A Filha das Trevas - Marcados (LIVRO 2 - COMPLETO) escrita por Ally Faro


Capítulo 21
Capítulo Vinte e Um – Bombas de Bosta, Pirraça e Parkinson.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
FELIZ NATAL.



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                Belinda encontrou o Poltergeist, junto aos gêmeos, em um dos corredores praticamente abandonados do quinto andar. Pirraça brincava com uma bomba de bosta, a pesando nas mãos, enquanto George e Freddie conversavam animadamente com ele.

 -Bell, amor da minha vida. –George fora o primeiro a vê-la.

 -E ai? –Ela sorriu.

 -Nossas armas. –Freddie indicou a mochila a seus pés.

 -Ótimo. –Ela sorriu abertamente dessa vez, esquecendo o cansaço de ter virado a noite fazendo trabalhos. –Como vamos começar?

 -Vamos dar a honra a sua mente diabólica, para escolher. –Freddie lhe deu uma piscadela.

 -Como é bom saber que ainda existem cavalheiros. –Zombou a menina.

 -A maluca-menina-Lestrange vai escolher. –Pirraça concordou animadamente. –Ela é doida que nem vocês. –Disse ele para George. –Ela quer bombardear a monitora irritante da Sonserina. –Confidenciou.

 -É por isso que a amamos. –Os gêmeos disseram e ela rolou os olhos.

 -Me amam por não prestar que nem vocês? Que coisa triste. –Mas ela ria.

 -Como faremos?

 -Os gêmeos vão distrair a Vadia do Ministério, enquanto isso o Pirraça vai encher a sala dela de bombas de bosta. –Alertou. –Assim que ele acabar, vai se dirigir para a Parkinson e deixar nosso presentinho pra ela. –Sorriu. –Incluindo algumas bombas no meio das coisas dela.

 -Você que incrimina-la! –George se divertiu.

 -Nos livramos da acusação e jogamos a cadela-Parkinson na fogueira. –Ela disse sorrindo.

 -Namora comigo? –Freddie pediu e ela riu.

 -Não, você não vale nada.

 -Você também não e nem por isso fico jogando na tua cara. –Os três riram e Bell viu Pirraça dar uma pirueta, contente por poder aprontar tudo aquilo.

 -Certo. Vamos começar logo isso.

 -E o que você vai fazer?

 -Eu? –Ela bufou. –Eu vou causar um tumulto no Salão Principal, óbvio. –Rolou os olhos.

 -Toma cuidado.

 -Vocês também. –Ela alertou. –Daqui a exatamente uma hora, a gente começa.

                Belinda correu para o Salão Comunal, não havia ninguém ali, o que lhe deu a oportunidade de subir pela escada que levava aos dormitórios masculinos, entretanto não sabia exatamente em qual devia entrar, por pura sorte viu Simas saindo do quarto e se escondeu, deixando o menino passar por ela, resmungando qualquer coisa sobre a loucura de Potter.

                Belinda entrou no quarto e deu de cara com Harry, que milagrosamente estava sozinho.

 -O que você tá fazendo aqui? –Ele quis saber.

 -Onde estão os outros?

 -Dino, Neville e Simas devem estar no Salão Principal, Rony tá tomando banho...

 -Okay, preciso pedir um favor pra você e junto a esse favor vem um segredo.

                Harry arqueou a sobrancelha e a viu se aproximar.

 -O que você tá armando?

 -Por que acha isso? –Sorriu.

 -Porque os gêmeos tão muito animados e você veio até aqui me procurar. –Ele estava desconfiado. –Isso nunca é coisa boa.

                Belinda soltou um risinho.

 -Isso é uma calunia, Harry.

 -Não é mesmo. –Mas ele sorriu. –O que você quer?

                Quarenta minutos depois Belinda saia do Salão Comunal, passando despercebida por todos. Quando entrou no Grande Salão, se manteve nas sombras, próximo a mesa da Sonserina e muito bem coberta pela Capa da Invisibilidade, vendo Harry chegar em seguida e sentar com Rony e Hermione em seus lugares.

                Belinda ouviu a primeira explosão vindo do pátio e todos se assustarem, mas isso era somente o sinal. Puxou a Varinha do bolso e começou a fazer pernis, frangos e tudo possível explodir sobre as mesas, causando um alvoroço, os alunos gritavam, xingavam e se afastavam o mais rápido possível de seus lugares, tentando chegar a saída, que estava muito bem trancada.

 -SAIAM DA FRENTE! –Umbridge berrou, abrindo caminho entre os alunos.

                A mulher tentou forçar a porta, ficando vermelha pelo esforço e raiva, tanto da porta trancada quanto dos risos dos alunos. Puxou a Varinha e com um simples balançar explodiu a fechadura, seguindo para onde estava o barulho de fogos, no pátio da escola.

                Bell esperou a multidão sair e logo os seguiu, retirando a Capa da Invisibilidade e entregando a Harry, que a esperava do lado de fora e tirando qualquer vestígio de feitiços que pudessem vir a entrega-la mais tarde. Em seguida os dois correram para o pátio, onde os gêmeos haviam acabado de ter seu show de fogos de artificio interrompido e pareciam a ponto de explodir Dolores, só com os olhos. A mulher, após um sermão, simplesmente deu as costas e começou a se dirigir para o Salão Principal novamente, sem nem mesmo se importar em dar uma detenção, que era exatamente o que eles imaginavam que iria acontecer.

 -Onde você estava? –Draco questionou, chegando por trás dela e lhe sussurrando.

 -Tava acabando o exercício de Defesa Contra as Artes das Trevas, que a Vadia do Ministério passou. –Bufou ela.

 -Ela tá pegando cada dia mais no teu pé, né? –Disse, quando começaram a andar de volta pra dentro do castelo.

 -Você não faz ideia. –Concordou, agarrando sua cintura com um dos braços.

                Draco rolou os olhos, mas passou o braço pelos ombros da menina.

                Ao longe Bell viu Marcos, Daniel e Murilo os observando, o primeiro parecendo extremamente ofendido e ela virou a cara para o outro lado, afim de ignorar Coren e evitar brigas.

 -Leoazinha. –Ty lhe sorriu.

 -E ai, Nerd? –Ela sorriu de volta, ainda abraçada a Draco.

 -Malfoy. –Cumprimentou ele.

 -Não sei o porque, mas sempre que vocês dois se juntam, eu sinto vontade de ir embora. –Draco anunciou e os dois riram.

 -É que você me ama. –Disse Belinda.

 -E por isso eu quero vomitar? –Ele fingiu confusão e ela rolou os olhos.

 -Você é o maior idiota que eu conheço.

 -São seus olhos.

                Os três conversaram amenidades por mais alguns minutos, sendo interrompidos por Dolores e o fedor de bosta que a acompanhava, fazendo vários alunos deixarem escapar som de nojo.

                Belinda encarou a Vadia do Ministério, que naquele momento estava suja de merda da cabeça aos pés, o cheiro era insuportável e fez Bell colocar a mão em frente ao rosto para se livrar do fedor.

 -De Vaca-Rosa a Vadia-Marrom. –Sussurrou ela para Draco, que enfiou o rosto no cabelo da amiga, para esconder o sorriso.

 -VOU PERGUNTAR APENAS UMA VEZ. –Berrou ela. –QUEM FOI QUE ENCHEU MINHA SALA DE EXCREMENTOS?!

                Lestrange precisou de todo seu autocontrole para esconder a diversão quando a mulher a encarou.

 -Srta. Lesrange, espero que tenha uma excelente desculpa. –Falou ela, fazendo a atenção se voltar toda a Belinda.

 -Desculpa para que exatamente? –Questionou, mas ainda tapando as narinas.

 -Foi você quem fez isso comigo?

 -Se eu tivesse feito isso com a senhora, com toda a certeza não estaria aqui agora, porque sem duvida alguma saberia que o fedor ia ser horrível. –Provocou e a viu ficar mais irada do que já estava.

                Draco a pressionou mais forte, tentando fazê-la calar a boca.

 -Onde a srta. esteva? Não recordo de tê-la visto no Salão Principal. –Disse se aproximando e Belinda abanou o rosto e fez um som de vômito com a garganta.

 -Com toda a certeza não estava brincando com bosta. –Ela inspirou fundo o perfume de sua mão. –Por favor, esse cheiro é horrível. –Ela fingiu que iria vomitar e Draco se esforçou para não rir. –E eu estava terminando de fazer o trabalho que a senhora passou, quando cheguei estavam todos correndo para o pátio, alias.

 -Umbridge, aconselho a ir tomar um banho. –Minerva falou, aparecendo perto da mulher, mas não sem esconder o rosto com um lenço. –Não acho que a Lestrange tenha algo com isso.

 -Por que tanta certeza? –A mulher quis saber.

 -Geralmente ela é mais refinada nos truques dela. –McGonagall disse.

                Se Belinda não a conhecesse bem, poderia jurar que Minerva estava sorrindo por trás do lenço.

                Umbridge se retirou furiosamente. E assim que desaparecera, os alunos caíram na gargalhada.

 -Silêncio todos vocês! –Minerva mandou. –Voltem para seus afazeres, vamos.

                Belinda abanou o rosto, respirando fundo.

 -Eu odeio esse cheiro. –Resmungou.

 -Você fez algo que gostaria de compartilhar, Lestrange? –McGonagall questinou, encarando-a.

 -Se a senhora tá falando desse fedor horrível, não. –Ela assegurou. –Eu realmente não me prestaria a jogar bosta, principalmente nos professores, por mais odiáveis que sejam.

                Minerva a observou, mas a frase pareceu surtir efeito e a mulher concordou.

 -Volte para seus afazeres, vamos.

                Belinda, Draco e Taylor seguiram juntos para as escadas vai-e-vem.

 -Conta tudo. –Draco mandou, quando entraram em um corredor vazio.

 -Eu não fiz nada. –Disse.

 -E eu sou um patinho azul. –Ty falou, bufando.

 -Por que sempre que acontece alguma coisa, vocês pensam que fui eu?

 -Porque você é doida! –OS dois disseram e ela riu.

 -Eu não joguei bomba de bosta em ninguém e nem em nada. –Assegurou e viu Draco arquear a sobrancelha. –Posso ter ajudado a conseguir as bombas, mas não as usei.

                Isso foi o suficiente para os dois rirem, mas xingarem bastante.

                Sim, havia sido divertido e sim, seria melhor ainda quando Pansy levasse uma advertência em seu lugar.


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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram?
Deixem seus comentário.
Beijos e até o próximo capítulo.



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