Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 16
Capitulo - 15 Descobertas.


Notas iniciais do capítulo

• Hello babes! Nossa que demora hein!? Quase uma década, isso não se faz, e a Natty aqui está muito arrependida, em primeiro lugar eu acabei dando prioridade a minha outra fic This Love a mais antiga, na pressa de finaliza-la acabei deixando essa de lado, então mil perdões meus amores.

• Quero agradecer o carinho de todos e esse capitulo é especialmente dedicado as lindas Rafaela B e Lissy Queen, por ter feito belíssimas recomendações para essa história, cada palavra dita por cada uma delas me fez muito feliz e lisonjeada, obrigado meus amores, espero de coração que gostem desse capitulo! Boa leitura.

• Musica: Gabrielle Aplin -- Salvation.



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Você é a avalanche
       Um mundo de distância
     O meu fazer acreditar
      Enquanto eu estou acordada.

 

Pov Oliver Queen.

 

Ignorei os comentários de Tommy, enquanto seguimos para a mansão Bratva, após saímos do carro. Era uma caminhada curta, mas por algum motivo parecia que estávamos horas caminhando sobre o cascalho da entrada. A noite fria, faz nossos corpos gelarem e toda a tensão acumulada, deixa-nos mais desconfortáveis.

— Que porra é essa? – Observo um novo membro lati atrás de nós, não preciso virar para saber que ele está atirando punhais para Tommy com os olhos. – Renegados não são bem-vindos, Capitão.

Escuto Tommy soltar uma risada abafada, erguendo as mãos para o alto.

— Desculpe? Quem lhe deu ordem para falar comigo nesse tom? – Giro sobre os calcanhares com as mãos nos bolsos da minha calça. Vejo o garoto me olhar por um momento, se encolhendo logo após perceber meu olhar mais mortal. – Não ouse falar mais nada, não quero lhe fazer nenhum mal, caso contrário terei o prazer de arrancar sua língua. – Ameaço. – Ya vernulsya k svoyemu soldatu post. — Ordeno cortante. O mesmo arregala os olhos para mim. – Da, ser, kapitan.— Assentiu se distanciando para seu posto. 

— Arrancar língua? Esse método de tortura eu nunca vi por aqui. – Tommy rir ao meu lado. – Hum... coisas novas?!

— Cale-se! Ou você terá a sua arrancada, antes do amanhecer. – Retruco com acidez. Claro que eu jamais faria isso com ele, mas sempre temos nossa primeira vez.

— Okay bonitão. – Geme seguindo ao meu lado pelo o caminho. – Então... se Liam está mesmo aí, e eles pedirem para você mata-lo... você faz?

Olho para Tommy pelo o canto do olho, mais as palavras não vêm, penso e repenso sobre isso, mesmo que Liam seja um monstro em trazer Felicity para essa vida, eu não consigo conviver com esse fardo nas costas, pois todas as vezes que eu olhar nossos olhos daquela mulher, eu verei o sangue dele em minhas mãos, mas não posso ser um fraco diante da irmandade e isso acaba me consumindo por dentro.

— Foda-se. – amaldiçoou olhando em volta. – Você sabe que eu não tenho escolha, ou ele morre, ou nós todos morreremos. Regras fodidas da máfia.

— Irmão. – Chama me parando. – Eu estou ao seu lado, mas sabe que mesmo que ame ela intensamente, não pode fugir da irmandade, se caso você não mata-lo, será um fraco e será banido da irmandade, eles a matarão para provar o quão somos perigosos e temidos, Anatoli abriu uma exceção para você brincar de casinha por um tempo, mas tudo faz parte do show e você sabe exatamente o que o sádico líder tem em mente, afinal de contas temos muitos membros nessa máfia.

— Eu sei disso. – Suspiro olhando para o céu escuro.

— Vamos entrar e ver o que temos para essa noite. – Tommy murmura indo em frente. Me remexo desconfortável e o sigo para dentro da mansão.

Ao chegarmos no porão, a cena não me assusta, pois durante anos eu vi a mesma coisa, porém em circunstâncias diferentes. Tommy fica ao meu lado, e nenhum deles se vira para nós. Noto que Tobias está encostado na parede com seu terno cinza, braços cruzados sobre o peito e uma carranca no rosto. Nosso líder está à frente de Liam com uma faca em mãos. Sua postura é grave, e o senhor Smoak está ajoelhado, com ferimentos em todo o corpo, ele parece humilhado mais se mantem firme.

— Capitão... – Escuto a risada triunfante de Ben logo atrás de mim. – É sempre uma honra recebe-lo em nosso lar. Como anda a lua de mel?

Posso notar seu veneno escorrendo em cada palavra. Mais isso não me afeta, eu estou pouco me fodendo para cada palavra desse imbecil. E se ele for esperto o bastante, ele manterá distancia de mim e dos meus homens.

— Sempre um prazer revê-lo, docinho. – Tommy debocha ao meu lado, organizando suas luvas de inverno, sem tirar os olhos de Ben, sei o quão Tommy deseja quebrar Ben pelos feitos do passado, mas não essa noite.

Ben contorna e para a nossa frente, lançando um olhar irritado para Tommy que não se abala nem um pouco, mesmo sendo brincalhão, eu jamais vi Tommy demonstro algum medo por nenhum dos irmãos em nossa longa jornada.

— O que diabos esse renegado está fazendo aqui? – Ben late para mim.

— Não que seja da sua conta. – Estalo passando por ele, batendo meu ombro no seu com devida força, odeio ter que lidar com esse pedaço de lixo.

— Eu sei que você nunca superou a nossa briga... espera! Eu chutei seu traseiro da última vez. – Tommy cai na gargalhada seguindo a mim.

— Tommy – aviso, já me basta tanta confusão nesse buraco de merda, mas uma e isso é nosso fim.

— Sim chefe. – Tommy lança um olhar malicioso para Ben, dando-lhe as costas para ficar ao meu lado.

— Quem bom que está aqui Oliver. – Anatoli diz amistoso como sempre.

— Ele é meu. – Ben alerta ficando ao lado de Liam. Suspiro alto, eu podia matar esse bastardo com apenas minhas mãos, e talvez eu tivesse paz no coração, por aguentar todos esses anos, Ben.

— Onde está Felicity? – Enfim Liam ergue a cabeça olhando diretamente nos meus olhos. – Você não pode deixa-la sozinha.

— Cale a boca. – Ben rosna dando um soco bruto no estômago do mesmo, que se encolhe mais não grita de dor, ser um soldado, tem seus efeitos de resistência.

— Filho da mãe. – Grita Liam cuspindo sangue no chão.

— Nossa, quanto carinho Benette. – Tommy observa ao meu lado.

— Você não pode deixa-la sozinha, seu idiota. – Liam volta a gritar e olhar dentro dos meus olhos novamente, e pela a primeira vez, eu posso ver preocupação em seus olhos e medo. O que me chama atenção.

Felicity foi jogada aos leões, com a promessa de sobreviver apenas por mim, mesmo que Tobias estivesse infiltrado para protege-la ao longo do caminho, porem ao vê-lo jogar isso para mim, noto que tem mais nessa história.

— Onde quer chegar? – Rosno me agachando para ficar a sua altura. Empurro seu ombro para trás, fazendo-o me encarar, puxo minha faca, cortesia de Anatoli alguns anos. Ergo a mesma à sua frente.

— Você acha que estou preocupado com o que os Bratvas podem fazer comigo? Foda-se, eu não dou a mínima. – Late cuspindo aos meus pés. Por um momento eu mantenho a calma e não revido, desejo respostas e só ele pode me dá.

— Acha que pode ser o valentão agora? – Ben tenta mais uma vez acerta-lo, mas eu intervim com o braço, jogando-o para o lado.

— Fique onde está, ou juro que arranco suas bolas. – Rosno profundamente. – Ya tvoy komandir snaruzhi! – Anatoli... 

— Cale-se. – Ordena Anatoli achando tudo aquilo divertido, mesmo estando sério.

Volto minha atenção para o Smoak que está aponto de desmaiar.

— Conte-me, sei que tem mais. – Ordeno profundamente.

— Eu sinto por coloca-la em perigo, mas eu precisava de uma guerra aqui, os Bratvas tiraram a vida da minha mulher e eu não podia fazer isso sozinho...

— Colocando Felicity, sua filha em risco? – Corto querendo arrancar seus olhos, estou à beira de um colapso. Sem me conter, pressiono a lamina em seu ombro, quase atravessando sua carne, o mesmo grita estridente, lançando maldição.

— ... Ela está aqui porque preciso que esteja. – Continua ele ofegante pela a dor jamais deixando meu olhar. O azul profundo dos seus olhos, dizem que tem o inferno acontecendo dentro dele e não é pela a dor que lhe causei.

— Diga de uma vez! – Grito impaciente pegando no colarinho dos restos de sua camisa, trago minha lamina para sua jugular.

— Felicity não é minha filha. – Responde por fim, me fazendo ficar tenso, posso ver a verdade em seus olhos e nenhum remorso neles. Por isso esse bastardo nunca se importou por deixa-la nesse inferno.

— O quê? – Escuto todos os outros darem passos até nós, até mesmo Anatoli que sempre esteve na sua postura superior, vacila por um momento.

— Ele está vindo por ela, e a guerra está apenas começando por terem a colocado em perigo. – Diz Liam friamente. – Depois que não sobrar um Bratva vivo, finalmente poderei morrer com meu senso de justiça, vocês poluem o mundo.

Dou um soco bruto em seu maxilar fazendo cair para traz desacordado.

— Porra, mantenham-no vivo e amarrado, não façam nada ainda ele esconde mais alguma coisa sobre isso, preciso ir. – Pulo sob meus pés indo em direção a porta.

— Acha que ele diz a verdade? – Anatoli questiona pensativo coçando seu cavanhaque.

— Não sei, mas preciso checar Felicity. Quem seja que ele colocou nessa guerra está vindo, temos que estar todos prontos. – Suspiro seguindo para as escadas em passos largos.

— Oliver. – Grita Tommy, mas já estou correndo pelas as escadas em direção ao meu carro. Quem seja, está vindo por Felicity e isso não é um bom sinal.

Pov Felicity Smoak.

 

— Pode pelo o amor de Deus, parar de fumar perto de mim? – Jogo as mãos para cima. Onde Xavier me ignora, tragando seu cigarro e lançando a fumaça em minha direção. Reviro os olhos para ele voltando minha atenção para o jogo a nossa frente. – Essa merda ainda vai matar você, idiota. Como não quer morrer por uma bala? E sim morrer pela a nicotina?

— Touché. – Marcus estala ao meu lado, vencendo mais uma partida. Bufo dramaticamente. Nerd! Foda-se.

Jamais pensei que em toda minha vida eu estaria sentada no meio de dois mafiosos jogando vídeo game. Parece coisa de louco isso. Solto uma risada abafada. Marcus pega seu copo de uísque e beberica alguns goles, Xavier ainda está na sua bolha de nicotina.

— Amora está na hora de ir dormir. – Xavier ordena piscando os olhos para mim. Faço uma careta por me dirigi como uma criança.

— Não! Só quando Oliver voltar. – Gemo em protestos. – E sim, onde ele está? Ele saiu sem dizer nada além de “ Cuidem dela com suas vidas seus bastardos, negócios da máfia” – imito sua voz arrancando risadas de ambos.

— Negócios da máfia, menina. – Estala Marcus no seu habitual desconforto com minha presença.

— Felicity. – Rosno corrigindo-o.

— Amora, preciso que você suba, hoje é sexta e eu Marcus precisamos fazer algumas coisas, onde não envolve você, por mais que eu desejasse isso. – Disse Xavier animadamente me deixando desconfiada.

— Não pode me deixar sozinha aqui. – Retruco.

— Nossos negócios são aqui. – Xavier revira os olhos seus lindos olhos verdes. – Você vai ficar bem, basta apenas ir para o quarto, tampar os ouvidos e dormi.

— Assim? – Estalo os dedos como se fosse mesmo fácil, os únicos momentos que encontro o sono é ao lado de Oliver. – Por que não posso ficar? Prometo ficar no meu canto só olhando. – Lanço meu olhar de Bambi, porque eu realmente não quero ficar sozinha, e essa casa é muito assombrosa na parte superior.

— Não pode ficar, menina. – Marcus volta a estala irritado. Bufo voltando minha atenção para Xavier, pelo menos ele é mais amigável.

— Você vende drogas é isso? Por que se for, eu não ligo mesmo que isso seja errado, mas já vivi tanta coisa durante as últimas semanas, que nada mais me assusta. – Observo Xavier sorri abertamente jogando a cabeça para trás.

— Sabe eu realmente gosto de você, Amora. – Xavier balança a cabeça. – Mas não é nada disso, o que fazemos é por diversão e você não pode olhar, pode ser chocante no fim das contas. – Ele ergue uma sobrancelha para mim sugestivamente me convencendo a desistir. Mastigo o resto do meu sanduiche.

O que pode ser tão chocante? Eu já vivi tortura, sequestro, vi minha melhor amiga morrer, mentiras e tudo sombrio. Aceno com desdém.

— Manda ver. – Bufo em deboche.

— Amora, eu Marcus gostamos de compartilhar uma bela garota... ou seja?

— O quê? – Replico confusa.

— Nós dividimos uma garota Felicity. – Marcus responde impaciente. – Ou seja, nós compartilhamos a mesma garota no mesmo momento, sexualmente falando. Uma coisa a três. – Ele estala com uma carranca.

Minha boca cai aberta, cheio de comida ainda, eu acho que não ouvi bem. Aguço minha audição e engasgo com minhas palavras.

Ménage à trois?— Pergunto com os olhos arregalados para os dois.

— Yep! – Sorri Xavier me dando náuseas. Eu já ouvi Emma falar disso uma vez. E a coisa quase não saiu da minha cabeça, levou semanas para esquecer. Sempre que eu via Emma, eu imaginava ela com dois homens, e isso era chocante para mim.

— Isso é nojento. – Estalo engolindo a comida mesmo sem querer. – Emma me falou disso uma vez, eu quase vomitei em cima dela... – eu paro abruptamente voltando a arregalar os olhos. – Oh... meu... Deus.

— O quê? – Xavier parece confuso.

— Oliver já fez isso? – Indago em pânico. E se ele já tiver feito? E quer repetir? Me dividir com outros homens? O pensamento me faz querer sair correndo. – Emma disse que gostava, mas tudo que envolvia sexo ela estava praticamente dentro...

— Calma amora. – Xavier gargalha. – Nosso capitão não compartilha suas mulheres.

Solto o ar aliviada, pelo menos uma coisa boa nisso. Mais franzo o cenho para Marcus que parece desconfiado ao meu lado, se remexendo inquieto, me olhando pelo o canto do olho.

— O quê? – Ralho para ele.

— Nada.

— Eu sei que você esconde algo. – Rebato estudando-o por um momento.

— Emma Brakley? – Indaga Marcus.

— Minha amiga, por quê? – Retruco confusa.

— Nós... hum... já tivemos algo. – Diz ele pensativo.

— Mas pensei que ela fosse só do Oliver. – Franzo o cenho mais confusa.

— Antes do capitão Amora. – Xavier explica. – Sua amiga não era nenhuma santa, e quando Marcus diz “nós” ele quer dizer “nós” – Xavier sorrir apontado para ele e depois para Marcus ao mesmo tempo.

— Meu Deus! Ela fez isso mesmo com vocês dois? – Escondo meu rosto em minhas mãos. Falar da minha amiga morta e dos seus atos sexuais a três dela é definitivamente o fim do mundo.

— Capitão não sabe disso. – Marcus informa meio ranzinza. – Ela que pediu para não dizer nada a ele, assim que nós vimos ela com ele, então deixamos para lá, e seguimos como se nada tivesse acontecido.

— Espero que mantenha o segredo Amora, não será justo sujar sua memória dela a troca de nada. – Xavier disse cansado puxando outro cigarro. Assinto, pois eu não vou ter esse tipo conversa com o meu homem. – Mas confesso, ela foi a melhor garota que já tivemos. – Sorri com uma piscadela.

— Nojento. – Resmungo.

O silencio se estala entre nós, me remexo no sofá, mas a curiosidade me vence.

— Porque vocês gostam disso? – Questiono para qualquer um responder.

— É divertido e fazia parte do nosso último trabalho. – Xavier dá de ombro fumando seu cigarro calmamente.

— Que trabalho? – Questiono mais curiosa.

— Éramos acompanhantes de merda, levamos várias mulheres casadas para a cama, só para buscar informações sobre seus maridos para máfia, por sermos os mais bonitos, éramos vistos como a mercadoria mais preciosa. – Confessa Marcus com acidez. – O sexo fazia parte do negócio, então por muitas vezes eu e Xavier transamos ao mesmo tempo com a mesma mulher, porque havia senhoras que gostava de aventura entre quatro paredes, isso virou um vício ao longo dos anos, então como não fazemos mais isso como ordens, usamos disso como diversão.

— Não entendo. Como você podia fazer isso? Você é um hacker seu negócio deveria ser outro. – Murmuro triste.

— E como acha que ele invadia o sistema privado do servido as mansões? – Xavier pergunta sorrindo para mim. – Depois do sexo ele fazia sua jogada.

— Não foi estranho? – Questiono.

— No início sim, mas com o tempo ficamos à vontade. – Marcus dá de ombros reiniciando sua partida. – Esqueça isso menina, é muito para sua cabecinha loira.

— Você tem quantos anos? – Questiono para Marcus.

— Vinte e oito.

— E você? – Me direciono para Xavier.

— Vinte e seis.

— Hmm. – Fico pensativa com todas essas revelações e algo vem a minha cabeça.  – Tommy?

— Tommy? Ele sempre foi o lutador da máfia, tipo lutas clandestinas, até hoje ele é considerado um dos melhores. – Xavier responde como se não fosse nada demais.

— E quem é o melhor?

— O obvio. – Bufa Marcus concentrado no seu jogo. – Nosso capitão. – Por um momento eu pude sentir orgulho na sua voz. Sorri internamente sabendo que de fato Oliver pode ser o melhor em tudo, e que tudo que ele tenha para me contar não vai me assustar, estou nessa porque eu o amo, e isso significa compartilhar seus medos.

Escutamos a campainha tocar e Xavier pula sob seus pés se esticando e jogando seu cigarro no cinzeiro.

— Nossa menina chegou. – Disse animado caminhando para a porta.

— Hora de ir para o quarto Felicity. – Marcus cantarola ao meu lado. Faço uma careta para ele, mas lançando meus olhos para a porta. Quero ver a mulher, mas antes que Xavier alcance a maçanete, a porta explode lançando ele a metros para trás.

Grito em horror, e Marcus fica ao meu lado em instantes, me puxando pelas as escadas acima.

— Mova-se. – Ordena.

— Xavier.

— Estou logo atrás de você, Amora. – Grita ele, escuto disparo de tiros o que me faz entrar ainda mais em pânico.

Marcus me arrasta pelo o corredor entrando em um quarto, me levando até o canto da parede, rapidamente ele puxa uma grande bolsa de debaixo da cama, jogando-a próximo a mim. Ergo meu olhar quando Xavier entra no quarto, com a mão no ombro onde levou um tiro, e seu lindo rosto sujo de sangue.

— Quantos? – Marcus pergunta sem olhar para trás. Observo ele pega uma arma com um silenciador.

— Pelo menos Dez. Que porra é essa? Não é a máfia. – Xavier grunhe lacrando a porta, puxando alguns moveis. Ele volta-se para nós e se joga ao meu lado, puxando a camisa para cima, mostrando seus músculos tonificados, e várias tatuagens. – Amora, estanque o sangue para mim. – Ordena puxando minha mão para cima, pressionando contra seu ferimento com a camisa.

— Não me diga que você mexeu com a porra da filha do governador. – Marcus lança para Xavier um olhar mortal jogando armas para o mesmo. – Eu vi que você transou com ela algumas noites, e o guarda-costas dela viu você.

— Foda-se Marcus! Eu fui cuidadoso e a cadela estava no meu pé em busca de aventura. – Xavier grita, verificando suas balas.

— Meu Deus! – Gemo em pânico escutando as portas serem arrebentadas e a nossa é a última do corredor.

— Respire, menina. – Marcus ordena. – Nós vamos garantir sua vida.

— Eu quero Oliver. – Murmuro assustada me encolhendo na parede.

— Merda! Nossos celulares estão na mesa de centro. – Suspira Marcus.

— Fique atrás de nós Amora. – Ordena Xavier puxando-me para trás de si, Marcus se junta e forma o bloqueio, ambos com as armas erguidas e apontadas para a porta. Olhando assim posso ver que Marcus é mais forte que Xavier, ambos possuem cabelos pretos, de cortes diferentes, e olhos azuis vs verdes, mas as tatuagens mostram que os dois possuem o mesmo gosto. Eles podem ser aterrorizantes quando desejam.

Posso ouvir meu coração bater alto, e todo o meu corpo acumular suor. Os barulhos cessam e nós ficamos em total silencio. A nossa porta se abre com um baque, e tanto Marcus como Xavier disparam suas armas, dois homens caem mortos a nossa frente, enquanto meus mafiosos esperam o próximo ataque.

— Não vou mata-los se entregarem a garota. – Uma voz firme diz ainda sem se mostrar.

— Só por cima do meu cadáver. – Marcus late.

— Sabe a quem essa garota pertence? – Xavier sorri em voz alta. – Isso mesmo seus merdas! Do nosso capitão, e ele vai arrancar as bolas de cada um de vocês, se tocarem nela.

Por um momento eu tenho confiança que o mesmo está certo.

— Foda-se seu capitão e sua merda. – A voz profunda amaldiçoa. – Eu vou entrar e conversar, estou desarmado.

— E quem te garante que eu não vou atirar em você assim que você colocar seu lixo aqui? – Marcus gargalha.

— Porque você não pode atirar em Finn Mayson. – A voz profunda sorri ficando no nosso campo de visão.

Tanto Marcus como Xavier se encolhem a minha frente mesmo com as mãos ainda apontando as armas para o mesmo. O homem que está a nossa frente, está na casa dos quarenta é alto e forte, olhos azuis e cabelos salpicado de loiro com vários fios brancos, postura ofensiva, maxilar rígido sem barba. Vestido com uma camisa preta abaixo do colete aprova de balas, calça cargo verde e um comunicador no ouvido.

— Afaste-se. – Xavier ordena baixo, posso sentir em minhas mãos quando ainda pressiono sua ferida que o mesmo está muito tenso. – Puta merda! É ele mesmo.

— Em carne e osso. – Finn confirma puxando uma cadeira em frente a nós, sentando-se e colocando seus cotovelos sobre os joelhos. Por sua postura noto que ele não esboça nenhum medo em ter armas apontadas para si. Nossos olhos se encontram e por um longo momento, sinto algo familiar exalar dele. O que me deixa inquieta.

— Você não vai levar Amora. – Xavier late balançando as armas em ameaça.

— Sim eu posso como eu vou. – Finn pisca um sorriso.

— Eu não vou com você. – Rosno sentindo uma fina coragem fluir de mim.

— Eu mesmo vou matar aquele bastardo por colocar você nisso. – Finn ameaça fazendo nos três franzi o cenho para ele. – Deixe-me explicar crianças. – Sorri. – Eu sou o pai dessa menina. – O mesmo aponta para mim como se fosse a coisa mais natural do mundo a se dizer.

Minha respiração falha e tudo que eu vejo não se passa de uma vasta escuridão querendo me engolir, posso ouvir os gritos de Xavier me chamando.

Pai? Mas que porra é essa?

 

 

Tradução.

YA vernulsya k svoyemu soldatu post – Volte ao seu posto soldado.

Da, ser, kapitan – Sim senhor, capitão.

YA tvoy komandir snaruzhi – sou seu comandante, de o fora!


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Notas finais do capítulo

Então????????????? É treta???? Claro que sim, muitas coisas estão por vim. Deixem seus comentários na história.

• Ménage à trois -> qualquer relação sexual entre três pessoas.

• O autor na imagem acima é Eric Dane que interpreta Mark Sloan de Grey's Anatomy e a outra serie The Last ship para quem não conhece.

• Ótima semana babes, e até a próxima, sem demoras eu prometo!



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