You're burning up, I'm cooling down. escrita por Thai


Capítulo 14
Ashes to ashes, lay with me now.


Notas iniciais do capítulo

Hey, mais um capítulo saindo pra vocês. Tive medo de não conseguir postar hoje, mas me esforcei um pouquinho, me sentiria mal em não atualizar. Não costumo comentar sobre o assunto, mas acredito que seja uma satisfação que devo a quem me acompanha, mas eu tenho depressão e ansiedade e algumas vezes fica muito difícil de escrever e não achar tudo uma merda, com o perdão da palavra. Então to tendo umas crises de novo, elas surgem sem aviso, e talvez eu possa ficar sem postar por alguns dias, mas não pretendo abandonar. Por isso estou postando dois capítulos de uma vez, como podem ver. Os motivos são dois: esse que já citei e o fato de que o próximo aborda um POV novo e não teremos Sansa nem Jon, então achei que seria ruim postá-lo sem que logo antes tivéssemos um capítulo com os POVs habituais.
Segundo, queria agradecer à Gabriela pela recomendação maravilhosa que ela fez. Honestamente, são comentários assim que me fazem não desistir de escrever, o que me atormenta com frequência. Então muito obrigada, sua linda. Você é uma das melhores coisas que ganhei ao decidir postar essa história aqui. E muito obrigada também a todos que estão lendo o que tenho a dizer, porque essas notas estão imensas. Perdão.
Beijos, espero que gostem.
Musiquinha pra acompanhar o cap: https://www.youtube.com/watch?v=_VoO9p-aEbk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698091/chapter/14

 O pequeno conselho da Rainha do Norte estava reunido. Embora lhe faltasse Davos de conselheiro, Sansa sentia-se confortável com os que a rodeavam. Jon estava sentado ao seu lado, lhe lançando olhares orgulhosos sempre que abria a boca. Brienne ficara de pé, a mulher parecia uma muralha inabalável, mas Sansa sabia que ainda sentia o fato de ter a deixado só. Lyanna Mormont se acomodava em uma cadeira de frente para ela, era a única dos nobres que havia ficado em Winterfell.

— Pedi para que Pod enviasse uma carta até Jardim de Cima com as especificações a respeito da aliança com a casa Tyrell. — Sansa anunciou, obtendo a atenção de todos sobre si, principalmente a de Jon. — Como discutimos, pedi para que Lady Olenna fosse sensata e se juntasse à nossa causa. — O inimigo é o frio, recordava de ter escrito em sua súplica. — Advoguei para que enviasse parte de seu exército para Correrrio a fim de encontrar nossos homens e unir forças ao cerco às Gêmeas. O casamento poderia ser adiado para quando a guerra chegasse ao fim e poderia vingar-se dos Lannister tomando deles o poderio que tem sobre a casa Frey. Acredito que não teremos problemas quanto a isso. — disse por fim. Parecia um acordo justo.

— Não haverá necessidade de prolongar o cerco se tivermos o apoio da Campina. É certo que os Lannister tentarão intervir, então um embate será feito em campo quando os homens do Rochedo chegarem. — Jon disse. Torcia para que o exército da Campina chegasse a tempo de impedir um massacre e também para que Olenna Tyrell tivesse um surto e desistisse do casamento de Sansa com Willas. — Devemos enviar uma carta à Davos e aos demais Lordes lhes informando de que podem receber apoio, embora não devam depositar todas as suas esperanças nisso.

— Existe algo que queiram acrescentar, senhoras? — dirigiu-se à Lyanna e Brienne. Queria apenas ficar a sós com Jon e encerrar aquela reunião enfadonha.

— Na verdade, minha senhora, gostaria que discutíssemos a punição de Lorde Baelish. — Brienne disse séria. Já havia tocado no assunto com Sansa, mas a garota temia as consequências que poderiam cair sobre si. Sentiu Jon a olhar fixamente.

— Brienne tem razão, Sansa. O homem a atacou. É Rainha do Norte, qualquer um que fizesse o mesmo já estaria morto. — ele falou e Sansa sentiu o flamejo de rancor em sua voz.

— Acredito que podemos mandá-lo de volta para o Vale. O homem me dá calafrios — Lyanna comentou, dando uma solução simples e que Sansa concordava.

— Ele tem que morrer — Brienne se aproximou e a olhou de forma profunda. Viu como os grandes olhos azuis cintilavam em ira — Quem sabe o que ele é capaz de fazer se permanecer vivo? Pode muito bem resolver se vingar de Lorde Snow. — Sansa sentiu seu corpo tremer sob a possibilidade de algo acontecer a Jon. Mindinho era sorrateiro e ela sabia que não se deixaria sair por baixo.

— Não podemos matá-lo — Sansa disse. Algo dentro de si não estava preparado para ver Petyr morrer. Sentia uma tensão nervosa lhe percorrer o sangue.

— Acho que podemos. Temos todas as razões para fazê-lo. Além do mais, já ouvi os homens do Vale comentando que não tem muita afeição por Lorde Baelish, não encontraremos oposição aí. — Lyanna disse distraída. Como se falasse em algo simples como prendê-lo e não em lhe tirar a vida.

Sansa sentiu que não encontraria apoio em sua decisão de manter o homem vivo. Não que quisesse que vivesse, sentia-se traída por ele e enojada por suas atitudes. No entanto, já havia visto morte o suficiente.

— Eu farei. — Jon falou de repente. Sansa o encarou assustada, vendo uma sombra severa surgir em seus olhos que já não pareciam mais os mesmos. Viu quando o sentimento de vingança lhe tomou posse.

— Jon... — sua voz saiu em um silvo de clamor. Ele a encarou por poucos segundos, desviando seus olhos dos dela ao ver que travariam uma batalha que acabaria por se render.

— Tem que ser feito — ele concluiu e Sansa percebeu que seu tom era de quem não toleraria ser contrariado. Lembrava-se de quando seu pai fazia o mesmo com sua mãe, muito duro e impassível.

Ela apenas assentiu, sabendo que no fundo todos tinham razão. O homem tinha que morrer e mostrar sua punição para que todos vissem era um aviso. Sansa engoliu o ar pesado e sentiu seu coração apertar em uma angustia profunda. Petyr Baelish tinha que sucumbir.

***

Estavam ambos sendo acobertados pelo frio subterrâneo que parecia emanar do solo das Criptas. Jon e Sansa, parados um ao lado do outro, pareciam quase tão distantes quanto o caminho de Dorne até a Muralha. Embora Jon lhe segurasse a mão canhota de forma firme enquanto entrelaçava seus dedos e lhes acariciava vez ou outra. Estava longe. Sansa sentia os olhos rígidos sobre si, quase como se estivessem vivos e alertas. Jon fitava a imagem de Lyanna Stark esculpida na pedra. Viu as rosas murchas que Ned havia lhe deixado tanto tempo antes, repousando em seu colo de rocha cinzenta.

— É bonita — Sansa observou. As linhas desenhadas formavam uma beleza selvagem.

— Quando Rei Robert veio aqui, ouvi-o reclamar de que não fazia jus à sua beleza. — Jon deu um sorriso amargo, falando pela primeira vez desde que haviam chegado ali. — Você acha que ela o amava? Meu... Meu pai? — perguntou enquanto a olhava, procurando em seus olhos qualquer coisa que fosse capaz de acalentá-lo. Mas a mulher nada lhe transmitia.

— Acredito que queria ser livre — concluiu ao lembrar-se do pouco que havia ouvido a respeito de sua tia.

— Lorde Reed me disse que não queria casar-se com Robert Baratheon.

— Não a culpo. — Sansa falou antes que pudesse impedir as palavras malcriadas de saírem. Acalmou-se ao ver apenas a sugestão de um sorriso divertido surgir na face de Jon. — Você acha que ela nos daria sua benção? — perguntou incerta.

— Quando visse como me faz feliz, sem dúvidas. — ele falou, mas não tinha certeza. Não a conhecia. Nunca a conheceria. — Talvez tivesse a resposta para como me faz sentir — disse pensativo. — Talvez soubesse o motivo de meu corpo queimar em contato com o seu quando é tão fria quanto uma pedra de gelo — a envolveu em seus braços, voltando a sentir o choque calorento que sempre sentia.

— Nada queima como o frio — ela lhe sorriu e fechou os olhos ao sentir seus lábios em contato. Jon também lhe sorria. — Tenho que ir vê-lo agora — ela disse e viu com um aperto o sorriso morrer na face de seu amado.

— Não precisa vê-lo — concluiu. — Basta estar lá quando sua cabeça rolar.

— Tenho que olhá-lo nos olhos ao dar-lhe sua sentença. É o que o pai teria feito. É o que lhe ensinou. — ela o observou com curiosidade.

— Vou com você — e apertou suas mãos.

— Tenho que fazer isso só, tenho que me livrar de meus demônios antes de mandá-los para a morte. Como fiz com Ramsay. — concluiu.

— Então vá. Estarei a sua espera no pátio, com minha espada em punhos. Ficarei aqui mais algum tempo. — Sansa concordou e partiu pelo corredor escuro e sombrio, não antes de beijá-lo mais uma vez.

Brienne estava na porta da Cripta como um cão de caça alerta. Não a deixava só nem por um minuto, mesmo quando insistia que Jon era perfeitamente capaz de mantê-la a salvo. “Prometi à sua mãe”, era tudo o que dizia diante do protesto de Sansa. Começou a segui-la em silêncio enquanto se dirigia para os calabouços do castelo. Dois guardas, cobertos por mantas verde-musgo e ornamentadas por ursos Mormont, estavam postados na entrada de uma das celas. O vento que soprava ali era denso e úmido. O viu de forma miserável. O homem que antes tinha sido elegante e alteroso estava agora deitado sobre o chão sujo de pedras. Sua face era inchada e Sansa sequer o reconhecia. Brienne ficou atrás de si como um guarda costas carrancudo.

— Sansa Stark — ela sentiu-se uma menina quando ouviu seu nome ser pronunciado de maneira tão íntima. Seu corpo estremeceu em um protesto silencioso para que corresse dali. Mas era uma mulher agora. Uma rainha.

— Petyr — tentou dizer com máximo controle que tinha. O homem lhe sorriu de maneira arrogante percebendo como sua voz falhara. Cada pelo de seu corpo se eriçou quando viu o sorriso monstruoso se repuxar na face deformada.

— O que quer? — ele cuspiu as palavras como veneno. — O que sua presença ingrata quer de mim agora? — ele a estudou sob as duas bolas de sangue coagulado que eram seus olhos.

— O pequeno conselho se reuniu. Sua sentença foi decidida — sentiu quando ele a olhou intrigado.

— E o que os nobres senhores de seu conselho decidiram para mim, Sansa?

— Você irá morrer hoje — disse, por fim, girando seus calcanhares e saindo dali tentando ser ligeira, sentindo suas pernas pesarem e seus passos tornarem-se lentos.

— Mate-me e não lhe sobrará ninguém no mundo — ele retrucou, mas sua voz era agora uma reivindicação distante. — Nem mesmo seu meio-irmão insolente. Seu amado bastardo. — as palavras cuspidas como veneno a afetaram, mas não deixou transparecer quando a claridade do dia lhe atingiu os olhos.

Brienne tinha o passo apertado atrás de si. Ela podia ouvir os protestos de Mindinho quando os guardas o agarraram e o arrastaram. Podia ouvi-lo soltar maldições grosseiras para ela e lhe prometer que cada um que lhe jurara fidelidade a trairia. Queria correr e chorar e aceitar o mau agouro, mas não podia. É uma mulher feita agora, tentava manter-se consciente daquilo. É uma rainha. Se chorar eles vencem. Se cair eles a terão derrubado. Era o que repetia para si mesma como uma oração. Jon estava no centro do pátio. Um toco largo de madeira havia sido colocado ali e ele aguardava. Garralonga em punhos, embebendo a luz do fim de tarde e a refletindo em pequenos arco-íris. Era uma imagem de zombaria. A manhã levantara-se bonita sobre eles e sequer parecia compartilhar da apreensão que sentia. Do que testemunharia a seguir. Agora o sol se punha e o céu era de um laranja vibrante. Parou de frente para a cena, Brienne sempre em seu encalço. Muitos haviam se reunido para assistir ao espetáculo, entre eles alguns homens do Vale, com sorrisos de satisfação em seus rostos. Observou quando Petyr foi colocado de joelhos sobre o toco. Seu olhar era furioso em direção a Sansa, como se a pudesse perfurar mesmo sem armas. E podia.

— Em nome de Sansa da casa Stark, Rainha do Norte, Senhora de Winterfell — seus olhares se cruzaram no instante em que Jon começou a falar. — Pela voz de Jon Snow, condeno-o à morte. — então ergueu a espada no alto da cabeça. Mindinho fechou os olhos, os apertando em um momento de covardia. Mesmo o mais orgulhoso dos homens pisava em falso quando a morte o assombrava de forma tão próxima. Poucos eram capazes de morrer com honra.

Sansa queria desviar os olhos. Mas não o fez. Sentiu quando Arya lhe tomou a mão e a apertou lhe passando sua força. Jon deixou a espada cair rasgando o ar e cortando fora a cabeça de Petyr Baelish em um único golpe. A parte desmembrada rolou até os pés de Sansa e ela viu o sangue trilhar o caminho até si, sendo sugado pela neve que o bebia. Forçou-se a encarar a cabeça do homem que havia estado em tantos momentos de sua vida, bons e ruins. Não foi capaz de sentir alivio. Mas também não conseguia sentir remorso. Não conseguiu evitar o vislumbre da cabeça de Eddard Stark rolar ao ser arrancada de seu corpo enquanto ela assistia.

— Você está bem? — ouviu a voz de Arya muito distante, a puxando para a realidade novamente. Sabia que a irmã também devia ter associado a execução à imagem do pai.

— Sim. — disse firme. — Obrigada — então apertou a mão da irmã que ainda estava na sua e lhe sorriu agradecida. Arya apenas assentiu.

Viu a caçula se precipitar na direção dos que se dispersavam e Brienne lhe tocou o ombro, tomando sua atenção.

— Foi o certo a ser feito, minha senhora — disse.

— Eu sei — foi tudo o que conseguiu dizer. Jon aproximou-se dela, ainda segurava a espada suja de sangue.

— Vou limpar isso e logo irei vê-la. Brienne, leve-a para seus aposentos — ele falou de forma autoritária. Não sentiu necessidade de protestar. Ele tocou sua face e lhe deu um longo beijo na testa.

Marchou com Brienne para o Castelo e encontrou o caminho de seu quarto com facilidade. Seus pés trilhavam o percurso familiar quase como se não precisassem de um comando. Sentia-se entorpecida. Quando entrou no quarto, correu até um balde disposto no canto e vomitou. Seu estomago se embrulhou no momento em que viu a cabeça de Petyr Baelish rolar até ela, mas não podia fraquejar com todos a olhando. Brienne já a tinha visto por baixo e acostumara-se com a imagem.

— Precisa de algo, Lady Sansa? — a mulher falou apreensiva.

— Deixe-me só — ordenou seca. Não tinha intenção de ser rude, mas queria ser deixada em paz.

A mulher saiu sem nada dizer, mas Sansa sabia que não deixaria a porta de seu quarto até que Jon chegasse para lhe fazer companhia. Despiu-se do pesado vestido que usava, era negro e tinha lobos bordados com fios de prata. Enfiou-se em um roupão da mesma cor e se aninhou nele. Sentou-se em sua cama macia e começou a desfazer as tranças de seu cabelo. Gastou tempo na tarefa, mas não tinha pressa. Perdeu-se então em pensamentos. Lembrando-se do dia em que deixara Winterfell com a esperança de ser um dia a rainha de todo o reino. Era uma rainha agora, mas não da forma como imaginara, com filhos dourados correndo pela Fortaleza Vermelha. Era um pensamento difícil. Pensava em como havia sido tola. De como haviam a feito crer que se casaria com um rei bondoso e amável. Casaram-na com Tyrion Lannister ao invés e seu rei havia se revelado desprezível. Embora o homem tenha sido gentil com ela por diversas vezes, eram os tapas e agressões que lhe eram frescos na memória. Lembrou-se de quando Margaery tornou-se sua amiga e lhe prometeu que viveria em Jardim de Cima. Estava morta agora. Não deixou de pensar em Willas por um instante, mas logo a imagem que tinha dele em sua imaginação se desfez para lembrar-se de Joffrey morrendo. Roxo e inchado. E então conseguiu chegar ao momento em que Mindinho a tirara dali, a fazendo pensar que enfim poderia ser feliz. Viu-se obrigada a encerrar suas divagações quando Jon entrou no cômodo. Ele tinha uma expressão suave no rosto, como se não tivesse acabado de tirar a vida de um homem.

— Como se sente? — ele se aproximou dela e sentou-se junto de si na cama.

— Estava apenas pensando — sabia que Jon viria checar se estava bem mais cedo ou mais tarde, desejou que tivesse sido mais tarde. Ele estudava seu rosto e sabia que não iria deixar que escondesse o que sentia.

— Sobre? — questionou e tirou as mãos dela dos cabelos que ainda desfaziam a última trança que havia feito, tomando para si a tarefa. Sansa fechou os olhos virou as costas enquanto ele destrançava os fios cor de cobre.

— Sobre tudo. Desde o dia em que deixei Winterfell com o pai. Até o momento em que vi Joffrey morrer e fugi de Porto Real. — lhe confidenciou. Tinham conversado sobre muitas coisas, mas raras eram as vezes em que Sansa lhe contara com detalhes sua jornada. — Houve um tempo, quando estava em Ninho da Águia, que pensava em você todos os dias. — sentiu quando Jon terminou com seus cabelos e tocou seus braços para que voltasse a olhá-lo. Ela o fez.

— O que pensava? — ele perguntou intrigado. Nunca havia lhe dito que pensava nele.

— Antes de Mindinho me mandar de volta para Winterfell para me casar com Ramsay — começou amarga. — Tive que fingir que era sua filha bastarda. Tingi os cabelos e mudei de nome — Jon ergueu uma sobrancelha e a olhou, nunca havia lhe contado aquilo. — Pensei em você todas as noites quando repousava minha cabeça no travesseiro e tinha que me convencer de que era Alayne Stone, uma bastarda, assim como Jon Snow.

Quando terminou, Jon não sabia se sentia tristeza pela história ou deveria ficar contente por ter pensado nele, mesmo que em circunstância tão duras. Jon não sentiu necessidade de lhe dizer nada e sabia que ela também não esperava que falasse qualquer coisa. Havia sido uma confidência que não exigia ser respondida. Então ele a abraçou. Sentiu quando ela se encolheu em seus braços como uma criança. Desejou então poder cortar fora as cabeças de todos os que a haviam subjugado na vida, que a haviam feito duvidar de sua força. Mas ela já sabia daquilo, então permaneceram em silêncio. Ele a deitou com cuidado e a envolveu nas cobertas quentes, acariciando sua face até que dormisse. Observou enquanto ela lutava contra as próprias pálpebras que pesavam. Talvez para fugir dos pesadelos. Mas enfim, quando perdeu a batalha contra o próprio sono, ele depositou um beijo em seus lábios e se levantou para sair. Estava a um passo da porta quando a ouviu resmungar.

— Durma comigo, Jon Snow. — e ele assim fez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado de ver o Mindinho morrer, eu mesma amei hahaha