Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 8
Capitulo - 07 Proposta lançada!


Notas iniciais do capítulo

Hello amores, cá está Natty novamente, com mais uma atualização maravilhosa, capitulo dedicado especialmente a Vick e Bru, pelas as belíssimas recomendações feitas para Broken, fiquei feliz e emocionada com cada palavra posta por cada uma, então espero que gostem do capitulo! Boa leitura.



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Suba a bordo.
Vamos devagar e rápido.
Luz e escuridão.
Me segure forte e calmamente
.

Zayn – Pillowtalk

Felicity Smoak.

 

— Beije-me... – suspirei próximo aos seus lábios como um pedido urgente, sentindo sua respiração acelerar próximo a minha pele. Eu o queria, mais que tudo. Meu coração implorava por um beijo ardente, um contato brusco.

O capitão, dono de tudo, aquele que todos chamam de assassino e perigoso Bratva, estava baixando o escudo, sua posição de durão se esvazia a cada passo meu em sua direção. Não sei se era de fato o certo a se fazer. Mas meu coração pedia por isso, meu corpo implorava para senti-lo profundamente dentro de mim como se nunca alguém tivesse estado ali. Quantas vezes afastei quem eu amava com receio de perde depois? Com medo de não ser o que eu tanto desejava. Oliver ou capitão Bratva, tanto fazia o nome, para mim era uma pessoa só, um único sentimento que me ligaria a ele, seja nas consequências trágicas até os sentimentos mais platônicos. A sensação que crescia dentro de mim era algo novo, mas intenso e sublime, eu estava entregue a esse homem sombrio e só ele poderia me possuir, disso eu já não tinha dúvidas.

— Capitão... – sussurro seu nome com a voz rouca. Ele encarava meus lábios fixamente após meu pedido crucial. Chama-lo de capitão era uma forma de fazê-lo superior, mas seu corpo trêmulo em alguns pontos mostrava vulnerabilidade por mim. – Oliver – chamei encontrando seu olhar azul profundo. Eu tinha confessado meus sentimentos alguns minutos e isso deixou-o incerto. 

— Você é como a chuva, me molha, lavando as coisas ruins que cometi ao longo desses anos, o que eu faço com você? – questiona firme me empurrando contra a parede fria. – Por que você me deixa louco apenas com duas palavras? Com simples toque – sussurra como uma ameaça puxando meu queixo para cima avidamente. 

— Você é como o sol – sorri mordendo o lábio inferior com uma provocação interna. – Me queima, me consome em instantes – desci minhas mãos pelo seu peitoral. Abrindo todos os botões da sua camisa para ver seu peitoral nu, coberto por cicatrizes feitas por balas, facas e talvez queimaduras, uma tatuagem da irmandade sobre o peito onde seu coração mafioso bate, o símbolo da máfia, cada pedaço daquele corpo talvez tivesse sua história. Um dia eu descobriria de alguma forma.

— Felicity – advertiu com rosnado rouco. – Esse fogo pode te queimar em segundos – alertou segurando meus pulsos com aperto razoável. Sorri inocente perto o bastante para querer enfim beija-lo, sem se conter Oliver o fez. Mesmo passando por tantas coisas perigosas, era esse sentimento novo que me mantinha firme e viva, e finalmente ele me entregou o que tanto implorei com os olhos e os lábios entreabertos.

Pov Oliver.

Com um movimento rápido prendi seu corpo contra a parede pressionando meus lábios contra os seus. Ela gemeu alto ao sentir meu corpo pressiona-la contra a parede fortemente, minha língua deslizou em sua boca procurando a sua em uma guerra ardente, seu sabor doce me envolvia como ninguém tinha feito antes em um simples beijo. Eu queria ama-la ali mesmo, escutar meu nome escapar dos seus lábios entre gritos de prazer, exploraria cada limite que Felicity pudesse me proporcionar durante o contato interno, enquanto eu estivesse dentro dela. Puxei seus cabelos para trás para aprofundar o beijo, suas mãos percorriam meu corpo aquecendo-o, mesmo com as roupas molhadas grudadas ao meu corpo.

— Eu quero você – ofegante me afastei para buscar o ar. Ela sorriu inclinando o pescoço para o lado me dando todo o acesso possível para sua pele. Passei a ponta da língua na região sensível até sua orelha deixando uma mordia suave fazendo-a se arrepiar e gemer.

— Me faça sua Capitão – pediu deslizando suas mãos por dentro da minha camisa, abrindo-a com movimento rápido expandindo todos os botões. Tirei a mesma jogando em um canto qualquer no chão do banheiro. Ergui seu pequeno corpo em meus braços, suas pernas envolveram minha cintura. Seus lábios encontraram os meus novamente pressionando com mais desejo. Segui para o quarto novamente jogando-a sobre a cama arrancando uma risada sua.

Me livrei das roupas assim como dos sapatos. Ela parecia certa no que desejava, seus olhos pairam sobre meu corpo. Ela despertava em mim todos os demônios assombrosos que eu evitava sentir. E tudo que eu sentia por ela apenas estava se ampliando. Leva-la para a cama seria fácil demais, coisa que depois ela poderia ser arrepender. Eu não queria encontrar esse olhar no dia seguinte. Felicity possui uma pureza infinita. As coisas entre nós deveriam acontecer, mas apenas quando ela de fato estivesse pronta.

— Felicity – chamei seu nome com rouquidão segurando em seus ombros. – Tem certeza que é isso que você quer? – questionei temendo um não.

— Não vou me arrepender Capitão – murmurou beijando meu queixo suas investidas estava me levando a plena loucura. – Eu quero você é tudo que precisa saber no momento – disse em meu ouvido.

— Tudo que preciso saber é que amanhã você não grite na minha cara que usei você, quando acordar completamente dolorida – sussurrei contra sua pele que antes fria agora estava quente o bastante para me fazer gemer. – Depois de hoje.... Será minha para sempre.... Não terá como fugir de mim ou ao menos se esconder. – afirmei com firmeza.

— Não quero fugir – esclareceu mordendo meu ombro com força. Soltei um gemido e voltei a derruba-la na cama, seguindo meus beijos entre mordidas por toda sua barriga lisa, sua pele já não estava mais fria ou ao menos molhada, era quente como o sol escaldante, sua mão puxava meus cabelos curtos me incentivando a continuar. Subi meus beijos até seus seios mesmo com o tecido fino do sutiã, era notável a extensão rosada e rígida que constava todo o desejo que ela ansiava em sentir. Encontrei seus lábios novamente sentindo o gosto doce dos seus lábios.

— Capitão – chamou com uma batida na porta Morgan. 

— O que deseja Morgan? – suspirei irritado ainda contra os lábios de Felicity que permanecia de olhos fechados, deslizando suas mãos por meu corpo.

— É importante Capitão – informa profundamente. Puxo o lábio inferior de Felicity com força, lhe arrancando um gemido grave. – Precisamos de sua presença agora.

— Merda – praguejei irritado. – Felicity – reprendi com olhar enquanto ela tentava tirar minha última peça. – Silêncio – ordenei olhando em seus olhos. Se Morgan me chamava era algo de importância, ele nunca viria a porta do meu quarto por algo banal. – O que deseja Morgan? – repeti mais tosco.

— Anatoli acaba de chegar, solicita sua presença de imediato, todos estão no escritório, seja breve – disse distante saindo em passos largos sem escutar qualquer resposta minha.

— Coloque todas as suas coisas na sua mochila – ordenei saindo da cama apressadamente, sabendo que algo ruim ou pior estaria por vim. – Fique na janela, assim que eu sair da reunião, precisaremos sair daqui o quanto antes.

— Porquê? – questionou aflita.

— Porque Anatoli tem planos, não preciso está lá para comprovar – resmungo vestindo uma calça jeans, minha camisa e a jaqueta por fim – não tenha medo, farei de tudo para mantê-la sobre minha proteção, longe de qualquer perigo.

— Oliver – chamou segurando meu pulso fazendo-me olhar em seus olhos azuis.

— Vai dar tudo certo – afirmei roubando um beijo. Onde ela correspondeu tremula mais confiante. Soltei seus lábios saindo do quarto, afastei todos os pensamentos intensos voltando para meu posto frio, mesmo que Anatoli fosse meu amigo, o nome dos Bratvas estava em jogo. Felicity está em jogo.

(.....)

— Capitão – sorriu frio Ben assim que pisei na sala, com dois passos adentro, não me segurei, fechei o punho direcionando um soco firme em seu maxilar. O mesmo virou-se com o impacto cuspindo sangue. – Que merda!

— Eu ordenei para você manter distância Benette – rosnei ácido. – Disse que não ousaria toca-la novamente.

— Oliver – suspirou Anatoli saindo das sombras com as mãos nos bolsos do seu terno. – Quanto tempo velho amigo?

— Dois meses – respondi cansado. – Sempre bom vê-lo Anatoli – acenei com a cabeça.

— Vejo que no tempo que passei fora, as coisas andaram um pouco fora de controle – argumentou sentando na cadeira passando a mão livre sobre seu cavanhaque negro. – Como anda as coisas capitão? – sorriu.

Sei que nosso líder sabe muito bem o que está acontecendo aqui. Mais sempre estivemos em algum tipo de jogo interno. Não passamos de bandidos dentro da lei. 

— Anatoli a garota está sob minha proteção – falei direto, olhando em seus olhos castanhos a mesma frieza em que eu estou. – Não pode tira-la de mim.

— Não me importo com a garota Oliver – sussurrou passando os dedos sobre a borda da madeira. – Mas estou interessado no pai.

— Eu quero e tenho direito a garota Anatoli – exigiu Ben irritado. 

— Benette, você sujou o nome da máfia – sorriu nosso líder com convicção mudando de posição em seu assento. – Fez a irmandade parece um símbolo qualquer, com sua fraqueza. 

— Eu estava bêbado e sozinho na merda de uma mesa de pôquer, ele simplesmente fez isso para....

— Basta – gritou nosso líder batendo na mesa fazendo-o se calar. – Vou ser curto. – encontrou meu olhar com severidade. – Em nome da nossa amizade, dou-lhe o direito de ficar com a garota Oliver, ela é responsabilidade sua, se caso algo acontecer, conviva com isso, não nos envolva, mas.... – ergue-se da cadeira abruptamente. – Ben tem seu direito de revidar – sentou na beirada da mesa fitando o mesmo com intensidade.

— Qual seria o preço? – pergunto com a postura rígida.

— Ben tem um mês para encontrar Liam Smoak e fazer o que bem entender com o mesmo – avisou profundamente. – O que serve para você também, se em trinta dias o mesmo não for encontrado, Felicity volta para a máfia e será o que Ben desejar que seja.

— Não pode...

— Eu posso, sou seu líder e não tente me dizer o que deve ser feito ou não na minha irmandade, mesmo sendo meu capitão – corta com olhar mortal. – Seu amor por essa garota pode manchar nossa irmandade, a proposta foi lançada, corra contra o tempo e encontre o mesmo primeiro, ou sua garota pagará o preço, somos Bratvas, não posso deixar nosso nome ficar sujo, por erros de Ben e por seu amor perigoso.

— Felicity será minha – afirmou Ben com sorriso satisfeito. – Em trinta dias se eu não encontrar o mesmo, ela será punida por ele.

— Não enquanto eu respirar – rosno próximo o bastante para feri-lo sem ao menos toca-lo. 

— Terminamos por aqui – decretou Anatoli. – Saiam preciso resolver algumas coisas com Morgan sobre a máfia, coisas que vocês estão deixando passar, por essa briga desprezível. – acena.

— Anatoli.... – suspiro tentando encontrar uma nova saída.

— Capitão sempre serei grato pelo que fez há dez anos por mim, mas não posso deixar isso passar, não se trata de amizade agora – afirmou. – O nome de toda a minha máfia está em jogo, tudo tem um preço, todos precisam ver que os Bratvas, não são apenas um nome, somos aquilo que todos temem. 

Assenti e sai da sala em passos largos, ao chegar fora da mansão acenei para Felicity que se encontrava na janela, descesse ao meu encontro. Com alguns minutos ela chegou até mim, sem nenhuma palavra guiei a mesma até meu carro. Arrancando com o mesmo pela avenida.

— Oliver – chamou receosa enquanto eu ainda seguia cegamente pelas ruas ultrapassando todos os sinais. Estaciono o carro em uma ponte vazia, longe o bastante da mansão e de tudo, quase fora da cidade, inspiro o ar frio saindo do carro com toda raiva me fazendo ferver por dentro. Puxo a arma para mirar em uma árvore disparando todas as balas na mesma, como se aquilo me livrasse da fúria que me consumia, eu queria bater ou até mesmo matar alguém. – Oliver – chamou Felicity mais uma vez em pânico, entrando no meu campo de visão ela abaixou minha mão com uma carícia suave. – O que aconteceu? Converse comigo.

— Tenho um mês para entregar seu pai para o Ben, caso isso não aconteça você será do Ben – respondi frustrado. – Não posso deixar isso acontecer.

— Meu pai fez tudo errado – deixou uma lagrima escorrer. – Eu não.... – balançou a cabeça nervosa. – Eu quero que me prometa, que se o prazo acabar.... Me mate Oliver – chorou com desespero. – Não me deixe morrer pelas mãos do Ben lentamente, não quero ver o rosto dele pela última vez – pediu com soluço.

— Não vai morrer Felicity – afirmei enxugando suas lagrimas. – Estou aqui para garantir que nada e nem ninguém pode tira-la de mim.

— Você é tudo que eu tenho agora, mas não posso deixar você pagar por isso – disse baixo alisando meu rosto com carinho. Mesmo entre lágrimas abaixo da luz da lua, sua expressão é a mais bela que eu tenha visto em toda minha vida. Felicity Smoak era tudo aquilo que me matinha vivo mesmo com toda escuridão que nos engolia cada vez mais. 

— Se você morrer... – alisei seu rosto passando o polegar por seus lábios. – Eu mato e morro por você.... Porque tudo que vivi até agora não é nada comparado ao que sinto por você.

— Eu não tenho mais medo Oliver – afirma abraçando-me aflita. –Você me ensinou que o medo só fere.... Não pode me tirar o que construí.

— Vamos lidar com isso juntos, e se no final perdemos, eu sequestro você mais uma vez – sussurro em seu ouvido.

— Eu vou para qualquer lugar do mundo ao seu lado – sorriu motivada, essa era a garota que eu sempre desejei, sem medos ou arrependimentos. – Meu capitão.

— Minha Felicity – sorri pela primeira vez, o que a deixou surpresa erguendo o olhar para me fitar. Inclinei e a beijei, não como antes apenas por desejo, mas como sinto desde que ela entrou na minha vida, como meu coração pede, ordena a ser feito. Ela é o céu como o inferno para mim, mas tudo que sinto por ela é mais forte do que qualquer outra coisa. Eu a amaria sobre os desafios da máfia, sobre os perigos da minha vida. Eu seria dela assim com ela agora é minha, em nossa perseguição sublime e fria.

 


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Notas finais do capítulo

Então? Deixem seus comentários, boa noite e ótima semana ! beijos