Vazios escrita por Shalashaska


Capítulo 20
Vozvrashcheniye na rodinu


Notas iniciais do capítulo

Olá! Trago mais um capítulo da fic e espero que curtam.
Demorei para postá-lo (novidade...) devido a pesquisa que fiz para um personagem. Não vou dar spoiler logo nas notas iniciais, mas explico nas finais. Anyway, muito obrigada pela colaboração da Manuela que me ajudou muito neste capítulo e para todos que seguem lendo!



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“Vozvrashcheniye na rodinu”

 

“Regresso”

 

 

— Eu não pretendia voltar aqui tão cedo. Você se incomoda?

Silêncio.

Ela ainda estava aprendendo como conseguia entrar nas memórias dele, embora toda vez fosse sem querer. Depois de o dia anterior ter sido tão movimentado na Sala de Inteligência, não houve tempo para que voltasse a falar com Bucky, mas sabia que voltaria logo; Parte de si, porque gostava de desabafar, e a outra parte porque talvez ele soubesse quem estava por detrás de todo aquele esquema, de forma que Wanda poderia enxergar também.

Embora fosse complicado explicar para Steve como ela tinha conseguido tal informação.

— Agradeço que não se incomode. – Wanda estalou a língua, sem pensar que estava conversando com alguém que não responderia com palavras. Por onde começaria? – Shuri hoje quis falar comigo. Disse para nos encontrarmos, mas depois mandou me avisar que não poderia. Ela é complicada. Acho que vamos nos falar amanhã... O que vai ser daqui a algumas horas.

Nas vezes anteriores, estava imersa em divagação abissal quando as memórias de James se conectaram às delas, fisgando-a para outro oceano ainda mais escuro. Não havia algo muito preciso. Ela suspirou, feliz que já era tarde da noite e ninguém a incomodaria em suas novas tentativas. Wanda se considerou com sorte, pois o rei de Wakanda era deveras leniente com seu comportamento estranho e suas invasões noturnas. Uma hora agradeceria a T’Challa.

Sentou-se ao chão, com as pernas cruzadas. Nesta madrugada, somente as luzes dos equipamentos e da câmara criogênica estavam acesas, como uma cena de filme de ficção científica. Wanda inclinou a cabeça, encarando o rosto de James. Talvez ficção científica e drama, pensou com um riso contido e depois com certa tristeza. Inspirou e expirou, pronta para mergulhar de cabeça nas memórias. No entanto, o que era pra ser um mergulho começou com uma leve onda nos pés.

Wanda se lembrava do dia anterior.

Por mais que seu corpo estivesse eletrizado devido a todos os pensamentos, mal percebeu quando caiu no sono na mesa da Sala de Inteligência. Sabia sim, que aos poucos sua postura amolecia e que de maneira inconsciente buscava posições mais folgadas e mais confortáveis, mas não tinha noção de que seria capaz de dormir tão bem sentada e com uma tela brilhante à sua frente, por mais que já tivesse dormido em lugares piores.

Steve a acordara gentilmente, apertando de leve seus ombros. Lhe avisou que logo viria o pôr-do-sol e que seria melhor despertar para que se preparasse para o Hanukka, fato que ela não deixou de agradecer. Sentiria-se muito mal por perder uma noite da celebração. Mais uma vez acendeu as velas, deixou seu espírito aproveitar a luz das chamas e deixou-se levar por mais um fortuito momento de tranquilidade.

Desejou ter apagado seu medo e sua ansiedade assim como apagara as velas depois, contudo, o breu retornou não somente para o cômodo, mas também para seu coração e para sua mente.

No escuro de seu quarto, seus olhos estavam bem abertos.

Pensava em Natasha. Em Clint, Steve, Sam. Pietro. Tentou não pensar no Visão. Céus, pensou até mesmo em Scott Lang! Era muito que se refletir, tanto que nada repousava em sua cabeça por mais do que dez minutos, embora tudo lhe perturbasse de certa forma.

No entanto, havia certas palavras que sussurravam mais altas, coisas desconexas que ainda se chocavam dentro de si.

A canção.

Do que conseguira captar fragmentado da memória, sabia que definitivamente não era sokoviano e naquela tarde tivera a chance de pesquisar mais sobre isso. Jogou na internet as palavras que pudera identificar e que eram mais parecidas com sua língua mãe, descobriu então que era algo tradicional polonês. Mas, desde quando falava polonês?

Desde quando?

O desconhecido.

E por que a voz do homem nas gravações da década de 60 ficava voltando e voltando e voltando a cada instante, com toda aquela raiva, mágoa e peso de metal e do mundo nos ombros? Quem era ele? Por que sofria tanto?

James.

Alguém, de novo, estava o procurando, no entanto ainda assim era diferente. Steve e Sam o buscaram por praticamente dois anos quase sem sucesso e agora não se tratava somente de agentes internacionais ou o que restou da HIDRA. Este alguém usava meios altamente tecnológicos para invadir os lugares que eram considerados mais seguros do planeta.

O alguém? Uma incógnita. O motivo? Obscuro.

A melodia, o homem nas gravações, e o Soldado Invernal. Esses três tópicos flutuavam em sua cabeça, rodopiando junto com o ritmo incerto da canção de ninar que tentava balbuciar. Ela fechou os olhos como se numa cerimônia e permitiu que as palavras saíssem bem aos poucos. Imaginou uma figura prata e azul, sentada ao seu lado na cama e tirando sarro de coisas sérias.

Sua mente lhe pregou peças, pois fez com que o timbre de Pietro cantarolasse a tal canção. Aquilo era errado, mas sentiu que parecia tão certo que ela realmente dormira naquela noite, do dia 27 para o dia 28 e agora estava ali no laboratório, sem olheiras abaixo dos olhos.

De fato. A voz de Pietro e a forma que ele poderia murmurar a canção parecia tão certo como o jeito que ele a tratava quando a noite era mais longa e voraz, quando seus pesadelos não a deixavam dormir.

Ela sorriu sozinha, com o James inconsciente à poucos metros de distância.

Houve uma noite assim, uma vez há muito tempo. Talvez ela tivesse sete ou oito anos, mas Pietro parecia mais sábio naquela madrugada, ás vezes mais do que parecera no resto de sua vida de súbito interrompida. Os dois decidiram que ficariam na mesma cama enquanto os galhos arranhavam a janela e o frio demandava entrar. Pietro pegou um livro de capa dura e verde, daqueles antigos e que pertencera a outro romani, que pegara de outro romani e que este fora presenteado por outro viajante, ou era assim que o pai deles contava.

Pietro sempre lia rápido demais. Wanda gostava de ficar observando as figuras.

Histórias sobre lobos e garotas. Garotas de vermelho, todas elas sozinhas na floresta.

“Por que vermelho?” Ela perguntou, encarando a pequena menina no bosque escuro. Na ilustração, caminhava tranquila com sua cesta e sua longa capa no meio de árvores retorcidas. Era seu conto favorito, no entanto o pesadelo a fez triste demais para saboreá-lo. Começou a pensar com real preocupação em como era só uma garota igual ela própria e como o perigo a cercava bem de perto, com dentes e olhos grandes demais. Choramingou um pouco e puxou um travesseiro para si. “Podia ser azul. Ou roxo. Eu gosto de roxo.”

“O vermelho...” O irmão respondeu, muito sério. “É um aviso.”

“Um aviso?”

“Sim. E um aviso que o Lobo ignorou.” Ele apontou para a imagem de uma das páginas seguintes, especificamente num homem com roupas escuras. “Aqui. O caçador abriu o estômago do Lobo, tirou a vovó dali e depois perseguiu o lobo até que ele nunca mais foi visto.”

“E o que isso tem a ver?”

“O vermelho é um sinal para que não mexam com ela.”

“Ah.” Ela murmurou, ficando com a boca aberta por mais tempo que necessário. Em seguida, Pietro pulou da cama de sua irmã e correu para fora do quarto, voltando em poucos segundos com um cobertor nas mãos.

“Aqui.” Disse ele mais uma vez, determinado a afastar os pesadelos terríveis da irmã. “Para você” Esticou a manta vermelha e macia sobre a cama. “Nenhum monstro vai te pegar. Vermelho agora é a sua cor e um aviso. Se mexerem com você, vão enfrentar as consequências.”

O coração infantil de Wanda era pequeno demais para o sentimento que transbordara dentro de si, convertendo-se em lágrimas e um choro agradecido. Eles se abraçaram.

“Eu vou dormir agora, Wanda.”

“Eu não vou deixar você ir.”

E ele não foi. Promessas de infância, as mais sérias de toda a sua vida, pois ela não sabia ainda que eram tão frágeis. Os dois dormiram juntos naquela madrugada, apertados na mesma cama. Poderia ter ganhado uma cor, mas queria o irmão do lado.

Azul e prata.

— Eu não vou deixar você ir... – Wanda murmurou para o nada e ali permaneceu, sentada até que a seus lábios se movessem sozinhos e silenciosamente, praticando a canção de ninar esquecida dentro de si.

Era irônico. Wanda prometera e reafirmara sua promessa durante toda a vida. Ela se lembrava como as tutoras do orfanato diziam que ela era uma menina muito silenciosa e cheia de olheiras, enquanto o irmão era um garoto impulsivo e inquieto. “Os gêmeos”, falavam, como se fossem uma entidade única e etérea, de tão próximos. Todos os dias ele a fazia esquecer seus pesadelos, e todos os dias ela tinha que lembrá-lo que não iria embora. Pietro tinha medo de perdê-la. Pavor.

Suas mudanças de humor eram mal compreendidas.  Ele chorava quando um professor lhe direcionava uma crítica, mesmo que branda. Depois, uma ponta de raiva extravasava seu corpo. Lhe chamavam de “ciganinho vingativo”, “criança birrenta”, quando o único erro de Pietro era sentir demais.

Wanda estava sempre por perto, segurando sua mão, chamando o seu nome. Assim, confirmava que estava ali e não partiria. Não o abandonaria. Com seus olhos rubros e o poder fluindo de si, ela sabia que o interior de seu irmão era tão inquieto quanto seu exterior. A raiva que existia nela, serena e paciente, também existia nele e era causada pela mesma dor, no entanto o tumultuava como uma tormenta.

O relacionamento deles estava longe de ser perfeito, mas ele entendia a razão de sua quietude, e ela compreendia sua volatilidade.

Aquela promessa era amarga.

Wanda não o deixaria ir embora, mas ele a havia deixado.

Seus olhos abriram bem devagar, de maneira cerimoniosa, mas desta vez seu silêncio sereno era mais alto do que suas memórias fragmentadas ou os sons das máquinas. Ele não a fisgara para seu oceano escuro de lembranças turbulentas, o qual Wanda ardia tanto em desvendar. Isso não a surpreendeu, embora lhe deixasse desapontada.

Seria um capricho seu saber sua de sua vida, relar em seus sentimentos? Ele, de maneira consciente, permitiria que Wanda cometesse tamanha invasão ao bisbilhotar sua cabeça?

Um lado seu poderia rugir categórico que havia razões para isso, como desvendar a identidade do homem dos áudios de 1960 e saber um pouco mais sobre Natasha e até mesmo Steve. O outro lado se sentia culpado. De qualquer forma, ela estava mentindo para si mesma e para Bucky.

— Eu queria só conversar com alguém. – Ela desabafou, bem baixo. – Com alguém que... Que não tenha muitas expectativas em mim. Desculpe. Realmente sinto muito, James.

Ela encarou-o por mais um segundo.

— Eu não sei se deveria me importar com o que acontece no mundo. Não sou mais útil. – Wanda se encolheu ao pensar que talvez jamais tenha sido de proveito algum. Que jamais pudesse dar o apoio que seus amigos precisavam. – Eu sou... Perigosa. Incontrolável. Acho que... Eu só queria voltar pra casa.

Casa? A Feiticeira Escarlate riu de sua falta de sorte, quase chorando. Que lar havia, se Pietro não estava mais lá? Que lar poderia existir, se destruiu onde morava?

O pensamento doeu, mas...

Ah, como desejava voltar para sua terra natal. Ela suspirou, lembrando-se do vento frio desta época do ano e das margaridas e rosas que se seguiriam na estação seguinte. Sua mãe a ensinaria fazer coroas de flores diferentes, enquanto seu pai esquentaria o chá. Ela e Pietro iriam correr, brincando com outras crianças da comunidade romani.

Ela queria tanto, tanto voltar. Voltar àquilo que era doce.

Sua pele recebeu a carícia morna do sol por toda a sua face, enquanto seu ouvido era alvejado pelo barulho do trânsito, do vento, das conversas, da vida ao redor de si. Ela estava parada, como se tivesse de súbito acordado de um fundo devaneio ou o mais distante dos sonhos, percebendo que estava em nada mais do que um beco sem saída.

O corpo, que não era seu, murmurou algo baixo, rouco. Um maldizer russo. Estralou os dedos da mão, cerrando os punhos, e sentiu um choque no braço esquerdo, que rangeu. O som foi quase um ganido metálico, agudo e repentino a ponto de fazê-la saltar para trás. Wanda, ou agora o espectro translúcido que era naquela ilusão, cobriu a boca com ambas as mãos.

O concreto da calçada e os tijolos das casas desfocaram-se de seus olhos. Apenas ele e o foco de seu olhar permaneceram nítidos, palpáveis e audíveis. Ele estava ali, estático, há ao menos meia hora, completamente perdido. Algo o guiara até aquela rua, até aquela calçada e até aquele beco. Foi um instinto urgente, uma sede insaciável e absurda de correr até aquele maldito lugar. Sua cabeça doía e ele não fazia ideia do que o atraíra tanto para este ponto tão ordinário do bairro.

Do Brooklyn.

Seus olhos eram inexpressivos. Qual era o nome que o homem na ponte lhe dera? Bucky.

Bucky.

Mas não parecia um nome dado. Parecia um nome devolvido. Como teria um nome devolvido se não tinha um, se jamais tivera um para começo de conversa?

Sem nome, sem lugar neste mundo.

 Aquilo era real, aquilo era a verdade, assim como... Assim como também instruiu às bailarinas, às agentes do Salão Vermelho. Lembrar-se disso e do homem na ponte fez a sua cabeça doer mais. Estava há muito tempo fora do gelo, por mais que pessoas normais não se desligassem em câmaras criogênicas ou recebessem doses de eletricidade no crânio. O que ele era, além de um recurso? Pierce o chamava assim. “Recurso” ou “Soldado”. Ás vezes, “Soldado Invernal”.  Nomes eram dispensáveis, assim como sua personalidade. Existia a missão e somente isso.

O homem na ponte era sua missão.

Deveria tê-lo matado, mas contaria se ele tão livremente se deixou abater?

“Eu não vou brigar com você, Bucky”

“Estou com você até o fim da linha.”

Bucky. Bucky. Bucky.

Sua garganta ardeu. Ele queria regressar ao que havia perdido, pois sabia que tinha perdido alguma coisa, embora não exatamente o quê.

Talvez devesse tê-lo matado, por fim, mesmo se não contasse. Talvez isso lhe trouxesse calma. No entanto, ele não deveria se sentir nervoso ou satisfeito. Portanto não deveria existir calma. Ele não deveria sentir. Então, por quê? Havia algo no fundo, isso era certo, mas por quê e o quê? Deveria ser vazio e por muito tempo acreditara que era.

Continuou a encarar as latas de lixo, cheias e fétidas. Existia um vulto movendo-se, um rapaz muito magro e muito tolo a brigar com alguém maior. Levou socos, levantou a tampa de uma das lixeiras como um escudo. À despeito de tudo o que era, o Soldado Invernal soube que não era o agressor, que na realidade... Que na realidade o defendera.

Aquilo era uma memória?

O vulto voltou, loiro e raquítico. Ele pôde lembrar uma conversa, há muito enterrada. Pôde ouvir sua própria voz, em inglês ,concluindo a sua frase com certa dose de orgulho:

“Sargento James Barnes, saindo daqui logo amanhã de manhã.”

Bucky voltou seus olhos ao que o cercava, á fileira de casas antigas na rua e no clima interessante e aceso da manhã. Brooklyn. Bucky. Ele queria voltar, apenas isso. Voltar a algum lugar, à alguma época, mas não havia nenhum lar.

Havia alguém.

Ao mesmo tempo em que perguntava-se sobre o homem na ponte, sabia quem ele era. A missão. Steve Rogers, inimigo da HYDRA. Apenas um alvo. Mas o odiava não somente pelas questões que o circundavam, e sim porque ele fazia com que questionasse a si mesmo.

Quem era? O quê era?

Bucky. Ele era o Bucky.

E deixara seu melhor amigo sangrando, na beira da água. A pessoa que seria o seu regresso.

Levou outra pontada na cabeça, desta vez tão forte que soltou um grunhido. Os vizinhos pensariam que era um animal ferido no beco. Ele pôs as mãos nas têmporas, quase se desfazendo num tolo soluço, e por fim desferiu um soco na parede. Wanda se foi da memória assim como as fagulhas dos tijolos se desfizeram no ar.

Lá estava ela, os olhos em brasa viva, novamente no tempo presente e encarando o rosto sereno de James. Aquele homem, implacável e perigoso, estava perdido feito um cão, talvez tanto quanto ela, desejando somente voltar para seu lar, para alguém. Wanda teve o impulso de confortá-lo, mas já havia mexido demais com sua cabeça frágil. Piscou, desvanecendo o vermelho de suas íris e aquietando o rugido caótico em sua garganta. Em si, veio o início de entendimento:

Ele não compartilhara suas memórias em obediência às suas palavras, como o soldado que fora por tanto tempo.

Ya gotov otvechat”

Pronto para cooperar

Oh, não. Minha nossa, não. Ele mostrara suas recordações em resposta a um sentimento que era comum aos dois. Ambos acreditaram ser vazios quando na verdade transbordavam.

Ódio. Dor. Vingança?

Saudade.

Bucky compartilhara o que estavam em seu coração e isso a HYDRA não poderia apagar. E agora, Wanda já não sabia se também poderia esquecer.


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Notas finais do capítulo

A pesquisa que me referi foi na personalidade do Pietro. Uma vez vi a teoria que todos os filhos do Magneto sofrem de algum transtorno mental: Wanda tem depressão - e isso é canon nas HQs - Pietro tem borderline e Lorna possui bipolaridade. Já que essa fic é majoritariamente psicológica, achei sensato pesquisar mais sobre tudo isso. Agradeço a paciência, e aos fantasminhas deixo um convite. Será uma boa oportunidade pra me deixar motivada e conversar. Adoro headcanons e memes hahah
Obrigada, Manuela *0*
PS: Caso algo tenha ficado confuso ou haja algo errado, é só avisar a Shal!
PSS: Parte da descrição eu peguei da HQ "Fabulosos Vingadores" porque achei demais: https://scontent.frao2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/s480x480/17103636_1739439293034694_7781009553962598947_n.png?oh=d1c5bbd8e83ce9545ee5925991819f6a&oe=595411B2



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