A Filha das Trevas - Marcados (LIVRO 2 - COMPLETO) escrita por Ally Faro


Capítulo 20
Capítulo Vinte - Armações


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Divirtam-se!



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           Belinda sorriu ao ver Marcos, Douglas, Murilo e Daniel. Os quatro conversavam animadamente com os gêmeos e Bell bem sabia o que isso significava.
—Cheguei em boa hora, pelo visto. —Comentou a menina, agarrando Freddie pela cintura.
—Olha só quem largou o namorado e veio ficar com os amigos. —Tayner zombou e Belinda sorriu.
—Não estou com o Ty.
—Ah, qual é? —Marcos ria.
—É sério. —Ela o encarou tranquilamente. —Não estamos mais juntos.
—E por que?
           Belinda pensou imediatamente em Bellatrix, mas forçou um sorriso zombeteiro.
—Quer saber muito, Coren. —Implicou.
—Não, é uma pergunta muito simples.
—A curiosidade de vocês é pior do que a da Lilá. —Bufou a menina e os amigos riram.
—Estamos pensando em como aborrecer a Vaca Rosa. —Freddie comentou, atraindo atenção da amiga.
—Tecnicamente já estamos. —George riu. —Já que somos proibidos de andar juntos agora.
—Aquela proibição é ridícula. —Belinda disse, rolando os olhos. —Quando eu achei que ela não podia ser mais neurótica, ela me aparece com isso.
—Mas estamos com um plano. —Daniel lhe deu uma piscadela. —Os ruivos vão te contar tudo, já tem gato passando pelos quadros e nos encarando.
—Nos falamos hoje à noite. —Murilo sorriu para a amiga. —Agora o Marcos e eu temos um trabalho de Feitiços para terminar.
—Cara, só de pensar nisso eu já fico com sono. —Coren comentou, arrepiando o cabelo de sua nuca com a mão.
—Pensa assim, tem uma probabilidade imensa de você acabar encontrando alguém da Corvinal pela biblioteca. —Bell provocou. —Imagina como pode ser recompensado, se fizer tudo direitinho.
           Os olhos do rapaz brilharam de forma maliciosa e Belinda riu. Sentia falta daquela amizade leve com Coren.
—Recompensa, você diz? —Ele sorriu de lado. —Ah, Lestrange, vamos torcer para encontrar alguém bem interessante. —Bell soltou um risinho.
—Cafajeste como você, eu nunca vi, Coren.
—Ele é o pior de todos, temos que concordar. —George falou rindo. —Vamos andando que ainda temos umas coisinhas pra te mostrar, Bell.
—Algo que me ajude a matar a Vadia do Ministério? —Perguntou, fingindo interesse e os gêmeos sorriram.
—Melhor que isso. —Freddie comentou, dando um sorriso e apertando levemente o ombro da amiga.
—Bem, vejo que vão fazer merda. —Tayner riu. —Divirtam-se.
—Faremos isso. —Os três concordaram em uníssono, já começando a se afastar.
—Eles são assustadores quando se juntam. —Murilo comentou, mas nenhum dos três fez questão de se defender.
          Belinda sorriu, era verdade que quando ela se juntava aos gêmeos, geralmente os outros mantinham uma distância, que segundo eles, era segura ou como Dino chamava, menos perigosa.
            Lestrange viu um gato branco de olhos azuis passar no quadro das frutas e bufou.
—Vou passar a odiar gatos. —George resmungou e acelerou os passos, fazendo a menina rir.
           Sentaram no chão do canto do Salão Comunal, como era de praxe.
—Estão precisando de cobaias de novo? —Questionou. —Se for, não sei se conseguirei ajudar, Granger tá de olho em mim. —Deu de ombros.
—Hermione tá uma estraga prazeres. —Freddie bufou.
—Mas não é isso. —George assegurou sorrindo e os dois se inclinaram pra ela.
—Vamos encher a sala da Vaca Rosa de bomba de bosta e aranha. —Freddie confidenciou e Belinda abriu um largo sorriso.
—Mas e os quadros malditos da sala dela? —Recordou.
—Pirraça vai dar um jeito. —George informou. —Assim teremos tempo o suficiente pra entrar lá e encher tudo de bosta.
—Podemos oferecer uma recompensa ao Pirraça. —Ela sugeriu.
—Em que você tá pensando?
              Belinda alargou mais ainda o sorriso, se tinha algo que ela gostava de fazer, era causar confusão, principalmente na companhia dos gêmeos.
—Ah, isso vocês vão ver daqui a pouco. —Os olhos negros brilharam. —Daqui a pouco temos reunião. —Deu de ombros. —E eu tenho que encontrar alguém antes disso.
—O namorado nerd? —George arqueou a sobrancelha.
—Já disse que vocês não precisam mais ter ciúmes. —Ela sorriu e se colocou de pé. —Eu não tô mais com ele.
          Lestrange caminhou a esmo pelos corredores, até encontrar Pirraça, com dois balões de água na mão. Ele a encarou e ela sabia o que aconteceria, já que era a única no corredor.
—Se você me atacar, não poderei propor o que quero. —Alertou e o Poltergeist a olhou curisos.
—O que você tem pra mim?
—Uma proposta. —Falou com calma, mas segurando a Varinha, que estava no bolso do casaco.
           Pirraça inclinou a cabeça pro lado e logo os balões desaparecerem e ele flutuou até a menina.
—Diga o que quer Menina-Lestrange.
—Você já tá sabendo o que vamos aprontar na sala da Vadia do Ministério, né?
           Pirraça bateu palminhas e deu uma cambalhota no ar.
—Os ruivos iguais me contaram.
—Só que além disso, o que acha de aprontarmos com Filch e uma das alunas da Sonserina?
—Quem? Quem? Quem? —Olhando assim Pirraça lembrava a uma criança animada, mas ela sabia bem que estava longe disso.
—Sabe quem é Pansy Parkinson? A monitora da Sonserina.
—Sei, ela é chata e grita por tudo. —Ele informou. —Gosto de colocar ratos quando ela tá passando.
         Belinda deu um risinho.
—O que me diz de algumas bombas de bosta extras especialmente pra ela? Sem falar de alguns ratos e aquela água especial que você usa as vezes, nos balões. —Belinda sabia exatamente que não era água, sim óleo de peixe, o que fazia a pessoa feder por dias.
          O Poltergeist deu uma pirueta, enquanto ria animadamente.
—Eu gosto da Menina-Lestrange. —Pirraça riu. —A Menina-Lestrange é doida que nem os ruivos iguais.
—Acho que é por isso que me dou bem com eles. —Ela sorriu, fingindo uma tranquilidade que não tinha na presença dele.
—E pro faxineiro enxerido? —Ele quis saber, se referindo a Filch.
—Faça o que quiser com ele. —Deu de ombros. —Mas faça com que os outros vejam. —Ela recordou do encontro antes da reunião. —E tem que ser na sexta, porque se não a Vadia do Ministério vai desconfiar.
—O Sapo Rosa é chato e fica coachando pelos corredores. Rabet, rabet. —Pirraça imitou um sapo, fazendo a menina rir.
—Vou conseguir as bombas e amanhã nos falamos, Pirraça.
—Até mais Menina-Lestrange. —O tom que ele empregada no sobrenome a fez se arrepiar e se afastar o mais rápido possível, sem demonstrar o desconforto e vontade de se ver longe do Poltergeist.
           Belinda seguiu para o sexto andar o mais rápido que pôde e logo estava subindo as escadas para a pequena Torre particular que se encontrava com Ty.
            Taylor explodiu uma estátua de seu tamanho, que estava no centro da Torre, fazendo estilhaços voarem e uma série de xingamentos iniciar, o distraindo da raiva.
—Você tá bem? —Ele questionou, encarando a menina do outro lado da Torre.
—Bela recepção, Parker. —Resmungou, atravessando o salão.
—Foi mal, tava distraído.
—Percebi. —Ela sorriu e com um balançar de Varinha a estátua voltara ao normal. —Qual motivo da revolta?
          Taylor a encarou com um leve sorriso. Belinda via mais do que os outros imaginavam, mesmo que ela escondesse tanto.
—Nada demais.
—Vou fingir acreditar nisso.
—Faça isso. —Ele lhe deu uma piscadela, a fazendo sorrir.
          Ty gostava do sorriso dela, mas se preocupava por ver que ele não estava mais chegando aos olhos com frequência.
—Eu ia te convidar pra um passeio esse fim de semana, mas recebi uma carta me convocando pra ir pra casa. —Ele bufou.
—Sei bem como é. —Ela comentou, encarando o horizonte. —Terei que ir pra casa também.
—Como estão as coisas lá? —Questionou, se encostando ao seu lado.
—Uma merda. —Ela bufou e mexeu no cabelo. —E na sua casa?
—Uma porcaria. —Eles riram.
           Belinda o encarou e encontrou os olhos verdes sobre ela, a mesma sensação que a dominou no trem lhe preencheu naquele momento.
—Temos que ir, não é? —Ela se afastou da grade e prendeu o cabelo em um coque, sem encara-lo.
           Ty queria beija-la, mas Belinda parecia inalcançável, mesmo que tivesse acabado de demonstrar que o queria. Contudo ele não a pressionaria, nunca.
—Sim. —Ele colocou as mãos nos bolsos, para evitar de puxa-la pela cintura e beija-la. —A propósito, eu assinei o... Contrato da Hermione? —Ele pareceu em dúvida e Bell sorriu, voltando a encara-lo.
—Ninguém sabe como chamar. —Era bom saber que Ty estaria naquele grupo. —Vamos lá, Parker. Temos trabalho a fazer.
           Bell não se surpreendeu ao chegar na Sala Precisa e ver que Marcos e Murilo estavam lá, conversando com os gêmeos e Lino, o que a deixou surpresa mesmo, foi ver que haviam dois Sonserinos socializando com tranquilidade com todo mundo e ninguém achando estranho a situação.
            Tayner e Daniel realmente foram colocados na casa errada. A menina pensou e sorriu.


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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram?
Deixem seus comentários.
Beijos e até o próximo capítulo.



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