Broken Strings. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 11
Capitulo - 10 Coração corajoso!


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, meus amores, mais uma atualização! Espero que gostem! Obrigado pelo o carinho.



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Então vamos lá, deixa para lá
Apenas deixe acontecer
Por que você não pode ser apenas você?
E eu ser eu mesmo?
Tudo o que está quebrado
Deixe o vento levar
Que tal você apenas ser você
E eu ser eu mesmo?
E eu ser eu mesmo?

 
James Bay - Let It Go

 

Pov Felicity.

Passou-se muitas horas depois que Oliver saiu, batendo a porta com força, deixando apenas um vasto vazio no cômodo, eu não estava aqui para critica-lo, ou ao menos dizer o que era certo nem ou o errado no que estamos vivendo a parti de agora. É sombrio? Sim, mas nada que não possamos sobreviver. Todas nossas escolhas nos trouxeram até aqui, só haveria uma maneira de sair dessa, vivos, através da esperança e da própria escuridão que nos acolheria sem hesitar, eu não era nenhuma assassina, também não tinha como fugir disso, pois todas as noites eu via o sangue da Emma entre meus dedos, não tirei sua vida, mas foi por mim que ela se foi. Me ergui da cama tirando a enorme camisa de Oliver, eu estava frustrada e magoada de certa forma, meus pensamentos estavam sem sincronia e tudo que eu queria era apenas: esquecer, o que nunca aconteceria tão facilmente, já que minha vida estava por um fio, se não fosse por Oliver, eu estaria morta em um beco sujo, descartada como lixo, de maneira sombria ele me salvou e é por ele que tenho que ser forte, e eu me apegaria a isso.

Antes mesmo que eu me movesse pelo quarto a porta se abriu abruptamente me dando um pequeno susto, sem me encarar Oliver passou por mim com uma carranca e o maxilar trincado – ele estava irritado – até a pequena mesa próxima a janela fechada, depositando algo, comida, assim pensei.

— Sua comida – foi tudo que disse um pouco distante e frio indo até a cama e jogando sua jaqueta sobre ela, respondendo meus pensamentos. – E outras roupas – acrescentou jogando uma mochila no chão, tentei encontrar seu olhar mais ele apenas me ignorou com a expressão fechada, sua testa tinha sangue seco próximo a um corte superficial. Metido em brigas como sempre.

— Oliver – chamei preocupada notando ele apenas tentar passar por mim sem dizer nada. – Fale comigo – pedi pegando em sua mão antes que ele fosse ao banheiro. – Não gosto do seu silêncio.

— Só não tenho nada a dizer Felicity, você me ver como assassino e pronto, é isso – respondeu secamente. Mesmo sem me olhar eu podia notar que ele estava ferido por dentro, eu não tinha dito nada, ele não me deixou falar horas atrás e concluiu que eu tinha repulsa sobre suas ações comparado ao meu pai. Tudo que eu precisava dizer era que seria sua parceira nos bons e piores momentos. Meu coração exigia isso.

— Não foi isso que eu quis dizer – mordi o lábio frustrada com ele afastando-se para o banheiro abruptamente, segui o mesmo fechando a porta atrás de mim sem tranca-la. – Você não é um assassino, é alguém que teve que fazer coisas e escolhas ruins... muito ruins para pessoas perversas. – esclareci ficando ao seu lado, mesmo com a expressão fechada ele tentava limpar o ferimento sem paciência. – Você vai abrir mais o corte fazendo isso – repreendi tirando o algodão de suas mãos jogando no lixo ao nosso lado. Com maxilar trincado ele olhou seu reflexo no espelho com a respiração entre cortada a nossa frente, sento no balcão ao lado da pia, puxando-o para mim lentamente com receio de algo bruto da parte dele, não que ele fosse me machucar, disso eu tinha certeza que ele não faria, respirei fundo deixando-o ficar entre minhas pernas. – Converse comigo Capitão – já não era mais um pedido e sim uma ordem, soltando a respiração finalmente Oliver me olhou nos olhos relaxando os ombros por um momento. Peguei outro algodão e o lavei com soro fisiológico, ergui minha mão para toca-lo mais ele prendeu meu pulso com aperto suave antes do contato.

— Não precisar ser como eu – disse firme com misto de dor ou ódio o que me estremeceu. – Não quero ser sua mancha de sangue, pequena. – sua voz saiu profunda, e seus olhos perderam o foco por um momento, soltei o gemido engasgado pela a dor no peito, eu estava fazendo-o sofrer com isso, mesmo que ele não quisesse demonstrar.

— Você não é – confesso puxando minha mão de volta até encontrar seu ferimento para limpa-lo vagarosamente e com todo cuidado, Oliver agora era meu, meus cuidados sobre ele, seria mais intenso. – Você é meu capitão... protetor – sorri de canto tentando amenizar nossa situação talvez com algum tipo de orgulho. – Somos diferentes isso é verdade, mas ao mesmo tempo tão parecidos com nossas birras e protestos – suspirei fazendo um curativo por fim sobre a pele machucada. Deslizo minha mão por sua barba rala sentindo o pinicar da mesma aquecer meu interior, contornando seus lábios com o polegar. Ele me fitou em silêncio um pouco enigmático com olhar mais que selvagem. – Conte seus segredos ou seus planos – sugeri em esperança.

— Quando faltar uma semana e seu pai estiver foragido e fora de linha da máfia, precisaremos manter Eleonor sobre nosso domínio – esclareceu com a voz baixa, mas firme. – Não vou matá-la, jamais faria isso. – afirmou sem tirar os olhos de mim me dando conforto. – Só é um meio de fazer o Ben desistir de você por hora e acharmos outro caminho, matar Benette seria fácil para mim, uma bala na cabeça e tudo acabaria, porem toda máfia estaria contra nós dois, seria contra as regras, não posso arriscar isso. – suspirou aborrecido.  

O plano parece frio, mas considero razoável, diferente de Oliver, Ben que ver sangue em suas mãos, ou seja, o meu! A máfia quer meu pai e Oliver não tem outra saída, minha proteção para ele está acima de tudo, estava escrito em seus olhos o quão seus sentimentos por mim o deixava vulnerável. Mais eu não seria sua fraqueza, seria sua aliada para minha própria salvação. Essa era nossa paixão perigosa sobre os olhos da máfia.

— Podemos sair dessa juntos – sorri com aperto no peito. – Eu estou com você, sempre estive, se você cair... eu te levanto, se eu cair, sei que você irá me erguer. – sussurrei afastando meus medos, me apegando ao presente. Oliver tinha se tornado meu lar e minha vida desde o dia em que me salvou, no dia em que ficou comigo para me proteger de coração aberto, daqueles que ele pode chamar de família desde então, meu pai, sangue do meu sangue todos esses anos queria apenas vingança para si, colocando-nos em linha de fogo, e isso me machucava, porque talvez sua vingança tenha sido mais vantajosa do que amar sua própria filha. Ele nunca pensou em mim de verdade, não quis seguir em frente, apenas com a vingança em suas mãos. Soltei o ar contido encostando minha testa no seu peito rígido. 

— Bela lingerie – disse pressionado os dedos sobre as alças do meu sutiã puxando para cima e soltando fazendo as mesmas estalarem em minha pele seguido por um grunhido meu. 

— Meu capitão tem bom gosto – ergui uma sobrancelha para ele com uma fina sedução. Senti minha face queimar quando seu olhar penetrante desceu sobre meu corpo desnudo, eu estava com um conjunto novo em tom vermelho que ele mesmo me deu, já que não tenho dinheiro e todas as minhas coisas ficaram em meu antigo lar onde ele nunca me deixou voltar para buscar nada. – Você está bem? – sussurrei preocupada, todas as vezes que ele sai, volta com um machucado novo, ao seu modo de extravasar batendo em delinquentes pelas ruas de Moscou ou em inimigos inferiores. Sem me responder ele apenas se inclinou para beijar meu pescoço suavemente com estalados. – Oliver – dei um tapa de leve em seu braço sentindo minha pele queimar com seus lábios quentes. 

— Agora estou – respondeu baixo entre seus beijos. Sorri fechando os olhos dando-lhe acesso a minha pele sensível, suas mãos subiram por minhas coxas até minha cintura com aperto leve me arrancando um gemido rouco, começando a alastrar os arrepios. – Você me faz bem, pequena!

— Você me faz bem.... Capitão – repliquei com sua resposta. Oliver não era muito de se abrir e expor sentimentos mais tudo que dizia era sempre verdadeiro. Seus lábios subiram até meu queixo puxando minha pele com os dentes o que me fez arfar, sua língua acariciou minha pele com uma leve pressão, gemi baixo subindo minhas mãos por seus ombros onde me apoiei. – Me diga que comprou camisinha também – sorri em seus lábios. Ele sorriu de volta puxando do bolso alguns pacotinhos laminados. – Cretino – gargalhei me fingindo de ofendida. 

— Felicity. Felicity – cantarolou em tom ameaçador. Pressionei nossos lábios com urgência, minha língua deslizou em sua boca antes mesmo que a sua invadisse a minha, ele tinha gosto de uísque, bebeu antes de voltar, estava lúcido o que indica que não tinha passado de duas doses. Nos afastando quando o ar é preciso, tirei sua camisa enquanto ele descia seus beijos sobre meu decote, e suas mãos exploravam minhas pernas, fazendo-as cruzarem em seu quadril, suas mãos chegaram no fecho do meu sutiã para abri-lo livrando-se do mesmo em seguida, meus olhos se fecharam e automaticamente tombei a cabeça para trás quando sua língua tocou meu seio, mordi o lábio cravando as unhas em seus ombros lhe arrancando um gemido rouco. Minhas entranhas já gritavam por ele, mesmo dolorida eu provaria dele quantas vezes fosse necessário, eu já era sua, tanto quanto ele era meu. 

— Oliver – ofeguei com meus seios rígidos sem ao menos uma trégua dos seus lábios ávidos que me explorava com intensidade, com resquício de força e pensamento desci minhas mãos pelas laterais do seu corpo até o cós da sua calça retirando a arma que era pesada em um metal frio, coloquei sobre o balcão um pouco distante de nós dois, voltei para a calça desfivelando o cinto e descendo o zíper. Ofegante tanto quanto eu, ele largou meus seios, voltando a me beijar com urgência, coloquei a mão por dentro da cueca acariciando seu membro com força, gemi e tremi ao pensar em tê-lo dentro mim novamente, em minhas mãos podia sentir o quão ele era longo e grosso. Inacreditável, mas aquilo esteve dentro de mim horas atrás. Sorri com o pensamento insano arrancando um gemido seu enquanto sua língua ainda estava em posse da minha, busquei o ar com o coração acelerado, o calor já fazia-nos grudar um ao outro, suas mãos desceram até sua calça e a desceu rapidamente assim como a cueca, jogando-as em um canto no banheiro, totalmente despido ele me fitou com tanto desejo que me fez perde o ar por um instante. Suas mãos foram até o elástico da minha calcinha puxando com força para os lados entre os dedos tornando-a em fiapos. – Meu Deus – gritei com uma risada lhe arrancando outra. – Eu gostava dela Capitão – acrescentei sentindo meu corpo enfim ser erguido do balcão. Ele não deu a mínima e voltou a me beijar conduzindo-nos até a cama, desci meus lábios por seu pescoço, lambendo com a ponta da língua suas cicatrizes, minhas mãos puxavam seus cabelos curtos enquanto o mesmo marcava minha pele com os dentes, eu estava anestesiada de forma plena por cada toque feito por ele. Ao sentar-se na cama ele sorriu satisfeito ou talvez fascinado jogando-se para trás afundando no colchão de costas, deixando-me por cima de si. 

— Faça como desejar – sorriu roucamente entregando-me a camisinha. Engoli em seco decifrando onde ele realmente desejava chegar. Eu mais parecia ingênua quando o assunto era sexo, estive nos braços de apenas um homem a muito tempo, Oliver era o oposto dele, talvez esse homem fosse sobrenatural minha consciência sorriu com sarcasmo. Rasguei o envelope e tirei a camisinha de dentro, deslizei sobre sua masculinidade entre minhas mãos, ele tremeu e gemeu em seguida, me pus sobre meus joelhos flexionando meus quadris para baixo, não deixei de gritar quando o acomodei dentro de mim. – Vamos com calma – ordenou observando minha expressão se contorce por um momento. Suas mãos puxaram as minhas para seu peitoral me fazendo inclinar para frente isso me fez ir mais fundo nele, soltei um gemido mais rouco. – Estou machucando você? – indaga com sua voz preocupada mesmo com toda sua excitação no olhar.

— Não. – mordi o lábio. – Estou bem – afirmei serena. Assentiu e deslizou suas mãos até minha cintura, comecei a me mover lentamente, minhas dobras molhadas fazia o contato ser mais intenso e deslizante, isso poderia ser considerado uma das maravilhas do mundo, meu nome escapa dos seus lábios me dando o prazer de sentir-me poderosa e desejada sobre o capitão. – Capitão. – gemi começando a me mover mais rápido entregue ao meu próprio desejo sublime.

— Chame meu nome – ordenou entre seu êxtase. – Quero ouvir meu nome escapar dos seus lábios quando você chegar ao ápice – disse ofegante mordendo o lábio para conter seus gemidos. Abri os olhos encontrando os seus, seus lábios entre abertos de maneira sexy, seu peito subia e descia completamente ofegante, suas mãos apertavam minhas nádegas com força me incentivado a continua sem parar uma única vez, meu ventre queimava a cada estocada funda e firme, ele estava tocando no meu ponto vital, o mundo já não era negro e sim colorido, sua mão livre puxou a presilha do meu cabelo jogando para o lado libertando meus cabelos, em sua mão ele fez uma volta e puxou para trás me arrancando um gemido grave, seu tronco se ergueu onde meus seios bateram contra seu peitoral a cada movimento que se tornava mais profundo devido a posição, sua língua fez círculos em minha pele onde mordeu e sugou, ótimo Oliver mais marcas para sua coleção debochei em pensamentos intensos, cruzei minhas pernas no seu quadril, eu estava perto, seu ritmo acelerou a medida que nosso gemidos se tornaram mais altos e graves, me apertei entorno dele sufocando seu membro, com algumas estocadas cheguei ao clímax delirando seu nome como tanto desejou.

— Oliver – soltei o ar completamente em outra dimensão. Ele seguiu com mais uma, duas e três vezes deixando um ardo brusco.

— Felicity olhe para mim – ordenou soltando meus cabelos do seu aperto firme para segurar meu rosto entre suas mãos, seu coração disparado assim como o meu batia contra meu peito. Senti ele se derramar mesmo que não fosse no meu interior, mordi o lábio olhando dentro daqueles olhos azuis, segurei em suas mãos contra meu rosto ainda ofegante, como ele podia ser tão bonito assim, seu pós-foda só o deixava ainda mais atraente. 

— Nem nos meus sonhos mais bonitos, acreditei que encontraria alguém assim – afirmei com gemido rouco descendo minhas mãos para suas costas largas. – Nos seus braços é meu lugar. – falei encantada. Com sorriso satisfeito ele me beijou mais uma vez, calmamente saboreando o momento me deixando zonza pelo efeito que tem sobre mim, mudando de posição apenas para recomeçar.

(.....)

Pov Oliver.

— Desculpe, foi mais forte do que eu – sorri abafado com sua cara incrédula a frente do espelho. Apenas vestida com uma calça jeans escura, tênis e o sutiã, ela resmungava sobre as marcas no pescoço e nos seios. Devo admitir saboreei sua pele além do limite. 

— Oliver, minha pele está toda marcada – rosnou irritada jogando uma escova em mim, onde desvie com meu reflexo rápido. – Filho da mãe! 

— Você está sexy – sorri mais uma vez tentando persuadi. Ela apenas fechou a cara e vestiu seu casaco de lã preto que cobria toda a parte de cima do seu corpo, deixando só as mãos de fora. Me aproximei com cuidado temendo ser atacado novamente. –Prometo não fazer isso novamente – sussurrei em seu ouvido o que era uma grande mentira, já mordendo o lóbulo da sua orelha. 

— Estou vendo que sim – bufou me olhando pelo espelho com animação, entre meus braços ela girou o corpo para me fitar melhor. – Você fica muito bonito assim – sorriu ajeitando meu boné, descendo as mãos para fechar minha jaqueta. 

— Assim como você – pisquei colocando uma touca preta sobre seus fios loiros. – Agora precisamos ir. – informei com seriedade.

— Vamos – tremeu a voz mordendo o lábio.

— Não se preocupe, estarei ao seu lado o tempo todo. – passei o indicador sobre a ponta do seu nariz gelado deixando um beijo em seguida.

— Somos as versões da máfia menos perigosa? – brincou ficando nas pontas dos pés para me beijar.

— Quase isso – balancei a cabeça fazendo-a sorrir. Puxei-a para meus braços lhe roubando um beijo profundo e urgente, me afastei com o ar preciso para os dois. Seus lábios inchados me davam o prazer de poder tê-los sempre mais. Nos meus braços Felicity estava se tornando uma mulher firme, eu respeitava seus limites, seja na cama ou como uma eventual parceira no crime, onde eu estava aqui para fazer o que fosse preciso, para lhe manter segura. – Agora vamos. 

Saímos do quarto indo para o elevador, me mantive quieto enquanto o elevador descia parando para alguns hóspedes no percurso, Felicity fez o mesmo deitando sua cabeça em meu ombro, inalei seu perfume suave, sentindo seus dedos brincarem com os meus atrás do corpo. Ao saímos do hotel, verifiquei todo o perímetro, mas não tinha nada que lhe pusesse algum tipo de perigo. Seguimos para o carro em passos largos, ela deslizou e ficou ao meu lado. Precisamos memorizar todos os passos de Eleonor, ela era uma médica qualificada e atendia sempre em hospitais diferentes, tinha uma vida corrida, não tinha filhos e muito menos marido. Pelo horário ela ainda estava no consultório, eu e Felicity ficamos no carro em um ponto distante, eu sempre estava atento a cada movimento, eu era um deles e sabia como me esconder ou como agir. Mas Eleonor, era algo que Ben não tinha em mente para proteger no momento, cego por seu ódio, já que sua sede de vingança é maior do que qualquer outra coisa.

— Oliver – chamou Felicity, permaneci um pouco atônito. – Oliver – sorriu como uma menina ficando em meu colo de lado para esticar as pernas. – Você tem em mente para onde vamos quando tudo isso acabar? – questionou curiosa. Sua pergunta me pegou de surpresa o que me fez remexer no assento desconfortável, mas admiro seu lado positivo sobre o nosso possível futuro.

— Tenho – respondi baixo.

— Onde? – sorriu.

— Um lugar – apertei os lábios contendo informações.

— Oliver.... – tampei seus lábios com a mão, puxando-a para baixo escondendo seu corpo, observo a silhueta de Eleonor se dirigir para o carro dentro de um sobretudo negro com saltos prata, cabelos em rabo de cavalo completamente loiro, diferente de Felicity ela é natural. 

— Felicity – gemi com sua mordida.

— Preciso ver também – rosnou ficando ao meu lado para encarar Eleonor. – Ela é muito bonita – confessou baixo me fazendo revirar os olhos. – Como ela pode gostar do Ben? – fez uma careta ajeitando sua touca torta.

— Assim como você gosta de mim? – sugeri observando a mesma sair com seu carro pela avenida.

— Precisamos ir – incentivou Felicity me chamando atenção. Desde quando ela se tornou persuasiva a um futuro sequestro? Ergui as sobrancelhas incrédulo. – O que foi? – franziu o cenho confusa. – Não estamos espionando ou perseguindo ela? 

— Capitão – sorriu uma voz satisfeita e fria ficando ao lado do carro batendo no vidro com dois toques. Merda! Respirei fundo e ergui o olhar para encontrar Tobias com divertimento no olhar. – Felicity – piscou para ela tirando o chapéu fazendo-a fechar a cara. – Eleonor sempre adorável, não é?

— Merda! – praguejou Felicity ao me ver ergue a arma e pressionar sobre o vidro no peito de Tobias.

— Afaste-se antes que o tiro atravesse seu coração – ordenei com olhar mortal pressionando mais a arma em seu peito.  Desde que ele roubou um beijo de Felicity, contra sua vontade, estava no meu tópico de; mafiosos mortos.


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Notas finais do capítulo

Então? Deixem seus comentários, notei que recebi muitos favoritos mesmo com a ausência da atualização, obrigado isso é de muita importância para mim!