Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 7
Capitulo - 06 Meu amor.... Criminoso!


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente boa noite a todos, resolvi mais uma vez antecipar a atualização devido a SDCC, e porque estou muito feliz em saber que nosso OTP mais uma vez foi campeão como Ship do ano, que orgulho, não só deles por terem ganhado, mas sim por todos aqueles que viraram a noite votando sem parar, para enfim ter uma vitória gloriosa, parabéns para todos. Não respondi os comentários do capítulo anterior ainda, mas responderei logo, logo. Boa leitura!



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Ele é um vilão pelas leis do diabo
Ele é um assassino só por diversão
Ele é um dedo-duro, imprevisível
Ele não tem consciência, ele não tem nada.

Mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso

Britney Spears – Criminal

 

Semanas depois.

 

Pov Oliver Queen.

 

 Senti os lábios quentes de uma ruiva pressionar minha clavícula com ferocidade, mas um pouco fria devido ao frio de Moscou. A garota insistia em me dar algum tipo de prazer, que eu buscava após uma semana vivendo um dilema interno. Cada dia em que eu passava ao lado de Felicity Smoak, era como um desafio novo para mim. De certa forma ela estava nos meus pensamentos, ela seria minha ruína ou minha salvação, mas para descobrir isso eu precisava ser dela, e ser mais do que um protetor, então tentei me afastar de algum modo, buscando algo que não encontraria em outro lugar ou até mesmo com outra mulher que não fosse Felicity. 

— Senhor – gemeu a mulher ao sentir ser pressionada contra a parede fria, com certa brutalidade. – Podemos ir para meu quarto, se desejar – sugeriu ofegante tombando o pescoço para o lado me dando acesso a sua pele.

— Não preciso – neguei baixo. Suas mãos desceram por meu abdômen mesmo por cima da camisa de botões.

— Como quiser – assentiu entre gemidos, entregue desfivelando meu cinto, soltei um gemido áspero ao sentir meu membro ser envolvido por sua mão pequena. – Posso fazer o que você quiser.... Capitão – sorriu mordendo o lábio inferior de maneira sexy. Tal gesto me fez dar um passo para trás. A ruiva tinha sumido, Felicity tinha se apoderado do seu lugar, ela me fitava com os olhos azuis serenos em uma simplicidade magnífica. Balancei a cabeça confuso voltando a encarar a ruiva que parecia um pouco aérea para o que acontecia comigo. Que porra estava acontecendo comigo?

— Não – ordeno firme afastando suas mãos de mim. Aquele momento estava me deixando frustrado, porque não podia simplesmente foder e ir embora?

Segurei seus pulsos para trás do seu corpo, ela sorriu maliciosa, pressionei meus lábios aos dela novamente, mais tudo que eu sentia era um vasto vazio, nem o gosto da sua língua me trazia algum tipo de quentura pelo corpo. Me afastei abruptamente da mesma soltando-a, xingando todos os nomes que eu tinha em mente no momento. Maldita baby girl. Por que simplesmente não some dos meus pensamentos? 

— Não preciso mais dos seus serviços – dispensei a garota que fechou a cara recompondo suas roupas. 

— Não gostou? 

— Não – suspiro ácido com uma carranca fechando meu terno assim como as calças. Dei-lhe as costas seguindo para meu carro. Arranquei com o mesmo deixando a garota atordoada em uma noite fria. Eu precisava achar alguma outra diversão para essa noite, talvez bater em alguns fora da lei filhos da mãe me faria bem. 

(....)

Pov Felicity.

As coisas seguiam tensas, Capitão, ou seja, Oliver sempre cuidava de mim como ninguém, mesmo de maneira intrigante, a cada passo meu era sua sombra que me seguia. Os olhos azuis do Capitão sempre estavam em expectativas sobre mim e talvez com um fino desejo, podia ser simplesmente coisas da minha cabeça, pois eu mesma já lhe observava de outra forma, a presença de Oliver a cada segundo do meu dia mexia comigo. Meus sentimentos estavam embaralhados pela perda de Emma, pelos erros do meu pai e por depender de Oliver para não morrer. Certa noite eu tentei fugir, aquele quarto me fazia mal, já estava enlouquecendo por ser mantida presa por algo que eu não fiz, mesmo sendo para minha proteção. Minha fuga foi quase um insulto para o capitão onde encontrei-o escorado no muro da mansão me aguardando com a expressão fechada e perigosamente malvada. Dois dias depois pulei a janela onde sem querer acabei caindo nos braços de Tobias que me levou direto para o Capitão com a mesma ladainha de me proteger.

Eu só queria sair um pouco e pode refletir.... Precisava de espaço – mesmo que uma bala me atingisse a qualquer momento – onde eu sabia muito bem que não o teria escapatória.

— Felicity – estala os dedos Oliver a minha frente com uma carranca tirando a camisa o que me faz prender a respiração por um momento. De onde ele saiu? Eu, até alguns instantes atrás estava completamente sozinha nesse mausoléu dos infernos chamado quarto.

— Você pode se trocar no banheiro – sugeri nervosa enquanto ele simplesmente tirava peça por peça a minha frente até ficar só com a cueca boxe preta. Todas as roupas dele eram pretas só para relembrar. — Por que está tirando as roupas? – Praguejo boquiaberta.

Esse homem é de fato o mais bonito na face da terra, cada músculo dele é notável, as cicatrizes lhe dão um charme entorpecedor, as tatuagens causam efeitos arrepiantes por todo meu corpo. Temo não resistir por muito tempo, quero apenas me jogar sobre ele e sentir o quão é ser tocada pelo Capitão, talvez eu não me importasse mais em ser só mais uma. Balanço a cabeça freneticamente encontrando seu olhar profundo afastando meus pensamentos insanos.

— Fiz algumas coisas hoje para máfia – deu de ombros tirando o relógio que estava preso em seu pulso. – Contém provas nas roupas, preciso me livrar delas.

— Você matou uma pessoa – tremi tampando a boca com meu tom acusador. Mas quem eu seria para julga-lo? Ou pedir satisfação? Merda! Ele me lançou um olhar confuso e depois revirou os olhos.

— Não – suspirou entediado. – Apenas bati em alguns caras maus que deixaram vestígios nas roupas.

— Esclarecedor – balbucio mordendo o lábio com a visão de vê-lo fazer abdominais no chão em movimentos rápidos e sufocantes para mim. – Eu. Eu vou entrega-las para Sophia – gaguejo acenando para a saída do quarto.

— Não demore – ordena secamente sem me encarar. Saio do quarto quase correndo segurando suas roupas contra o peito. O perfume dele me faz aquecer inteiramente, inalo o cheiro da sua camisa como uma droga. O que estou fazendo? Isso parece tão errado, mesmo assim é como se cada parte de mim desejasse ser dominada por ele. Capitão Bratva. Maldito capitão!

— Felicity – chama Tobias com sorriso o que me faz abrir os olhos. – Por que está cheirando essas roupas? – questionou curioso.

— Hein? Eu? – afastei a camisa do meu nariz me recompondo rapidamente. – Eu estava indo até Sophia para pedir que ela lavasse as mesmas ou desse algum tipo de fim nelas, e acabei me distrai sentindo o cheiro.... Pensei que estivessem limpas – minto forçando um sorriso voltando a caminhar.

— Eu acompanho você – disse seguindo ao meu lado. – Então desistiu de fugir?

— Por hora.... Sim – reviro os olhos. – Como se eu conseguisse chegar até o portão pelo menos.

— Não precisa fugir – sussurra com as mãos nos bolsos do seu terno impecável azul. – Sabe que está segura com o Capitão.

— Preciso de uma vida menos perigosa para mim – suspiro desconfortável descendo as escadas. – Tobias.... – Chamo parando de andar chamando sua atenção. Ele me olha nos olhos em expectativa, o tom negro brilha sobre a luz incandescente lhe dando um ar de enigmático sexy pelo simples olhar.

— Sim? – pisca mudando de posição.

— Você tem alguma notícia sobre o meu pai? Alguma pista que indique que ele ainda esteja vivo? – eu no fundo precisava saber.

— Não. – responde um pouco sério trincando o maxilar. – Seu pai foi um soldado, sabe como se esconder e apagar os rastros por onde passa, somos mafiosos e mesmo com todos os contatos pelo país, é a primeira vez que não conseguimos encontrar um senhor aposentado – sorriu voltando a desce esticando a mão para mim com toda sua gentileza. – Agora entendo de onde vem tanta inteligência – admite jogando o charme para mim.

— Engraçadinho – seguro sua mão e desço o resto das escadas seguindo para a cozinha. Ao chegarmos, Sophia está a preparar algo, quase nunca comemos algo feito por ela, seu único trabalho é apenas limpar e sair da mansão, mesmo sendo uma senhora ela me parece ser bem durona, mas também para aguentar toda essa máfia, não se pode ter um coração mole.

Sophia dobryy vecher— anuncia em russo Tobias com uma risada animada. Pelo o que sei ele disse boa noite.Chto na obed?— sorriu para mesma. Boa ideia! O que temos mesmo para o jantar? – Utka s sousom Bolon'yeze— responde desviando de Tobias para me fitar. – Olá Felicity – cumprimenta com sorriso bobo.

— Não quero incomodar Sophia – aceno sorrindo de volta.

— Preciso que você apenas faça Tobias desaparecer da minha cozinha – deu de ombros.

— Sou uma ótima companhia madame – disse ele cantarolando mexendo na panela com uma colher de pau inalando o aroma da comida. – Zamechatel'no Sophia— admite encantado dizendo o quanto a comida parece deliciosa.

— Tobias.... Saia, saia – ordena irritada empurrando-o para o lado. – Precisarei chamar o Capitão?

— Não. Não – acenou ele em defesa.

— Sophia eu trouxe as roupas do Capitão – murmuro esticando as mesmas para ela – se importa de....

— Dar um fim nelas? – ergueu uma sobrancelha com divertimento. – Esse é meu trabalho senhorita – sorriu pegando as roupas para si. – Não se preocupe faço isso há anos senhorita.

— Um Armani legitimo – suspira Tobias olhando para o terno angustiado. – Armani esse com fim trágico. O diabo veste mesmo Prada.

— Ele deve ter uns vinte desses Tobias, assim como você – gargalha ela seguindo até um balde de aço jogando as roupas dentro, derramando um líquido inflamável e por fim colocando fogo nas peças. – Ele nem se importa com isso, pode comprar sempre que desejar um novo.

— Obrigada – assinto olhando a chama consumir totalmente o Armani fino e belíssimo.

— Vamos até o jardim – chama Tobias voltando a me puxar pelo corredor. – A comida ainda não está pronta.

— Até mais Sophia – aceno para a mesma que retribui o gesto com carisma. – Não acho uma boa ideia Tobias – mordo o lábio olhando para trás com nervosismo, sou um alvo do Ben e o Capitão é muito severo quanto a isso. – O Capitão pode querer me amarrar na cama e depois matar você.

— Não se preocupe é apenas um passeio simples pelo jardim – argumenta abrindo a grande porta da sala. Saímos da mansão com o ar congelante esfriando cada parte da minha pele exposta.

— Tobias está muito frio – resmungo me encolhendo atrás dele.

— Tome meu paletó – sorriu tirando o mesmo colocando sobre meus ombros para me aquecer. – Vejo que não consegue se acostumar com o frio de Moscou – ergue uma sobrancelha sugestivamente.

— Mesmo assim o lugar é cativante – pisco para ele com sorriso terno.

— Então vamos – murmura puxando-me para o vasto jardim. Mesmo com todo o frio as rosas ainda continuam em seu esplendor assim como as outras flores. Corro o olhar pelo local, onde não possui mais ninguém além de nós dois, passo os dedos sobre as flores com movimentos deliberados. – Então Felicity.... – começa Tobias receoso. – Nota-se que você possui sentimentos pelo Capitão. Ergo o olhar para ele ansiosa o que lhe faz pensar isso?

— Por que diz isso? – questiono nervosa.

— Você não olha para mim, como olha para ele – afirma indescritível. – Quando está comigo, se sente calma e verdadeira. Com ele você se sente protegida e arrisco dizer amada – acena com o indicador direito.

— Tobias... – solto uma risada sem graça. – Eu não sinto nada em relação ao Capitão. Ele é.... – procuro as palavras com insegurança. – Criminoso demais para mim, sou grata por me manter viva, mas não passa disso. – completo soltando uma lufada de ar.

Não sei sobre meus sentimentos sobre Oliver. Tudo é tão intenso quando estou com ele, as vezes perigoso e arriscado demais para nós dois e de certa forma, acho que não sou o tipo de mulher que ele se relaciona, como Emma era um exemplo das mulheres com quem ele desejaria sentir algo, em seus olhos eu sou apenas uma garota precisando de proteção, fora isso não saberia dizer qual seria seus sentimentos por mim.

— Você é uma mulher admirável – afirma próximo para olhar dentro dos meus olhos. – Não é uma simples garota. – sorriu passando o indicador na ponta do meu nariz.

— Tobias... – sussurro sentindo ele se aproximar perto o bastante para seu hálito tocar minha face. – Não faça isso.... – protesto baixo sentindo seus lábios pressionarem os meus. Meu coração deveria acelerar, meu corpo arrepiar e sentir a vontade de retribuir, porém não sinto nada além de uma vasto vazio mesmo seus lábios sendo sedosos e quentes como o inferno. Suas mãos se erguem para pressionar meu rosto contra o seu, tento afasta-lo mais ele não esboça nenhuma reação em querer partir o beijo, mordo seu lábio com força até sentir o gosto salgado em minha boca.

— Não pode fazer isso – ofego nervosa empurrando-o para longe de mim. – Não pode beijar uma mulher contra a vontade dela.

— Felicity – pragueja limpando os lábios com a mão notando o sangue sujar seus dedos.

— Não ouse me tocar de novo Tobias – aviso jogando o paletó contra ele que desvia. – Nunca mais se aproxime de mim – urro irritada.

— Desculpe – suspirou talvez sincero. – Prometo não fazer isso novamente – acenou pegando o terno do chão e saindo rapidamente em direção ao portão da mansão. Respiro fundo com pensamentos frustrados. Giro sobre os calcanhares para voltar a mansão depois de longos minutos. Mas meu cotovelo é puxado abruptamente para trás.

— Ben? – arregalo os olhos ao vê-lo me fitar profundamente, tento me desvincular do seu aperto firme o que me faz desequilibrar e cair na agua congelante da piscina. Meu corpo começa a afundar, o oxigênio começa a esvaziar do meu corpo me fazendo engolir certas quantidades de água. Tento voltar para a superfície mais meu corpo pesa tocando o piso da piscina, com impulso volto a subir mais não consigo boiar ou ao menos chegar até a borda, ofego em desespero pedindo socorro, vejo Ben me fitar e não esboçar nenhuma reação em querer me salvar o que me apavora. Começo a sentir o resto de oxigênio evaporar me deixando zonza e todo meu ser ceder a escuridão. A morte mais parece fria e lenta assim como eu imaginei pela a primeira vez em que eu me afogaria. Lembro quando fui ameaçada por Ben, aquele seria mesmo meu fim? Vou descendo até que meu corpo é envolvido e puxado para fora da água depois de muitos minutos pedindo socorro.

— Felicity – chama Oliver ofegante pressionando meu peito com suas grandes mãos em uma fração de segundos que mais parecia anos, para expulsar toda a agua que engoli anteriormente. Com suas várias tentativas busco finalmente o ar abrindo os olhos vagarosamente para encontrar os seus com toda preocupação que possa transmitir através do azul oceano. – Felicity.... – sussurra baixo, tão ofegante quanto eu. Toda sua pele molhada fazendo seus cabelos curtos grudarem um nos outros. Ergo a mão para tocar sua barba rala com as pontas dos dedos. Quantas vezes ele precisaria me salvar? Para enfim assumir meus sentimentos por ele, minutos atrás eu disse que não sentia nada, tudo uma grande mentira.

— Essa devia ser a parte em que você me beija – balbucio ofegante encarando seus lábios. – Eu estava me afogando – explico forçando um sorriso tremulo.

— Para me beijar não precisa pedir, e não seria um beijo, mas sim respiração boca a boca – suspira. – O que deu em você para pular na piscina sem saber nadar? E com menos de 6° graus – esbraveja erguendo meu corpo do chão rapidamente. – Poderia ter morrido.

— Não pulei – afirmo cansada deixando-o incrédulo. – Tobias me beijou contra minha vontade e eu briguei com ele, então ele foi embora me deixando sozinha, depois Ben apareceu do nada aproveitando a oportunidade. Enquanto eu tentava fugir, cai na piscina com ele apenas me observando simplesmente morrer.

— Filho da mãe – rosna trincando o maxilar com a expressão assassina. – Estou com problemas com Ben. Agora Tobias, ah inferno – urra abrindo a porta com chute brusco, meu corpo começa a tremer sem parar pelo frio alastrante que me toca, meus dedos começam a ficar roxo, tudo parece ficar dolorido, até o modo de respirar.

— Estou com frio – sussurro trêmula rangendo os dentes. Oliver se adianta para o quarto me colocando no chão assim que entra fechando a porta atrás de si com outro chute, meu corpo trava no lugar, acho que nunca tremi tanto na vida. – Por Deus! Estou morrendo – gaguejo.

— Precisa tirar a roupa – diz e com uma simples agilidade sinto meu casaco de lã ser tirado do meu corpo.

— Capitão.... – repreendi sendo ignorada pois suas mãos ávidas já estavam a tirar minha calça jeans. Que homem! Meu Deus. 

 

Pov Oliver.

Talvez a fúria em que me encontro no momento esteja aquecendo meu corpo, pois o frio não me atinge como para ela, de todos nessa máfia esperava um pingo de respeito de Tobias, Ben? Esse terá uma morte lenta e dolorosa assim que eu encontra-lo novamente. Vejo que não posso confiar em ninguém, em um instante que ela sai das minhas vistas, está sobre a mira de uma arma ou se afogando em uma piscina. Respiro fundo tirando sua calça observando seu rosto corar, mesmo toda molhada e estremecida, Felicity ainda é a mulher mais bonita que vi em toda minha vida. Com suas roupas intimas ela me fita insegura, me aproximo e ela dá um passo para trás.

— Eu não sou Tobias – respondo seus pensamentos. – Não vou fazer nada que você não queira. – Esclareço perto o bastante para tocar sua pele que está fria. – Venha – chamo puxando-a para o banheiro rapidamente. Ligo o chuveiro colocando-a debaixo da agua quente, ela aperta meu braço com força sentindo toda agua livra-la do frio. A agua molhando sua pele coberta apenas com um tecido fino me faz engolir em seco, seria uma visão do paraíso? Ela é uma bela mulher não posso deixar escapar.

— Oliver – gagueja com os lábios trêmulos, mais estou impactado com a visão do seu corpo molhado. Por que essa mulher vive nos meus pensamentos? Estou a ponto de enlouquecer. – Oliver – chama novamente puxando-me para si. Desligo o chuveiro para observa-la melhor. Seus lábios rosados entre abertos me fazem querer prova-los, sentir realmente o gosto de Felicity Smoak. 

— Eu vou mata-lo – afirmei cortante com toda fúria que eu poderia sentir naquele exato momento passando o polegar sobre seus lábios chamativos que foram tomados sem permissão. Saber que aquele desgraçado, provou o beijo dela contra sua vontade me faz pensar nas mil formas de tortura-lo até a morte.

— Por que deseja mata-lo? – questiona com a voz rouca fitando meu lábios pressionando as unhas nos meu braços me arrancando um gemido baixo.

— Não me teste Felicity – sussurro fazendo-a sorrir mesmo trêmula. – Por que não correspondeu ao beijo? – precisava saber dela, onde de fato seus sentimentos estavam.

— Porque... – suspira perto o bastante para pressionar o corpo contra o meu. – Não era o beijo da pessoa que eu esperava – explica encontrando meu olhar. Está escrito em seus olhos o quão ela deseja ser amada e tocada por alguém. Por mim? Talvez. Mais não por ele, o que me deixa inquieto internamente. – Não era você – confessa encantada mordendo o lábio me deixando incerto. Aproximei mais nossos corpos molhados, contornando seus lábios com o polegar novamente.

— O que você está fazendo comigo? – engoli em seco. 

— O mesmo que você está fazendo comigo – retruca subindo as mãos por meus ombros. Eu precisava tê-la antes que eu fosse a plena loucura. Nunca quis tanto uma mulher como desejo essa! Até mesmo nos meus sonhos mais sombrios é Felicity Smoak que está neles me puxando para sua luz. Eu seria dela, bastasse pedir da maneira mais intensa e assim seria minha para sempre. – Beije-me, Capitão Bratva.

 

Você não me rompeu.
Ainda estou lutando por paz.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Deixem seus comentários, volto no próximo sábado! beijos