Vazios escrita por Shalashaska


Capítulo 19
XIX


Notas iniciais do capítulo

Ta-daaaah, como prometido ♥ *0*
Agradeço muito os elogios do capítulo anterior, eles foram muito importantes para que eu continuasse a escrever. Tenham um excelente final de semana e boa leitura!



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W  a  n  d  a...
      W a n d a

 

Wanda

— Wanda? – Steve tocou em seus cabelos, tirando uma mecha que encobria a visão de seu rosto, e em resposta recebeu um olhar confuso e súbito dela. Um sorriso surgiu de seus lábios, achando graça da sonolência da garota. – Você está quase enfiando a cara na sua xícara.

— Ah. Sinto muito. – Ela estreitou os olhos mais uma vez, com as pálpebras mais e mais pesadas. A figura de Stevie não passava de uma silhueta azulada contra a luz da cozinha. Então tentou recobrar a atenção, bebendo de repente o restante do chá, que estava já frio e ligeiramente amargo.

Wanda acordou tanto por causa do sabor quanto pela breve risada dele.

— Pensei que tinha ido dormir depois do jantar. Algum problema?

— Ah, nenhum. – Ela torceu os lábios, olhando para o lado. Infelizmente, competente do jeito que era, o Capitão América usou do curto silêncio como arma. Deixou que a quietude demandasse que Wanda avançasse com o assunto, numa deliberada confissão. Se ele insistisse mais um pouco, teria o resultado em suas mãos, mas o que era sólido também tinha coração mole.

— Pesadelos de novo?

— Nah. Eu diria mais... Realidade estranha.

— Acho que isso resume bem a nossa vida, mas o que te fez dormir pouco? Ao menos ontem?

Mosaico.

A mente de James era um mosaico feito de peças muito menores do que o comum, de memórias estilhaçadas, e a imagem que formava estavam longe de ser clara. De fato, clareza era o oposto o que Wanda conseguira captar. A aura dele era do cinza para o negro, quase impossível de ser lida. Era o vácuo, um infinito vazio.

Ainda assim, passara boa parte da noite o estudando.

Ela quase riu por sua falta de sorte. Via fragmentos do que não entendia, montando algo maior que não passava de uma silhueta escura. Quanto mais encarava os vazios que o compunham, mais sentia que encarava a si mesma.

E de muitas coisas que privavam seu sono, olhar para si mesma era o que mais lhe perturbava.

— Foi... Foi Deka? Digo, Shuri?

— Não. –  Deu de ombros, querendo parecer indiferente. – Shuri não me assusta.

Os olhos dele foram brandos, enquanto entreabriu a boca para falar. Demorou um pouco, como se juntasse fôlego.

— Foi o que disse à ela?

— Você ouviu? – Wanda tinha certeza de que somente a Princesa e o Rei de Wakanda haviam escutado, tanto que sentiu seu estômago afundar dentro do corpo quando Stevie aquiesceu com a cabeça, confirmando que sim, ouvira. Soltou um grunhido derrotado, empurrando a xícara para frente e encostando a testa na mesa. – Eu sou um fracasso.

— Calma. – Ele concordava que Shuri merecia um tratamento mais ríspido por parte dela, embora o jeito que Wanda respondera fosse, no mínimo, peculiar. – Você só disse aquilo porque estava nervosa.

— Não, você não entende! – A voz dela saiu mais alto do que pretendia. Ele arregalou os olhos, e Wanda percebeu chocada que havia o assustado. De histérica logo notou que começaria a chorar. – Eu não a xinguei, não a mandei para canto nenhum, não a ofendi como uma pessoa normal faria. Eu não sei porque eu falei aquilo, Stevie! Eu não faço ideia.

Por um momento, Steve ficou petrificado. Xícaras, colheres, facas e até mesmo o bule pairavam no ar. Gotículas do resto de chá flutuavam envoltas em substância escarlate, ao mesmo passo que uma lágrima ou duas escorriam de sua face para em seguida subir no ar.

Ele a abraçou, abafando seu choro.

— Wanda, está tudo bem.

Um som grave de eletricidade ressoou de leve, vindo das paredes e do teto e desestabilizando as luzes dos poucos eletrodomésticos dali. Uma oscilação sutil da energia provocada por seu descontrole.

— Wan... – Repetiu, mais urgente. – Você está aqui. Já passou. Deixe isso para trás.

Steve disse tais palavras mais e mais vezes, tentando ser gentil em seu tom de voz, embora que estivesse desconcertado com a atmosfera estranha e quase sem gravidade.

— Está tudo bem. Estamos todos bem. Agora, –  Sua voz foi grave, cautelosa e firme. – Você tem que parar.

O abraço morno abafou o som dos objetos caindo. Por mais que Wanda não conseguisse acreditar nele de verdade, aceitou o afago. Sabia que provavelmente Steve agora não a deixaria sair em missões, porque ela estava instável. De novo. E sabia que ele próprio, o Capitão América, não sabia o que fazer com ela.

“Diga o que você precisa para melhorar, Wan.”

Naquele dia, ela pedira para ficar sozinha. Por mais que agora não quisesse mais sentir solidão, talvez fosse melhor para todos.

— Está tudo bem? – A voz de Sam perguntou ao longe, então aproximando-se com rapidez. Sua entrada iluminou a cozinha.

— Sim, Sam. Só... Só tivemos um descompasso aqui.

— Ah, sim. – Ele arrumou a camiseta amassada que usou pra dormir, forjando um sorriso. – Malditos utensílios domésticos que saem voando. Não se fazem mais como antigamente.

Wanda soltou uma risada incontida e nervosa, fronte a uma piada ruim.

O ambiente se aquietou com Sam tomando um reforçado café da manhã como se nada houvesse acontecido, o que aos poucos tingiu a aura de Steve e Wanda com sua luz. O tempo passou, Sam convenceu a Feiticeira Escarlate comer mais uma fruta, depois uma meia dúzia de waffles da pilha que ele não tinha dado conta de comer.

Justificou o exagero por precisar de calorias o suficiente para sua rotina, porém Wanda suspeitou que fosse uma estratégia para obrigá-la a se alimentar melhor. De qualquer forma,  em seguida Steve acabou com todo o falatório do Falcão com a seguinte sentença.

— Serviço de escritório hoje, Sam.

— Argh. Queria que Natasha estivesse aqui. Ela é rápida nessas coisas. – Levantou-se da mesa, levando os pratos para a pia. – Já disse isso pra Fury uma vez. “Faço tudo o que você faz, só que mais devagar.”

— Não diga como se fosse velho.

— Verdade. Quem faz 99 anos é você, daqui a 7 meses.

Steve baixou a cabeça, num riso mudo, enquanto Sam assoviava ao passar detergente nos pratos. Por sua vez, Wanda flagrou-se no pensamento doce de como seria o aniversário de James, um centenário a partir de Agosto.

— Talvez eu possa ajudar... Com alguma coisa. – Wanda murmurou, tentando soar natural ao reprimir tal divagação fora de hora. Em resposta, Steve voltou seu olhar para ela, primeiro com cautela e depois curioso pelo motivo que deixara suas bochechas quase que imperceptivelmente enrubescidas.  – Não sou igual Natasha ou algo assim, mas três pessoas são melhores do que duas pra procurar informações. Eu acho.

Água continuou a cair da torneira da pia, mesmo que Sam estivesse mais focado na conversa do que lavar a louça ou assoviar.

— Bom, Wan... Isso seria ótimo.

No sorriso e no silêncio dos dois, Wanda pôde perceber que à despeito de tudo, talvez houvesse um lugar para ela. Não sabia se era na equipe, como pessoas capazes de defender o mundo, se era no coração de cada um dos dois, ou se não era nenhuma ou todas as alternativas. Mas sentiu dentro de seu peito, um começo.

Uma continuação. Um lugar para ir. Uma direção.

***

Steve e Sam pesquisavam ainda possíveis relações entre ocorrências da década de 60 com os recentes ataques cibernéticos nas principais sedes mundiais de dados e tecnologia. O Pentágono havia registrado uma tentativa de invasão no início da madrugada no horário local, sem notas de informações roubadas ou dados inseridos em seus sistemas. Nada vazou. Segundo a equipe especializada em segurança de T’Challa, os polos internacionais de tecnologia haviam sido notificados e até mesmo inqueridos sobre uma tentativa de hack em uma base estadunidense, em Nevada. Junto com a investigação oficial, veio o pedido de sigilo da situação, uma vez que tal base estadunidense era a popularmente conhecida Área 51.

— E como nós sabemos disso se somos procurados pela... Bem, por todo mundo? – Wanda questionou, sem tirar os olhos da tela que lia.

— Porque o novo presidente estadunidense não merece respeito.

Ela deu de ombros e suspirou, concordando com Sam. Era uma triste verdade saber que o mesmo sentimento de ódio e aversão que guiava o atual homem mais poderoso do mundo, também ecoava em parte da população americana. Ele não ligava para a vida de refugiados. Ele não ligava para a vida.
Wanda era uma imigrante refugiada em terras americanas antes de ser obrigada a assinar termos que regravam sua existência. Talvez, somente talvez... Não fosse somente a tragédia em Sokovia que lhe transformasse em um monstro aos olhos dos outros. Talvez fosse os próprios olhos das pessoas. Talvez fosse a época em que vivia.

Mas seria mesmo? Seu povo não tivera sorte em séculos anteriores também. Seria então o mundo?

De esguelha, ela olhou para Steve e Sam. Sabia que tal ato suspeito era desnecessário, mas ela não podia deixar de se sentir culpada por esconder tantas coisas de ambos, como o fato de visitar Bucky sozinha ou procurar coisas fora do tópico principal neste exato instante.
Navegava em sites de notícias e redes sociais sob um perfil falso, para ver opiniões das pessoas diretamente e o modo que a imprensa retratava as coisas.

Fazia tempo que não fazia isso e ela se sentia imersa num ambiente estranho.

Havia diversos relatos e inverdades desaguando na internet. Alguns diziam ter visto um ou outro Vingador em lugares que eles não estiveram, além de vídeos curtos e de baixa qualidade dizendo que aquele vulto seria Steve Rogers ou Scott Lang.

Muitos os condenavam. Lhe desejavam prisão ou pena americana de morte por injeção letal por fugir da polícia e ferir oficiais no processo.

Outros usavam suas figuras para protestos recentes. Houve até quem dissesse que o atual presidente só havia sido eleito porque o Capitão América não estava no país, fato que Wanda achou engraçado e concordou parcialmente.

— Nós não faremos nenhum golpe de Estado com essa informação. – Steve estava de costas, de olho em um quadro com anotações e fotos. Parecia antiquado para o equipamento existente no século XXI e ainda por cima dentro de Wakanda, mas funcionava bem para ele. –  O pessoal daqui é sensato o suficiente pra saber disso e repassar coisas úteis para nós.

— Algo saiu na mídia?

Virou seu torso para os dois, que estavam sentados à mesa.

— Não. Nem no Wikileaks... – Respondeu, o sabor da palavra curioso na boca do Capitão América. Já havia melhorado absurdamente com o uso de tecnologia, mas não era como se sentisse muito confortável. – Não que seja uma surpresa.

Eles permaneceram focados cada um em seu trabalho por vários minutos. Um momento ou outro cada um dizia sua teoria e falava em voz alta alguma informação que parecia pertinente. Em uma dessas ocasiões foi dito que Natasha, segundo Steve, tinha reportado atividade estranha em Moscou e mandado uma mensagem criptografada.

Moscou? – Sam arregalou os olhos. Há tão pouco tempo a espiã estava no outro lado do mundo. – O que ela anda fazendo em Moscou?

— Você conhece a Nat. – O meio sorriso de Steve foi nostálgico, quase saudoso. Wanda levantou os olhos para aquela expressão intrigante dele, que durou menos de um segundo. Quem sabe tivesse sido apenas uma distorção por olhar de relance, quem sabe fosse apenas a privação de sono, mas Wanda notou algo diferente. – Não entrou em detalhes, mas deu a entender que procurava alguém. Quando notou que ex... Colegas dela, por assim dizer, desapareceram ou morreram, viu que algo estava errado.

Colegas? Wanda tirou seus olhos do arquivo que lia mais uma vez e encarou a figura do Capitão América. Será que se referia à KGB? Algo diferente? Ao Salão Vermelho ou até mesmo a falida SHIELD? À... Yelena?

Ela sentiu uma forte pontada na cabeça, lembrando-se do inverno que as duas sobreviveram.

— Ela está em perigo?

— Ah, Wanda... Ela é o perigo.

Steve meneou com a cabeça, em concordância com o Falcão.

— De qualquer maneira, Nat também disse que vai passar algo mais pra nós hoje. Vamos ver o que é. E a propósito, T’Challa já se comunicou com o Instituto Xavier. Pelo jeito ele e um auxiliar chegam depois da virada de ano novo.

Dito isso, o silêncio retornou ao ambiente. Wanda saiu das redes sociais e das notícias, voltando ao trabalho de verdade, embora não por muito tempo. Sua mente regressava ao que tinha visto e ouvido na memória de Bucky, que deveria ser uma memória sua também.

Projeto Renascer, Arma-X... A música.

Ela franziu o cenho com aquele vazio da recordação e aquela mesma melodia preenchendo seus ouvidos.

 Bom, se existe o Projeto I, devem existir projetos seguintes também.

Quebrar criptografia de arquivos estava além de seus poderes, mas ela contava com a sorte do destino de estar numa sala de tecnologia que faria até mesmo Stark sentir inveja. Mordeu os lábios brevemente e pesquisou os dados que Natasha vazou da SHIELD.

Demorou mais de quarenta minutos para encontrar algo que valesse a pena autorizar a inteligência artificial a dar início ao processamento de informações. Procurou em uma longa lista de pastas e subpastas, até finalmente encontrar algo interessante.

Base à 23km de Novi Grad, Sokovia. 13/06/2013

Área de testes em voluntários locais.

Projeto M.

Gêmeos dizigóticos.


Wanda Maximoff.
Pietro Maximoff.
Nascimento:  09/03/1994
Data de entrada no Projeto: 15/10/2012

Resumo da 27° Sessão:
Respostas diferentes à mesma voltagem aplicada e redirecionamento de energia do “Relíquia Asgardiana”, também conhecido como “Cetro” ou “Objeto 128”. Testes diferenciados programados  a partir da próxima sessão, com acompanhamento individualizado e posterior comparativo.
Não se sabe se a razão dos resultados distintos com precisão. É possível ser variável do sexo do voluntário, assim como a aleatoriedade do Objeto 128. Também não se descarta a propensão genética dos voluntários a mutação/aprimoramento.

 

“não se descarta a propensão genética dos voluntários a mutação/aprimoramento”

“Projeto M”

Wanda sentiu o estômago revirar. M? Em algarismos romanos, mil. Então os experimentos humanos da HIDRA chegavam aos quatro dígitos, com mil pessoas sendo torturadas em menos de cem anos e, assim como seus antepassados, sua existência fora reduzida à um número.

E o pior de tudo, porque ela quisera. Porque pensara que de militante passaria a ser alguém que protegeria seu próprio país da guerra.

Quase riu do absurdo. O que ela pensava que iria se tornar? Uma espécie de Capitã Sokovia, com um emblema no peito e uma música tema? Tinha sido tão tola, tão ingênua. Não era nada como Steve, pois ele foi um defensor e ela uma arma, um recurso. Um utensílio ou marionete, quase como...

Quase como James.

— Certo. – O choque de Wanda foi interrompido pela voz de Sam. Ela limpou as lágrimas que vinham aos olhos de forma discreta com as costas da mão, e tentou parecer o mais interessada possível no que ele dizia antes que percebesse algo. – Tentativas de hack podem significar inserir, roubar ou checar algo. Sabemos que não se trata das duas primeiras alternativas. Estão procurando alguém ou alguma coisa.

— Nós?

— Faria sentido. – O Capitão América olhou para o quadro novamente. – Como Wanda disse, somos procurados por todo mundo e por diversas razões. Mas não bate com nossas novas informações da última missão, relacionando com a Guerra Fria.

— Talvez um chamariz pra nos confundir. – Wanda comentou.

— Não, não parece um chamariz... – Steve passou as mãos pelas têmporas e depois pela barba aparada. Soltou um longo suspiro, cansado. – Preciso falar com Natasha. Só existe uma coisa que consigo relacionar 1963 com alguém que está aqui até hoje e ela sabe do que estou falando.

Sam e Wanda se entreolharam, com um misto de curiosidade e receio.

— Base Leigh, em 2014. – Ele curvou o tronco na cadeira, apoiando os cotovelos nos joelhos e o queixo nas mãos entrelaçadas. – Natasha e eu estávamos procurando pistas sobre Projeto Insight e... O Soldado Invernal. Quando entramos num bunker, encontramos um computador que era o cérebro Arnim Zola, um cientista nazista. E ele nos mostrou como a HYDRA se infiltrou na SHIELD através de recrutamentos da Operação Paperclip, e eventos caóticos produzidos pela própria HIDRA que levaram até a situação de hoje... No meio de tudo aquilo, uma imagem de um franco-atirador de braço metálico. Uma foto em preto e branco, muito parecida com o material que coletamos.

— O mistério do assassinato de JFK. – Wanda murmurou, assombrada.

— Eu não tenho certeza, mas... – Ele também parecia não querer acreditar. – Mas é o que consigo pensar. Bucky é o alvo.

— Isso só deixa a situação mais confusa. Zemo está preso. A Base Leigh foi explodida e você e Nat mal saíram vivos de lá. Chegaram cheios de cinzas na minha casa. Temos áudios de um homem que com certeza não é o Bucky. Quem estaria procurando por ele?

Wanda engoliu seco.

— Não temos como saber ainda... Mas temos uma espiã russa atrás disso.


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Notas finais do capítulo

Hoje é o aniversário de 100 anos do Bucky, segundo o MCU, mas vocês devem ter percebido que troquei o aniversário dele para Agosto. Não há razões mais específicas pra isso além de gosto pessoal, já que ele me parece leonino HAHAHAHAHA E eu e uma amiga temos certos headcanons sobre Vingadores e seus signos. ENFIM, nada muito importante hahaha Aliás, nas HQs nunca tem um consenso muito claro.
Agradeço por lerem até aqui. Se viram algo errado, por favor, me avisem! Contem suas teorias, headcanons e me mostrem memes.
Amo memes.



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