Tanto Faz escrita por carrossellover


Capítulo 3
Beijos Quentes


Notas iniciais do capítulo

Bem, voltei antes do esperado! Aeeee! Se preparem, pois esse capítulo foi teve um hot de um casal bem amado por muitos. Até mais!



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Depois que Carmen chegou em casa, não encontrou ninguém. Então, subiu e jogou-se em sua cama. Ficou olhando para o teto enquanto pensava. Estava se relembrando de todos os seus momentos com seus amigos. E com Mário. Terceiro ano: Seus primeiros contatos foram um puxão de cabelo que ele deu nela, depois de ela o dedurar para a professora. O dia em que eles dançaram juntos a música "Ele é o bom", na festa anual. O dia em que ela o chamou para dançar no acampadentro da escola. Quarto ano: Quando ele a defendeu de Paulo, depois de uma brincadeira de mal gosto. Quinto ano: Quando ela disse de quem gostava para ele. Sexto ano: Quando ele disse de quem gostava para ela. Sétimo ano: Quando eles fizeram um pacto na amizade. Oitavo ano: Quando ele a beijou. Ah, o beijo. Ela gosta de relembrá-lo. Eles tinham apenas 13 anos. Foi ali. Naquele quarto. Naquela cama. Os dois sozinhos em casa, apenas com os empregados. Eles estavam tristes, pelo fato de que as pessoas que eles gostavam estavam namorando, e que nem ligavam para os dois. Ela estava deitada, olhando para o teto. Ele estava sentado do lado, olhando para ela. De repente, ele deu um selinho nela. Se afastou rapidamente. "- Me desculpa, eu não sei por que fiz isso." E então ela o puxou. Ele ficou por cima dela e a beijou. Ele pediu passagem para sua língua, e ela cedeu. Envolveu os braços na nuca dele, enquanto ele segurava firmemente a cintura dela. Era um beijo calmo, lento. Ficaram assim por longos minutos. Até que ouviram um freio de carro, os pais e o irmão dela haviam chegado. Eles se afastaram. Ele deu um selinho nela. Ela sorriu. Ele foi embora.
No dia seguinte se encontraram como se nada tivesse acontecido. Ela sempre leu que amigos que "ficam" têm uma amizade mais duradoura e fiel. Foi exatamente isso que aconteceu com eles. Desde então nunca mais se separaram. Mas depois de tanto tempo amigos, ela sente uma pequena atração por ele. Não é do tipo de querer namorar, mas ela quer ficar com Mário. Sente às vezes, uma vontade louca de beijá-lo. Às vezes de fazer algo mais. Mas tenta resistir. Eles não podem ficar juntos. São só amigos. Pelo menos, isso tudo é apenas atração. Amor, apenas de irmãos. "Ai, Carmem, esquece isso um pouco. Acho que mais tarde vou falar com ele." - Pensou.
Ela decidiu levantar e tomar um banho. Logo após de se vestir, saiu do quarto e foi almoçar. Viu que seus pais haviam chegado. E o irmão também.
– Eu tava indo te chamar, Carm. Ouvi você chegando. - Disse Eduardo.
– Você tava em casa? Jurei que não tinha ninguém aqui.
– Não, eu cheguei mais cedo. - Respondeu ele. - Ah, eu posso ir lá no seu quarto depois? Queria conversar sobre uma menina... - Ele sussurrou no ouvido da irmã. Ela deu uma leve risada. - Tá bom, pode ir.
Eles foram almoçar.
– Carm, Dudu? Vocês tão muito calados. O que aconteceu? Como foi o primeiro dia de aula? - Perguntou Inês.
– O meu foi super! Teve uma festinha, e a gente até dançou. Nem tivemos aula! Foram só apresentações de professores, e fomos liberados mais cedo para a festa! Foi muito, muito, muuuito legal! - Disse Edu, um pouco mais animado. - Eu só tenho professores legais!
– E o seu, minha filha? Entregou os presentes pro Mário? - Perguntou Frederico.
– Entreguei sim, pai. Ele até me deu um colar lindo! É um coração preto, com algumas letras e o simbolo do infinito, para representar nossa amizade. É esse que eu tô usando.
– E por que ele te deu isso, filha? - Perguntou Inês.
– Para comemorar nossos 9 anos de amizade. - Disse sorrindo. - Mas, em compensação, as aulas foram super chatas. Eu prestei atenção, como sempre, mas nem tava mais me aguentando. Fiquei tão feliz quando bateu o sinal para ir embora!
– Carmen! - Reclamou Frederico, divertido.
– Ai pai, eu tô no último ano do ensino médio, óbvio que as aulas vão ser chatas!
A família conversou mais um pouco, e após o almoço, Carmen subiu para o seu quarto com Dudu em seu encalço. Ela abriu a porta para ele entrar e fechou novamente.
– Então, pode falar. - Disse ela se jogando na cama.
– Então... Eu tô gostando de uma menina... Aqui a foto dela. - Mostrou a foto da garota em seu celular.
– Bem bonita. - Comentou a irmã, sem prestar muita atenção. Até que olhou a foto direito. - Pera aí! Essa é a Diana! A irmã do Mário! Dudu! - Ela se assustou.
– Eu sei, eu sei! Mas é que eu acho ela tão linda! E eu gosto muito dela! Eu só quero que você me diga como conquistá-la.
– Dudu, as mulheres têm gostos diferentes! Mas eu recomendo que você seja romântico com ela. Vocês são amigos, não?
– Sim, tanto quanto você e o Mário.
– Então... Seja um cavalheiro. Se ela estiver interessada, ela vai te dizer alguma coisa. Só espera, okay?
– Tá, valeu! - Disse ele saindo do quarto.
– De nada, pirralho. - Resmungou Carmen sorrindo.
*---*---*
Alícia estava na pista de skate da praça, andando sozinha. Estava treinando algumas manobras. Até que ela ouve alguém gritando de dor. No half-pipe mais próximo vê ninguém menos que Paulo Guerra caído no chão.
– Lilícia, me ajuda... - Pediu, tonto.
– Guerra, você sabe que eu odeio esse apelido! - Reclamou.
– Desculpa, só me ajuda aqui!
– Okay, okay. Vem. - Ela o puxou pelo braço, ficando frente a frente com ele. - Machucou?
– Não, eu tô bem agora. Relaxa. - Paulo respondeu. Ela o achava menos chato do que antigamente. E o tempo fez muito bem ao Guerra. Ele ficou mais alto, mais musculoso, e tinha um sorriso que derretia qualquer uma. Ela estava o encarando. "Que corpo é esse, meu Deus!" - Pensou.
– Gostou do que viu, Lilícia? - perguntou provocante. - Fiz isso de propósito, só pra você vir aqui.
– Talvez... Idiota. - Ela respondeu e ele sorriu malicioso. Ela saiu de lá, pegou seu skate, correu por entre as árvores, e ele foi atrás. Acabaram chegando em uma rua abandonada qualquer. Ela tropeçou e caiu. Ele pegou na mão dela, a puxou para cima e disse, com sua voz rouca:
– Te peguei.
Eles estavam em um local afastado das pessoas. Estavam em um beco sem saída, em que ninguém ia à anos. Podiam fazer o que quisessem. Ele puxou Alícia pela cintura, e a prendeu na parede. Começou a beijar de leve seu pescoço. Ela gemia seu nome, e com isso ele ficou excitado. Ele começou a morder e dar chupões no pescoço dela, enquanto ela gemia e arfava. Ela mordeu a orelha dele e apertou sua bunda. Nesse ponto, ele já estava mais excitado do que nunca. Suas intimidades se encostavam, e ela não reclamava. Até que eles se beijaram. Começou calmo e lento, até que foi ficando mais rápido, mais quente. Eles dois se beijavam com uma grande intensidade. Ele levantou Alícia, e ela entrelaçou as pernas na cintura dele. Em um tempo, ele já massageava os seios da moça, que, presa na parede, ia à loucura. Paulo Guerra é o único que faz isso com ela. Quando estão perto de amigos, se odeiam, mas quando estão sozinhos é diferente. É como se fosse um amor proibido. Os dois nunca se assumiram, e ninguém desconfia. Eles não querem se assumir. Preferem continuar nesse joguinho. Querem a forma mais difícil.
Paulo já estava tirando sua camisa, quando eles ouviram um barulho. Pareciam ladrões. Os dois rapidamente se separaram e correram para fora do beco, voltando para a praça. Eles saíram, um para um canto, mas sem antes Paulo cochichar no ouvido dela, fazendo ela se arrepiar toda:
– Continuamos isso depois, Lilícia.


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Notas finais do capítulo

Então gente, queria dar um aviso para vocês! Vou fazer os primeiros capítulos mais focados em Paulicia, Ciriquina e Daléria. Carmen e Mário e Jaime e Marcelina vão ter um romance, mas isso só no começo da historia, para ficar mais interessante!
Me digam, com quem vocês querem o Daniel? E o Jorge? Tenho alguns casais em mente aqui, mas depende de vocês!
PRÓXIMO CAPÍTULO FOCADO EM CIRIQUINA MONAMOURS ❤



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