Lover Conflict - Interativa escrita por Luna Kiara


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Daddy is Home! XD



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CAPÍTULO VII – O JANTAR PARTE I

YUKINO ON

Sabe depois de passar uma vida inteira só com á influencia de mulheres, morar com homens até que não é tão ruim assim. É claro possuía algumas desvantagens e limitações, ainda mais se você esta acostumada a morar em uma casa só com mulheres e um pai liberal. Como por exemplo é o fato de que você não pode mais andar de toalha, ou com camisolas de tecidos foscos, sem deixar alguém constrangido ou atrair olhares maliciosos de seus novos irmãos ao fazer isso e claro que também essas situações são deveras divertidas.

Mas em resumo, formávamos um grupo bem eclético. Tudo junto e misturado. Acho que posso até dizer que tudo andava perfeitamente bem. Bem também há o Natsume e o Hikaru-san, eles não passam muito tempo por aqui, mas pelo que conheci deles, são rapazes bem legais... e o Hikaru tem estilo... sabia que a Haru-nee-san as vezes fica bem vermelha quando esta olhando para ele? Hikaru também a provoca algumas vezes... Eu gostaria de saber o que foi que aconteceu entre esses dois, mas acho que os dois são amigos.

Eu assistia Tsubaki e Yusuke jogarem mortal combate. Por falar no ruivo, nessas primeiras semanas que passaram, eu senti certa pena dele quando íamos para a escola, sabe quando chegamos lá foi uma ovação completa. Acho que nunca tinha chegado tantas novatas de uma única vez em uma época em que não havia muitas transferências... mas o fato é que Yusuke ficou muito conhecido por ter as irmãs mais bonitas da escola. E Aria não ajudava muito, nem eu para falar a verdade... Aria gritava “Yankee-kun” todas as vezes que o via no corredor e eu o chamava para lanchar com a gente todas às vezes.

Acho que Yusuke nunca foi tão caçoado em toda sua vida, mas sabe eu acho que descobri que ele gosta de alguém lá da escola. Não sei o nome dela ainda, mas sei que ela é alta e morena, já a vi algumas vezes no corredor.

Mas voltando para o jogo... Toda vez que um dos dois realizava um fatality Haruka-nee-chan cobria os olhos de Wataru. Chegava a ser engraçado.

— Porque não posso ver? – Wataru perguntava todas às vezes. Ahh eu já disse que ele é muito fofo? Não? Estou dizendo agora, principalmente quando ele é Maiko estão juntos!

— Muita violência – Haru-nee-chan dizia displicente.

— Você perdeu Yankee-kun – Aria sorria de forma presunçosa. Ai ai... – o controle, por favor!

— Você é péssima em jogos de luta, Aria – falei tomando o controle da mão dela – é melhor nem jogar

— Eu não sou ruim! – Ela tomou o controle para si novamente

— Ela é ruim, sim... – sussurrei pra Tsubaki, que sorriu pra mim. Aria ganhou um rond, mas perdeu o seguinte pro nosso chará, e eu? Gargalhei e parabenizei Tsubaki pela vitória.

— menos barulho, por favor – Holly pediu sem tirar os olhos do notbook. Desde quando ela estava ali? Holly-nee estava sentado no canto da sala tomando uma cerveja completamente concentrada na tela do computador.

— O que faz ai? – Wataru escapuliu da Haruka-nee-chan e correu para lado da Holly – Uau! – exclamou o pequeno – você fez um vídeo da gente!

Holly tem um emprego muito legal! Ela é youtuber, os vídeos dela são muito bons, mas já faz algum tempo que ela não faz um vídeo sobre a sua família. Nos vídeos ela parece até outra pessoa, mais descontraída, mais alegre. Ultimamente ela tem parecido mais essa pessoa que aparenta ser em seus vídeos... Acho que Wataru tem haver com isso, perto dele, eu mal posso acreditar nos sorrisos genuínos que ela exibe para ele... quero dizer, Holly sorri sim, mas um sorriso brilhante daquele é muito raro.

— Yuki-chan? – Tsubaki acena pra mim

— Oi?

— Algum problema? – pergunta

— Nenhum... por que?

— você está fazendo uma careta engraçada – Tsubaki tentou imitar minha careta.

— Eu não faço esse tipo de careta! – resmunguei indignada.

— Acabou de fazer – Tsubaki começou a rir, rir de mim!

Continuamos conversando e jogando até, Masa-chan, Miranda e Maiko entrarem em casa. Maiko estava com uma faixa amarrada em volta da cabeça. O motivo?

Dor de dente. Um de seus molares estava nascendo e causava dor, Masa-chan recomendou um colega, um antigo amigo de faculdade e então Miranda a levou até o dentista.

— Como foi? – perguntei, mas Maiko saiu correndo na direção da cozinha – O que houve?

— Nada – Mira-nee responde suspirando – É só o molar incomodando.

— Então porque ela saiu correndo daquele jeito? – Yusuke franzia as sobrancelhas em confusão,

— Sorvete – Mai voltou para a sala nos braços de Ukyo com um grande pote de sorvete nas mãos.

— Quer me dar um pouco? – Holly sorriu para Mai, mas lançou um olhar estranho a Ukyo-mama.

Sou só eu, ou ai tem coisa?

— Não o doutor disse que tenho que tomar muito sorvete – Maiko respondeu comendo uma colherada de sonho de bombom.

— cuidado para não passar mal – Haruka avisou e Yousei-nee entrou carregando um monte de sacolas acompanhada por Hikaru.

— Pra que tudo isso? – A pergunta veio de Tsubaki. Outro que recebeu um olhar estranho de Yousei. Eu perdi alguma coisa? Perdi?

— Isso é para o jantar de noivado – Yousei responde – Estão lembrados não é mesmo?

— É hoje!? – Não sou só eu que estava confusa, Aria e Aoi também.

Bem depois de alguma algazarra por parte das esquecidas, ficou acertado que sairíamos de casa as 19:30 para irmos ao Plaza, - um hotel magnifico se quer saber minha opinião – onde ocorreria o jantar.

Vamos a um jantar de casamento...

MEU PAI VAI SE CASAR!!!

Eu ainda não acredito nisso... quero dizer, estou feliz por eles, mas não achava que Eiiji fosse se casar algum dia, ele sempre pareceu bem solitário sabe? Nós o adoramos, ele nos fez filhas dele e nós sempre nos esforçamos para deixa-lo orgulhoso e assim diminuir um pouco essa solidão dele. Ele e Miwa parecem felizes um com o outro e se meu pai está feliz, eu também vou ficar feliz.

Então por isso é melhor eu correr para o banho!

[...]

Asuka voltava para casa depois do curso de culinária que fazia todas as terças e sextas, no caminho parou em uma pequena loja de conveniência onde havia visto um exemplar da CONFEITOS uma revista que gostava de ler. Asuka só não esperava se encontrar com...

— Natsume-san?! - O rapaz alto de cabelos alaranjados ergueu os olhos surpreso para a jovem. Asuka ficou um pouco vermelha, quando os olhos de Natsume se prenderam nos seus – Desculpe – Asuka murmurou envergonhada – Não devei tê-lo chamado assim... hehe...

— Não se preocupe com isso, apenas fiquei um pouco surpreso – Natsume se aproximou de Asuka, que percebeu que o rapaz estava um pouco desalinhado, a gravata quadriculada verde e branco, que estranhamente combinava com as vestes dos irmãos gêmeos, tinha o nó frouxo – O que faz aqui?

Asuka sorriu sem graça. Natsume aparecia pouco na residência da família, mas quando aparecia todos ficavam muito contentes em vê-lo, principalmente os mais novos. Mas Asuka ainda não podia deixar de perceber certo clima tenso entre Natsume e Subaru.

O que é que havia acontecido? Todos naquela casa pareciam se dar tão bem... certo que haviam aqueles momentos corriqueiros de brigas e confusões, vulgo Yusuke e Fuuto ou Fuuto e Aoi quando discutiam sobre suas series favoritas e personagens, ou ainda quando tiravam o dia para implicar uns com os outros, coisa de irmãos e irmãs.

— Vim apenas ver se já havia chegado minha revista – Asuka responde erguendo o exemplar e você?

Natsume crispou os lábios em uma careta esquisita ao desviar o olhar.

— Às vezes venho aqui para lanchar e espairecer um pouco do trabalho – disse encolhendo os ombros.

— Espero que não venha aqui tantas vezes por dia – Asuka ergueu uma sobrancelha como uma forma de inquisição – Ficar comendo besteira não é bom para a saúde.

— Certo... certo – Natsume riu rouco, o que causou um arrepio em Asuka – Você esta completamente certa, Ukyo também me diria isso.

— Natsume-san, você sabe cozinhar?

— Sei... moro sozinho então eu tenho que saber, não é?

— Então porque não leva um obento para o trabalho?

— Essa é uma pergunta para qual eu não tenho uma resposta – disse enfiando as mãos nos bolsos frontais da calça e olhando para a vitrine da loja.

Um silêncio até agradável se estabeleceu entre os dois, cada um perdido nos próprios pensamentos.

—... – Asuka não conseguia deixar de pensar o porquê de Natsume não preferir morar com a família, até mesmo Hikaru às vezes passava alguns dias na casa – Natsume-san, porque você não mora na Sunrise residence? – Só depois de ter feito a pergunta foi que Asuka percebeu o que tinha feito, o silêncio que antes era agradável se tornou um bocado tenso – Ahhh me desculpe, eu não devia ter perguntado...

—...

—... – Sentindo suas bochechas queimarem, Asuka verificou o relógio no pulso se surpreendendo com as horas – Ah meu Deus!

— O que houve?

— Ah, hoje é o jantar de noivado, lembra? – Asuka se apresou para o caixa com Natsume a seguindo – Ficou combinado de sairmos às sete e meia para chegar ao Plaza, tenho que correr para casa.

— Eu levo você.

— Ohh, não precisa você tem que ir para casa se arrumar também.

— Eu levo você – Disse firme de forma que Asuka não teve outra escolha a não ser aceitar a carona.

[...]

Kuro! – Ayame chama pelo gato de estimação, o pequeno felino havia escolhido um péssimo momento para brincar de esconder – Ai ai, onde ele foi se esconder dessa vez?

Ayame já estava cansada de dar voltas pela casa atrás daquela criaturinha travessa, por isso resolveu usar a gula do bichano contra ele.

Gatos se apegam mais facilmente a quem os alimenta, disse a si mesma, e Miranda havia mimando tanto o bichano que Ayame achava que Kuro podia ser um critico gastronômico cinco estrelas e o prato favorito dele era... tan tan tan!

Salmão defumado!

E tendo a certeza que Kuro ouviria, Ayame caminhou em direção ao elevador e esperando as portas metálicas se abrirem, Ayame lançou um olhar presunçoso pra o corredor por cima do ombro e disse:

— Ah, que pena que o Kuro não apareceu – disse num tom cansado – Pensei que ele gostaria de comer aquele salmão defumado...

Sorrindo como um predador que acabara de armar a melhor armadilha do mundo, Ayame entrou no elevador e desceu para a cozinha. Enquanto o elevador descia, a jovem ruiva sorriu para si mesma pelo espelho, usava um vestido amarelo com um laço branco, seus cabelos estavam adornados como de costume com dois laços vermelhos de bolinhas brancas.

— Bem... Agora é ver se ele aparece – disse e as portas duplas se abriram, Ayame passou assoviando uma de suas mais recentes composições. Ao chegar à cozinha, olhou para todos os lados como se estivesse prestes a cometer um crime hediondo, abriu o freezer e dali tirou um gordo pedaço de salmão defumado que Ukyo estava guardando para fazer sashimi, na mesma hora Aya sentiu um roçar de pelos entre suas pernas.

— Eu sabia que você ia aparecer – comentou risonha olhando para os afiados olhos verdes de Kuro – Será que o Ukyo-san vai ficar bravo se eu tirar um pedaço do salmão? – A pergunta foi feita para ninguém em especial, mas Kuro respondeu a dona com um miado pidão – É claro que eu não posso te dar ele inteiro! – Ayame lançou um olhar repreendedor para o gato – Você é um guloso sabia?

— Quem é guloso? – pergunta alguém que Ayame não vira chagar, com um salto de susto, Aya se afastou do balcão e tropeçou em seus próprios pés. Achando que iria cair como sempre, Ayame fechou os olhos e esperou pelo impacto que não veio. – Você esta bem? Aya?

—... Azusa-kun! – os olhos lilases de se arregalaram de surpresa e suas bochechas adquirirem um tom mais rosado pela súbita proximidade do garoto, apenas alguns centímetros e seus rostos se tocariam, mas isso não aconteceu, Azusa se afastou e ergueu a jovem de volta para seus próprios pés – obrigada...

— eu acho que devo me desculpar por ter te assustado...

— Ahh, não se preocupe com isso – disse Ayame sem graça coçando a nuca com um sorriso amarelo – Hoje foi um dia surpreendente sabe? Não derrubei e nem cai... até agora...

— É por isso que você tem sempre um machucado novo?

— Em parte sim – Ayame responde inclinado a cabeça, mas o sorriso amarelo persistia – Isso e mais alguns fatores me renderam o apelido de Deusa da destruição

— Deusa da destruição? – Azusa continha uma risada, mas em seus olhos podia ver sua diversão.

— Pode rir se quiser, mas eu acho que combina bem comigo... Oh não! Kuro!!! – Ayame voltou para o gato que havia pulado para cima do balcão e atacava o salmão

— Esse não era o salmão que Ukyo estava guardando? – Azusa indagou dividido entre a preocupação e a diversão, Ayame apenas assentiu minimante com a cabeça – Agora eu sei quem é o guloso.

[...]

Madoka bufava de irritação em frente ao espelho de seu quarto. Seus longos cabelos castanhos avermelhados não estavam colaborando consigo hoje. Um punhado de fios estava em suas mãos enquanto os segurava experimentava uma Chiquinha.

— Droga – praguejou soltando os fios, o que chamou a atenção de Louis que passava pelo corredor, vindo do próprio quarto.

— Precisa de ajuda? – Louis bateu duas vezes na porta chamando a atenção de Madoka. Muito surpresa a morena apenas confirma com um aceno. Louis com seu habitual sorriso gentil leva Madoka para a penteadeira e com suas hábeis mãos penteia e trança os fios avermelhados de Madoka.

Madoka sentiu sua pele se arrepiar, mas também se sentiu mais calma. O que para si era um pouco estranho. Se tivesse uma escala para medir suas emoções, Madoka diria que sua raiva se mantinha em níveis baixos perto da família, mas podiam subir, assim num estalar de dedos. Com Louis, não. Ariscaria dizes que esses níveis se mantinham em graus negativos.

A curiosidade brilhava em seus olhos castanhos quando olhava para Louis pelo espelho a expressão do rapaz era de concentração enquanto ele trabalhava modelando os fios, era intrigante que ele à fizesse se sentir mais calma.

— prontinho – Anunciou depois de mais alguns minutos, sorrindo para Madoka pelo espelho. As bochechas da jovem haviam adquirido um tom avermelhado.

— Uau! – Mado se viu admirada pelo resultado. Seu cabelo estava preso em uma trança bonita e elaborada, a franja estava jogada para o lado direito e no lado esquerdo havia um bonito enfeite tradicional japonês, curiosa com o enfeite, Madoka levou a mão ate ele.

— Um presente – disse Louis com seu sorriso gentil – Ficou muito bonito em você.

— M-muito obrigada – Madoka se odiou por gaguejar por isso mordeu a própria língua.

— Vamos descer? – Louis conferiu o relógio estendendo a mão para a irmã, Madoka aceitou a mão de Louis se sentindo mais calma do que nunca.

[...]

Todos os moradores daquela residência já estavam prontos e de saída para poderem ir e participar do jantar de noivado dos pais, mas ninguém esperava a surpresa que viria junto a esse jantar.

Depois de embarcarem e partirem para o salão do Plaza Hotel, a viajem foi tranquila com conversas paralelas e brincadeiras regadas a risadas. O Plaza era um local bem grande onde geralmente carros luxuosos eram conduzidos pelos chofer’s, mas hoje ali havia duas mini-vans. Ao chegarem lá, foram cumprimentados e conduzidos para o salão onde Eiiji e Miwa já os esperavam. Fotos foram tiradas enquanto se serviam do buffet.

Holly documentava a festa com sua câmera filmadora. Seu ultimo vídeo sobre sua família havia sido um sucesso por isso ela resolveu fazer outro. Filmou Ayame, Aria e Tsubaki rindo na mesa do Bufe; Yousei bailar graciosa como sempre com Kaname; Ukyo e Miranda debaterem sobre o curso de direito; Hanabi e Aoi ouvindo Fuuto se vangloriar, enquanto as garotas riam e faziam piadas; Wataru e Maiko brincarem perto da fonte sob o olhar atento de Asuka e Yusuke enquanto este fingia não estar prestando a atenção; filmou Iori tirar Ayame para dançar e Hikaru engajar uma conversa sobre web novelas com Madoka, Louis e Yukino; Filmou Miwa e Eiiji no maior clima de cumplicidade e felicidade que já viu na vida, filmou ainda os olhares de contentamento que o casal lançava para os filhos.

— Não vai participar da festa? – Ukyo se postou ao lado de Holly, bebendo de uma taça de vinho.

— Eu estou participando da festa – Holly murmurou revirando os olhos

— Não, não está – Ukyo bufou sorvendo um gole do vinho – esta escondida atrás dessa câmera.

— O que também não é da sua conta – Holly abaixou a câmera e tomou a taça das mãos de Ukyo e virou seu conteúdo de uma vez só – Ahh! Eu ainda prefiro um cerveja – comentou devolvendo a taça com um sorriso irônico saindo logo em seguida, deixando Ukyo ali, perplexo.

Um pouco mais afastada d festa estava Mitsuki, observando sua família com um singelo sorriso no rosto. Estava feliz, muito feliz, a jovem se divertia só de observa-lo.

— Por que está aqui sozinha? – Subaru se aproximou da irmã

— Eu gosto de ficar assim, mais tranquila – Tsuki responde olhando pra o garoto ao seu lado com um pequeno sorriso nos lábios perfeitos – Gosto de vê-los assim felizes...

—...

— Por que está aqui, Subaru-kun?

— Pensei em vir fazer companhia – respondeu ele distraído – também gosto de ficar mais tranquilo... – Subaru ficou em silencio observando sua família, havia um sorriso bonito e feliz ali, observou Mitsuki, mas este sorriso desapareceu de repente, dando lugar a uma estranha careta.

— Algum problema? – Mitsuki franziu as sobrancelhas olhando para Subaru – Subaru-kun? – Chamou-o depois que ele não respondeu, Tsuki seguiu o olhar dele – Algum problema com o Natsume-san?

—... – Subaru conteve um bufo e se virou pra a morena de peculiares olhos negros azulados – Seus olhos são interessantes – disse distraído, acabando por fazer não só Mitsuki corar, mas também ele próprio quando percebeu o que disse.

— Eu sei... eles são estranhos – Mitsuki murmurou baixinho abaixando os olhos de modo que sua franja escondesse seus olhos.

— Eu... Quero dizer... eles são bonitos não estranhos... – Subaru murmurava sem parar se embolando nas palavras.

— Você acha eles bonitos? – Mitsuki piscou repetidas vezes, surpresa de mais pra dizer algo – Você é o primeiro – sussurra – que me diz isso depois do meu pai...

— Ele não é o único a lhe dizer isso.

— Uou! Aria! – Mitsuki pulou de susto com a aparição repentina da irmã. Aria observava os dois, com o tipo de olhar que Mitsuki conhecia bem. O olhar de quem sabia de um segredo mas não contaria a ninguém, com um sorriso de gato Cheshire

— Humm – A rosada sorria que nem o gato risonho de Alice no País das Maravilhas, malicioso e sacana – Sabia que vocês estavam no maior clima? – o comentário aparentemente inocente de Aria fez com que Mitsuki e Subaru atingissem vários tons de vermelho em um único minuto.

— O-o que esta dizendo, Aria!

— Só to dizendo o que eu vi, ué – A jovem deu de ombros – Tsuki, venha dançar, você não pode ficar ai parada feito um Floreiro¹ do século XIX – Aria agarrando as mãos da irmã a levou consigo pra o meio do salão, mas não sem antes de sorrir marota para um ainda vermelho Subaru.

Conversa vai, conversa vem, bem como as risadas alegres e felizes. O casal da noite não poderia estar mais feliz, estavam em família, com seus filhos e filhas que mais amavam nesse mundo e nada poderia estragar isso... A não ser uma confusão no hall do Hotel.


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Notas finais do capítulo

¹ FLOREIRO – NO SÉCULO XIX MAIS OU MENOS, NA INGLATERRA ERAM COMUM CHAMAR DE FLOREIRO AS MENINAS QUE FICAVAM A MARGEM DOS SALÕES DE BAILE, ERAM AS MENOS ESCOLHIDAS POR CAVALHEIROS PARA UMA DANÇA E ISSO LHE RENDIA O TITULO DE FLOREIRO, GAROTAS FADADAS A SE TORNAREM SOLTEIRONAS POR PASSAREM DA IDADE DE SE CASAR, QUE GERALMENTE COMEÇAVA AOS 18 ANOS, AOS 23 JÁ ERAM CONSIDERADAS SOLTEIRONAS, QUE NÃO TINHAM MUITAS CHANCES DE ARRANJAREM BONS CASAMENTOS.



Eai? Como ficou?
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