Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 21
Capitulo 20. Eu Te Amo Perigosamente.


Notas iniciais do capítulo

Hey babes, desculpa a demora mais andei sem internet por aqui, sorryyyyyyyyyyyy. Então estão preparados para o ultimo capitulo? O próximo será apena o epilogo, então aguenta coração. Quero agradecer a todos os comentários positivos que tenho recebido ao longo dos capítulos, e favoritos, o que me deixa ultra feliz, vocês são demais. Boa leitura e apertem os cintos!

Musica: Charlie Puth — Dangerously



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Eu amei você, eu amei você, eu amei você perigosamente

Mais do que o ar que eu respiro
Agora, eu sabia que iria falhar á velocidade que estávamos indo
Não importava se a explosão me arruinasse
Baby eu amei você perigosamente.

 

Felicity Smoak.

Tudo que eu sentia no momento era uma dor intensa, meu peito queimava por falta de ar, eu não queria existir, não sem ele, não sem o homem que mais me amou e me colocou em primeiro lugar. Desde o primeiro dia em que nos conhecemos eu sabia que ele seria minha salvação. Ele me ensinou amar, de uma maneira inexplicável, de quem já amou apenas poderia saber.

— Oliver! Volte. – Eu solucei. – Vamos lá, grande homem. Por mim, volte!

Quantas vezes eu pedi nos últimos minutos, mas tudo não passava de um silencio.

— A máfia matara você lentamente, filho da puta. – Xavier grita. – Eu serei aquele que arrancarei suas bolas e jogarei aos cães.

— Não está na posição de me ameaça, criança. – Finn estala ficando a minha frente. – Levanta-se, e vamos.

Xavier é amarrado pelos seguranças restantes e fica ao lado do corpo do Oliver. Finn me ergue do chão, mesmo entre meus gritos e protestos, ele é relutante. Olho para Oliver pela última vez, e saber que ele nunca mais irá me tocar novamente, cuidar de mim, faz com que a vida não seja nada além de vazio. Eu choro até a exaustão, sou colocada no SUV e levada para longe, talvez para um mundo onde não existirá nada além de dor.

— Você ficará bem. – Finn assegura.

— Você arrancou meu coração, eu jamais vou perdoa você.

Ele segue pelas ruas como se não tivesse tirado a coisa mais importante do mundo para mim.

Oliver Queen.

— QUE PORRA É ESSA DE COLOCAR FELICITY NA MIRA DE UMA ARMA? – Eu grito pelo comunicador.

Eu juro por tudo que há de sagrado que vou cortar Xavier em pedaços assim que eu colocar as mãos nele.

— Era a única maneira de ganhar tempo. – Ele rosna com gemidos.

— Localização! – Estalo para Marcus que está concentrado em seu tablet.

— Caminho ao sul, ele deve estar indo para a cabana do seu avô, onde não está nos seus registros militares. – Responde ainda digitando freneticamente. – Ele acha que você está morto.

— Que bela surpresa será quando eu pegar o filho da puta, ele se acha homem atirando pelas costas, porra ele poderia ter atirado na sua filha. – Grito jogando as coisas da mesa ao longe.

— Clube ilegal, depois da nossa limpa descobrimos que políticos estão envolvidos e que todas as informações do pen drive será uma bagunça fodida. – Tommy entra colocando suas luvas de couro. – Então, vamos andando.

— Como está o Human? – O suposto Oliver Queen morto. Eu poderia dá risada se a merda não fosse tão séria.

— Ele vai sobreviver. – Diggle suspira analisando as plantas do lugar onde Finn está levando Felicity. – Precisamos ir, Finn vai atravessar o rio, seguindo ao sul para entrar no estado vizinho, depois disso serão apenas fantasmas.

— Vamos. – Ordeno.

Todos entram na van, Marcus ainda em seu tablet, Diggle verificando suas armas e facas, assim como Tommy. Meu coração bate acelerado, eu posso sentir aquela parte de mim acordar, a mesma que por anos, eu escondi de todos, Helena me fez assim, me levando ao limite, nós éramos apenas dois apaixonados pelo perigo que se tornou mais sombrio do que qualquer coisa. Mas com Felicity as coisas são diferentes, ela faz com que esse meu lado escuro fique guardado. Mesmo que meu desejo de matar me leve as alturas.

[...]

Estacionamos a distância segura do lugar.  Com a noite, a escuridão faz com que possamos nos camuflar.

— Dois homens na varanda, dois nos fundos e um no telhado, todos estão com metralhadoras e óculos noturnos. – Marcus informa com suspiro aborrecido. – Se fizermos barulho e passar na linha de visão deles estaremos mortos.

— Eu tenho um plano. – Tommy diz. – Subirei por aquela arvore e seguirei pelos galhos com mínimo barulho, assim que eu chegar no telhado eu faço o guarda dormir e dou o sinal.

— Espero que você seja realmente um ninja. – Diggle sorri.  – Ou estaremos todos mortos.

— Tudo bem. – Eu respiro profundamente.

Tommy sobe na arvore e desaparece entre as folhas, usamos nossos binóculos noturno e esperamos, de fato os idiotas são realmente burros, eles olham para todos os lados menos para o céu, o que é bom. Com alguns minutos Tommy chega ao telhado por trás do atirador, e com habilidade faz o guarda desmaiar, sendo colocado no chão com delicadeza para não chamar atenção.

— Vou pegar os dois soldados da varanda, vocês têm exatamente dez segundos antes que os dos fundos contornem a casa e me faça de peneira, porra. – Tommy ofega pelo comunicador.

— Espalhem-se, e atirem para matar. – Ordeno seguindo em frente.

— Sim chefe. – Ambos seguem pela trilha correndo.

Faço o mesmo pelo caminho central, vejo Tommy pular na frente dos dois homens altos, e começa a socar ambos, antes que eu chegue até o mesmo, ele já tem levado alguns golpes. Trago o cara maior abaixo, com uma chave de pescoço, ele revida com uma cotovelada nas costelas, solto um gemido, mas consigo socar seu maxilar. Ele cai no chão com um baque, atiro nas suas duas mãos e pés, deixando-o no chão.

— Porra de homem tanque. – Tommy grita disparando no soldado a sua frente que cai com gritos de dor.

Tommy olha para mim, com o rosto cheio de respingos de sangue. Ele limpa o lábio e guarda a arma.

— Guardas dormindo. – Diggle canta vindo dos fundos com Marcus em seus calcanhares.

— Vamos acabar logo com isso. – Eu falo apertando a maçaneta.

 – Chefe não! – Marcus grita mais é tarde demais.

Ao abrir a porta uma explosão faz nossos corpos serem jogados a metros de distância, meu corpo bate em uma arvore, quebrando algumas das minhas costelas. E tudo a nossa volta se apaga.

[......]

Todo meu maldito corpo dói, eu quero vomitar ou me mexer, mas não consigo, até para respirar meu peito queima.

— Que merda! – Tommy grita fazendo-me abrir os olhos, que queimam com a claridade da casa em chamas.

— Filho da puta sorrateiro, fez uma armadilha para nós. – Diggle geme sentando e limpando o rosto com o antebraço. – Poderíamos ter morrido.

— Eu tentei avisar porra. – Marcus grunhe. Lanço um olhar raivoso para ele que apenas acena com a mão.

— Eu preciso de um torniquete para estancar o sangue, antes que eu morra como um maldito porco. – Tommy estala pressionando a ferida do braço, após tirar um pedaço de galho que estava na sua carne.

— Chefe você está bem? – Marcus indaga me analisando.

— Eu estou. – Afirmo, pois já passei por coisa pior.

Verifico meus ferimentos, e tudo que tenho é um peito um pouco queimado acima do símbolo da bratva, antebraços com cortes, e alguns cortes faciais. Me levanto com os joelhos um pouco trêmulos, mas sigo firme. Diggle fica ao meu lado, sem danos assim como Marcus.

— Deixe-me. – Diggle pede ficando a frente de Tommy, com pedaço de sua roupa ele amarra firme o braço de Tommy que xinga todos os nomes. – Você vai sobreviver.

— Vamos pelas montanhas, ele está indo em direção ao barco. – Marcus instrui apontando ao sul.

— Ele pode ter ido por outro lado. – Resmungo olhando para o caminho que dá para a floresta.

— Esse seria um caminho longo, chefe. – Marcus bufa.

Mesmo feridos começamos a seguir em direção a trilha que dá para as montanhas, com a explosão tudo foi danificado, agora é apenas nossos instintos de sobrevivência em meio a mata. Caminhamos um pouco e assim que chegamos metros à frente, escutamos um grito agudo.

— Esperem idiotas! – Exclama a voz sem folego. – Não me chamaram para o show.

Xavier rosna tomando folego ao ficar ao nosso lado, ele trocou de roupa, e usa uma touca escondendo todo o seu cabelo. Ele olha para o céu escuro e volta a nos fitar.

— Como chegou aqui tão rápido? – Marcus é o primeiro a questiona-lo.

— Eu roubei uma Ferrari. – Dá de ombros. – Rastreei o GPS do carro de vocês.

— Filho da mãe sortudo. – Tommy resmunga desviando da vegetação.

— Continuem. – Aceno para ambos seguirem mais rápidos.

Respiro fundo com uma dor lasciva em minhas costelas, minha cabeça também lateja pela pancada, mas não tem como eu desistir de conseguir o que eu quero. Felicity sempre será tudo para mim.

Depois de muito tempo alcançamos um rio extenso que dá para outra costa, ao longe podemos ver um porto, com uma lancha. Escuto os protestos de Felicity enquanto Finn a puxa para subir na lancha.

— Preciso de total silencio, espalhem-se pelas as sombras e sejam rápidos. – Oriento cada um deles, que assentem e se espalham apressadamente em direção ao porto.

— Agua fria do caralho. – Xavier resmunga ao desaparecer na agua.

Felicity Smoak.

— Eu não vou com você! – Grito irritada, mordo sua mão e saio correndo em direção ao caminho que viemos.

Meu coração está a ponto de sair pela a boca, tudo está uma maldita bagunça, enquanto eu estava com Oliver eu me sentia segura e amada, agora me sinto sozinha e vazia por dentro. Eu nunca tive um pai que me amasse de verdade, todos sempre mentiram para mim, e quando achei que tinha encontrado o amor, veio uma onda gigante e levou tudo, deixando apenas caos para trás. Choro todas as lagrimas que guardei durante tanto tempo. Se viver sem Oliver é se sentir assim, eu prefiro não existir.

— Felicity, pare! – Finn ordena como se eu fosse ouvir. Não sou mais uma criança. Eu mesmo seguirei meus passos. – Você poderá se perder e se machucar nessa mata.

— Eu não me importo. – Grito fazendo até as aves voarem para longe. Giro e olho em seus olhos com dor. – Meu outro pai está morto, minha mãe está morta, você tirou o Oliver de mim, eu não posso mais viver assim.

— Ele não poderia te dar o que você merece criança. – Ele sussurra mais calmo. – Oliver é um mafioso perigoso, até mesmo o governo tem medo dele, tirar sua vida foi um bem maior para a humanidade.

— Você é louco, se pensa assim. – Rosno com olhar fulminante. – Eu fui sequestrada pela máfia, eles queriam tirar minha vida por causa do meu antigo pai, mas Oliver veio e me salvou, ele me amou quando ninguém fez, ele me protegeu quando ninguém levantou um dedo por mim, ele me ensinou que mesmo sendo diferente poderíamos ser felizes e você veio e estragou tudo, eu odeio você.

Vejo seus olhos marejarem por um momento, mas sua máscara   fria voltar para o lugar, ele me alcança e segura meus ombros com certa rigidez. Olho em seus olhos azuis que mais parecem duas chamas, ou facas afiadas.

— Sinto muito, por tudo que tenha passado, tudo que posso prometer é que não vou deixa-la sofrer mais.

— Você já está me fazendo sofrer, tirou o homem que mais amo de mim. – Acuso.

Ele respira fundo e praticamente me arrasta novamente para o barco. Vejo dois caras fortes e bem armados olhando em volta, em busca de alguém. Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, um Xavier muito molhado pula nas costas do cara maior e com agilidade apaga o cara para sempre... ou não. Arregalo os olhos enquanto um Diggle muito furioso faz o mesmo com o outro cara que cai como um boneco no chão.

— Porra, meu corpo está dormente. – Late Xavier tremendo todo o corpo. Se fosse em outra situação eu estaria morrendo de rir com isso tudo. – Amora! – Exclama, com os braços abertos em minha direção.

— Xavier. – Sorrio tremula tentando ir para ele.

Finn rosna e me segura no lugar, chuto suas canelas e corro em direção a Diggle, o mais próximo e não molhado. Xavier me lança um olhar afiado.

— Eu não quero sentir frio. – Dou de ombro me encolhendo atrás de Diggle.

— Felicity venha! – Finn grita entre gemidos. – Menina não teste sua sorte, esses caras podem machu...

— Nunca vamos machucar Amora, ela é como nossa irmã e mulher do nosso Capitão, então sugiro que você comece a andar para trás, antes que eu possa corta-lo em pedaços. – Xavier ameaça segurando uma faca.

— Você está bem? – Diggle pergunta olhando sobre o ombro.

— Não. – Soluço. – Oliver morreu Diggle e isso dói muito.

— Ele...

Diggle é cortado pelo som de um tiro sendo disparado, me encolho mais um pouco com os olhos bem fechados, será que Xavier matou me atual pai? Ou ele atirou em Diggle como fez com Oliver? Sem coragem de abrir os olhos, minha cabeça começa a girar, com mil perguntas onde não quero descobrir nenhuma das respostas. Os minutos se passam, talvez horas. Sinto uma mão grande puxar minhas mãos pequenas, o silencio que se alastra é sombrio, a mesma mão enxuga minhas lagrimas, meu corpo todo treme, eu acho que agora talvez seja minha hora de...

— Amor? Estou aqui! – Essa voz. Essa maldita voz me fez saber que eu estava bem, e que jamais eu sofreria novamente.

Abro os olhos lentamente, meu coração com batidas dolorosas no peito, vejo os olhos de Oliver me fitar com preocupação e amor. Seu lindo rosto, possui alguns cortes secos, mas fora isso ele parece lindamente bem.

— Você está vivo.... Meu Deus.... – Gaguejo tentando formular uma frase coerente, mais tudo que sai é soluços, não posso acreditar que ele está bem. Me jogo em seus braços buscando a realidade, pois se isso for um sonho, jamais irei querer acordar. Ele geme e estremece me afasto alarmado. – O que houve? Machuquei você?

— Estou bem baby. – Ele afirma entre dentes. – Acho que tenho algumas costelas quebradas.

— Meu Deus!

— Não se preocupe com isso.

— Como não? Eu vi você morrer em meus braços, e agora você está todo machucado, isso é uma bagunça...

— Do caralho. – Completa Xavier ficando ao nosso lado ainda tremendo. – O que vamos fazer agora Chefe?

— Seguiremos com o plano. – Suspira me puxando para si. – Está segura, e ninguém irá tira-la de mim.

— Você não pode leva-la. – Finn grita quebrando nosso momento. Oliver nos gira ainda me deixando segura em seus braços.

— Acabou idiota! – Marcus late empurrando Finn para frente. O mesmo está de joelhos todo amarrado.

— Achou mesmo que eu estava morto? E que me entregaria de bandeja para você? Como coronel achei que você fosse mais esperto Finn. – Oliver sorri.

— Filho da puta. O que você estava usando? Colete? – Estala de volta.

— Não era eu, e isso não é dá sua conta, tenho pessoas que trabalham para mim que fariam qualquer um correr. – Responde Oliver me soltando. – Um jogo de mestre não acha?

— Não temos tanta sorte para sempre. – Finn lança um sorriso zombeteiro.

— Acho que tenho. – Oliver bufa se aproximando se se ajoelhando com um joelho no chão ele puxa uma arma, e aponta para a cabeça de Finn, tal ato me faz tremer, eu sei, ele é um mafioso fodão, e que agora está querendo chutar alguns traseiros, mais não consigo vê-lo matar ninguém principalmente meu pai.

— Você não tem coragem. – Finn desafia.

— Coragem eu tenho, mas não quero matar você. – Oliver pressiona mais arma. – Eu tenho uma proposta.

— Eu não quero merda nenhuma de você, idiota!

— Acho bom você ouvir. – Pausa e estala os dedos para Marcus. – Me dê o que temos.

Marcus se aproxima com uma folha um pouco suja de sangue e entrega para Oliver. O mesmo analisa as informações e com rosto sombrio ele olha nos olhos de Finn.

— Você tem coisas ilegais com um senador, possivelmente alguns deputados, eu tenho as contas da Suíça e Moscou, você se acha o fodão, mas não prevê que tudo isso pode cair por cima de você próprio. – Oliver afasta a arma e suspira. – Felicity já passou por muitas coisas ruins, e tudo que eu quero é protege-la, e isso inclui deixa-lo vivo, não causaria dor a minha mulher, então sugiro que saia do meu caminho, você pode ser um homem livre e continuar com suas merdas, caso entre no meu caminho eu terei que prendê-lo e passar tudo isso... – Ele balança o papel para Finn – para a polícia, nesse caso você será mandado para uma prisão militar de regime fechado sem direito a luz do sol ou visita, essa é sua escolha. Ficar e me testar, ou bater retirada.

— Não posso deixar minha filha em suas mãos. – Ele sussurra com pesar.

— Felicity está segura, eu não sou mais da máfia, me aposentei. – Oliver dá de ombros. – Vamos viver em um lugar afastado, sem conexões perigosas.

— Como você pode garantir isso?

— Isso você terá que confiar em mim. – Oliver se ergue em seus quase dois metros com olhar escuro. – Faça sua escolha.

— Tem certeza que é isso que você quer? – Finn questiona desviando seu olhar para mim.

— Sim. – Afirmo balançando a cabeça.

— Se você....

— Sem mais ameaças porra! – Xavier corta. – Eu estou morrendo de frio aqui, vamos logo dá o fora, antes que os bacanas venham e nos encontre.

— Temos um acordo? – Oliver indaga para Finn com firmeza. – Não me faça desistir de mata-lo.

— Sim. – Finn suspira. – Felicity prometa-me que...

— Eu ligarei, e manterei contato. – Afirmo com uma dor no peito. – Sinto muito por não ser o que você quer, mas já vivi muito tempo na sombra de um pai que queria apenas vingança, hoje eu quero viver a minha vida como eu quiser, e ela é com Oliver.

— Se prefere assim. – Balança a cabeça. – Adeus.

— Adeus. – Sussurro segurando sua mão enquanto Oliver me puxa para longe. – Pai. – Aceno. Finn ergue a cabeça e pela a primeira vez desde que o conheci vejo sua máscara cair e ele me olhar com carinho, com uma lagrima escorrendo.

— Vamos embora. – Tommy diz animado. – Eu preciso de uma bebida e uma noite quente.

— Eu preciso da noite quente agora porra! – Xavier tremulo passa por nós e pula na lancha indo em direção a cabine.

— Eu vou ficar. – Diggle não entra. O que faz nós estancar no lugar. – Preciso voltar para Star City, afinal tenho uma família para cuidar.

— Obrigado por tudo Diggle, eu não sei o que faria sem você. – Oliver da-lhe um abraço forte. – Cuide deles por mim.

— Sempre.

— Eu não posso prometer, mas antes do natal eu irei vê-los. – Oliver pula na lancha e me ajuda a subir. – Mas antes vamos tirar férias.

— Boa sorte na sua nova jornada. – Diggle acena antes de desaparecer entre as folhas densas. Olho para Oliver que sorrir abertamente para mim. Selo nossos lábios com um beijo faminto, como eu senti falta de seus lábios.

— Eu te amo princesa. – Ele pisca transmitindo paz.

— Eu te amo mafioso. – Correspondo seu amor como jamais farei com outra pessoa no mundo. – Para onde? – Questiono com gemido.

— Vamos nos arriscar, pelo mundo amor.

— Acho isso uma ótima ideia. – Ele pisca e nos leva para a cabine, onde encontramos um Xavier briguento com um Marcus irritado, disputando quem será o marujo. Tommy reclama deles e bebe sua cerveja, seguimos em meio a escuridão da noite para onde nosso coração possa nos levar, uma vida nova... um recomeço.

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Não deixem de comentar! Ótima semana e até o epilogo! Beijocas.....



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