Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 3
Capitulo - 02 Minha protegida !


Notas iniciais do capítulo

As atualizações continuam no sábado, porem essa foi adiantada por motivos de atraso como sempre.

Então, vamos lá, me desculpem de coração pelo o enorme atraso estou completamente envergonhada, para aquelas que me conhecem sabem que não gosto de atrasar minhas fics de maneira alguma, sou muito rígida quanto a isso, porem eu sumi por vários dias, por vários motivos, alguns deles foram; meu tio faleceu que Deus o tenha, eu tive que viajar com meu namorado para passar o feriadão do São João com nossa família, um pouquinho longe, para ser mais especifica quase no fim do mundo haha. Eu recebi várias mensagens no privado sobre meu pequeno sumiço e agradeço o carinho, mas aqui estou de volta, perdoem-me e vamos para mais uma att de BS, coloque aquela velha xícara de café do lado ou seu achocolatado ou até mesmo agua com açúcar se preferir, prepara o coração e ótima leitura.



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E você pode ver meu coração batendo.
Você pode ver através do meu peito.
Estou apavorada, mas eu não vou desistir.
Eu sei que tenho que passar por este teste.
Então, basta puxar o gatilho.

Rihanna – Russian roulette

 

Pov Felicity Smoak.

Deito-me na cama sentindo todo o meu corpo protestar por um mínimo descanso que seja, se é mesmo possível conseguir algum depois de tudo que se passa na minha vida nos últimos tempos. Uma bala pode me atingir a qualquer momento, Bratvas podem me torturar até a morte por informações sobre meu querido pai, se eu for mesmo listar os perigos que me rondam, levará anos para completar a mesma. Meus perseguidores podem estar longe ou perto, procurando por meu pai e por mim, caso aconteça algo com ele, estarei sozinha no mundo e nas mãos de pessoas perversas. Enrolo meu corpo com a coberta grossa de Emma, o frio faz todo meu corpo gelar e tremer instantaneamente, ainda não estou acostumada com o clima frio de Moscou.

— Aqui deveria ser quente, já que se parece mais com o inferno do que uma cidade fria— balbucio irritada socando o travesseiro com força. Com alguns minutos onde pude chamar de paz, pulo da cama com estrondo vindo da sala. Meu Deus!

Saio da cama procurando uma fuga do quarto que não me leve para sala, porém são muitos andares até o chão e a janela não possui escada de incêndio. O pânico toma conta de todo o meu ser, escuto os passos se aproximarem até a porta, gelo até a mesma ser aberta abruptamente com chute. Um homem alto vestido com um terno preto bem alinhado, de afeições malignas, olhar mortal em um preto sombrio aponta uma arma para mim com sorriso perigoso nos lábios ou talvez satisfeito.

— Então, encontrei você – afirma contente soando frio, arrepiando minha espinha, perto o bastante para pressionar a arma na lateral do meu rosto. – Até que não foi difícil.

— Por favor – suplico tremula. – Eu não fiz nada. – fecho os olhos com força. Ele afasta a arma do meu rosto para segurar meu queixo abruptamente fechando a mão com força fazendo minha pele arde com o toque brusco.

— Você é a chave para encontrar o filho da mãe do seu pai – sussurra inalando meu cheiro o que me enoja tal ação. – Seu pai vai pagar caro – promete deixando-me mais apavorada. Então esse foi o cara em que ele bateu e fugiu. – Ele é tão covarde que deixou você sozinha, a mercê dos Bratvas.

Minhas palavras ficam presa no fundo da garganta, temo pela minha vida, o que pode acontecer comigo a partir de agora, nas mãos dos inimigos mafiosos por diante.

— Me solta – protesto sentindo ele me puxar pelo pulso para fora do quarto. – Me solta, eu não sei onde ele está, não fiz nada! – argumento com olhos marejados quase sendo arrastada pelo o apartamento. – Ele não vai me salvar.

Meu pai enfrentar a máfia russa para me salvar? Talvez em outra vida, porque nessa ele já me deixou à mercê dos Bratvas, como disse o mesmo em uma ameaça, devo me conformar com a morte.

— Você não possui salvação enquanto seu pai não se apresentar como um homem, até lá será meu mais novo brinquedinho – afirma me jogando no chão do corredor. Solto um grito com o impacto bruto em minhas costelas contra o chão. – Aqui não tem príncipe encantado, apenas os malvados. – sorriu pressionando um pano em meu rosto, inalo o cheiro que exala fortemente. Meu corpo amolece em segundos, a vista fica turva até que a escuridão resolve me engolir.

(....)

Pov Oliver Queen.

— Oliver.... – pediu pela trigésima vez Emma em desespero o que eu ignorei pela a trigésima vez. Mas ela não precisava dizer nada, eu sabia exatamente onde sua amiga estaria escondida, porém o que Emma não entende é que ela passará por coisas terríveis caso seu pai não se entregue a máfia. – Por favor.

Estaciono o carro em frente ao seu prédio, saio do mesmo sem encara-la e sigo para a entrada com passos largos, noto que há um silencio desconcertante por todo o local. Ele já esteve aqui, minha consciência afirmou. Emma grita atrás de mim feito uma maluca onde ignoro mais uma vez, começo a subir os degraus em uma corrida bastante acelerada até seu apartamento, ao chegar vejo que a porta foi arrombada e que o silêncio ainda continua a se alastrar.

— Ela se foi – afirmo voltando atenção para a Emma que ofega e corre até o quarto em disparada gritando o nome da amiga desesperadamente. – Qual foi a parte que eu falei que ela se foi que você não entendeu? – esbravejo checando o lugar.

— Você pode me ajudar – grita entredentes tentando me socar ao voltar do quarto. – Você é a porra do Capitão Bratva, pode salvá-la!

— Ela só pode voltar para sua vidinha domestica se o pai se render aos Bratvas— rosno afastando suas mãos afoitas de mim girando seu pulso com uma força razoável fazendo-a gemer entredentes.

— Por favor Oliver – implora começando a chorar. – Felicity é só uma garota ingênua, você sabe todas as coisas terríveis que eles podem fazer contra ela, Liam não vai voltar para salva-la – soluça o que não me abala, mas me chama atenção. – Ele é um covarde. – confessa, solto seu pulso analisando a situação.

— Emma um Bratva passou por humilhação hoje – olho em seus olhos sem expressão. – Se ele ficar sem punição, qualquer um pode chegar e fazer o que bem quer com a irmandade. A morte é o mínimo a se pagar.

— Eu quero que você e sua irmandade se dane – cospe as palavras. – Felicity não vai pagar por um erro que ela não cometeu.

— Parada – ordeno com aceno bruto antes que ela ultrapasse o limite da minha paciência. – Não pode enfrentar a máfia, ficou louca? – esbravejo puxando-a até o sofá fazendo a mesma sentar-se mesmo sobre protestos, minha paciência, que não é muita, está esgotando com ações descontroladas de Emma.

— Sei que pode ter outro jeito – urra. – Nem que eu morra no processo, eu a salvarei mesmo assim.

— Eu vou.... Tentar ajudar sua amiguinha – suspiro secamente sem muita convicção do que pretendo realmente fazer pela a garota. –Vou ver o que posso fazer, não espere muito de mim. Não me envolvo nesses assuntos de humilhação ou salvação da garotinha em defesa. – alerto.

— Você pode sim – sorri secamente em desafio uma das coisas que gosto na Emma é sua maneira de me enfrentar, se fosse em outra ocasião aquilo me excitaria. – Capitão!

— Volto amanhã antes do anoitecer, espero que me pague devidamente – fecho a cara descendo o olhar por todo o seu corpo com uma fina malicia, sem resposta deixo-a no apartamento. Desço pela a escada rapidamente e sigo para meu carro, acelerando-o pela avenida o mais rápido que posso cortando alguns sinais, maldita hora que resolvi dormi com essa garota e entrar no seu joguinho de salvar a baby girl.— Espero que ela não esteja morta – suspiro discando um número para obter as informações.

(...)

Pov Felicity Smoak.

— Eu disse que não sei onde ele está – grito com a voz rouca, meus pulsos queimam em meio as algemas que rasgam minha pele a cada movimento bruto feito por mim. Fecho os olhos temendo que ele volte a bater em meu rosto novamente, toda a minha face dói. As lágrimas voltam a cair pelo o meu rosto deixando uma dor ardente.

— Me diga onde ele está – ordena mais uma vez circulando a sala girando um canivete nas mãos me causando mais medo. – Sua única chance de sair daqui viva.... É colaborar – deu de ombros com sorriso gélido.

— Quer saber foda-se você e sua maldita máfia. Não vou dizer algo que não sei – rebato com gemido baixo. – Mesmo se eu soubesse não diria, quer mesmo me matar? Então faça! Vai em frente valentão, não espere meu pai aparecer porque ele não vai – grito entredentes com resquício de coragem.

— Garota corajosa – admite se aproximando o que volta a me deixar estremecida, tento me encolher mais ele me puxa para cima. – Muito corajosa – acrescenta fitando cada parte do meu corpo com malícia. – Sabe, posso me divertir com você de várias formas antes de matá-la.

— Não ouse me tocar – rosno tentando me afastar dos seus toques pegajosos em minha pele. Perco o folego quando ele olha dentro dos meus olhos friamente em seu preto sombrio e seu punho pressionando minha garganta sem pudor, o que me deixa zonza com a falta de ar.

— Você será minha, Barbie — afirma friamente fechando sua mão em meu pescoço com mais força, fazendo o ar parar de circular em meus pulmões e minhas pernas fraquejarem, minha pele queima com seu aperto bruto, tento soca-lo no peito inutilmente pois meus pulsos estão presos em algemas na parede, ele aperta cada vez mais meu pescoço olhando dentro dos meus olhos com fúria. Sinto a morte mais próxima fazendo minhas entranhas congelarem.

— Solte-a Ben – ordenou uma voz grossa com rosnado firme ao fundo da sala. O mafioso maligno permanece no aperto sem lhe dar ouvidos quase me levando para a subconsciência.  – Eu mandei você solta-la – rosnou mais grave jogando algo perfurante contra seu próprio capanga que grita e me solta ao sentir sua carne ser rasgada pela a lâmina.

— Filho da mãe – grita em dor o mafioso maldito. Ofego descontroladamente piscando freneticamente para achar o indivíduo pelo local. Como se respondesse meus pensamentos ele sai das sombras vestido de preto como lhe vi horas atrás, antes de sair da boate. – Ela está sob meus domínios Capitão. – urra se pondo de pé e puxando o canivete de suas costas com gemido profundo cravando a mesma na mesa.

— Minhas ordens não podem ser questionadas – afirma Mr. Queen sem tirar os olhos de mim com o azul das írises profundas. Deslizo pela parede fria com minhas pernas vacilando pela exaustão.

— O pai dela me humilhou perante a sociedade Bratva – acusa áspero. – Não pode me tirar o direito de revidar.

— Foi humilhado? – ergue uma sobrancelha Mr. Queen um pouco entediado. – Porque foi um fraco filho da mãe – empurra-o para o lado com movimento tosco. Ele se inclina e me observa com atenção, estou zonza não consigo me concentrar no que está para acontecer a seguir, ele seria meu salvador ou mais um para me punir nessa sociedade secreta? Onde todos são caras maus. – Você tem todo direito de caça-lo pela Rússia Ben, mas a garota não vai ficar em suas mãos, até que nosso líder volte de Cuba e decida os próximos passos.

— Ela é minha – afirma dando um passo em direção a Mr. Queen que não se importa ou ao menos esboça alguma reação de medo.

— Não. Não é – discorda tirando minhas algemas. Meu corpo é erguido do chão pelo mesmo em um movimento rápido, seu perfume invade minhas narinas causando um efeito viciante. Gemo ao sentir sua mão forte pressionar minhas costelas doloridas. – Não ouse me seguir ou tentar algo, ou eu arranco seus olhos Ben – ameaça entredentes, o que me arranca um sorriso satisfeito.

O silêncio é quebrado apenas por seus passos pela escada, onde ele me leva para longe do maníaco Bratva e desse porão sujo. Olho para o tal Ben com a expressão assassina, o mesmo me fuzila de volta tirando o terno com gemidos para remediar o estrago feito pelo Mr. Queen. Respiro fundo voltando minha atenção para o mesmo que olha para frente com a expressão fechada. Me arrepio inteira, minha língua arde para enche-lo de perguntas, mas como o Bratva malvado que me castigou teme a ele, quem sou eu para enfrenta-lo? Com alguns minutos dobrando alguns corredores que mais parecem um labirinto e subindo uma última escada, ele adentra a um quarto escuro, ligando a luz assim que entra. De maneira um pouco brusca ele me coloca sobre a cama e se afasta. Anda até uma cômoda e tira uma caixa de dentro da primeira gaveta, vejo que é um kit de primeiros socorros.

— Isso vai doer – informa tarde demais pressionando algo gelado sobre minha face o que me faz gritar com a ardência desconcertante.

— Nossa – gemo tremula.

— Não seja fraca garota, até alguns minutos atrás você estava clamando para morrer – resmunga pressionando novamente o gel.

— Não é fraqueza Mr. Queen – reviro os olhos voltando a gemer. Que homem bruto! Berro mentalmente. – Sua mão é pesada e está pressionada sobre minha face inchada e machucada, onde provavelmente irá doer bastante – esclareço irritada. Por fim ele puxa minhas mãos e passa o gel sobre meus pulsos antes que infeccionem pelas as algemas velhas. – Espera! Espera! – protesto nervosa tentando afasta-lo, ele apenas me lança um olhar frio e volta a massagear meus pulsos dolorido.

— A dor faz parte – explica secamente. – Não há como fugir dela – murmura se erguendo da cama me entregando alguns remédios com suas embalagens em russo. – São analgésicos – acrescenta entendendo minha confusão.

— Você ainda não disse porque me salvou daquele Bratva possuído pelo o espírito ruim – sussurro engolindo em seco. – Como você fez para ele sentir medo de você?

— Quer mesmo saber? – questiona se apoiando na cômoda com o cotovelo alisando o queixo com a mão livre me fitando indescritível.

— Preciso saber – retruco nervosa.

— Sou um deles – informa ainda me fitando frio.

— Isso eu já sei – reviro os olhos. – Ou você nunca teria entrado, atacado e me levado com você – argumento fazendo gestos com as mãos. – Mas tem algo a mais – franzo o cenho desconfiada para ele que solta o ar.

— Sou o Capitão Bratva, sabe o que significa? – pisca presunçoso o que faz congelar cada célula do meu corpo.

— Capitão…. Capitão Bratva? – começo a gaguejar me encolhendo na cama. – Meu Deus! – quase grito assustada, escutei histórias sobre ele que me faz ter pavor da sua sombra, como nunca escutei seu verdadeiro nome, nunca poderia associa-lo ao Mr. Queen. – Bratva.... – repito com o travesseiro de escudo a minha frente.

— Não se preocupe – ergue uma sobrancelha em deboche. – Não vou matá-la sem motivo. – afirma colocando as mãos no bolso, refletindo em seus olhos um azul de maneira predadora.

— Como posso ter tanta certeza que não vai me matar? Ou fazer coisa pior? Você é o Capitão deles – acuso nervosa. – Deve querer meu pai mais do que qualquer outra coisa.

— Não tema a mim baby girl – alerta próximo o bastante para me fazer prender a respiração. – Posso ser a chave para sua saída daqui.

— Acho que não posso confiar em você – nego me afastando quase caindo da cama.

— Salvei sua vida – retruca ácido. – Está segura comigo, só não sei por quanto tempo – deu de ombros.

— Por que diz isso? – questiono incrédula.

— Porque tenho um líder e só ele no momento pode decidir seu futuro, acima de mim, até lá você está sob minha proteção, então me obedeça sem questionar, caso saia sem minhas ordens ou faça alguma tolice está por conta própria – solta em ameaça ou talvez como algo que não creio muito que seja proteção.

— Tudo bem, protetor bonitão – assinto soltando o travesseiro. – Mas não vou lhe pagar com sexo – aviso negando com as mãos. – Nunca – acrescento mais firme.

— Emma pode fazer isso por você – pisca sarcástico cruzando o quarto. – baby girl.

— Onde você vai? Baby girl? – franzi o cenho.

— Tomar um banho, afinal de contas esse é meu quarto – sussurra sem emoção pegando uma toalha entrando no banheiro com estrondo me arrepiando a espinha. Não sei qual é o pior, está nas mãos dos Bratvas, nas mãos do Capitão deles ou esperar pelo o vovô Bratva que me mandará para forca assim que pisar na Rússia.


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Notas finais do capítulo

->Então deixem seus comentários. Estou muito feliz com os resultados dessa fic.

—>Quero agradecer a Luzi pelo o belíssimo trailer da fic feito por ela, espero que vocês curtam e vejam que perfeição ficou.
Aqui o link: https://www.youtube.com/watch?v=A_QqhyUMyRQ

—>Oliver será o protetor de Felicity por vários motivos; Emma, seu passado sombrio e por não ver agrado em machucar inocentes e por fim sua paixão pela a Smaok.