Bem Vinda a Faculdade! escrita por Babi Lemos


Capítulo 12
Cap 11 - Meu final feliz. [Part I]


Notas iniciais do capítulo

não vou dizer nada aqui, só nas notas finais



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Depois de décadas dentro de casa morgando, lembrei da viagem que havia ganhado do meu pai e por causa de vários acontecimentos, não fui. Ir pra Londres ia ser uma boa, principalmente nessa época que sempre tem os melhores shows das melhores bandas. Liguei pro agente de viagens do meu pai e ele disse que eu ainda poderia viajar, mas teria de ir no aeroporto resolver algumas pendências. Tomei um banho rápido e saí. Odeio quando ando em lugares muito lotados e as pessoas ficam me olhando torto por causa das minha roupas, eu tava vestindo um simples vestidinho soltinho cheio de caverinhas e escrito em vermelho algumas coisas em alemão na frente. Nada demais, mas o povo insiste em olhar! Resolvi tudo rápido demais, porque parecia que a retardada da mulher tava com nojo de mim. Meu, quando eu for presa por agressão, ninguém vai poder reclamar.
Cheguei em casa e quando fui destrancar a porta, vi que ela não estava trancada.

- Estranho, eu deixei trancada, tenho certeza. - entrei e estava tudo apagado, geralmente deixo a luz da sala acesa. - Se for o Gus, juro que vou matá-lo. - saí procurando por ele, mas nada. - Lucca? - gritei. - Lucca, pode aparecer, já sei que é você! - eu caminhava pelos cômodos, mas não achava ninguém. - Lucca! Pô cara, isso não tem graça, beleza? - eu desci de novo. Fui na cozinha e uma mesa tava posta pra dois, com direito a velas e tudo. - Quer diabos é isso? - encontrei um bilhete escrito no computador: "Eu voltei por você, te quero e você sabe disso. Nada mais vai poder nos separar. P.S: Não é o Lucca." - Alguém vai morrer. - falei com raiva e joguei o bilhete no lixo. - Taylor, pode aparecer. - gritei o mais alto que pude. Taylor era o meu ex-namorado, a gente terminou porque ele se tornou muito obsessivo. - Taylor, que idéia é essa de invadir minha casa? - empurrei a porta do meu quarto com força, mas não vi ninguém. - Pode aparecer de uma vez!

 

- Shiiiiu. - senti que me agarraram pela cintura e tamparam minha boca. - Tava com saudades. - então meu deu um beijo no pescoço. - Comecei a entrar em pânico, tentei gritar, mas foi em vão. - Ow, minha bebe, vai gritar por que? - ele começou a beijar meu pescoço enquanto apertava minha barriga. - Você fica cada dia mais linda. Senti tanto sua falta... - ele me virou de frente pra si. - Promete que não vai gritar? - eu neguei. - Olha...Isso é muito feio. Eu fiz tudo com tudo carinho. - Não grita, tá? - eu concordei e ele soltou devagar. - Isso...

- O que você tá fazendo aqui? - o olhei com ódio. -

- Vim te ver, minha menina. - ele deu aquele sorriso que fazia meu estomago embrulhar. - Aposto que também tava com saudades.

- Me larga, seu imbecil! - trinquei os dentes e ele fez careta. -

- Vicky, meu bebê...- ele sorriu. - Isso não é jeito de falar comigo!

- SOCOOOOOORRO!- comecei a gritar e ele tampou minha boca novamente. -

- Victorie, você é uma menina muito mal-criada. Eu ia te deixar participar da brincadeira, mas agora eu vou brincar sozinho. - e puxou um pano de dentro do bolso, me amordaçando. - Agora vamos aqui... - ele me prendeu na parede. - Você não vai fugir, não é? - eu fui avançar nele, mas ele me segurou. - Eu disse que ia te ter, não foi? - com uma mão ele me prendia, com a outra começou a tirar minha blusa. - Agora nada vai me impedir. - e começou a morder a alça do meu sutiã, e apertava minha cintura. Com um gesto rápido, dei um chute em suas pernas e saí correndo escadas a baixo. Consegui tirar a mordaça enquanto corria. Ao chegar na porta, ela tava se abrindo. -

- Socorro pelo amor de Deus! - então vi quem era. -

- Vicky! - Tom me abraçou - O que houve?

- O Kurt! O Kurt tá lá em cima! Ele tentou me agarrar! - eu chorava -

- Vai pro carro. - ele me entregou a chave e subiu com fogo saindo dos olhos. –

 

Entrei no carro e abracei meus joelhos, encostando o rosto neles. As lágrimas começaram a rolar fartas pelo meu rosto e eu não conseguia mais controlar. Um vento gelado soprou e só então me lembrei que estava sem blusa. Olhei meus ombros e vi marcas de mordidas, marcas vermelhas que começavam a arder. Olhei o banco de trás e vi a mala do Tom, não pensei duas vezes antes de pegar a primeira blusa que vi ali. O cheiro forte de colônia masculina invadiu o meu nariz, o cheiro dele, o cheiro que me fazia delirar. A blusa parecia uma lona de circo em mim e eu consegui rir disso. Não ouvi nenhum barulho vindo de casa, nem de gritos nem de nada quebrando, a aflição tava me matando, quando vi uma viatura da policia dobrando a esquina. As luzes invadiram meus olhos e o barulho era ensurdecedor. Vi cinco policiais saírem de lá, fortemente armados e entrarem na casa, Tom saiu em seguida. Eu me baixei para que ninguém me visse.

- Vicky, sou eu. - Tom bateu na porta e eu a abri. - Você tá bem? Ele te fez algo? - ele me olhava preocupado.

- Não, eu saí antes. - uma lágrima escorreu pelo meu rosto. - Obrigada. - o abracei apertado e senti suas mãos tocarem meus ombros. -

- Nunca deixaria que algo de ruim te acontecesse. - ele deu um beijo de leve no meu rosto e senti minha pele se arrepiar. -

- Eu tenho que falar com a policia hoje? - perguntei voltando ao meu lugar. -

- Não, iremos a delegacia amanhã. Você vem comigo pro hotel. - ele falou enquanto dirigia. -

- Você não mora na cidade? - perguntei olhando-o. -

- Não Vicky. - ele riu. - E antes que me pergunte, eu vim te ver.

- Me ver? Você deveria estar com os meninos no Brasil! - falei alto. -

- Eles já estão no México. - ele riu de novo. - Chegamos. - Paramos num imenso hotel e saímos do carro. Subimos o elevador em silencio e logo entramos no quarto 483.

 

Entramos no quarto e ele trancou a porta.

- O que diabos você tá fazendo com minha camisa? - ele me olhou de cima a baixo. -

- Tom, quando você chegou lá em casa, eu tava sem blusa, vai dizer que não reparou? - levantei uma sobrancelha. -

- Infelizmente vou dizer que sim. - ele fez biquinho. - Não vi que estava só de sutiã.

- Aff. - rolei os olhos. - Posso tomar um banho?

- Claro. Entra lá que já levo uma toalha. - ele falou e eu fui pro banheiro. Tirei a roupa calmamente, primeiro a blusa, vi então que as marcas estavam mais visíveis. Pareciam que quanto mais tempo passava, pior elas ficavam. Toquei de leve no meu ombro e senti uma dor fina, que fez meus olhos se encherem de lágrimas. - O que foi isso? - Tom se aproximou de mim. - O que esse maníaco te fez?

- Tom... - me virei pra ele. - Me abraça?

- Oun, minha pequena... - ele me abraçou, coloquei o rosto em seu ombro e me deixei chorar. Senti as lágrimas molharem a camisa dele, mas ele parecia não sem importar, apenas acariciava meus cabelos e dava leves beijos. Não sei exatamente quanto tempo passei daquele jeito, mas ele levantou meu rosto e me fez olhar em seus olhos. - Eu te amo. - era a primeira vez que ele dizia isso com todas as letras. Senti meu coração ir até a boca do estomago e voltar. Ele se aproximou e me beijou delicadamente. Nossos lábios se encaixaram da forma mais perfeita que eu poderia imaginar, nossas línguas dançavam o ritmo perfeito, eu simplesmente não conseguia me controlar nem controlar a vontade louca de beijá-lo. Era como se dependesse daquilo para continuar vivendo, e eu realmente dependia.

 

Suas mãos percorriam cada centímetro das minhas costas, e isso me fazia suspirar durante o beijo. Desci minhas mãos até a barra de sua camisa e puxei, fazendo-o levantar os braços pra que eu pudesse tirar. Voltamos a nos beijar. Ele segurou minha cintura e me puxou para mais perto de si, eu arranhava a barriga dele e sentia sua pele se arrepiar a cada toque meu. Parei de beijá-lo por um minuto e o olhei nos olhos.

- Eu te amo. Não tenho mais nenhuma dúvida. - seus olhos brilharam nesse momento e ele deu um sorriso sincero, voltando a me beijar. Fomos andando de costas até a banheira e ele me levantou, me colocando lá dentro. Senti a água quente queimar minhas pernas, enquanto não parava de beijá-lo. Ele terminou de tirar minha roupa, sem nem ao menos olhar para o meu corpo, o que me fez ter certeza de que não era mentira o que ele havia dito. Ele ligou o chuveiro e a água fria me fez tremer, ele me abraçou mais forte.

- Nunca mais vou ter deixar. - ele falou no meu ouvido. -

- Eu nunca deixaria que fizesse isso. - mordi de leve sua orelha. Ele segurou minhas coxas me dando impulso para que enrolasse as pernas em sua cintura, e foi o que eu fiz. Ele se sentou e a água fria do chuveiro se misturou com a água quente da banheira. Nossos corpos se moviam em perfeita sincronia e ele só parou de me beijar, para beijar meu pescoço e meus ombros. Havia espuma em todo lugar, meu cabelo estava em parte molhado e parte seco, a bandana dele já estava toda molhada. Paramos de nos beijar e ele me olhou sorrindo. Retribui o sorriso e deitei o rosto em seu ombro. Ficamos daquele jeito por muito tempo, até percebemos que a banheira estava tão cheia, que estava inundando todo o banheiro. -

- Vou ser expulso daqui. - ele falou olhando de lado. -

- Melhor sairmos daqui. - falei rindo. Nos levantamos e fomos pra cama abraçados. - Me empresta outra camisa?

- Dorme assim mesmo. - ele me olhou malicioso. -

- Kaulitz! - joguei uma almofada nele. Ele me deu uma camisa e fomos dormir. –


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Notas finais do capítulo

pra todo mundo ser MUITO feliz, a 1ª parte do fim T.T
tô respondendo os reviews, AMEI MUIIIIIIIIIIIITO *--*
ah é, agora a noticia ruim... Não vou dormir em casa nem hoje nem amanhã e a história tá toda salva no pc, não dá pra postar ;/ Mas prometo que posto no domingo a noite ou no máx, segunda de manhã. Amo vocês!
xoxo ;*
reviews, please?



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