Quem tem medo destino? escrita por Morgana Lisbeth


Capítulo 32
Bruxos, bruxos e mais bruxos


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Sou entusiasmada por natureza e estou curtindo muito narrar as cenas e diálogos que minha bola de cristal me revelam. Como já sabem, amo Romione e tudo que diz respeito a esse tempestuoso casal me interessa (hehehe).

Com vocês, mais um capítulo recheado de revelações!



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Para ouvir antes, durante ou depois da leitura do capítulo:

All I Ever Want Is You

(Megan Davies)

http://bit.ly/2z7Fp3I

 

 

 

“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno”
(Henry Van Dyke)

 

 

 

 

Ao mirar o olho mágico da porta, Hermione viu a sua amiga Isobel Fielding ao lado de Molly Weasley. Não estava com muita vontade de conversar, mas pelos menos as duas visitantes eram pessoas do bem.

Em tom suave de queixa, Molly reclamou de Hermione ter saído d’A Toca deixando apenas um bilhete. “Peço mil desculpas... Eu não queria que ficasse preocupada, mas precisava ver meus pais”, a jovem explicou.

Depois de servir um chá para as três, a sra. Granger se retirou. “Fiquem à vontade. Devem ter muito a conversar. Vou acompanhar meu marido, que está assistindo ao noticiário na TV”, Jean Mary afirmou.

Hermione jamais imaginara uma reunião inusitada como aquela. As três eram muito diferentes, mas a magia as unira. Conversaram sobre a nova tentativa de ataque naquela tarde e da prisão de mais um casal de bruxos. “Ron teve grande presença de espírito. Chegou na hora certa”, Molly elogiou. “Mas Hermione já havia imobilizada a bruxa. Assim ficou mais fácil”, Isobel rebateu.

— Se Ron e Marian não tivessem chegado, eu provavelmente seria estuporada mais uma vez. Não vi o outro bruxo, que estava nos arredores – Hermione reconheceu.

— Ron e Marian?! O que Marian está fazendo aqui?! – as faces de Molly ficaram vermelhas.

— Essa é a pergunta que eu também me fiz... – a garota admitiu.

— Ela também é auror, não é? Deve ter vindo ajudar na captura desses bruxos que, pelo que percebi, são bem perigosos – Isobel tentou amenizar.

— Mione, mesmo se estou tão surpresa com a presença de Marian como você, posso garantir que ela não passa de uma amiga para o Ronald – foi a vez de Molly colocar panos quentes naquela constrangedora situação.

As três conversaram um pouco mais e Molly se despediu. “Preciso preparar o jantar. Acho que Ron vai chegar faminto do Ministério”, ela justificou a pressa.

Não havia passado 15 minutos da saída de Molly quando a campainha voltou a tocar. Dessa vez era Gina. Ainda usava o uniforme do time de quadribol e tinha o jeito esbaforido de quem chega correndo.

Logo após apresentar Gina e Isobel, a garota sentiu-se atropelada pelas muitas perguntas da jovem senhora Potter. Ela queria entender todos os detalhes da prisão dos quatro feiticeiros e se queixou de ser a única pessoa do mundo bruxo a não saber sobre aquele assunto.

— Acho que Harry não quis preocupar você na véspera de um importante jogo – Hermione justificou-se. – E, afinal, como foi?

— Vencemos, Mione! Fiz uma ótima partida – Gina perdeu, momentaneamente, o ar preocupado.

— Eu também jogava quadribol na minha juventude. Era batedora – Isobel contou para surpresa de Hermione, que não conhecia esse lado esportista da velha amiga.

Foi motivo suficiente para Isobel e Gina engatarem um animado bate-papo sobre quadribol. Hermione, que jamais se interessou por aquele jogo, ficou alheia à conversa. Mas não por muito tempo. A irmã de Ron ainda estava chateada por não ter sido informada dos últimos acontecimentos.

— E então, Mione? Como agora sou a última a saber de tudo, por acaso você e Ron reataram o namoro e não me contaram? – ela questionou.

— Não se preocupe que isso não aconteceu e, pelo visto, nem vai acontecer – Hermione tinha a voz desanimada.

— Só não vai acontecer se você não quiser – foi a vez de Isobel intervir.

— Está enganada, Isobel. Como já te contei, Ron veio aqui acompanhado da auror que era namorada dele para capturar os dois bruxos. Por que Marian viria de tão longe se temos tantos aurores competentes em Londres? Provavelmente ela e Ron voltaram a namorar... – disse um tanto conformada.

— O quê?!!! Que loucura é essa, Mione?! Ron com Marian?!!! Não pode ser! – Gina tinha um tom de revolta na voz.

Antes de concluírem a conversa, a campainha voltou a tocar. Era Harry que chegou com os cabelos mais arrepiados que o normal e um semblante assustado.

Mais uma vez Isobel foi apresentada. Harry a saudou com educação, deu um selinho na esposa e, depois de recusar o chá, pediu para falar com Hermione em particular. Ele acompanhou a amiga até a cozinha. Os pais da garota continuavam no segundo andar da casa e nem tinham se dado conta de toda aquela movimentação.

— Ron já falou alguma coisa com você sobre o depoimento de Mary Elizabeth e Edmund Deverich? – ele foi direto ao ponto.

— Ele não me falou sobre isso – Hermione respondeu com certo desânimo. – Como foi o depoimento? O que descobriram?

— Mary Elizabeth e o marido queriam mesmo afastar você e Ron. Mas faziam isso coagidos por dois outros bruxos – Harry introduziu o assunto.

— Como assim? Pode me explicar – se aquela história dizia respeito a ela e Ron, a garota queria entender todos os detalhes.

— O marido de Mary Elizabeth é o que chamamos de um autêntico vagabundo. Não tem grande talento para a magia, bebe muito, adora uma briga e vive se metendo em confusões. Há alguns anos atrás, acertou um trouxa com um feitiço. Seria preso se um comensal da morte, Hunter Dankworth, que já era procurado e inevitavelmente cumpriria pena em Azkaban, não tivesse se acusado também desse crime, dizendo haver lançado uma Imperius em Edmund. Ele fez isso para que Deverich ficasse em dívida com ele, dívida que cobraria na hora oportuna – Harry começou a contar.

— Mas onde eu e Ron entramos nessa história? – Hermione estava ansiosa.

— Calma, eu já vou chegar lá. Há quatro anos, a esposa de Hunter, uma bruxa chamada Sarabeth, foi procurar Edmund para cobrar essa dívida de gratidão, vamos definir assim. Pediu que ele afastasse um jovem casal, não permitindo que continuassem a se relacionar. Como deve imaginar, essa tal de Sarabeth falava de você e Ron – o chefe dos aurores prosseguiu.

— Por que queriam nos afastar? – claro que Hermione não deixaria de fazer essa pergunta.

— Essa é a resposta que ainda não temos. No depoimento, Edmund contou que não tinha ideia de como separá-los. Foi consultar um bruxo amigo e soube que poderia enfeitiçar algum objeto com um significado especial para vocês dois. Ele e Mary Elizabeth acabaram te seguindo até a Austrália e descobriram que o anel era um presente de Ron. Não suspeitaram, no entanto, que era um par de anéis que os conectava e cuidaram de enfeitiçar apenas o seu – o chefe dos aurores ingleses prosseguiu.

— Pode me explicar como fizeram isso? Eu fui espontaneamente até aquela feiticeira, por sugestão de uma amiga da sobrinha da professora Minerva e... – a garota queria entender cada detalhe.

— Edmund não tem talento para a magia, como já te falei, mas Mary Elizabeth sempre fez feitiços com perfeição. A favor dele, devo dizer que possui uma grande rede de relacionamentos. Foi assim que chegou até essa bruxa que tinha como hobby separar casais e foi procurá-la. Para conseguir fazer você ir até lá, Mary Elizabeth lançou um Imperius na amiga da sobrinha da professora Minerva. Um feitiço simples. Afinal, só precisava que ela sugerisse a você procurar aquela feiticeira que, obviamente, fez um trabalho razoável. Lançando um Confundus, conseguiu roubar o seu anel – Hermione estava perplexa e demorou a fazer um novo questionamento.

— E ela então enfeitiçou meu anel? – por fim ela conseguiu perguntar.

— Sim, mas como ficou claro depois, o sucesso do feitiço foi relativo. Para ter dado certo, ela teria que enfeitiçar também o anel que estava com Ron já que, na verdade, os dois são um só. Por isso vocês não se afastaram totalmente – o rapaz deu um sorriso.

— Aqueles dois bruxos que foram capturados hoje à tarde eram Hunter e Sarabeth Dankworth? – a lógica parecia apontar a resposta, que não a surpreendeu.

— São eles mesmos, Hermione. Acho que agora encontramos as peças que faltavam nesse grande quebra-cabeça – Potter parecia aliviado.

— Espero que sim, Harry. O mundo bruxo sempre oferece tantas surpresas – ela deu um longo suspiro. – Então foi o marido de Mary Elizabeth que, o tempo todo, fingiu ser Robert Veronese?

— Esqueci de dizer que Edmund é um bom ator, apesar de indisciplinado. E parece que ele te convenceu como Robert Veronese. Mas o fato é que o verdadeiro Robert estava na Antártica, ministrando um treinamento. Apenas hoje de manhã conseguimos localizá-lo – o rapaz explicou.

— Estou confusa com tudo isso. Tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo – Hermione levou a mão à cabeça.

— Aos poucos tudo vai voltar ao lugar. O mais importante é que agora você e Ron vão poder ficar juntos – ele sorriu.

— Quem disse que queremos isso? Ron, pelo visto, não quer. Ele e Marian vieram juntos capturar os dois bruxos que rondavam minha casa – ela desabafou.

— Hermione, você é tão inteligente, mas quando se trata de Ron... Todo o universo bruxo sabe que ele é louco por você, inclusive Marian. Talvez você não tenha sido informada, mas Stefan Hablinschi fez questão que o Departamento de Aurores da Romênia assumisse essa missão, estamos apenas colaborando com eles. E como deve saber, Marian pertence à equipe de Hablinschi. Por isso está em Londres - Harry argumentou.

Ela ainda tinha muitas perguntas a fazer, mas foram interrompidos por um barulho estridente. Era a quarta vez em menos de duas horas que a campainha tocava. Uma surpresa maior esperava por ela. O chefe dos aurores romenos estava à porta e lançou um sorriso constrangido para a garota.

— Como vai? – ele estendeu a mão. – Desculpe-me por vir sem avisar. Preciso falar com Harry Potter.

— Tudo bem. Entre – a menina deu passagem para o chefe dos aurores da Romênia – Harry! Stefan quer falar com você.

O rosto do rapaz apareceu na soleira da porta da cozinha. Ele caminhou até a sala, sendo saudado com um aperto de mão forte pelo chefe de Ron.

Mesmo se Hablinschi não demonstrou curiosidade em saber quem eram as duas outras visitantes, ela apresentou-o à professora Isobel e a Gina. “Então quer dizer que você é irmã de Ronald e esposa do Potter? Muito prazer em conhecê-la”, o bruxo romeno foi simpático. Também cumprimentou Isobel de forma educada. Ainda assim, Hermione tinha sempre a impressão que ele era frio e objetivo demais.

— Harry, se quiser participar do interrogatório, precisa se apressar – ele falou com seu sotaque forte.

— Interrogatório? Daqueles dois bruxos que foram capturados hoje no meu quintal? Também posso ir? – Hermione perguntou.

— Claro, não vejo problema algum com a sua presença e... – Harry começou.

— Melhor não, Harry. Apenas aurores vão assistir ao interrogatório – Stefan foi firme.

— Mas ela é parte interessada no assunto, Stefan, além de ser funcionária do Ministério – o rapaz tentou intervir em favor da amiga.

— Sem problemas, Harry. Eu fico por aqui aguardando. Mas me dê logo notícias – ela amenizou aquela situação constrangedora.

— Senhorita Granger, veja bem, não é algo pessoal. Mas você não é uma auror e... – o chefe de Ron pareceu se dar conta que havia sido um pouco abrupto.

— Tudo bem, Stefan. Não faço questão de ir. Já vivi emoções demais em dois dias – a jovem colocou um ponto final naquela questão.

— Ronald vai acompanhar o interrogatório. Depois peço para ele vir aqui e te informar... – Stefan tentava ser simpático.

— Não precisa pedir para Ron vir aqui. Harry vai me informar sobre o interrogatório – ela o cortou.

Antes de partir para o Ministério, Harry cochichou algo com a esposa. Quando o amigo e Stefan finalmente desaparataram, Hermione respirou aliviada, pensando que teria alguma tranquilidade. A campainha não demorou a soar uma quinta vez. Quem seria agora?  

— Cadê a sua dupla? Ficou na retaguarda? – ela sabia da ironia ácida daquelas palavras, mas não conseguiu deixar de dirigi-las ao ruivo que estava do outro lado da porta.

Ron manteve o semblante sério, quase impassível. Limitou-se a arquear levemente a sobrancelha esquerda. “Não vai me convidar para entrar?”, por fim ele perguntou.

— Se você quiser... Mas está realmente sozinho? - Hermione olhou para o jardim, procurando por Marian.

Quando finalmente deu passagem ao rapaz, ele entrou em silêncio, com seus passos largos. “Gina! Onde está o Harry?”, o ruivo questionou a irmã. “Oi para você também. Não vai me perguntar como foi o jogo?”, a garota cruzou os braços. “Com certeza arrasou. Como sempre”, Ron beijou o rosto dela. “Sim. Como sempre”, Gina sorriu.

— Você não encontrou com Harry? Ele foi para o Ministério na companhia do seu chefe. Como é mesmo o nome dele? – a jovem tentou lembrar.

— Stefan Hablinschi. Curioso... Eu achei que os dois ainda estavam por aqui – Ron respondeu.

— Se veio aqui procurar por eles, já sabe que foram embora. Talvez seja melhor você ir também... – Hermione, que acompanhara em silêncio a conversa dos irmãos, impacientou-se.

Mais uma vez, Ron ficou em silêncio diante da provocação da garota. Foi quando notou a presença da professora Isobel e, com gentileza, beijou a mão direita dela. “Como vai? Que bom que pôde atender o meu pedido”, o rapaz cumprimentou-a e o sorriso da bruxa revelou melhor as rugas que não tiravam a bondade daquele rosto.

Imaginando que Ron gostaria de conversar em particular com a ex-namorada, Isobel se despediu. “Quero chegar na casa de Papoula a tempo de participar do chá das cinco. A sua mãe também deve estar te esperando, não é, Gina?”, ela deu uma indireta.

— Vou ficar por aqui. Preciso ainda falar com Hermione – a ruiva respondeu um tanto displicente.

Assim que a professora partiu, Gina ofereceu-se para preparar um chá na cozinha. Agora Hermione e Ron tinham a oportunidade de conversar sem interferências.

— Por acaso você tem algo a me dizer? – Hermione estava disposta a manter o gelo. – Não precisa me contar sobre o interrogatório porque Harry já fez isso.

— Só quero saber como você está – finalmente o ruivo falou. – Não sentiu mais dor de cabeça? Ainda assustada com o ataque de hoje?

— Acha mesmo que sou uma trouxa frágil e assustada, não é? Claro, não sou auror como Marian. O seu chefe mesmo me lembrou disso hoje. Stefan falou que, como não sou auror, não posso acompanhar o interrogatório – ela desabafou.

Ron mordeu o lábio inferior e a encarou. Hermione conhecia bem aquele olhar intenso do ruivo, que a contemplava além das aparências e tentava enxergar o coração dela.

— Todo mundo tem suas fragilidades e medos, Mione. Por que insiste em querer ser sempre a forte, aquela que sabe todas as respostas e nunca erra? – as palavras inesperadas a desarmaram.

— Por um tempo eu quis ser assim, Ron. Mas agora, falo com sinceridade, não quero mais. A questão é que você desafia toda minha lógica. Quando penso que estamos mais próximos, aparece aqui com Marian e... – ela interrompeu a própria fala quando percebeu que, mais uma vez, estava agindo de forma ciumenta.

— Se a questão é essa, não precisa se preocupar. Eu e Marian somos apenas amigos – ele sorriu. – Você quer me acompanhar ao Ministério? O interrogatório começa daqui a pouco, às 17 horas.

O ruivo estava sendo tão gentil e a olhava de forma tão apaixonada... Não, não podia ceder ao charme do rapaz. Ainda há pouco ele estava do lado de Marian, lançando sorrisos carinhosos para a auror com quem fazia dupla! Mas por que raios os dois precisavam continuar trabalhando em equipe? Existiam tantos outros bruxos no departamento de aurores da Romênia!

— Não vou te acompanhar não, obrigada. E não precisa voltar aqui depois me contar com foi. Harry já combinou de fazer isso – Hermione voltou a falar com frieza.

— Vou voltar aqui sim, Hermione. A gente precisa concluir a nossa conversa – Ron foi firme e, antes de sair, beijou a testa da menina.

Assim que Ron saiu pela porta da frente, Gina apareceu na porta da cozinha com uma bandeja e duas xícaras de chá. “Onde meu irmão foi?”, a ruiva perguntou. “Foi embora. Também vai assistir ao interrogatório”, Hermione deu os ombros.

— Afinal, o que ele queria? – Gina não deixaria de fazer aquele questionamento.

— Não sei muito bem. Perguntou como eu estava e me convidou a acompanhá-lo ao interrogatório – ele sentia-se um pouco confusa.

— E por que você não foi com ele? – Gina não entendia porque Hermione parecia ainda tão vacilante e não corria atrás do amor da vida dela.

— Eu não posso ir, Gina. Você não ouviu Stefan? – Hermione já tinha aderido àquela ideia.

— Nada disso. Você vai sim. Eu e Harry já planejamos tudo – a ruiva deu um risinho.

 

 

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Notas finais do capítulo

Capítulo bem movimentado, não é mesmo? Se a campainha da casa de Hermione tocasse mais uma vez, com certeza iria estragar *~* A garota dando mais um “gelo” no ruivo, mas ele parece decidido e não se deixou abater.

Vamos lá, leitor lindo do meu coração, espante a preguiça e marque presença nos reviews. Conto com sua companhia nos próximos seis (e últimos) capítulos!

Beijos



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