Tanto Faz escrita por carrossellover


Capítulo 4
Quer Ir ao Cinema Comigo?


Notas iniciais do capítulo

Encontro Ciriquina, pessoas!



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Maria Joaquina acabara de chegar em casa. Depois de fazer sua higiene, deitou-se em sua cama, conversando com Carmen, por mensagem.

"Ai amiga, eu não sei o que eu faço. Desde o ano passado, sempre que eu vejo o Mário, eu sinto uma vontade louca de beijar ele, de ficar com ele."

"Nossa. Se quiser eu te ajudo. Olha, vou te dar uma dica, mas antes eu preciso saber: já rolou alguma coisa entre vocês dois? Tipo, já transaram?"

"Nossa, pervertida. Você sabe muito bem que eu sou virgem. Mas, a gente já se beijou."

"Uis, conta tudoo"

"Vou simplificar pra ti. Eu tava deitada na minha cama, olhando pro teto, ele tava sentado do meu lado. Aí ele me deu um selinho, mas percebeu o que tinha feito e pediu desculpa. Só que eu puxei ele de volta, fazendo ele ficar em cima de mim. Aí ele segurou a minha cintura (com uma mão boba que desceu até a minha bunda, e eu admito que gostei) e envolvi os meus braços envolta do pescoço dele. Aí ele pediu passagem pra língua, eu cedi, e a gente ficou nessa posição por longos minutos. Isso foi a uns 4 anos atrás."

"Kkkjjkkkkkkj, SAFADJENHA"

"Cala a boca, MaJo. Qual é a sua dica?"

"Chama ele pra sua casa, e deixa um suspense. Quando ele perguntar o que aconteceu, beija ele. Se ele sair do beijo, é porque não quer nada contigo. Se ele continuar te beijando, é porque tá interessado. Entendeu?"

"Acho que entendi. Valeu, mesmo. Vou fazer isso agora. Tchau ^-^"

"Tchau!"

Ela estava realmente entediada. Deixou o celular de lado e propôs-se a ler. Mas tudo estava tão quieto que ela acabou por adormecer. Porém, este ato não perdurou por muito tempo. Logo ouviu o barulho da porta de seu quarto abrindo. Sorriu ao ver quem estava parado lá. Cirilo. Que por sinal estava bem mais bonito. Durante essas férias ele mudou. Ficou um pouco mais alto, estava mais musculoso, e mudou o corte de cabelo. Estava com um topete feito com seus cabelos cacheados.

– Maria, atrapalho? - Perguntou, com receio.

– Claro que não, entra aí! - Ela respondeu.

– É que eu queria que convidar pra ir no cinema comigo. Pra te agradecer por me fazer aquele favor.

– Ah, Cirilo, não precisa...

– Precisa sim. Eu queria te agradecer. É uma comédia romântica, e como eu sei que você gosta, sei lá. - Ele retrucou, sorrindo.

– Claro que eu vou. Mas, quando?

– Tem uma sessão daqui a 1h. Se você quiser, eu passo pra te buscar daqui 30 minutos. E como o cinema é aqui perto, dá pra comprar os ingressos e a pipoca a tempo.

– Ah, combinado então. - Ela sorriu.

– Até mais tarde - Ele se virou, comemorando.

****

Enquanto isso Carmen decidiu seguir o conselho de MaJo. Mandou mensagem para Mário, que respondeu logo depois.

"Hey, queria saber se tem como cê vir aqui"

"Eu até ia, mas a Diana tá aqui comigo e não posso deixar ela sozinha"

"Traz ela, o Dudu tá aqui também. Eles são amigos, mesmo. É muito importante"

"Então tá. Tô passando aí, bjs"

Então ela desceu correndo pra avisar o Dudu que a Diana ia pra lá. O menino imediatamente começou a correr pela casa, nervoso. Ela subiu rapidamente para seu quarto e foi se arrumar. Vestiu uma roupa um pouquinho mais curta que o normal, a qual mostrava perfeitamente suas curvas (apesar de ser mais casual). Ela colocou um batom nude, que dava a impressão de que ela estava normal. Passou um perfume suave e penteou os cabelos, deixando eles soltos. Estava com uma lingerie vermelha, e já tinha em mente as suas intenções. A mais quietinha era também a mais safada. A garota estava fora de si. Apenas deitou-se na sua cama e esperou que ele chegasse. Quando ouviu a campainha, correu para abrir a porta. Lá estava ele. Parecia estar mais arrumado também, e estava com a irmã.

– Podem entrar, gente. - Disse Carmen, que percebeu que Mário olhava para ela, babando.

– Diana! E aí? Tudo bem? - Disse Dudu.

– Crianças, vocês dois vão ficar aqui? - Perguntou Mário.

– Claro, né. Some daqui maninho. - Disse Diana, meio irônica.

– Deixa eles dois aí na sala, Mário. Vem, vamos pro meu quarto. - Ela piscou para ele e subiu as escadas na frente, de modo que ele viu suas curvas por baixo do short jeans. Os dois entraram no quarto dela. Carmen trancou a porta.

– Tá, o que você queria me falar? - Perguntou ele curioso. Ela empurrou o garoto na cama, e ficou por cima dele, beijando-o. Ele ficou muito surpreso, mas decidiu aproveitar. Até que percebeu a merda que estava fazendo.

– Carmen! O que foi isso? - Perguntou.

– Isso foi a bela representação de que eu gosto de você. - Respondeu ela, ofegante, pelo beijo.

– Como assim? - Perguntou ele confuso.

– Eu gosto de você, Mário. E já tem meses que eu quero fazer isso. Mas... Nunca tive coragem. Falei com uma das meninas e ela me ajudou, me deu uma dica para saber se você tá afim de mim. Se eu te beijasse e você recusasse, era porque não queria nada comigo. Mas se continuasse, é porque você tá interessado. E pelo visto, você não quer nada. Sério, me desculpa. Eu tava fora de mim e...

– E quem disse que eu não tô interessado? - Ele sorriu malicioso, com os olhos negros brilhando. - A tempos eu queria isso, Carmen. A tempos eu queria você.

– Então isso quer dizer que voc... - Ela foi interrompida por ele que a beijou, calando-a.

Ele colocou as mãos na cintura dela, que acabou por sentar em cima de suas pernas. Ele ainda tinha o mínimo de consciência até que ela começou a rebolar. Aí ele se perdeu. Continuou beijando Carmen, colocando ela na cama, e ficando por cima. Ele começou a beijar seu pescoço, com as mãos passando por lugares indevidos. Então decidiu ir um pouco mais longe, e deu um chupão nela que com toda a certeza ia ficar marcado. Ela, como no primeiro beijo, envolveu os braços no pescoço dele, arranhando suas costas e arfando com os movimentos do garoto.

– Eu acho melhor pararmos por aqui. - Disse ela.

– Por que? - perguntou o amigo.

– Eu sinto que ainda não tou preparada, apesar de ter essas intenções hoje... Sei lá. Me desculpa.

– Tudo bem, eu te entendo. - Respondeu ele suavemente. - Agora vamos descer logo antes que eles quebrem a casa. - Ela riu.

– Mas não sem antes isso aqui - Eles se beijaram e ele prendeu ela em uma parede. - Agora sim! - Disse Carmen sorrindo.

****

Ele estava nervoso com o encontro. Apesar de não ser mais bobão, ainda era apaixonado por MaJo. E, para esse encontro, se arrumou, de um jeito que ficasse mais bonito que o normal. Colocou uma camisa azul, com botões próximo ao colarinho, o qual ele deixou aberto, e uma calça jeans preta, com tênis da mesma cor. Passou seu melhor perfume e foi buscá-la com seu carro, no horário combinado. Ele estacionou o carro e bateu na porta, nervoso.

– Olá, Cirilo, tudo bem? Pode entrar!

– Obrigado Joana!

– Eu já vou chamar a Maria Joaquina, tá bom? Pode se Santar se quiser. - Ofereceu Joana, a empregada da casa. Logo depois ele a viu chegando. Ela estava linda. Com um vestido rosa claro e uma sapatilha preta, seus cabelos castanhos estavam soltos e ela carregava uma bolsa, da mesma cor do vestido.

– Oi, MaJo! Você tá linda. - Elogiou ele, fazendo-a corar.

– Você também tá muito bonito. - Ela elogiou de volta.

– Vamos? - Ele perguntou.

– Claro!

Os dois entraram no carro dele e conversaram durante a viagem inteira. Eles tinham se tornado muito amigos.

– Chegamos! - Disse ele. Ela, involuntariamente, pegou na mão dele, fazendo-o estremecer. E ficaram de mãos dadas. Cirilo ficou de comprar os ingressos enquanto ela guardava lugar na fila para comprar a pipoca, sendo que ela já estava para fazer o pedido.

– Pronto, só falta a pipoca agora. Você vai querer qual tamanho? - Ele perguntou.

– Acho que uma média dá. E uma coca média também.

– Tudo bem então. Eu quero uma pipoca e duas cocas médias. Por favor. Ah, e duas dessas barras de chocolate grandes. - Cirilo fez o pedido.

Depois de um tempo, eles já estavam na sala de cinema. Os dois riram muito durante o filme, porém o final foi muito dramático. MaJo chorou. Cirilo não gostou de vê-la naquele estado, mesmo sabendo que era por causa do filme. Ele se aproximou dela. Ela o abraçou. Então ele criou coragem... E a beijou. Para a surpresa dele, ela não se afastou, mas sim chegou mais perto. O beijo estava calmo, mas ele pediu passagem para a língua, e ela acabou cedendo. O beijo começou lento, mas depois foi esquentando. Quando se deram conta, o filme já tinha acabado. Eles sorriram um para o outro, juntaram suas mãos e saíram da sala de cinema. Ele a deixou em casa, e foi embora feliz. Aquele tinha sido o melhor dia de sua vida.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? No próximo cap vou fazer um pouquinho da história de Jaime e Marcelina, mas tudo vai se resolver, paciência!



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