Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 5
Capitulo - 04 Eu te amo, minha irmã!


Notas iniciais do capítulo

Hello Baby´s! Boa noite primeiramente! Hoje é sábado, então vamos a mais uma att de BS. Gostaria de agradecer a todos os comentários do capítulo anterior, que por acaso ainda vou responder! Fico feliz em saber que vocês estão gostando dessa história, isso acima de tudo é um incentivo para mim, postar cada vez mais. Sem muito enrolação, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/695082/chapter/5

Estamos caindo na água turva.
Estamos rastejando na água turva

Me segure
Me segure agora
Me esgote
Em águas turvas nós estamos caindo

Muddy Waters — LP

 

Pov Felicity Smoak.

 

— Acorda bela adormecida, precisamos sair agora. – ordena uma voz grossa, causando arrepios por meu corpo com seu tom profundo e arrogante. – Acorda. – chama um pouco mais ameaçador.

— Bom dia para você também – retruco sonolenta. Ele fica em silêncio enquanto eu levanto, bocejo e sigo para o banheiro em passos preguiçosos. Respiro fundo observando meu rosto apresentar hematomas grotescos no reflexo do espelho. Como um homem pode fazer isso com uma mulher? Espero do fundo da alma que o pinto do Ben caia. Com alguns minutos tomo um banho rápido, visto as roupas que o Capitão trouxe como; um jeans velho e um casaco de lã que ficou enorme em mim, apenas nas roupas intimas o cretino acerta, coloco uma touca preta e por fim as botas rasteiras. – Onde vamos? – questiono assim que saio do banheiro. Olho para o relógio que marca quase meio dia. Deus como eu dormi tanto tempo assim?

— Não é seguro você ficar aqui sozinha, já que Tobias lhe encontrou, ele pode vender informações para o Ben – responde encostado no batente da porta.

— Tudo bem – assinto passando por ele para sair do quarto. Ele fecha a porta e passa por mim para mostrar a saída. Sigo o mesmo com passos largos mais ainda preguiçosos.

— Felicity – chama uma voz um pouco familiar atrás de mim. Engulo em seco ao notar a expressão de Oliver se alterar para uma mais assassina. Merda! Merda!

— Tobias mantenha-se longe de Felicity – ordena Oliver direto ficando a minha frente como proteção. – Não vai arrancar nada dela use sua inteligência para outra coisa na máfia, não me teste.

— Pensei apenas na possibilidade de entregar os chocolates – sorriu com sarcasmo balançando uma caixinha de bombons.

— Ela não quer comer – bufa Oliver ríspido.

— Não quero? – questiono confusa. Oliver me lança um olhar frio me fazendo encolher atrás de si. – Não quero Tobias, não gosto de chocolates – informo nervosa dispensando com aceno.

— Esse caso é só do Ben por que está nele Tobias? – questiona Oliver impaciente. Sem querer encosto a testa nas suas costas largas onde o mesmo não esboça reações contra meu gesto, corpo divino da Grécia. Mesmo com todas as malvadezas esse homem não deixa de ser elegante e divinamente bonito, como o todo poderoso chefão da máfia Rússia. Por Deus! Ele pode me amarrar se quiser! Nossa desde quando me tornei uma insana? Balanço a cabeça pasma comigo mesma para afastar os sentimentos sublimes.

— Anatoli me pediu para encontrar o cara antes do Ben pega-lo, teme por Ben atrapalhar os negócios da máfia aqui. Anatoli também adiou sua volta para Moscou, as coisas em Cuba estão muita animadas para o mesmo – relata Tobias com sorriso descrente.

— Procure por Liam Smoak, Felicity está sob minha proteção. – ordena Oliver friamente.

— Isso é uma ordem capitão? – retruca.

— Sim é uma ordem, salvei sua vida uma vez, não salvarei novamente – rosna Oliver dando passos até ele me fazendo desgrudar das suas costas o que me faz choramingar por dentro. – Não entre no meu quarto sem minha permissão – alerta pressionando-o contra a parede fechando o punho no colarinho do pobre Tobias. Depois de um sacode Tobias assente e Oliver solta o mesmo com olhar mortal passando por mim e me puxando atrás de si para a saída bruscamente. Aceno para Tobias que parece um pouco desconfortável mais retribui o gesto para mim.

Estremeço ao sentir o frio congelante de Moscou tocar minha pele assim que saímos da Mansão. Entro no carro ao lado de Oliver que mais parece um assassino das sombras, fuzila a avenida com olhar como se tudo a sua volta fosse realmente uma ameaça. Eu que estou com a corda no pescoço, de mãos atadas e possivelmente posso morrer a qualquer momento, mesmo assim não consigo esboçar esse olhar assassino, mais devo admitir, ele fica sexy com esse olhar frio.

— Emma – sussurro notando que paramos de frente ao seu prédio. Saio do carro rapidamente esperando ver minha amiga novamente.

— Espera – ordena Oliver me fazendo parar no lugar com um puxão. – Tem alguma coisa errada – explica olhando o perímetro com atenção. – Fique aqui – ordena acenando para o saguão, vejo ele subir a escada destravando a arma dando-me um arrepio extenso. Olho a minha volta com silêncio desconcertante, aqui nem sempre foi assim, esse prédio costumava ter um porteiro, e pessoas indo e vindo já que mora algumas prostitutas.

Os minutos começam a se alastrar e nada de Oliver voltar, isso não é hora para estar transado caso seja mesmo isso que ele esteja fazendo. Resolvo subir a escada quando encontro um Oliver descendo em uma corrida mortal, antes que eu possa falar ou reclamar de algo ele ergue meu corpo jogando em seu ombro livre com movimento brusco saindo correndo do prédio. Escuto um estrondo perfurante quase estourar meus ouvidos e nossos corpos serem lançado para frente, minhas costas se chocam com o chão duro do asfalto enquanto Oliver cobre meu corpo em proteção, para que os estilhaços não me machuquem.

— Oliver – gemo ao sentir minhas costelas arderem com o impacto. Abro os olhos para encontrar os seus que por um momento parecem alarmados e não intrigantes. Foi aí que eu me perguntei como seria ser tocada e amada por um homem assim, frio e sombrio, mas de olhar atraente, entendo agora porque Emma faria tudo por esse homem, ele é a própria perdição, pode ser ruim, mas acho que me arriscaria a sentir algo a mais por ele. Ele passa sua mão livre pelo meu rosto procurando resquício de ferimentos. – Estou bem –afirmo segurando sua mão sobre minha pele quente. Olho sobre seus ombros as chamas saírem pelas as janelas dos apartamentos consumindo todo o local. – Emma – gaguejo nervosa.

— Ela não estava – tomba para o lado erguendo as mãos no ar. – Parece que seu pai é mais perigoso do que imaginávamos.

— Meu pai não seria capaz de tal ato contra minha melhor amiga – rebato incrédula. – Seria? Como posso ter garantia que foi mesmo meu pai? Afinal o Ben também quer me matar e pode jogar sujo para me ter.

— Uma das regras da máfia; não me desafiar, muito menos tentar me matar – responde Oliver ríspido se pondo de pé como um ninja. – Ben não me testaria assim, seu pai está agindo por impulso, eu mesmo vou meter uma bala nele por ter tentando me matar – esbraveja limpando suas roupas.

— O que vai fazer agora? – questiono trêmula me erguendo do chão um pouco cambaleante.

— Vamos até a boate – suspira me puxando para o carro.

— Mais ainda é de dia – explico.

— Hoje é sábado, Emma costuma ficar até depois do meio dia.... Pensei que conhecia a rotina da sua amiga. – bufa dando partida no carro.

— Conheço – reviro os olhos. – Só não me lembrei que hoje era sábado!

Seguimos até a boate, Oliver tem o passe livre o que não me deixa surpresa, Capitão/rico/bonito/gostoso por que seria barrado? Ao entrar na boate noto tudo em silêncio, o local ainda está sujo pela noite anterior.

— Mr. Queen – cumprimenta Douglas dono da boate estendendo a mão para Oliver.

— Douglas – cumprimenta formal. – Emma esteve essa noite? - questiona direto.

— Sim. Até as duas da manhã – responde passando a mão livre por seus cabelos compridos em tom negro.

— Ela saiu com algum cliente? – questiona com suspiro entediado.

— Sim. – balança a cabeça passivamente.

— Tudo bem – assente. Desde quando o capitão é educado? Me assusta em saber que já não chegou atirando no local. – Logo a noite voltaremos. – declara. Douglas assente com um sorriso vantajoso enquanto eu volto minha atenção para os planos do Capitão.

— Voltaremos? – franzi o cenho.

— Isso – sussurra voltando a me puxar para a saída. – Precisamos saber quem é novo cliente de Emma. – suspira descendo a escada.

— Se for meu pai?

— Ele morre – pisca entrando no carro como se fosse a coisa mais natural do mundo.

(.....)

O dia se passou rápido, Oliver apenas me trancou em um quarto de hotel, depois me levou consigo para um encontro com uma turma de mafioso grandões mal-encarados em um prédio privado da máfia, eles falavam tudo em russo, eu entendia algumas coisas, eram mais xingamentos do que conversas, depois beberam e jogaram cartas, enquanto eu ficava jogada em um canto esperando as seguintes ordens do capitão. Ao anoitecer seguimos para boate, eu mais parecia uma garota comum do que aquelas garotas que faziam shows.

— Isso não são roupas de uma garota se vestir em nossa boate – repreende madame Rochev. – Venha comigo – chama me empurrando pelos ombros para uma das salas onde contém um camarim improvisado. Olho para Oliver pedindo socorro, pois não preciso me vestir como prostituta para procurar por Emma. Mais ele apenas observa me afastar bebericando sua bebida com a mão livre no bolso de sua calça social, sua camisa de botões marca cada parte modelada dos seus músculos, sempre vou repetir mentalmente; mesmo que ele seja um capitão/assassino/malvado, ele sempre irá tirar o fôlego de uma mulher.

 

Pov Oliver.

Observo Felicity entrar na sala, suspiro e volto minha atenção para o ambiente animado da boate. Corro o olhar por vários pontos, mas não encontro ninguém fora do comum. Respiro fundo bebendo minha dose de whisky. Os minutos começam a se alastrar o que me deixa um pouco entediado, Felicity não volta, Emma sumiu com seu novo cliente. Preciso de algo para tornar essa noite um pouco mais divertida.

— Mr. Queen – sorri Taiana entrando no meu campo de visão com vestido colado no corpo em tom amarelo mostrando um decote exagerado, assim como suas pernas amostra. – Está à procura de diversão? – por um momento ela leu meus pensamentos.

— Quando não estou? – retruco entrando no seu jogo.

— Vejo que todas as noites sua companhia tem sido Emma – esclarece entediada virando-se para esfregar seu corpo contra o meu devido a música está ecoando pelo local.

— Emma pode fazer coisas perigosas.... – sussurro em seu ouvido arrancando uma risada baixa. – Gosto do jogo perigoso que ela me propõe – volto a beber sem sentir meu corpo aquecer sobre os domínios de Taiana.

— Qual realmente é seu jogo Mr. Queen? – questiona balançando os quadris contra minha ereção. Não há como não reagir a suas investidas fúteis, talvez um sexo ligeiramente prazeroso me mostre algo mais divertido. – Por que não me acompanha até a sala VIP e mostra esse jogo perigoso? – sussurra com a voz rouca. Estou quase entregue quando sinto meu braço ser puxado para trás o que me faz desgrudar de Taiana.

— Ela nem faz seu tipo Capitão. – sorriu Felicity com a voz doce descendo seus dedos por meu peito. Engulo em seco ao vê-la vestida com um vestido vermelho colado ao seu corpo pequeno, mostrando curvas que antes não eram notáveis por suas roupas despojadas, pernas torneadas mostrando uma imagem muito sexy para alguém que não transa a dois dias, mesmo que seus seios sejam pequenos ela possui um decote considerável. Seus olhos azuis são refletidos dentro de uma maquiagem forte que lhe dar o ar de soberana. Cabelos soltos no tom loiro deixando uma menina perigosamente selvagem. Como ela se tornou uma linda mulher em dois dias? Questiona minha consciência. No fundo sei que aos poucos ao meu lado Felicity está se transformando e se tornando perigosamente inevitável para mim.

— Como sabe meu tipo? – ergo uma sobrancelha lhe desafiando a continuar.

— Mr. Queen – chama Taiana onde ignoro seus chamados estou interessado no jogo da Srta. Smoak. O que ela pode proporcionar a um mafioso como eu?

— Já tenho minha companhia Taiana, caia fora – informo encarando Felicity que ergue uma sobrancelha para mim. Taiana rosna coisas sem nexo e sai pisando duro o que não dou importância.

— Não é uma noite de flertes senhor – repreende Felicity próxima o bastante para me fazer sentir seu aroma de flores. – Temos que encontrar Emma, lembra-se? – afirma. Ela tenta passar por mim, mais seguro em sua mão fazendo-a girar e cair em meus braços inclinando-a para o lado como se estivéssemos dançando uma música.

— Por isso preciso que circule e procure as informações, estarei atento a cada movimento do seu belo corpo, senhorita. – murmuro fitando seus lábios rosados passando o fundo do copo frio por seu decote o que faz todo seu corpo estremecer e se arrepiar. Desde quando ela se tornou uma mulher tão atraente? – Agora – ordeno um pouco ameaçador sabendo que ela não possui medo, mas que obedece como uma boa menina.

— Você como capitão deveria ter as respostas – revira os olhos. – Mas acho que consigo descobrir algo – deu de ombros saindo dos meus braços com a respiração entrecortada. Deixando o ar extremamente sexy e mais perigoso para nós dois. Acompanho seus passos, enquanto ela se move entre as garotas buscando informações sobre Emma. Vejo que sem esforço ela consegue se misturar.

— Boa noite capitão – cumprimenta Alex ao meu lado bebendo um gole da sua bebida. – Vejo que hoje não está a torturar ninguém.

— Nas horas vagas gosto de outro tipo de tortura, tortura essa que me cause prazer – sorri secamente com aceno. – Não me assusta vê-lo fora do escritório Alex.

— Anatoli não está no país, então tenho minhas folgas extras – argumenta entediado. – Estou sabendo que Ben passou por algum tipo de humilhação – faz uma careta voltando a beber. – Que imbecil.

— Apanhou de um velho e quer a morte do mesmo – respondo ainda entediado. – Só faz vergonha a máfia, pena que o velho não o matou.

— Também fiquei sabendo que o mesmo possui uma filha muito bonita, onde está sobre seus domínios Capitão. – sorriu erguendo o copo com a expressão animada. – Nada como arrancar informações de uma linda mulher.

Volto minha atenção para as garotas, mais o que me deixa alarmado é não ver Felicity circular pelo local. Merda!

 

Pov Felicity.

— Para de correr – solto irritada sendo puxada por Emma apressadamente. O silencio é quebrado por nossas respirações e o estalar incessantes dos nossos saltos.

— Precisa fugir do país agora – esbraveja voltando a me puxar abruptamente pelo beco ao lado da boate.

— Emma.... Por favor... Só pare e respire um pouco – pedi. Por fim ela assente e para de correr com a expressão fechada.

— Colocaram fogo no meu apartamento hoje, seu pai não vai te salvar Felicity, precisa fugir.... O círculo está se fechando – explica nervosa com os olhos marejados. – O Ben quer você....

— Então você me tirou da boate – engulo em seco dando um passo para trás, então o Ben era o tal cliente. Não. Não, minha mente recusa aceitar isso. – Você não seria capaz de me entregar para ele.... Seria?

— Jamais eu faria isso, precisei dormir com aquele filho da mãe, para saber o que ele faria com você. – responde de imediato. – Eu sempre vou proteger você.... Mas agora seu tempo está acabando.

— Oliver está cuidando de mim Emma, como você pediu....

— Não pode confiar no Oliver para sempre, acima de tudo ele é a porra do Capitão Bratva, assim que Anatoli pôr os pés em Moscou.... Oliver cederá e você vai pagar pelos crimes do seu pai – solta firme.

— Emma deixe Felicity ficar comigo. – rosna Oliver apontando a arma o que me faz estremecer inteiramente. – Não vai leva-la para nenhum lugar, sabe que ela pode morrer, se fizer isso.

— Oliver, você não pode me impedir de salvar minha amiga – grita irritada. – Ela não tem culpa de nada.

— Por isso estou cuidando dela como você me pediu, agora se afaste dela e volte para a boate sem chamar atenção. – ordena ríspido destravando a arma. – Ela pode morrer se você não entrega-la para mim. – alerta.

— Não – protesta Emma. – Felicity vai sair do país enquanto tem tempo, eu acreditei que ela ficaria segura ao seu lado, mas não ficará Oliver. Anatoli tem a cabeça de todos em uma bandeja assim que desejar.

— Temos a irmandade por vários lugares, sem mim Felicity é vulnerável – afirma Oliver dando passos objetivos. – Felicity venha comigo – chama olhando em meus olhos.

O medo estava me consumindo por dentro, eu temia dos dois lados, porque os dois sabiam exatamente dos riscos em que eu correria ao fazer essa escolha.

— Tem um assassino atrás dela.... Ben foi capaz de.... – interrompe Emma uma voz cortante.

— Acabou o jogo – diz a voz grossa ao longe, desço o olhar para meu peito onde possui uma luz infravermelha. Com um movimento rápido Emma fica a minha frente levando um tiro no peito por mim, sinto o impacto do seu corpo cair sobre o meu o que me desespera. Oliver olha para o mesmo que acabou de atirar disparando todas as balas de sua arma fazendo o mesmo cair do parapeito do segundo andar no chão com ruído estrondoso.

— Prometa-me que vai sair dessa sem aquele velho desgraçado... – gagueja Emma cuspindo sangue. – Viverá sua vida .... Feliz – arqueja perdendo seus sentidos.

— Emma – grito tocando sua face enquanto ela se desfalece em meus braços. – Não, não por favor...

— Oliver – chama o mesmo que se aproxima um pouco ofegante. – Cuide dela.... Prometa.... Que vai cuidar dela.

— Emma...

— Só me prometa isso Capitão. – pediu com a voz falha, eu podia ouvir suas últimas batidas.

— Com a minha vida princesa. – afirma ele segurando a mão de Emma.

Ya lyublyu tebya, moya sestra— afirma Emma em russo sorrindo para mim chegando a sua morte fria e sombria nos meus braços. Foi naquele exato momento, que senti meu coração parar de bater e uma dor grotesca me consumir por dentro. Grito chamando seu nome, várias e várias vezes, minhas lágrimas escorrem por minha face tocando a pele de Emma sem vida com um desespero nunca sentido antes.  

A única pessoa que realmente esteve ao meu lado quando mais precisei, morreu no meu lugar com a garantia de me ver feliz algum dia. Escuto as sirenes se aproximarem e Oliver me levar para longe mesmo sobre meus protestos.

Smert' prikhodit ko vsem v odin prekrasnyy den' vstretit'sya snova Emma— sussurra Oliver em meu ouvido enquanto vejo Emma morta em um beco sujo pelos erros de alguém que para mim não vale mais a pena lutar; meu próprio pai.

E a vida real é mais estranha que os meus sonhos.

 

****Frases em russo:****

 –>Ya lyublyu tebya, moya sestra.

— Eu te amo, minha irmã – assim disse Emma ao morrer.

—>Smert' prikhodit ko vsem v odin prekrasnyy den' vstretit'sya snova Emma .  

— A morte vem para todos, um dia nós nos encontraremos novamente Emma. – assim disse Oliver com a perda de sua doce campainha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei que muitos podem até não gostar dessa morte, porem foi necessário a ser feito, pois dará espaço a mais personagens e Emma não era regular na fic, ela só era a ponte de ligação de Oliver e Felicity a curto período. Essa história será um pouquinho longa para ser contada por mim, espero que me aguentem até lá, e muita gente ainda dará as caras por aqui, Emma foi importante sim, mas a parti de agora, o guardião da nossa loirinha nerd, sempre será Oliver Queen nosso então Capitão Bratva!
Não deixem de comentar o capitulo, é muito importante para mim saber a opinião de ambos. Ótima semana a todos, até o próximo sábado novamente!