Cavaleiros do Zodíaco: A Saga dos Herdeiros escrita por Dré


Capítulo 32
Terceira Fase - Capítulo Oito. A Herança Maldita




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— Círculo de Cristal! – Berrou Kiki

Imediatamente, ao redor de Hyoga e Kiki, formou-se um semicírculo de cosmo cristalizado, protegendo-os da pressão da Aniquilação Máxima de Ulisses. Hyoga recuperou o fôlego e colocou-se de pé.

— Quando eu der o comando, você deve desfazer a proteção e perseguir os inimigos que passaram por nós! – Ordenou o cavaleiro de Aquário.

Hyoga ergueu os dois punhos para cima e entrelaçou os dedos.

— Já! – Gritou o cavaleiro. – Trovão Aurora Ataque!

A proteção se desfez. Um feixe congelante disparou em direção a Ulisses, que por um momento, precisou parar seu golpe para esquivar-se do ataque congelante. Aproveitando-se do instante livre, Kiki correu para as Doze Casas, deixando para trás os sons e a sensação dos cosmos de Hyoga e Ulisses colidindo.

A Casa seguinte era a Casa de Touro. Logo ao entrar no local, sentiu uma pressão esmagadora. Parado no meio da casa, arfando e com a armadura parcialmente destruída, estava Geki, o cavaleiro de Touro. Sua casa estava despedaçada por dentro, com pilares caídos e estilhaços por todo lado.

— Vá, cavaleiro de Áries – disse Geki. – Eu não consegui parar todos eles, mas um ainda está aqui.

De repente, erguendo um pilar com apenas uma mão, um inimigo surgiu de alguns escombros. Ele era gigantesco, ainda maior que Geki, trajava uma armadura dourada que deixavam seus braços a mostra, e sobre a sua cabeça, havia um elmo com o formato de um leão.

— Esse é... – Balbuciou Kiki.

— Sim – começou Geki. – O filho de Zeus em pessoa. O maior de todos os heróis mitológicos; Hércules.

O filho de Zeus pisou a frente e arremessou com apenas um braço o pilar inteiro em direção a Geki.

— Vá, Kiki! – Berrou, antes de segurar o pilar com o próprio peito e braços.

Hércules correu em direção ao inimigo, destruindo o pilar de uma ponta até chegar à outra onde estava o cavaleiro de Touro. Com um golpe, o arremessou fazendo seu corpo destruir cinco pilares consecutivamente.

— Agora é a sua vez, pequenino – disse Hércules para Kiki com sua voz poderosa.

Quando, então, ambos ouviram o brado:

 – Abraço de Urso! – Geki, sangrando por todo corpo, agarrou e ergueu Hércules logo abaixo das costelas, apertando-o com toda sua inimaginável força. – Eu disse vá, Kiki! Agora!

Kiki disparou novamente, receoso em abandonar Geki com um adversário tão formidável.

Enquanto isso, de volta ao continente de Lemúria. Perséfone bolara um plano e reunira-se com todos os cavaleiros de prata, os quatro cavaleiros de bronze, mais Hector e Atalanta, no salão comunal da taverna onde os cavaleiros estavam hospedados.

— Eu tenho novas informações a todos vocês – começou Perséfone com um ar sério, sua voz ecoava pelo salão. – Um de vocês ameaçou a minha vida, traiu a todos nós e provocou a ira dos deuses – a tensão tomou conta de todos os presentes. – Eu fui ameaçada. Forçada a abrir os portões do inferno. Esse garoto diante de vocês, Leon de Raposa, é filho de Saga de Gêmeos.

— Que provas têm disso? – Perguntou Shina.

— Eu tenho a arma que ele usou para me ameaçar.

Um soldado se aproximou segurando a Adaga de Ouro sobre uma grande almofada. Todos olharam para Leon. O garoto estava assustado. Perséfone fizera uma jogada esperta.

— Isso explicaria o motivo da maldição não ter se abatido sobre os atuais cavaleiros de Gêmeos – disse Shoryu. – Ela fora herdada por outra pessoa.

— Você não pode estar acreditando em tudo isso – interpôs Marin.

— Deixemos que ele fale – disse Dexter de Mosca. – E então, cavaleiro de Raposa. O que ela diz é verdade?

Leon engoliu em seco. Estava cercado de olhares inquisidores, ele não tinha dúvidas que todos já tinham um julgamento pronto em suas mentes, não importava o que fosse dizer. Mik então se aproximou de Leon.

— Eu não acredito nisso – disse o cavaleiro de Orion. – Eu vi como você ficou quando não foi capaz de salvar Atena diante das Doze Casas. Aquilo foi sincero. Você não é um traidor.

O Raposa deu um passo para trás e colocou as mãos na cabeça, como se a pressão fosse grande demais para que ele suportasse.

— Responda logo! – Berrou Shoryu.

Foi então que algo mudou no ar. Uma alteração que chamou a atenção de todos. Leon riu de uma maneira que ninguém, mesmo seus amigos, tinham visto antes. Não era um sorriso afiado; era um sorriso maligno. Lentamente, seu cabelo prateado começou a se tornar negro. Mik disparou até Leon e o segurou pelos ombros.

— Não! Esse não é você! – Gritou Mik sacudindo-o.

Leon voltou ao normal. Assustado e com os olhos arregalados. Ele percebeu o que acontecera, fora capaz de sentir e ver tudo, como se estivesse fora e dentro de si ao mesmo tempo.

— Me diz que você tem um plano – tentou Mik. – Que isso tudo é uma armação. Por favor.

— Eles nunca vão acreditar em mim, Mik – sussurrou Leon.

O cavaleiro de Orion entendeu o que o Raposa quis dizer. Ele disse algo telepaticamente para Aziel de Erídano, que agarrou Zinki de Bússula pelo braço e saltou em direção a Mik e Leon. Quando os tocou, os quatro desapareceram através do teletransporte.


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