Entre dois mundos escrita por Vicky18


Capítulo 41
O preço da ambição.


Notas iniciais do capítulo

HELLO!!Voltei de novo(como sempre volto kkk)e com um presentinho pra vcs...como já devoraram o cap 40,tive que entregar esse meio rápido...tenham uma boa leitura:))



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Laboratório de Franja-19:30pm=================

Franja havia acabado de receber a noticia por alguns vizinhos de que Magali havia sido supostamente sequestrada,obviamente o mesmo ficou muito assustado e surpreso(afinal ninguém nunca iria imaginar que isso iria acontecer).O cientista até tinha tentado ligar para Magali ou para os seus pais,mas não encontrou seu celular em nenhum lugar.

O pior de tudo é que fazia um bom tempo que não havia feito nenhum contato com Magali ou Cebola,talvez nesse meio tempo pudessem ter falado sobre o experimento com mais alguma pessoa...Mas Franja não queria nem sonhar com essa possibilidade,embora a situação da Magali fosse grave o experimento poderia estar em risco para o cientista.

Por isso optou por ir atrás de Cascão e verificar se ele realmente tinha dado a tal substancia para Cebola,ou caso contrario Franja não conseguiria localizar a sua cobaia e terminar o experimento com sucesso.Por fim sem pensar duas vezes,Franja saiu em disparada para a casa de sua nova cobaia...porém assim que colocou os pés pra fora de casa fora surpreendido pela policia que já o esperava do lado de fora:

—MÃOS AO ALTO!VOCÊ ESTÁ PRESO!-Um dos policiais apontou a arma para Franja,já o mesmo se rendeu rapidamente e fora imobilizado.

—O que está acontecendo?!-Franja não estava entendendo mais nada enquanto os policiais lhe colocavam as algemas-Não podem me prender sem algum mandato!

—Você só vai ter direito de falar no tribunal seu pirralho!A mascara caiu!-Um dos agentes jogou Franja dentro do carro de policia e em seguida pegando o rádio comunicador e entrando em contato com outro agente-Capitão,já pegamos o principal suspeito.

—Leve-o até delegacia e vasculhem a casa do meliante.

—Positivo.

—O QUE?!VOCÊS NÃO PODEM ENTRAR NA MINHA CASA SEM A MINHA AUTORIZAÇÃO!-Franja já começara a entrar em desespero só de pensar na possibilidade de alguém entrar na sua casa e descobrir o seu laboratório.

—A gente é a policia seu muleque!Se a gente quiser entrar no vaticano nós consegue falo?-O agente por fim bateu a porta do carro e gesticulou ao motorista para levar o “criminoso”embora.

Minutos depois-Delegacia=================

ME SOLTEM!!AGORA!-Franja se debatia desesperadamente enquanto era retirado do carro pelos policiais.Aquelas algemas pesavam como correntes que queimavam e apertavam as mãos de Franja e o faziam entrar em pânico total,uma sensação horrível o rondava como uma sombra que pairava a sua volta lhe trazendo medo e desespero.

Assim que entrou na delegacia deu de cara com a família de Magali,Mônica e até o Cascão...ambos lhe encaravam como se fosse um monstro...cada olhar era como um tiro que entrava na mente do cientista com cada vez mais força.A partir daquele momento o mesmo percebeu que seu experimento havia sido descoberto e que agora teria de pagar com a própria liberdade.

—O QUE VOCÊ FEZ COM A NOSSA FILHA?!!-Dona Lili saltou encima de Franja lhe desferindo inúmeros golpes,seus olhos pareciam queimar...sua voz era quase um rugido,seu ódio era como uma chama que aumentava cada vez mais.-ONDE ELA ESTA?!!-A mesma dera um soco no cientista,mas logo fora imobilizada pelo marido enquanto os policiais “resgatavam”Franja

—Eu-eu não sei....-Franja tentava se recompor com o corpo tremulo,enquanto limpava o sangue que recém escorria de seu nariz.

—VOCÊ ESTÁ MENTINDO!!-A mãe de Magali esbravejava cada vez mais com um instinto incontrolável.

—Eu-eu ju-juro que não es-to-u....eu não sei aonde ela esta!-O mesmo tentava se afastar e provar a todo custo que não era responsável pelo seqüestro da colega,porém mesmo sabendo que não tinha culpa nisso...Mônica e Cascão não falavam nenhuma palavra sequer,apenas o julgavam com o olhar...um olhar de desprezo,medo e desconfiança.Franja nunca sentiu um vazio tão grande...pela primeira vez ele sentiu perdido e sozinho,todos ali o odiavam e em breve a cidade inteira também sentiria o mesmo.

Minutos depois,os agentes levaram Franja até a sala do delegado onde obviamente seria interrogado.

—Deixo-o aqui...enquanto isso conduzam as testemunhas até a sala de interrogatório-O delegado deu as ordens “tomando as rédeas” da situação

—Sim senhor.-Os policiais obedeceram prontamente a ordem e fecharam a porta da sala,deixando Franja e o delegado cara a cara.

—Onde esta a garota?-A autoridade encarou o “meliante”de um modo tanto intimidador

—Eu não sei...não tenho idéia!

—Não sabe é?Então porque um vídeo da garota foi enviado do seu celular para a família dela mais cedo?

—Como assim?!Eu não mandei mensagem nenhuma!

—Não tente me enganar!O número é igual ao seu!

—O celular não esta comigo!Eu juro!

—OBVIO QUE NÃO ESTA!APOSTO QUE DEVE ESTAR COM OS SEUS CAPANGAS NUM TERRENO BALDIO ENQUANTO ELES ESTÃO FAZENDO ELA DE REFEN NÃO É?!

—NÃO!!EU NÃO SEI AONDE ESTA O MEU CELULAR...COM CERTEZA DEVEM TER ROUBADO!!EU JAMAIS TERIA CORAGEM DE FAZER ISSO COM ELA!!

—Se você acha que vai me enrolar garoto,esta muito enganado...se caso os meus agentes encontrarem esse celular na sua casa,você vai estar perdido!

—Podem vasculhar a vontade...não há nenhum celular lá.

—É melhor mesmo não ter...Ou senão você já sabe qual será o seu destino,você vai APRODECER dentro da cadeia!

—Faça o que quiser Delegado...mas eu não sei aonde ela esta e nem quem fez isso.

—Hum..Por enquanto eu finjo que acredito e você vai passar um bom tempo na delegacia,até vasculharmos a sua casa por inteiro.

—VOCÊS NÃO TEM PROVAS CONTRA MIM!NÃO PODEM ME PRENDER!!

—Não precisamos de provas quando temos suspeitas...fortes suspeitas.-Após ter terminado de falar,o delegado conduziu Franja até a carceragem,tirando as suas algemas e o prendendo em uma cela individual.No entanto no meio desse procedimento o novo prisioneiro resistiu e gritou por todos os cantos em que passou,e seu comportamento piorou cada vez mais quando fora praticamente jogado dentro da cela...o mesmo batia desesperadamente nas grades de ferro e tentava ao máximo sair daquela jaula.

Por fim o resto da noite na cela fora como um pesadelo para Franja,que depois de muita resistência se encontrava reencostado num canto frio e escuro da cela...enquanto soluçava e limpava o sangue que vinha dos inúmeros arranhões que ganhara.

Suas esperanças haviam se dissipado e sua culpa pesava como uma bigorna que esmagava a sua cabeça e lhe enchia de angustia...não havia mais saída ou perdão...o experimento alfa estava perto do fim para Franja,enquanto do outro lado da cidade...ele estava apenas começando.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,mais uma vez...mto obrigada por lerem e nos vemos na próxima:))



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