Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 17
Capitulo - 16 Uma escolha.


Notas iniciais do capítulo

Hello babes! Olha eu por aqui de novo! Então fic atualizada depois de anos, desculpe-me pela a demora, mas foi como eu tinha explicado no aviso. Quero agradecer todos os comentários, favoritos e recomendações recebidos até agora, isso me deixa muito feliz para continua escrevendo essa história!! Boa leitura.

Musica: Bandit Heart - Don't Let Me Go.



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Felicity Smoak.

Isso só pode ser o próprio inferno sobre a terra, quantas coisas mais malignas ainda terão que acontecer para mim nesse maldito planeta?

— Meu pai? – Minha voz sai quase rouca, sem emoção. Outro pai lunático? O que diabos é isso? O apocalipse.

— É uma longa história, baby. – Finn diz parecendo cansado passando a mão sobre seus cabelos, me olhando como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo, ou algo para ser desvendado.

— Não me chame de baby. – Cuspo as palavras em descrença. – Eu já tenho um pai maluco, não preciso de outro louco para essa função paternal.

— Isso! Amora não é seu baby. – Xavier rosna balançando a arma em direção ao homem em questão.

Finn solta uma risada profunda e sem vida, com o azul dos olhos mais escuros, ele olha ao redor, analisando o local absorvendo todos os detalhes, vejo seu lábio inferior tremer, para conter mais outra risada diabólica.

— Liam lhe colocou nessa merda, eu estou aqui para tira-la disso. Eu preciso ir para minha casa, e você irá comigo, vamos conversar e você saberá toda a verdade. Pelo menos a que eu sei. – Finn disse com firmeza olhando nos meus olhos duramente. Abro a boca para argumenta mais o mesmo me corta. – Seus amigos sabem quem eu sou, um homem que não brinca em serviço, então levante seu traseiro menina, e me acompanhe.

— Eu não vou com você. – Digo em voz alta e plana. – De maluco para maluco eu fico com a máfia, pelo menos aqui eu tenho proteção do meu Capitão.

— Reconheço sua coragem, isso soa tão familiar que chega a ser assustador, me lembra muito sua mãe. – Finn sorri torto. – Ela era algo que eu deveria ter cuidado com todas as minhas forças, mas éramos jovens demais e idiotas.

— Você não ouse falar da minha mãe, eu não conheço você, eu não quero ouvir nada, eu já perdi e me machuquei muito até aqui, eu só quero e preciso do Oliver. – Choro baixo me apoiando em Marcus molhando sua camisa com as lágrimas. – Ele foi o único que cuidou de mim como deveria ser, quando ninguém mais me amou depois da Emma, que morreu por minha causa.

— Okay, entendi seu ponto, mas agora que sei que tenho uma filha, e ela não vai ficar na máfia, então boneca mexa-se, eu tenho cerca de vinte homens somente fora dessa casa, e muito mais homens na cidade. – Finn ameaça rosnando. Ergo o olhar e vejo que ele não está para brincadeira. – Sugiro que vocês dois saiam do meu caminho, ou irei tirar minha filha daí a força.

— Experimenta vovô. – Xavier sorri com sarcasmo. – Amora pertence a máfia, mesmo que você seja o pai dela, não damos a mínima, deveríamos ter cortado a cabeça de Liam enquanto tínhamos chance, mas agora que ele “não” é pai de amora, teremos um feito muito maior a fazer, você pode ser a porra de um federal, mas a máfia não dá mínima a isso.

— Ela me pertence, sangue do meu sangue não fica com a máfia, então garoto, saia do meu caminho, eu já vi ouvi demais dessa merda e a máfia é um dos meus menores problemas agora. Diga Anatoli que nos veremos em breve. – Finn se ergue em toda sua altura de quase dois metros e como se fosse um sinal, vários homens adentram o quarto, pela a janela quebrando o vidro, assim como pela a porta, entro em pânico, temendo pelas as vidas de Marcus e Xavier.

Os homens que estão aqui, parecem soldados treinados, vestidos para matar, como se aqui fosse a própria guerra, vejo os dedos de Marcus ficarem brancos a medida que apertam a arma em suas mãos, eu sei que ele está se contendo com medo, de ambos me machucarem, e mesmo em circunstância difíceis, eu realmente conquistei amigos/protetores nessa sociedade secreta. E o melhor de tudo, meu grande amor... Oliver.

— Se você os deixar em paz eu vou com você. – Minha voz falha, é uma decisão difícil, mas necessário.

— Amora. – Xavier rosna lançando um olhar irritado sobre o ombro ferido. – Fique quieta, podemos lidar com isso.

— Você sai e fica lá fora com seus homens, eu vou descer. – Afirmo tristemente por fazer isso.

Eu sei o quão errado isso é, mas eu preciso conhecer a minha verdadeira história, e mesmo que eu morra no processo, será por algo que terei paz, todos esses anos eu fiquei ao lado de um homem frio, que hoje eu reconheço que nunca me amou de verdade, ele apenas me usou para chegar a máfia, fez guerra a troca de nada, o sangue de Emma foi derramado por causa dele, e todos os meus sonhos foram roubados. O que me resta é um vazio, e não posso a riscar mais pessoas mortas por mim, se esse homem a minha frente diz ser meu pai, então nada me resta, senão ir e salvar a todos.

— Você tem cinco minutos, se não sair, vamos invadir e tira-la a força e garantir que seus amiguinhos ai, não respirem mais. – Finn acena para seus homens, que o acompanham saindo do quarto. Fecho os olhos e me permito chorar tudo aquilo que não chorei por todo esse tempo.

— Não faça isso. – Marcus me acolhe com os braços fortes e bronzeados com suas inúmeras tatuagens brilhando sob a luz. – Damos a vida por você se necessário.

— Amora, eu não posso deixa-la ir. – Xavier rosna passando os braços sob Marcus e eu. Meus soluços são altos e profundo, parece que meu coração está sendo arrancado de mim. Eu jamais senti algo assim.

— Não deixe ele arriscar a vida por mim. – Ordeno saindo dos braços de ambos, olhando dentro dos olhos azuis de Marcus e os verdes de Xavier. – Eu sei que ele moverá céus e terra, para me trazer de volta, mas isso é o fim da linha, tantas pessoas já se machucaram nisso, não posso perde mais ninguém.

— Capitão vai matar nós de qualquer maneira, se deixarmos você ir, preferimos morrer lutando princesa. – Marcus afirmar e pela a primeira vez desde que pisei nessa casa, ele está preocupado e sua voz está suave quase gentil, talvez o Marcus de antes, teria sido uma pessoa mais amável.

— Por isso preciso que me deixem ir, esse é o único jeito de mantê-lo seguro sob minha ausência. – Sorrio triste me erguendo do chão.

Eu sei o quão meu homem pode ser, Oliver matará e fará coisas que eu não quero ver, mas sei que o amor irá cura-lo, talvez eu precise fazer isso, para que ele me encontre em um futuro que não seja tão sombrio. Mesmo na dor eu consigo sair em direção a porta, Xavier tenta me segurar, mas sou mais forte e me afasto, seguindo sem olhar para trás. Eu começo a correr.

— Felicity. – Grita Xavier, sorrio sabendo que é a primeira vez que ele me chama pelo o meu verdadeiro nome. Engraçado que eu encontrei conforto nos braços do inimigo.

Realmente eu não sei o que estou fazendo, onde vou parar, e como esse homem que nunca vi antes me chama de filha, sabe sobre meu pai maluco e minha mãe morta.

Entro em SUV preto, onde está estacionado com vários outros, Finn está ao meu lado, olhando para Xavier e Marcus que tentam de todas as formas passarem pela a barreira de homens. O carro começa a se mover, e nós caímos em silencio mortal, não sei se estou indo para a verdade ou para a morte, tudo que sei é que Oliver ficará bem. É tudo que ainda me mantém viva.

[....]

 

Oliver Queen.

— Onde ela está? – Grito jogando o corpo de Marcus do outro lado da sala, eu sinto o sangue ferver dentro de mim, tudo que vejo é vermelho, estou no ponto de um colapso, e tudo que sei é que se eu não encontra-la, eu vou matar qualquer um que entrar no meu caminho.

— Oliver... – Tommy chama mais eu ignoro, círculo a sala indo em direção a Xavier, puxo minha faca e pressiono firme em sua ferida.

— Diga-me onde ela está, ou eu juro que arrancarei cada centímetro de pele tatuada do seu corpo, porra. – Ameaço fazendo-o gritar com os olhos verdes em dor. – Na krovi moyego lezviya, kak yego kapitan v polnuyu silu, ya povelevayu tebe skazat' mne, gde moya lyubov', prezhde chem ya nachnu yeye serdtse. [Sobre o sangue da minha lâmina, como seu Capitão em pleno poder, ordeno que me diga, onde minha amada está, antes que eu arranque seu coração]. 

— Oliver. – Tommy tenta mais uma me puxando longe de Xavier.

— Se afaste, eu não quero ter que lidar com você agora. – Rosno olhando em seus olhos ainda com minha faca em punho. – Esses bastardos do caralho estavam fazendo a segurança dela, e quando eu volto ela se foi, porque salvei um bando de merdas no passado, se não podem proteger uma garota como a vida.

— Eu sinto muito. – Marcus grita se erguendo do chão. – Mas ele a colocou em uma posição difícil, mesmo que tivéssemos morrido, eles a teria levado, ela estava cansada de tanta dor, acha mesmo que foi fácil para ela, simplesmente entrar no carro com um estranho, se tivéssemos feito uma guerra diante dos olhos dela, ela teria quebrado para sempre, Capitão. – Com suspiro seus olhos azuis passam para um cinza obscuro. – Uspokoyte svoye serdtse, on pomozhet vam, gde vy na samom dele prinadlezhat. [Acalme seu coração, ele irá lhe guiar aonde você realmente pertence] 

— O próprio inferno irá congelar. – Praguejo.

— Ele disse que é o pai dela. – Xavier solta, estancando o sangue do seu ombro. – A porra do pai dela, e quem diabos é Liam, afinal?

— O quê? – Eu e Tommy franzimos o cenho.

— Finn disse que é a porra do pai dela, agora me diga capitão, como aquele lixo do Liam ainda pode respirar? – Xavier grunhe com raiva queimando seus olhos verdes. – Porque essa merda já foi batida no ventilador, temos a máfia russa e os federais nessa merda.

— Acha que não sei onde estou pisando? – Rosno pegando-o pela a camisa. – Eu sei com quem estamos lidando, e Liam só está vivo, porque o merda precisa explicar porque não é pai de Felicity, e porque o pai dela é a porra de um federal condecorado dos EUA.

Toda a sala caiu em um silencio devastador, semanas atrás eu imaginei saindo dessa maldita cidade e indo para o mais longe possível com Felicity, eu estava pouco me fodendo para o que iria acontecer com Liam, desde que ele não estivesse no meu caminho, para mim já era lucro, mas agora? Como posso imaginar tirar Felicity de uma fortaleza dos federais. Passo as mãos sobre meu cabelo em completa frustração. Eu sempre amo mulheres que bagunça minha vida, de uma forma ou de outra, mas a diferença agora é que não posso perde Felicity como aconteceu com Helena a dez anos, é uma dor muito amarga para se suportar.

— Okay, precisamos de um plano, tipo um plano de emergência e sobrevivência. – Tommy foi o primeiro a fazer um ponto. – Finn não mora na Rússia, mas sim em Nova York, então Felicity foi com ele para lá, assim penso.

— Marcus hackeie todas as informações possíveis de Finn. – Ordenei impaciente.

— Oliver. – Congelei no lugar ao ouvir a voz de Anatoli atrás de mim, as vezes ele parece um fantasma, do mesmo jeito que chega em silencio ele se vai.

— Anatoli. – Suspirei girando sobre meus calcanhares para fita-lo nos olhos.

— O que posso dizer sobre tudo isso? – Indaga circulando a sala, deixando seus homens próximos a entrada. Seus olhos encontram os de Marcus, e vejo uma carranca se aprofundar. – Você lembra muito sua mãe.

— Meu pai sempre dizia isso. – Marcus faz uma careta. – Bom vê-lo Tio. – Suspira em tom amargo.

— Eu sei que... – Sou cortado com aceno de mão de Anatoli.

— Sua pequena princesa não tem culpa, sou homem suficiente para admitir isso, mas precisamos nos livrar de Liam, e agora que sei que Finn está na jogada, não posso me preocupar com os danos que serão dados a máfia pelos federais.

— Preciso traze-la de volta. – Respirei profundamente. – Está no seu direito de se livrar de Liam, mas ela precisa da verdade, e não serei eu a tirar isso dela.

— Vejo que você voltou a ser o cavalheiro que era, assim quando o conheci. – Anatoli sorriu para mim. – Você fez o que pode por Helena, e mesmo assim ela se foi, então não quer que isso aconteça com sua pequena estrela. – Observei Anatoli se movimentar pela a sala, ele pode ser assustador quando quer.

Mas falar sobre Helena, é tocar em uma ferida muito antiga, e isso dói para caralho, afasto os sentimentos que me colocaria no chão, e foco na missão em trazer Felicity de volta para mim, com ou sem ajuda da máfia. Cerrei o maxilar, fechando as mãos em punhos, reuni todas as minhas forças e com a coragem que sempre tive, utilizei do meu poder.

— Kak kapitan Bratva, ispol'zovaniye moyego prava na menya pokinut' stranu s moimi lyud'mi, kak i vtoroye mesto v svoyey komande, renegaty osvobozhdayutsya posle missii. [Como Capitão Bratva, uso do meu direito para me retirar do país, com meus homens, como segundo em seu comando, os renegados estão libertos após a missão].— Falei em comando chamando atenção de todos, escutei Tommy engasgar, ele sabe o que isso significa.

— Não deixaremos você capitão. – Xavier protestou mais ignorei. – Predlozheniye otkazalsya krov' za krov', pravoy mafii, dazhe buduchi chertovski renegatom. [Oferta recusada, sangue por sangue, direito da máfia, mesmo sendo a porra de um renegado].

— Direito concedido irmão, mas... – Anatoli me encara com seus olhos em divertimento. – Liam fica em nossas mãos, ele só não deve a máfia como para muitas outras pessoas de importância, então caso ele morra, você não poderá fazer nada, sua pequena Smoak, terá que acreditar na sua palavra.

— Que assim seja. – Assinto por fim.

Anatoli se aproxima segurando em meus ombros, olhos nos olhos como sempre fez contato, com suspiro decidido ela libera.

— YA mnogim obyazan moyemu bratu vse eti gody, nash dolg nikogda ne budet vyplachen. Vy mozhete poyti i vernut'sya, resursy vsegda budet u vashikh nog, vnutri i za predelami Rossii, a takzhe yego brat'yev, sledovat' missii, ne oglyadyvayas' nazad. Istina v istine, spravedlivosti dlya zlykh lyudey. [Eu lhe devo muito meu irmão, todos esses anos, nossa dívida nunca será paga. Você está livre para ir como para voltar, os recursos sempre estarão aos seus pés, dentro e fora da Rússia, assim como para seus irmãos, siga a missão sem olha para atrás. Verdade em verdade, justiça para os homens malignos]. — Em saudação o mesmo se afasta.  Sob os silencio todos os bratvas faz suas reverencias antes de ir. – Tente não morrer, você ainda é o que sobrou da nossa linhagem. – Anatoli encara Marcus por um momento antes de sair pela a porta sem mais palavras. Marcus bufa com aceno.  

— Quais as ordens Capitão? – Indaga Tommy verificando sua pistola.

 – Vamos ver o que temos em nosso arsenal, Marcus mexa o traseiro e verifique os últimos passos de Finn, quero nomes e localização. – Ordeno indo para o porão com os mesmo em meus calcanhares. – Xavier jogue seu charme na senhora Louise e obtenha o Jato de sua empresa.  

— Mas aquela mulher vai querer me usar antes de entregar o Jato. – Xavier protesta atrás de mim, posso sentir sua raiva oscilar por Louise.  

— Você não dizia isso enquanto dormiu com ela durante uma semana. – Tommy sorriu com sarcasmo.  

— Aquela mulher era intensa. – Marcus suspira puxando seu notebook.

 – Sério? – Ergo uma sobrancelha para ele puxando todas armas de uma bolsa.  

— Vocês ainda fazem aquelas coisas em conjuntos? – Tommy faz uma careta para Marcus e Xavier que deram de ombros.  Ignoro a conversa alheia de meus homens, e me concentro no plano em trazer Felicity de volta, eu sei o quão será arriscado, mas eu realmente não me importo, tudo que importa é tê-la em meus braços novamente. Os minutos começam a se arrastar e cada um entra em ação, Marcus passa todas as informações de Finn e seu possível paradeiro, Xavier consegue o jato. Colocamos todo nosso armamento e coisas pessoais no carro e seguimos para o embarque privado. 

— Não! – Xavier geme ao descer do carro. Sigo seu olhar ao ver Louise próximo ao jato com seus homens. Tento disfarça uma risada, mas falho miseravelmente.  

— Mr. Queen. – Louise sorri para mim com todos seus dentes brancos.

 – Olá, Louise. – Cumprimento com aperto de mãos.  

Louise é uma mulher alta, de cabelo loiro natural puxado em um rabo de cavalo longo, olhos azuis, pele branca e impecável, vestida para matar, mostrando todo pedaço de pele possível em um vestido verde justo e sapatos altos. Uma linda mulher, mas tudo que tem de bonita tem de venenosa. Uma das mulheres mais ricas e poderosas da Rússia, seu envolvimento com a máfia não passa de negócios financeiro. 

— Aqui está meu bebê. – Louise aponta para seu jato. – Primeiro quero meu pagamento.  Louise sorri para Xavier com uma expressão assassina no rosto, seu peito estufa sabendo que está acima de nós no momento. Olho para Xavier que está em uma carranca profunda, tragando o cigarro como se sua vida dependesse disso. Ergo uma sobrancelha para Xavier que dá um passo à frente.  

— Pela a Amora. – Xavier resmunga ao passar por mim em direção a Louise, puxando-a consigo até uma porta, e desaparecendo por ela.  Entramos no jato e aguardamos Xavier retornar minutos depois, com os cabelos bagunçados e alguns arranhões.  – Eu espero do fundo do coração que essa mulher morra. – Xavier se joga em uma das poltronas.  

— Ela gosta de você. – Marcus disse com desdém limpando sua arma.

 – Ao inferno que gosta, ela só quer meu corpo, hoje eu faço uma promessa, jamais colocar meus bens em outra vadia. – Com a mão no peito Xavier jura dramaticamente.  

— Então temos um plano. – Tommy volta do banheiro ficando ao meu lado. – Invadir a mansão mais poderosa de Nova York e espera sair vivo dessa? 

— É um grande plano. – Xavier debocha. – Depois de encarar o demônio Loiro, porque não leva alguns tiros?

 – Temos uma divisão. – Explico ignorando ambos, puxo a planta da mansão. – Vamos dividir em grupo Alpha e Beta.— Risco algumas linhas da entrada e dos fundos. – Tommy fica na equipe Beta com Marcus. Xavier e eu seguimos por Alpha.

 – Me sinto mais macho assim. – Xavier dá de ombros.  

— Então passe as ordens, Capitão. – Tommy sorri animadamente. – Afinal não é todos os dias que entramos na mansão de um federal.  

— Não damos a mínima para a lei. – Marcus retruca. – Nem toda essa merda de quem é o mais poderoso de todos, já fomos rebaixados então.

 – Mesmo mortos seremos lembrados. – Tommy pisca. – Estou com inveja de você Xavier, pelo menos fodeu antes de morrer.  

— Acredite em mim, eu preferia morrer virgem do que enfrentar esse demônio loiro em outra vida de novo. – Xavier bufa. Planejamos nosso plano, e estudamos todas as formas de não morrer e encontrar Felicity. Horas depois chegamos em Nova York, assim que pisamos em solo americano sou surpreendido por Diggle.

 – O que faz aqui? – Resmungo sabendo que não é seu dever se meter nisso, tudo que ele sempre fez foi cuidar da minha família e isso nunca vai mudar.  

— Achou mesmo que eu vou deixar você entrar na casa do Finn sem algum tipo de proteção? – Diggle sorri.  

— Ei! – Escuto Tommy e Xavier protestar atrás de nós dois.  

— Qual o plano? – Diggle suspira não me dando escolha.  

— Vamos logo para o hotel, assim nos preparamos e seguimos com o plano. – Respiro profundamente seguindo para o carro. Eu só saio daqui em duas formas; morto ou com Felicity ao meu lado.      

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Então o que me dizem? Deixem seus comentários do capitulo. E obrigado por tudo.



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