Virgin And Pregnant escrita por deanoluthor


Capítulo 3
03 - Pregnant


Notas iniciais do capítulo

Hello, its me, vim atualizar a história, kk.
Como vcs tão, tão bem? Novamente obrigada pelo os comentários, eu os amei e estou rindo até agora. É muito bom ver que a fic está tendo um retorno positivo. Então, vamos lá. Boa leitura!



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TRÊS ANOS ATRÁS

SANTANA LOPEZ E QUINN FABRAY.

* CASADAS HÁ DOIS ANOS.

* QUASE FELIZES.

* SANTANA ACABA DE DESCOBRIR QUE TEM CÂNCER.

— Eu entendo a preocupação de vocês e por isso estou aqui para explicar passa a passo tudo o que precisam saber sobre o congelamento de óvulos. — Explicava o doutor Artie Abrams, um dos melhores ginecologistas da cidade de Los Angeles.

— Obrigada por nos atender, dr. Artie. — Santana agradece o homem lhe enviando um breve sorriso. Quinn que está sentada na cadeira ao lado, aperta a mão da esposa tentando lhe transmitir segurança.

— Bem, vamos começar. Primeiro, nós vamos esperar você chegar a seu período fértil, que é quando você irá começar a produzir os óvulos, então nós vamos retirar seus óvulos e congelá-los. — Santana assentia para o doutor prosseguir — Não há tempo limite para um ovário ficar congelado, então vocês podem esperar o quanto quiserem para usá-lo.

— E quanto a inseminação? — Quinn pergunta.

— Quando decidirem usar o ovulo, você ou sua esposa será submetida ao procedimento chamado de inseminação in vitro: Onde usaremos o esperma de um doador de sua escolha e fertilizaremos o ovário em laboratório, após a fertilização, iremos inserir este ovulo dentro de você para que ele chegue ao útero e gere uma gravidez. Em algumas semanas receberemos os resultados. Sendo os mais otimistas possíveis, em menos de um mês vocês estarão grávidas.

Ambas assentem, pensando sobre tudo que o homem acabara de falar.

— Você acha que pode fazer isso? — Quinn pergunta preocupada com a esposa.

Após descobrir que poderia ficar estéril com a quimioterapia que iria enfrentar, Santana não pensou em mais nada além do fato de que queria muito ter um filho biológico. Antes essa ideia nunca se passou por sua cabeça, mas a possiblidade de que talvez nunca chegasse a acontecer a fez por aquilo em primeiro lugar na lista de desejos.

— Com toda certeza. — Santana sorri para esposa — Vamos fazer, doutor.  — Ela diz para o médico que começa a organizar os papéis do procedimento.

Naquele momento tudo o que Santana pensava era no quanto ela queria ter um filho e acima de tudo, o quanto ela desejava ter um filho com Quinn.

Mas, muito mudou com o tempo...

15 DIAS ATRÁS.

As mãos de Tina Cohen-Chang suavam frio, seu coração batia acelerado e ela desejava estar em qualquer lugar do mundo naquele momento menos naquela sala encarando Quinn Fabray-Lopez, preste a lhe contar que usou os ovários de sua esposa para inseminar uma outra mulher, e pior, por puro engano.

— Dra. Chang! — Quinn chamava a mulher que parecia estar no mundo da lua — Dra. Tina! — Falou um pouco mais alto e a mulher a dirigiu um olhar assustado, os olhos lacrimejavam — Tina, está tudo bem? — Perguntou preocupada com o estado da outra.

— Não, não está nada bem. — Tina inspirava e expirava, fechou os olhos por alguns segundos buscando coragem para o que diria em seguida — Eu posso ter acabado de inseminar outra pessoa com o DNA da Santana.

— Boa. Tina para de brincadeira. — Fala Quinn, não acreditando no que a médica acaba de dizer — Tina? — Ela muda para um tom mais sério quando vê as lagrimas rolarem pelo rosto da asiática — Me diz que isso é uma brincadeira!

— Acredite, o que eu mais queria nesse momento era que fosse uma brincadeira.

— Oh, meu Deus! — Quinn leva as mãos à cabeça, percebendo o que acabara de acontecer.

— Oh, meu Deus! — Repete Tina, sabendo que ela pagaria caro por aquele erro.

......

ALGUNS MINUTOS E MUITAS LÁGRIMAS DEPOIS.

— Recomponha-se, a última coisa que preciso agora é lidar com você chorando. — Quinn andava de um lado para o outro na sala tentando encontrar uma saída para aquele problema.

— E-eu sinto muito, muito mesmo. — Tina que não havia parado de chorar um segundo sequer, desculpa-se mesmo sabendo que não mudaria nada.

— Como se isso fosse consertar alguma coisa. Santana vai me comer viva quando descobrir sobre isso.

— Espera, ela não sabia?

— Isso não vem ao caso, Tina. — Quinn para e respira fundo, uma ideia vem a sua mente e apesar de não ser a melhor solução é a mais viável de se seguir no momento — Escute o que vai fazer: Você vai engolir a droga do choro e vai agir como se nada tivesse acontecido. Há uma boa chance e é melhor você rezar para que essa chance seja muito boa mesmo, de que a garota não gere uma gravidez.

— E se não acontecer? — A médica pergunta temendo a reposta. Quinn poderia ser uma pessoa muito assustadora as vezes. 

— Se houver uma gravidez ela provavelmente vai entrar em contato. Quando e se isso acontecer você vai me ligar para avisar. Essa inseminação foi feita com DNA da Santana, o que significa que ela tem o direito a o que quer que ela venha ser. — Fabray agradece a si mesma por conseguir achar uma solução para aquela bagunça. Era exatamente como sua mãe lhe dissera, ela sempre achava uma saída.

##

ATUALMENTE

Aquela estava sendo uma semana ruim para Brittany. Ela estava enjoando todas as manhãs e tendo dores de cabeça nas horas mais inconvenientes, sua vida estava um caos. Brittany estava odiando aquilo. Ela decidira que marcaria uma consulta assim que tivesse tempo livre porque além de tudo ainda tinha trabalho e faculdade para administrar, aquela não estava sendo mesmo uma boa semana para Brittany.

— Eu acho que vou passar no Sam hoje depois da faculdade, não nos vemos há dias. — A Pierce mais nova comenta enquanto toma café acompanhada de sua família.

— Dois dias para ser precisa. Eu ouço você choramingando por causa disso. Você tem andado estressada ultimamente. — A mãe da loira comenta.

Brittany sente-se enjoada e larga a torrada que a segundos atrás direcionava a boca. Seu estomago faz um barulho estranho e ela já sabe o que vem em seguida.

— Está meio amarela. Querida, está tudo bem? — Dessa vez é sua avó que pergunta.

Brittany não consegue responder pois a próxima coisa que faz é levantar-se de supetão e correr para o banheiro pondo todo o café da manhã para fora. Após vomitar até seu estomago doer ela se limpa e sai do banheiro para encontrar sua mãe e sua avó com feições preocupadas a esperando na sala.

— É a terceira vez que isso acontece essa semana Brittany. — Sua mãe fala aproximando-se e lhe tocando o braço — Você tem que ir ao médico, não é normal passar mal assim do nada.

— Concordo com sua mãe, você deve estar doente. E olha que você raramente fica doente. — Sua avó diz aflita.

— Vocês têm razão. — Brittany sente uma tontura — Deixa eu só pegar minha bolsa... — Quando ela se move sua cabeça parece girar, sua visão fica preta e a única coisa que ela sente é o chão duro quando seu corpo colide com ele.

— Brittany! — Sua mãe e avó gritam juntas, assustadas. Brittany queria responder, porém ela fecha os olhos e desmaia.

.....

Depois do susto que Brittany dera em sua família, sua mãe decidiu levá-la ao hospital. A loira despertara alguns minutos depois do desmaio alegando sentir-se melhor, porém a mãe insistiu que se consultasse para descobrir a causa de seu mal-estar. Brittany sabia, ou pelo menos espera que aquilo não fosse nada demais. Talvez uma intoxicação alimentar ou uma virose, porque com o cotidiano corrido que a jovem tinha ela não poderia se dar ao trabalho de ficar doente no momento, e nem queria.

E então lá estavam elas, esperando o enfermeiro que as atendeu a algum tempo atrás voltar com os resultados.  Alguns minutos depois quando Whitney já estava impaciente, o moço voltou. Com um sorriso idiota no rosto ele se pôs a falar.  

— Sra. Brittany S. Pierce, estou com o resultado do seu exame de sangue. Parabéns, você está grávida.

Ao ouvir aquilo, Brittany e Whitney se entreolharam por alguns segundos e então gargalharam alto em tom de deboche. O enfermeiro não entendeu o que acontecia, mas não quis interrompê-las.

Controlando o riso, Whitney se virou para o homem:

— Eu tenho certeza de que o resultado está errado, Brittany não pode estar grávida.

— De acordo com o exame de sangue ela está sim – afirma.

— Então, isso está errado. Você fez algo errado. — Acusou ela já irritada com a situação.

— Mãe, acalme-se. — Brittany pediu tentando conter a mulher — Escute, eu não posso estar grávida. Não é algo que eu saia espalhando por aí, mas... — a loira diminuiu o tom de voz — Eu sou virgem.

— Senhorita, eu entendo a situação, porém o exame não mente. Eu não sei como, mas você está grávida. — Explica o rapaz que parecia tão confuso quanto as mulheres ali.

Brittany abre a boca em espanto e quase solta um grito de desespero. Aquilo não poderia estar acontecendo logo com ela. Sua mãe é pega pelo peso da notícia e dessa vez é ela quem desmaia.

##

— Quinn? — Uma voz tremula perguntava do outro lado da linha — Deu certo, ela está grávida.

— Não acredito nisso. — Quinn amaldiçoava a mulher mentalmente — Eu preciso que me passe as informações dela, acho que agora terei que entrar contato.

Não é só isso, ela vai me processar. Você tem que me ajudar! — Suplica.

— E ela tem razão de fazer. Você terá sorte se Santana não quiser te processar também. Passar bem. — A loira desliga na cara da médica.

Ela respira fundo tentando encontrar uma maneira de continuar casada com Santana depois que lhe contasse o que havia feito, a latina com certeza não iria aceitar aquilo. Quinn estava fadada ao fracasso não importasse o que fizesse. Ela se conforma e decide ao menos tentar fazer com que a esposa entenda que aquela fora a única maneira que encontrou para não deixar que o relacionamento terminasse.

....

Quando Santana chega de mais um dia cheio no trabalho, encontra a esposa sorridente diante uma linda mesa recheada de um jantar maravilhoso.

Após comerem suas refeições sem trocar uma palavra sequer, Santana resolve perguntar o motivo daquilo. A morena sabia que só havia duas explicações que se encachassem como motivo para tal dedicação de Quinn em lhe preparar aquela surpresa: 1 – comemoração. 2 – a esposa estava tentando a satisfizer para convencê-la de algo, ou contar-lhe sobre algum problema.

— Então, o que estamos comemorando? — A latina pergunta, levando a boca a taça de vinho.

— Eu tenho uma surpresa. — Quinn que está na cadeira ao lado, aproxima-se tocando a mão esquerda de Santana sobre a mesa — Nós podemos estar... grávidas.

— O quê? — Santana exclama, quase se engasgando com vinho.

— Mas a pessoa que está carregando o nosso filho pode não ser eu.

— Espera. Que história é essa, Quinn? — Santana para um minuto tentando achar alguma coerência no que sua esposa estava falando.

— Eu descongelei seu ovulo para uma inseminação. — Confessa Quinn temendo a reação da latina.

— Sem me falar antes? — Santana não quer acreditar no que está ouvindo.

— Me desculpe. Era para ser uma surpresa. — Quinn pode ver nos olhos da esposa de que aquela atitude fora um erro total — Eu fui até a clínica e era para eu ter sido inseminada, mas a imbecil da Tina Cohen-Chang confundiu as salas e usou a sua amostra para inseminar outra mulher.

— Ai, meu Deus! — Santana leva as mãos a cabeça — Então você está me dizendo que fez uma inseminação com o meu DNA, sem a minha permissão e ainda por cima em uma completa estranha? — Tomada pela raiva a morena se levanta afastando-se da esposa indo para seu quarto para tentar digerir aquela informação.

Quinn inala frustrada, agora ela deseja que pudesse voltar no tempo e nunca ter pensado naquela ideia maldita. Ela se pune, como ela pode ser tão ingênua de achar que um filho salvaria seu casamento? Aquilo estava acabado muito antes das coisas piorarem.

##

Brittany sentiu sua respiração faltar ao ouvir aquilo. Como assim grávida? Quando nem ao menos tinha feito sexo. Aquilo só poderia ser um pesadelo e dos bem grandes. Ela pensa em beliscar o próprio braço para ver se consegue acordar, mas sabe aquilo não irá funcionar. Sua mente parece querer enlouquecê-la com tantas ideias que passam por ali ao mesmo tempo. Ela para pôr um minuto e tenta ver uma saída daquela situação, porém não há nada que ela possa fazer.

Inseminada acidentalmente e ainda por cima com o DNA de outra pessoa. Parecia uma piada de mal gosto. Ela decidira esperar para poder fazer sexo pela primeira vez e ainda sim todo o cuidado ainda não impedira de engravidar – ou a médica tapada que não sabe ler uma simples ficha, sua vida dos sonhos estava desabando diante de seus olhos.

No momento tudo que ela sente é raiva, e vontade de punir a culpada por aquilo. A dra. Tina Cohen-Chang. A loira ainda se recorda de horas atrás estar no escritório da mesma a chamando pelos piores nomes possíveis ameaçando processá-la.

Ela deseja poder voltar para o começo daquele dia e apagar tudo o que aconteceu, era muito coisa para uma pessoa só lidar de uma vez e olha que Brittany se dava muito bem com multitarefas, mas esta ela gostaria de poder dispensar.

Parada na frente da casa de seu namorado ela respira fundo, tomando coragem para tocar a campainha. Ela não sabe como dar a notícia a Sam, mas ela teria de fazer, não era uma coisa que pudesse esconder da pessoa que amava.

— Hey, linda.  — O loiro diz assim que abre a porta, encontrando a namorada. Ele se inclina para dar um selinho nela e Brittany retribuiu.

Brittany lhe dirigi um sorriso triste e entra, ela apoia a bolsa na mesinha da sala e percebe a mesa de jantar posta em um pequeno jantar para dois, um gesto simples, porém de muito significado – ela sabia que com Sam tudo sempre tinha um significado. Nota as velas em cima da mesa e seu coração involuntariamente bate mais rápido.

— Estamos comemorando algo? – Ela pergunta e Sam sorri pegando suas mãos e guiando-a até a mesa, ele puxa a cadeira para ela e depois se senta no seu lugar.

— Eu pensei em jantarmos aqui hoje, só nós dois. — Ele abre o vinho e faz menção de servi-la, mas Brittany impede pondo a mão em cima da taça — Não quer? Você adora vinho.

— Sim, mas eu não vou querer hoje. — Sam levanta a sobrancelha desconfiado, mas deixa pra lá.

Brittany pensa em contar agora, porém ela está tão feliz por Sam ter lhe preparado aquilo que desiste de falar por enquanto. Durante todo o jantar Brittany tenta uma maneira de contar e as vezes até inicia a conversa, mas nunca vai até o final, ela estava muito covarde no momento. Quando eles terminam Sam se levanta e vai até o quarto, ele volta para mesa e abre um sorriso enorme. Brittany não entende o porquê do gesto, mas o retribuiu. Seu coração dispara quando Sam se ajoelha diante dela e pega uma caixinha de veludo. Ela sabe o que viria a seguir, mas não podia deixar aquilo acontecer.

— Brittany S. Pierce. Você aceita... — antes que ele a termine a frase ela levanta e o olha assustada.

— Sam, não posso deixar você fazer isso. — Brittany o corta, o loiro fica confuso e se levanta para encará-la, os olhos azuis da namorada se enchem de lágrimas e ele começa a ficar assustado.

— Brittany, o que aconteceu?

— Sam, estou grávida.


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Notas finais do capítulo

Perdão se houver erros, bjs pra vcs e até a próxima.