Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 2
Capitulo - 01 Capitão Bratva.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero agradecer os vinte dois reviews do prólogo foi como uma grande inspiração para prosseguir, por todos os favoritos e acompanhamentos, sou bastante grata e sei que não estou sozinha nessa! Então essa fic inicialmente será apenas Oliver e Felicity com os personagens principais, logo após alguns capítulos irão aparecer, Tommy, Diggle entre outros. Boa leitura! Espero que gostem do primeiro capítulo!



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Meu coração nasceu fora do fogo.
Eu perdi o amor há mil anos atrás.
E ainda assim, eu não posso encontrá-la.
Agora eu não amo como eu costumava amar.
Mas eu tenho histórias que eu poderia te dizer, se eu quiser.

Se eu lhe disser onde eu estive.
Será que você ainda me chamaria de baby?
E se eu te contasse tudo.
Você me chamaria de louco?
Porque, baby, eu sou uma estrela escura, estrela da noite.

Dark star – James Young

 

Pov Oliver.  [ Capitão Bratva ]

Observo a garota se afastar olhando para mim como se, despedisse de mim e nunca mais me veria novamente, ela não me parece familiar, mas sei que é importante para Emma, minha sexy girl, única diversão que encontro em noites frias como em Moscou.

— Quem era a garota? – indago me jogando no sofá vermelho com os braços abertos sobre o encosto como apoio.

— Ninguém – afirma forçando um sorriso torto suspirando longamente. Me ergo do sofá novamente para olhar em seus olhos, minha postura rígida faz ela dar passos para trás com receio de algo. Talvez esconda algo de mim, qual seria o medo em hesitar falar daquela garota? Por que sou o Capitão Bratva?

— Ninguém não é resposta Emma – repreendo fazendo-a engolir em seco dando mais passos para trás até colidir com a parede atrás de si. – Ela me dizia com olhar que estava com problemas. – argumento puxando sua peruca para baixo em movimento ágil fazendo seus cabelos negros caírem sobre os ombros em ondas perfeitas. – Você me conhece o bastante para saber que não pode mentir para mim. – inspiro seu perfume deixando um beijo em seu pescoço com suavidade sentindo em meus lábios total estremecimento, de fato ela teme e esconde algo de mim, com alguns minutos em silencio ela corresponde com tremor tentando tocar meu corpo com as mãos onde seguro seus pulsos com aperto firme puxando-os para baixo. – Não vai me tocar hoje – sussurro em seu ouvido com a voz rouca.

— Oliver.... Quer dizer Mr. Queen – corrigiu-se nervosa. – Não tem nada acontecendo – afirma voltando a sorrir disfarçadamente. Solto suas mãos puxando-a e jogando-a sobre a cama com movimento rápido. – Não vou dançar para você?

— Não – respondo colocando meus joelhos um de cada lado do seu corpo sobre sua cintura. – Preciso apenas que me satisfaça, tenho planos não posso ficar.

— Tudo bem – concorda desfivelando meu cinto. Porém noto uma marca avermelhada em seu decote, volto a puxar suas mãos abruptamente deixando presas sobre o topo da sua cabeça, para fitar tal marca melhor.

— O que aconteceu com você? – questiono.

— Nada – sorriu tentando se soltar. – Me machuquei cozinhando hoje – mentiu. Posso ver toda sua incerteza com simples olhar sem brilho algum.

— Você é uma grande mentirosa. – suspiro impaciente. – Pare de mentir para mim, seu querido capitão. – ordeno secamente segurando seu queixo com aperto firme, olho dentro dos seus olhos buscando uma resposta verdadeira. – Diga-me a verdade agora Emma.

Ela se engasga e me fita tremula, posso notar medo em seus olhos, cada parte do seu corpo parece corresponder mais não da forma que desejo quase todas as noites, o que por dentro me deixa inquieto de certa forma. Alguém a tocou e a machucou antes que eu pudesse pôr os pés na boate. A marca significa queimadura de cigarro, só um babaca para não notar que foi feito isso a poucos minutos.

— Por favor.... Não quero problemas, esse é o único emprego que tenho para pagar a faculdade – pediu acariciando meus braços.

— Quem fez isso? Só vou pergunta mais uma vez Emma – rosno exaltado ignorando sua argumentação. Ela fecha os olhos e abre um pouco marejados virando o rosto de lado onde encontro outra marca similar a dos seus seios.

— Douglas disse que ele é um investidor novo, que eu o agradasse de todas as formas possíveis – suspira baixo adquirindo uma postura mais firme voltando a me encarar com raiva. – Porém Douglas não contou que a diversão do mesmo era ver dor nas mulheres enquanto ele apaga o cigarro em nossa pele.

Sua revelação me deixa ardendo em raiva, posso fazer coisas perversas para pessoas perversas, ser o braço direito do líder da máfia, mas machucar mulheres inocentes nunca esteve nos meus planos, solto seu queixo puxando-a da cama sobre seus protestos. Estou cego de ódio que farei o mesmo se deliciar com seu próprio veneno.

— Diga qual é o quarto – ordeno cortante olhando para as portas a nossa frente.

— Vou ser expulsa Mr. Queen.... Não posso fazer isso – argumenta nervosa.

— Emma – volto minha atenção para ela que arregala os olhos em pânico. – Só diga qual é a porra do quarto, quem está ordenando não é o Mr. Queen, mas sim o Capitão Bratva. Seu medo maior deve ser por mim e não pôr o dono da boate onde nós Bratvas administramos de verdade. exijo fazendo-a se encolher. Com movimento trêmulo ela aponta com o indicador para o quarto aonde o mesmo se encontra, me aproximo e vejo que a porta está trancada, com chute forte ponho a porta abaixo, garotas gritam ao notar minha invasão e saem correndo pela a saída, o mesmo se encontra tragando um cigarro com desdém.

— Como ousa entrar.... – interrompo puxando-o pela camisa jogando seu corpo do outro lado do quarto, ele grita entredentes ao colidir com a parede e xinga coisas em fúria o que não me afeta.

— Então você gostava de ver mulheres gritarem de dor? – sorri secamente pegando o cigarro ainda aceso do chão. – Vamos ver o quanto você é corajoso.

Ele tenta se afastar mais me aproximo rápido prendendo-o contra a parede, forçando meu antebraço em seu pescoço até que o ar começa a parar de circular em seus pulmões.

— Você sabe com quem está mexendo? – grita sem fôlego tentando me socar inutilmente.   

— Você é apenas um almofadinha da alta sociedade, que aproveita-se de prostitutas para aliviar o estresse percorrido pelo o dia em ambas suas empresas – respondo deixando-o surpreso. – Porém esse tipo de diversão não permitido aqui.

— Sou poderoso, posso fazer você ficar em uma prisão pelo o resto da vida – rosna com as afeiçoes começando a ficar avermelhada pela faltar e de ar ao sentir ser mais pressionado pela a garganta, dou o primeiro soco fazendo-o virar de lado e gemer de dor seguindo de outro soco mais forte no estômago. – Desgraçado – cuspiu o sangue.

— Sou poderoso – repeti com acidez. – Posso fazer você passar dias sendo torturado pela a máfia russa, depois que cansarmos do nosso joguinho sádico... – suspiro perfurando-o com olhar deixando seu corpo trêmulo. – Congelamos seu corpo.... Ainda vivo. – acrescento pressionando o cigarro em sua pele fazendo-o gritar descontroladamente pelo o cômodo, mesmo com a música alta espalhada dentro e fora do quarto, seus gritos são audíveis para qualquer um. – это для Вас, чтобы помнить, что вы не можете угрожать одному Bratva. - ameaço friamente soltando-o no chão. – Emma – chamo com aceno observando ela se mover para o meu lado um pouco mais decidida.

— Sim? – questiona fitando o mesmo com nojo.

— Faça algo que lhe deixe satisfeita – ordeno notando ele se encolhe na parede ofegante. – Resolverei algumas questões com Douglas. – aviso.

— Por que não? – sorriu em resposta pressionando o salto fino na masculinidade do mesmo que grita ruidosamente em dor enquanto eu saiu do quarto em direção ao escritório de Douglas.

(.....)

Pov Felicity.

Primeiramente teria sido melhor pular de um prédio e acabar logo isso, ou apenas sair da boate e deixar que os Bratvas me levassem até o líder deles, mas a primeira opção eu morreria e minha morte não valeria a pena, a segunda opção eu seria torturada até a morte para que meu pai se entregasse, porém nenhuma das opções me daria algum tipo de salvação, então resolvi ficar com a última e única opção convencional; fugir. Meu pai, não é pai, é alguém que gosta sadicamente de testar os limites da vida, suspiro aflita catando a chave do apartamento de Emma por baixo do tapete velho a frente da sua porta, encontro e me ponho em pé novamente, giro a chave e consigo abrir a porta, empurrando-a com meu ombro para adentrar no local com cuidado mesmo com a porta rangendo como em um filme de terror.

Varro o local com olhar em lentidão e receio, vejo que é tudo simples mais parece muito acolhedor, respiro fundo trancando a porta atrás de mim, me certificando que não tenha ninguém além de mim no apartamento, suspiro aliviada em saber que estou realmente sozinha. Os minutos começam a passar, estou tão tensa que meu corpo fica travado, o que não é à toa, pois saber que a máfia pode rasgar minha garganta a qualquer momento, me faz querer morrer.... De medo! Resolvo tomar um banho para tirar toda a sujeira que insiste em impregnar na minha pele. Olho para o espelho apenas para ver o reflexo de uma garota de vinte anos, que teve seus sonhos roubados, sua vida à mercê de um pai maluco, será mesmo que ele um dia me amou de verdade a ponto de pensar em meu futuro além de si próprio? Eu deveria ser uma garota normal, ao lado de alguém que me amasse de verdade, vivendo tudo aquilo que desejei. Mas não posso, tenho a vida predestinada ao sofrimento, quanto mais caminho, mais vejo que a saída ou a luz no fim do túnel não existe.

— Não quero morrer pelas mãos daqueles mafiosos – murmuro aflita puxando a gaveta rapidamente da pia do banheiro abruptamente, tiro uma tesoura de dentro notando que possui caixinhas de tintas em tom loiro dourado. Desde quando Emma pensava em pintar o cabelo? O tom negro lhe cai tão bem. Dou de ombros afastando minha curiosidade. – Deve servir – suspiro abrindo as caixinhas.

Minha cabeça mais parece um disco arranhado, martelando a mesma coisa sem parar, minha vida destruída por um pai que deveria me amar e me proteger sem me colocar em nenhum perigo, mas ele só erra me levando consigo para o fundo do poço ou algum tipo de morte fatal, respiro fundo sentindo todas as lágrimas escorrerem por minha face, queimando minha pele no processo, ergo a tesoura para começar a corta os fios soltos do meu cabelo negro, a aparência é algo que precisa ser mudada em uma situação como essas, soluço baixo com meu coração tão apertado que me faz gemer a contragosto, prossigo cortando o mesmo, sem ao menos tentar voltar atrás. Com alguns minutos sinto o cansaço me vencer e conseguir um corte quase perfeito, coloco a tinta e o resto do conteúdo em uma tigela misturando-os, por fim pinto todo meu cabelo curto sobre os ombros. Deslizo sobre a parede fria caindo em pedaços, deixando todas aquelas lágrimas caírem livremente em forma de um quase alivio interno, meu beco sem saída parece ser mais sombrio do que imaginei que seria.

 

(.....)

Pov Oliver .

Solto o ar vestindo minha jaqueta preta para sair da boate finalmente, olho para os lados e não encontro nada alarmante, dou passos em direção ao meu carro, mas paro ao escutar Emma me chamar.

— Mr. Queen – sorriu atrás de mim um pouco ofegante.

— Vejo que se divertiu – retruco encostando-me no carro para fita-la melhor, Emma de fato é uma linda mulher, belas curvas, sorriso amigável e um olhar penetrante. Desejo de qualquer homem até para um mafioso como eu.

— Você não teve sua satisfação hoje – pisca com a voz manhosa próxima o bastante para beijar meu pescoço. Ergo seu queixo para encontrar seus lábios carnudos, invado sua boca com a língua fazendo-a soltar um gemido rouco, mordo seu lábio inferior me afastando para atender meu celular que começa a tocar sem parar. Ela protesta mais tampo sua boca com a mão para fitar o celular.

— в чем проблема? – questiono em russo com uma fina severidade. Odeio ligações sem identificação.

Em inglês – pediu Billy gélido um dos meus capangas. – Temos um problema com o Ben. – informa sério.

— Qual seria? – repreendo Emma com o olhar ao querer me despedir na rua, ela sorrir maliciosa dando de ombros colocando suas mãos avidas por debaixo da minha camisa arranhando meu abdômen com as unhas, travo com suas investidas.

Ele fez uma aposta e perdeu, o cara bateu nele, agora ele quer pôr fogo na cidade e achar o cretino a todo custo – suspira mexendo em algo que deve ser papeis. – Porém conseguimos a ficha do cara, Liam Smoak, ex-militar, cinquenta e cinco anos, americano.

— Está sozinho? – questiono passando as mãos sobre os cabelos. Desvio de Emma que me fita desconfiada.

Não – estala a língua. – Possui uma filha, Felicity Smoak vinte anos, foragida até o momento. Aquele nome me pareceu familiar, pisco procurando em minhas memórias onde posso ter ouvido.

— Como ela é fisicamente? – indago começando a lembrar a última vez que ouvir esse nome fechando a cara para Emma que engole em seco.

Morena, baixinha, um pouco gótica de olhos azuis, amiga da sua prostituta Emma Brakley – explica entediado foliando as páginas do seu arquivo.

— Estou voltando para a mansão – afirmo.

Tudo bem – assentiu encerrando a ligação.

— Emma – rosno puxando e destravando a arma mirando para ela que encolhe nervosa erguendo as mãos em defesa. – Eu sabia que você escondia algo desde a hora em que cheguei nessa maldita boate, mas deixei passar porque acreditei que fosse banalidade sua. Agora descubro que a garota que estava na boate é a mesma que os Bratvas procura.

— Oliver, por favor.... – interrompo com rosnado aguço.

— Acho melhor você começar a falar Emma, pois se ela está encrencada, você também está – alerto próximo o bastante para passar o metal gelado em sua face. – Sabe o que acontece quando um Bratva vira motivo de piada pelas as ruas de sua cidade?

— Comida de peixe – responde trêmula.

— Sua amiguinha está com problemas – suspiro puxando-a para o carro abruptamente. – Me leve até ela agora, antes que o Ben a encontre e faça ela paga por tudo que o pai fez! Ou as duas serão comidas de peixe em menos de vinte quatro horas. – aviso fechando a porta do carro com estrondo assim que entro arranco com o mesmo em velocidade pela avenida. Merda, a garota seria morta pelos os erros do Pai.


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Notas finais do capítulo

Nossa que esse homem hot, falando russo com uma arma na mão espancando geral, não vou mentir adoro.... O próprio destruidor de calcinhas rsrs.

— >Então inicialmente teremos um Oliver um pouco dark, sexy e perigoso, me digam o que acham disso, se não gostarem é só me dizer, sou aberta para opiniões de todos.

— >Falas do Oliver em russo tradução básica:

** это для Вас, чтобы помнить, что вы не можете угрожать одному Bratva. – ameaça ao cara da boate.
Significa: Isso é para você lembrar que não se pode ameaçar um Bratva.

** в чем проблема? – ao telefone com seu capanga.
Significa: Qual o problema?

— > Imaginem a Emma como a atriz Emeraude Toubia de Shadowhunters seriado da emissora; Freeform.

— > Deixem seus comentários, estou feliz com os resultados dessa fic com apenas o prólogo isso eu devo a cada um de vocês, obrigado pelo o carinho incondicional, como dito nas notas da historias; Broken seguem com as atualizações somente aos sábados!

— > Favoritos e recomendações somente se a fic for de agrado para ambos. Beijos da Natty.