Coisas que Todo Mundo Faz escrita por Italiana Sonohrina Di Fainello


Capítulo 2
O Lápis


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Caso tenham curiosidade...
Florença: Michelangelo Fiorentino.
Vinci: Leonardo Pierini.
Milão: Marco Milanese.
Nápoles: Andrea Campanelli.
Calábria: Giancarlo Calabrese.
Roma: Francesco Romano Vargas.
Veneza: Tiziano Sanzio Vargas.
Verona: Luca Montecchio.
Campânia: Carolina Campanelli.
Sicília: Cecilia Basili.

Sim, alguns gentílicos são muito usados também como sobrenomes. Muitos desses são muito comuns até aqui no Brasil, depois da imigração italiana, então usei alguns aqui. Primeiro pensei em dar o sobrenome "Veronese" ao Verona, mas acho que Montecchio combina mais com ele. Grazie mille, Shakespeare.

Boa leitura!.



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02: O LÁPIS.

As reuniões eram chatas, principalmente para Florença.

Ele não sabia dizer quantos de seus irmãos já haviam saído Dalí. Vira Nápoles sair há algum tempo, e Milão partir junto, puxando qualquer discussão convincente o suficiente para continuá-la lá fora com o napolitano, que pareceu ter entendido o que o outro queria, ou simplesmente continuara discutindo por hábito. Seja como for, Calábria e Verona, entendendo ou não, partiram atrás, a fim de evitar lesões corporais graves (ou sair da reunião mesmo). Veneza estava longe de si, ajudando Roma a por ordem na reunião, ou melhor, os dois simplesmente tentavam impedir que Campânia arrancasse os cabelos de Sicília; mas só tentavam mesmo, porque nenhum dos dois tinha coragem o suficiente para separá-las.

E no meio disso tudo, o pobre florentino estava entediado. E o que ele fazia quando estava entediado?. Isso mesmo!; ele enchia a paciência de Vinci. E este último, justamente, estava ao seu lado.

— Hey, Leo. – Chamou ele, animado.

— Zzzzzzzzzzzzzzzz – Fora a resposta do outro, ou seja, ele estava dormindo.

— Que droga. – Resmungou ele, tirando um lápis de escrever do bolso, apenas para lembrar que não havia papel para que ele pudesse desenhar. Bom, tinha a pauta da reunião, a qual ele deveria estar lendo no momento. Mas como isso era chato e ele não queria fazer algo chato, ele não leu. Pensou em desenhar Roma no verso da folha com um balãozinho de pensamento escrito “Leia ou vou fazer de você um velho rabugento igual a mim”, mas se ele descobrisse isso ele o mataria; e o nortista não era tão cara de pau quanto  Nápoles para fazer uma coisa dessas.

Restou para o florentino ficar tentando entortar o lápis que tinha em mãos, até que...

Craccccc *onomatopéia ridícula de alguma coisa quebrando*.

— Cazzo!. – Exclamou, segurando o lápis, agora partido em dois; enquanto todos os olhares que até o momento eram direcionados às duas que brigavam, agora estavam direcionados para si. Bom, ao menos Campânia havia largado os cabelos de Sicília.                                            


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Notas finais do capítulo

Já quebrei muito lápis entortando pra passar o tempo; claro que nunca fiz isso com lápis novos, né xddd.

Espero que tenham gostado. Críticas e sugestões são sempre bem vindas.
Ciao.



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