— Foi o que eu tinha pensado...

Saí andando para a minha aula e Jace me seguiu. Eu corri, muito mais rápido do que eu costumo e ele felizmente não me alcançou. Matei todas as aulas, no final do dia, Jace me ligou desesperado para saber onde eu estava.

— Eu tô bem.

— Não, não está. Magoada, eu sei, estou na porta do seu prédio, com uma mochila cheia de roupas, vou ficar com você esses dias, até tudo se resolver.

Eu queria ir correndo para casa, o único problema: Eu não fazia a menor caralha de ideia de onde eu havia me metido.

— Jace! Eu me perdi!

— Como assim, Clary?!

— Eu não sei onde estou!  

A chamada desligou e olhei o celular.

— Sem bateria?

Guardei o celular no bolso, e olhei ao redor, para ver se reconhecia algo que me dissesse onde eu estava. Fui andando para onde eu lembrava que era o meu caminho, mas acabei achando um orelhão. Procurei na minha carteira o meu cartão, felizmente eu nunca tiro nada da carteira, coloquei dentro do compartimento e disquei o número do Jace. Chamou, chamou e ele atendeu.

— JACE!

— Clary, onde você está? 

— Eu não sei, eu não faço ideia... - Comecei a chorar - Jace eu tô com medo.

— Relaxa, amor. Eu vou achar você.

— Não peça ajuda para o Sebs. 

—Tá bom. Tudo bem. Eu vou pedir ajuda a mim mesmo! Você é muito teimosa.

— Deixe meu irmão fora dessa.

— Descreva o lugar.

— Eu estou em um lugar com prédios grandes, tem um restaurante perto.

— Consegue ver o nome?

— Não daqui...

— Está num orelhão não é? 

— Sim.

— Você nunca tira nada da bolsa mesmo... Se esforce fique na ponta dos pés.

Eu fiquei, consegui ver o nome.

— Howdy's.

— Clary, fica bem onde você está, fique segura amor. As aulas de luta comigo devem ter algum efeito. Te amo.

— Eu também, vem logo!

Ele desligou, e a noite chegou, fiquei em pé esperando Jace aparecer, até que um homem chegou em mim, bêbado, ele falou no meu ouvido:

— Oi gostosa.

Eu saí de perto e tentei gritar mas ele pôs a mão na minha boca, eu fiquei espantada por uns segundos mas logo, chutei a virilha dele e assim que ele caiu dei uma cotovelada em baixo da nuca e o deixei no chão na mesma hora que o carro do Jace apareceu. Sebastian estava lá e Jace também.

— Amor.

Eu corri para o abraço dele, e vi meu irmão passar como um vulto, por nós dois e socar o cara que falou comigo.

— Sebastian! Para! Chega!

Ele só parou quando viu o sangue caindo da boa do cara. Ele se levantou e veio me abraçar

— O que foi isso? 

— Eu já perdi a Silvana, não posso perdê-la também.

— Não vai, maninho. Nunca!

Ele começou a chorar e eu também. Ficamos abraçados por um bom tempo. Meu irmão vai melhorar... Tenho fé nisso.


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Notas finais do capítulo

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