Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 14
Capitulo - 13 Mafiosos... renegados ?!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, está aqui mais uma atualização, espero que gostem, a história irá tomar um novo rumo, então espero que continuem desejando mais capítulos. Boa leitura!



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A história da minha vida
Eu dou a ela esperança
Eu uso o amor dela
Até ela ficar quebrada por dentro.

one direction – story of my life

 

Pov Felicity Smoak.

Eu o amo, isso é a mais doce realidade que já pode ter existido para mim durante todos esses anos, eu amo o capitão de um bando de mafiosos procurados e temidos, filhos da mãe que queria a cabeça do meu pai em uma bandeja desde o início. Nem nos meus sonhos mais sombrios acreditei que amaria alguém tanto assim um dia... que pudesse me consumir por inteira, que poderia me mostrar as variações do sexo entre duas pessoas de todas as formas, como eu poderia envolver tanto alguém sem poder dar algo em troca além dos meus sentimentos mais intenso? E cada parte do meu corpo? Mesmo dentro de um jogo perigoso, sobre todos os riscos que estavam pelo nosso caminho ainda por acontecer, eu sou inteiramente desse capitão, em minhas veias eu posso sentir o sangue corre como fogo se alastrando até que possa queimar todo meu corpo, minha respiração irregular me fez arfar e fechar os olhos ao sentir suas mãos percorrerem as linhas rígidas do meu corpo pequeno, um arrepio subiu da base da minha coluna até a nuca, enquanto sua mão enorme saiu das minhas costas, arrastando-se lentamente com as unhas para deixar uma ardência até meus ombros onde se apoiou para me curvar mais um pouco para frente. Lutei para conter um gemido rouco, mesmo assim ele saiu dos meus lábios como um som ruidoso em meio as nossas respirações pesadas, voltei a abrir meus olhos com lentidão ao encontrar os seus, carregados de desejo, que me encaravam de maneira plena, seus lábios entreabertos me convidavam para mais um beijo urgente, mesmo meus lábios estando inchados e sensíveis, sua outra mão livre puxou um dos meus pulsos para trás, eu queria arranha-lo, marcar cada pedacinho do seu corpo como meu, senti-lo em minhas mãos com fervor, não como antes, mas intensamente, porem seu poder sobre mim era mais forte.

— Gosto da maneira em que você morde o lábio inferior, quando estou fazendo-a minha, como agora. – admitiu curvando seu tronco para frente, isso me fez gemer baixo ao senti-lo entrar mais fundo em mim. Sua outra mão desceu em meio aos meios seios contornando-os com leveza e adoração. Sem aviso ele agarrou meu outro pulso deixando-os também para trás de mim, de maneira que me deixasse presa sobre si. – Minha doce Felicity. – gemeu erguendo o olhar para mim novamente. Mordi o lábio da maneira que acabara de confessar, no que pude ver minha própria satisfação no seu modo de me repreender pelo seu simples olhar intimidador, tentei me mover sobre si, mas minhas pernas estavam flexionadas para trás debaixo de suas coxas pesadas, ele jogou o peso prendendo-as mais ainda. Uma lufada de ar saiu involuntariamente de mim, gemi mais uma vez, porém dessa vez saiu mais frustrada. Queria cavalga-lo mais uma vez, sem pressa.

— Oliver... – sussurrei buscando ar ou até mesmo meus resquícios de coragem, sentindo meu interior tão dolorido. Nunca fui uma mulher ousada ou até mesmo faminta por sexo, porem depois que me entreguei a esse homem, quanto mais eu queira, mais eu poderia ter. – Me deixe toca-lo. – supliquei com a voz falhando. Mesmo exausta e presa sobre seus toques eu sentia mais um orgasmo crescer dentro de mim. Me remexi e voltei a morde o lábio, um sorriso satisfeito escapou dos seus. – Por favor. – arfei fechando os olhos ao jogar minha cabeça para trás, tudo acabara de se ampliar pelo local, eu podia ouvir os sons dos carros lá fora, buzinando entre si, alguns gritos e vozes ao longe, até mesmo o canto de um pássaro passou pela frecha da janela que fazia um ar gelado entrar, mas naquele momento não havia nada que pudesse esfriar as coisas entre nós.

— Ainda não sei o que você quer. – sorriu contra meu busto, raspando a barba rala em minha pele sensível. Abri os olhos e fitei o teto inicialmente, a claridade por um momento me feriu, mas voltei a gemer ao ser provocada por ele, abaixo de mim. – Sabe que entre nós não existe mais segredos, diga o que tanto deseja pequena. – disse calmamente, deixando uma leve mordiscada.

— Eu quero ser sua... – confessei descendo o olhar sobre ele. Seus olhos azuis brilharam em êxtase e lentamente pude sentir meus pulsos serem libertados. – Sempre sua.

— Você sempre foi minha. – desceu suas mãos por minha pele até a curva da minha cintura fazendo-me descer mais um pouco para baixo, a umidade entre nós cresceu. – Toque-me como desejar. – ordenou com a voz grave. Gemi erguendo minhas mãos sobre seus ombros incialmente, sentindo suas cicatrizes rasparem meus dedos a medida que eu descia todo o caminho, contornando cada uma delas, seus olhos acompanharam meus movimentos, minha mão esquerda parou sobre a tatuagem da irmandade, onde batia seu coração, que naquele momento falhou, mas voltou acelerar, prendi a respiração e ele notou, erguendo seu olhar profundo sobre mim. Eu estava sobre os domínios do Capitão Bratva, seria simples ele apenas me odiar e me matar, mas não, Oliver buscava em mim sua própria libertação, mesmo já sendo livre, ele jamais desistira de lutar por mim, isso era descrito em seus olhos. Pressionei os dedos sobre a tatuagem fazendo-o soltar um som rouco. – Felicity. – sussurrou notando meu transe, passei a ponta da língua sobre sua pele marcada com suavidade. Sentindo o gosto metálico e ardente que só ele poderia ter.

— Você é quente. – lambi meus lábios ao voltar para posição. Voltei a descer com meus dedos sobre sua pele áspera, porem havia suavidade e quentura.

— Nunca uma mulher me tocou assim. – confessou me chamando atenção. – Não como você toca. – completou com sorriso discreto, como um homem, pode ser tão lindo quão charmoso? –Todas as mulheres sempre querem sexo e não ligam para o que encontram pelo caminho. – prendeu minhas mãos sobre seu peito, eu pude sentir o quanto seu coração estava acelerado. Uma fina aflição passou em seu olhar e aquilo me fez querer toca-lo cada vez mais, saí do seu aperto e voltei a descer minhas mãos sobre sua pele, notando ele fechar os olhos e respirar com dificuldade.

— Oliver. – chamei baixo mais ele não abriu os olhos apenas sentia o quanto profundo ainda estava em mim, e como minhas mãos ainda percorriam a linhas do seu abdômen definido. Encontrei uma cicatriz que parecia um raio e aquilo me fez sorrir torto.

— Um canivete foi pressionado bem aí. – disse contendo um sorriso. – A dor foi fina inicialmente, mas só pude sentir dor quando o sangue já estava frio. – abriu os olhos, respirei pesado ao pensar no que ele pode ter passado todos esses anos, quantas coisas ruins teve que resistir até se tornar o então Capitão. – Mas existe dores que são gratificantes.... – soltei um gritinho ao sentir meu corpo ser girado rapidamente até ser pressionado contra o colchão macio, o peso do seu corpo ficou sobre mim, e minhas pernas foram mais afastada, até que sua mão ergueu uma delas até que fica na base do seu ombro. Senti a estocada forte, um grito rouco escapou de nós dois, eu tremi e senti o quanto eu fiquei mais excitada com seu gesto carnal. – Muito gratificante. – ofegou divinamente sabendo o ponto exato que me eleva a extrema loucura enquanto estou em seus braços. A dor gratificante que ele se refere era aquela que estava bem ali entre nós dando-nos o total prazer. – Se eu estiver pegando pesado com você, não minta para mim, isso ainda é novo para mim, uma mulher doce e não vulgar. – apertou os lábios controlando os movimentos dos quadris.

— Não se preocupe com isso, eu estou bem. – afirmei com dificuldade, gemendo e querendo muito mais do que aquilo. Eu já não era mais uma adolescente que teve sua primeira vez em um quarto sujo da faculdade, no estilo mamãe e papai, pondo um fim depois sem explorar o quanto prazeroso seria, quando você está com alguém que sabe usar cada parte do corpo como arma. Foi aí que as falas de Emma vieram à minha mente;

“Se ele não fosse tão direto e perigoso, seria um professor ideal para você Felicity”.

Enfim ela tinha razão, não deve existir alguém tão ardente e perfeito como Oliver, seu modo de olhar uma mulher enquanto ela tem um dos seus melhores orgasmos, até mesmo como ele contorna seu corpo com um dos dedos longos, fazem o prazer se alastrar e toda aquela onda de querer mais, muito mais, não ter mais fim.

 – Quero mais, Oliver, muito mais. – pedi movendo meus quadris para cima. Um grunhido baixo escapou dos seus lábios, seus dentes pressionaram minha pele sobre meu queixo e por mais uma vez naquele belo dia, eu me entreguei a mais um do clímax mais maravilhoso que pude sentir em toda a minha vida. Desde que o conheci.

[......]

— É como andar de bicicleta, pequena. – sorriu Oliver ao meu lado como se fosse a coisa mais fácil do mundo de se fazer. Segurar uma arma e puxar o gatilho em um alvo qualquer, o ar gelado tocou as peles expostas do meu corpo o que me fez gemer baixo.

Não tinha ninguém no parque, estávamos em um ponto bem afastado da rua, próximo a um bosque, estava frio e muito denso, e toda a grama assim como as arvores estava coberta por neve. Eu não iria brincar de pega ladrão ou se defenda da máfia russa com uma arma pesada nas mãos.

— Não, não é fácil, e também mesmo se fosse eu não vou conseguir atirar em ninguém. – protestei não soando irritada, entregando aquele negócio pesado e gelado de volta para ele. – Não consigo.

— Sabe que isso é para sua própria proteção. – ralhou baixo guardando a arma nos cós da calça por trás do casaco de lã que sobre seus músculos perfeitos me fez gemer interinamente para estar no nosso quarto de hotel sobre ele, porque diabos mesmo ele tirou nós da cama macia e quentinha? – Felicity tínhamos que sair, você anda faminta demais. – sorriu malicioso me fazendo corar com meus próprios pensamentos que saíram altos demais.

— Desculpe. – baixei o olhar me sentindo a mulher mais insaciável do mundo. Eu poderia morrer agora ou amanhã, e ainda sim estava querendo sexo e mais sexo com essa montanha de musculo.

— Não precisa ter vergonha disso. – disse tentando me puxar para si com sorriso malicioso desenhando seus lábios. – Eu conheço cada parte do seu corpo. – confessou sem nenhum resquício de vergonha. Fechei os olhos e pressionei a testa sob seu peitoral coberto, por vários tecidos; camiseta, casaco e jaqueta, suas mãos estavam com as luvas, o que me fez sentir saudades da pele quente e áspera de suas mãos sobre meu corpo. – O que preciso dizer para você não ter vergonha de nada em relação a mim? Sou seu parceiro agora e posso até chutar.... Seu único amor no momento. – ergui o olhar com sorriso mais aberto. O silencio se alastrou pelo parque e me fez querer gritar um eu te amo, apenas para escutar o eco se espalhar.

— Você é sim.... Meu amor. – admiti timidamente lhe arrancando um sorriso baixo. – Vamos lá. – mordi o lábio pensativa querendo entrar no seu jogo. – Eu gosto quando estou sobre você e suas mãos apertam forte minha cintura no momento em que nós nos entregamos um ao outro, isso me faz querer ficar ali para sempre.

— Bom.... – insiste curioso contornando as linhas do meu rosto com as pontas dos dedos. – O que temos ainda nessa cabecinha que eu não sei? – indaga profundamente colocando mexas do meu cabelo para trás das orelhas.

— Gosto quando seus lábios descem pela altura do meu pescoço até meu busto. – gemi sorrindo.

— É uma das melhores coisas que gosto de fazer com você, mas o melhor é quando....

— Oliver. – interrompo pressionando o dedo em seus lábios. – Calado, afinal quem estava entregando o jogo aqui, era eu e não você. – sussurro ofendida.

— Tudo bem, continue. – suspirou mordendo meu dedo.

— Gosto quando você me deixa ter o controle sobre você, isso me faz querer explorar tudo aquilo que nunca testei antes com outro alguém, você me faz querer mais, não quero ser controlada Oliver, preciso de um controle sobre você, do que será capaz ou não para me proteger, as vezes seu lado enigmático é charmoso, mas ao mesmo tempo intenso para mim e isso acaba sendo insaciável para mim. – confesso tão baixo com minha pele queimando. Meu Deus! Eu sou uma pervertida. Seus olhos escurecem e ele por um momento fica indescritível com seu olhar fixo sobre mim. – O que foi? Eu estou me saindo tão ruim assim? – engoli em seco com seu silencio.

Será que ele pensou que sou igual todas as outras que esteve com ele na cama antes? E que entra no seu caminho só em busca de sexo e proteção? Como foi com Emma, e as outras antes dela, o pensamento me fez congelar por dentro e querer me enfiar no primeiro buraco que aparecesse ali. Apertei os olhos e girei sobre os calcanhares, para sair correndo na direção contraria, eu fugiria não dele, mas de mim mesma, por tentar ser uma.... Uma mulher sem limites. Me xinguei de todos os nomes mentalmente acelerando a corrida.

— Felicity. – praguejou chegando a minha frente, isso me fez colidir com ele e cair sobre a neve fofa de costas, rolando para o lado até que parasse em um ponto qualquer na grama congelada. – Mais que merda! – exclamou com os olhos preocupados e mãos avidas tentando me tirar daquela neve, onde neguei sua ajuda.

— Não precisa! – soltei irritada. – Não pode me salvar de tudo Capitão. Nem de todos.

— Posso sim. – rosnou me colocando de pé tão rapidamente que o ar falhou em meu peito. – O que deu em você? Sair correndo na neve sabendo que levaria um tombo no percurso.

— Isso faz de mim uma louca ou uma fraca? – solto tirando o excesso da neve das minhas roupas. Mas que diabos, esse homem ainda irá me enlouquecer de uma maneira ou de outra.

— Não. Isso faz de você uma pessoa diferente. – disse soltando uma gargalhada. Franzi o cenho incrédula querendo chuta-lo bem no meio de seu saco.

— Você está sendo um idiota sabia? – rosno jogando a neve do meu casaco nele que desvia ainda em meio a suas risadas. – Idiota. – suspiro.

— Escute, escute. – conteve um sorriso e me puxou para si. – Eu não pensei nada demais, eu fiquei sem reação apenas. – enroscou seus grandes braços entorno de mim com uma pressão quente, me fazendo ficar aquecida. – Você é a primeira garota, que transa comigo e diz o que sente, não é como apenas transar e ir embora depois, é dizer o quão foi bom, para apenas aumentar a dosagem, você quer ter controle sobre mim, onde todas as outras queriam o contrário. – afirma baixo sorrindo ainda brincando em seus lábios.

Minha pele volta a esquentar e me sinto aliviada, pelas besteiras da minha cabeça não passarem de besteiras.

— Então você não me acha uma vadia faminta, que quer apenas sexo por proteção? – solto fazendo-o sorrir ainda mais.

— Então gosta de ter controle sobre mim? – sussurra com a voz grave descendo mais o tronco para lamber meu lábio inferior.

— É a única maneira de me fazer ter controle sobre algo, que não seja um bando de mafiosos querendo me matar. – sorri tentando capturar sua língua com os dentes, mas infelizmente ele desvia e sorri.

— Então eu te concedo todo o controle, pequena. – informa de maneira carinhosa, minhas pernas amolecem e meu coração dispara como se fosse sair pela boca a qualquer momento.

— Por que não disse isso enquanto estávamos na cama? Estamos em público e infelizmente não posso sair arrancando suas roupas. – choramingo em seu peito.

— Vamos, vamos, antes que você fique doente. – suspira abaixando meu gorro para cobrir minhas orelhas que estão dormentes pelo frio. – Precisa comer. – acrescenta me fazendo ergue uma sobrancelha. – Comida, espertinha.

— Eu pensei em comida. – me faço de ofendida.

— Talvez. – deu de ombros contendo o sorriso malicioso. Mas antes que ele fuja eu o seguro pela cintura, com meus braços envolta de si. Inspiro seu cheiro e por fim fico na ponta dos pés para encontrar seus lábios, Oliver inclina seu tronco e me beija suavemente, até que começa a explorar cada canto da minha boca, com sua língua ligeiramente ardente.

Ya nadeyus', ne portya romanticheskiy moment, kapitan. – sorriu uma voz ao fundo falando em russo calorosamente, porem noto que não é Oliver, seu corpo fica rígido fazendo-nos afastar um pouco um do outro, meus olhos se abrem e encontram os seus que desviam de mim para a pessoa que ousou quebrar nosso momento, inspirei fundo antes de encontrar o dono da voz. – Prostite menya, ya ne khochu , chtoby prodolzhit' put'. – acenou com a voz grave, mas seu sotaque era diferente, mesmo falando russo, sua voz saia como britânico. – Chto ty zdes' delayesh' , Ksav'ye? — soou irritado Oliver com o maxilar trincado e as mãos fechadas em punhos, eu estremeci no lugar, temi que fosse mais um mafioso a minha procura, como eu não estava a entender nada ali, tentei de alguma maneira chamar a atenção de Oliver para mim, como ajuda para minha confusão.

— Oliver.... – puxo sua mão para trás com leveza buscando seu olhar. – Não falo russo. – mordo o lábio pedindo desculpas com o olhar, ele suaviza sua irritação e me puxa mais para o seu lado, com toda sua proteção.

— Americana. – sorriu mais uma vez o cara me chamando atenção.

Olhei para o mesmo com os ombros encolhidos, um pouco atrás de Oliver, o medo fez todo meu corpo se arrepiar até congelar no lugar, e o medo se espalhar cada vez mais. O homem a minha frente é alto, de cabelos bagunçado e negros, como se tivesse acabado de transar e nem ao menos arrumou o cabelo antes de sair do quarto, seus olhos são de um verde-esmeraldas, suas vestes são negras, roupas de inverno com botas de um astro de rock, corpo forte e atlético. Ele mais parece um modelo que acabou de sair de alguma agencia famosa. Que diabo bonito! Pensei.

— Desculpe se assustei você, pequena amora. – piscou com malicia, senti meu corpo ser mais apertado contra Oliver e o mesmo voltar a fechar a cara com seu olhar mais assassino. Porém o homem a nossa frente não esboçou nenhuma reação de medo ou temor ao Capitão, apenas deixou a postura mais relaxada e abriu um sorriso sincero, olhando para nós dois, como se fosse uma fotografia bonita. – Meu nome é Logan Xavier, senhorita, mas todos só me chamam de Xavier, é tipo um nome de guerra entre mafiosos renegados. – deu de ombros puxando um maço de cigarro do bolso.

Mafiosos renegados? Franzi o cenho sem entender nada do que aquele homem queria realmente me dizer, que tipo de mafioso é esse? Minha cabeça começou a girar, tentando buscar algo similar a isso, mas nada veio.

— Onde estão os outros? – indaga Oliver com pesar na voz.

Xavier começa a fumar, olhando para o horizonte, depois de segundos volta sua atenção para nós dois.

— No lugar de sempre. – respondeu com desdém tragando o cigarro e voltando a soltar a fumaça pelo nariz, apertando os lábios e alisando os cabelos para trás. – Fiquei sabendo que precisa da nossa ajuda capitão, então vamos logo, sem nenhum discurso, na verdade era para o Marcos ter vindo, mas o filho da puta, preferiu transar ao invés de estar aqui. – sorriu tragando uma última vez e jogando o cigarro ao longe. Soltando a fumaça aos poucos nos observando com curiosidade, o verde dos seus olhos brilhou, e o mesmo sorriu, como um menino quando encontra um parque de diversão.

A mão de Oliver circulou minhas costas com carinho, ele pareceu refletir um longo momento, ou lutar contra algo, gemi internamente com a fome se fazendo presente, mas fiquei calada, Xavier me dava arrepios, ele me encara a certa distância como se desejasse me devorar a qualquer momento.

— Está de carro? – foi tudo que Oliver disse ainda pensativo.

— Sim. – suspirou o mafioso intrigado.

— Siga em frente, estou logo atrás de você – ordenou Oliver. O mesmo assentiu girando sobre os calcanhares, voltando a caminhar sem pressa por cima da neve seguindo para o carro preto que estava a metros de nós. – Não tenha medo, ele não vai machuca-la, pequena. – sua voz sussurrou no meu ouvido calmamente, sua respiração quente tocou minha pele, o que me fez querer abraça-lo, mas não fiz.

— O que significa mafiosos renegados? – tremo com minha voz baixa, me apoio caminhando sobre a neve que nos fazia afundar a cada passo. – Sempre é uma nova notícia.

Ele ficou em silencio por um longo momento, com seus olhos azuis vazios, e uma sombra envolta dos olhos, ele parecia distante, o que me fez querer implorar meu capitão sexy de volta. Apertei sua mão querendo minha resposta, afinal estávamos juntos nessa, e como ele mesmo tinha afirmado, não existe mais nenhum segredo entre nós.

— Mafiosos que servem somente a mim, sem liderança de Anatoli, por isso são renegados pela a irmandade. – respondeu distante. – Mas, que se ousarem quebrar as regras, podem morrer da mesma maneira que um Bratva leal a irmandade morre, eles seguem as regras sem questionamentos, nas sombras, ocultados por mim, sou responsável por eles porquê.... – ele deixou uma longa pausa no ar, antes de se virar para mim, enquanto o Bratva renegado bonitão encostava na porta do carro voltando a nos observar como uma pantera negra. Voltei o olhar para Oliver com tremor. – Porque não deixei eles morrerem quando foi ordenada a execução de cada um deles, depois que falharam nas suas respectivas missões, e se voltaram contra nosso líder.

Quando acredito que as surpresas podem ser limitadas... sempre me engano. Mas que merda!

 

 

Tradução das falas em russo:

 Ya nadeyus', ne portya romanticheskiy moment, kapitan.

Espero não está atrapalhando o momento romântico, capitão. – sorriu Xavier.

Prostite menya, ya ne khochu , chtoby prodolzhit' put'.

Perdão, não quero continuar atrapalhando. – disse Xavier.

Chto ty zdes' delayesh' , Ksav'ye?

O que faz aqui, Xavier? – perguntou Oliver.



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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? Estou curiosa para saber a opinião de cada um!



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