The Unspeakable Rule escrita por bmirror


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... Desculpem o horário, é que saí agora pouco de uma festa horrível de ruim e tava tão irritada que só postando um capítulo dessa história pra poder dormir bem hahaha

Obrigada pelos comentários, prometo respondê-los assim que der ♥



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Capítulo 3

Mal consigo dormir nos dias seguintes de tanta animação. Tantas coisas boas aconteceram nessa última semana que eu fico horas sorrindo na cama antes de finalmente adormecer. Primeiramente, pense só – meus dois melhores amigos juntos! Eu finalmente teria um casal para sair junto comigo e Sirius. Um casal que eu gostasse, quero dizer. Porque convenhamos, James e Cassie têm tanto a ver um com o outro quanto eu e o Sr. Filtch, o zelador da escola.

Eca, nem acredito que realmente pensei nessa frase.

E depois tem o fato da festa de Sirius estar absurdamente próxima – só mais dois dias agora!

Eu não pude fazer muita coisa porque estava sempre com ele, mas sempre que tinha um tempinho livre, tratava de resolver as coisas. Tudo bem, eu basicamente obriguei Remus e James e Peter a correrem atrás de tudo.

Na terça feira antes da festa, eu estava com Sirius em casa assistindo um filme quando Remus me mandou uma mensagem falando que não conseguia encontrar as lanternas de papel que eu tinha pedido e perguntou se poderiam ser de cartolinas. De cartolinas, veja bem. Fiz o que qualquer um teria feito: perguntei se ele tinha ficado maluco e que procurasse em todas as papelarias da cidade, e só voltasse a falar comigo quando ele tivesse encontrado tudo. Funcionou, se quer saber, porque ele me ligou no fim da noite (Sirius já tinha ido embora) e falou que eu podia ficar relaxada porque ele encontrou algumas numa loja de festas.

Na quarta, nós estávamos no shopping, tomando sorvete e fazendo o que namorados fazem. James passou por nós com uma sacola enorme de tacos e ingredientes para fajitas. Quase tive um infarto. Agarrei Sirius tão rápido e tasquei um beijão tão intenso que acho que até ele ficou meio assustado. Mas tenho certeza que não viu James.

Hoje de manhã, eu estava com Lene no quintal pintando a piñata. Ela ficou maravilhosa – maior do que eu poderia imaginar que ficaria, pintada com cores alegres como laranja, amarelo e roxo, e, para a felicidade dos meus amigos, recheada de camisinhas (sim, eles me convenceram. E talvez fosse um pouco engraçado, afinal). Quando estava terminando de desenhar o olho dela, ouvi a voz de Sirius me chamando na frente de casa. Tranquei a piñata e Marlene na casa da piscina, sem nem explicar o motivo. Só fui busca-las depois de 15 minutos, quando tive que dispensar meu namorado alegando estar com cólica (e depois de uns beijinhos na rua, devo admitir).

Eu ainda fico maluca até sábado. Ás vezes gostaria de não ser tão perfeccionista. Mas confesso que é divertido demais planejar algo assim, ainda mais para alguém que você gosta.

Antes de (finalmente) ir deitar, pego meu celular e olho as mensagens. Quatro de Lene ("Já foi dormir?", "Você disse algo de mim para James?" , "LILY, LIGA NA HBO, TÁ PASSANDO AQUELE FILME DO RYAN GOSLING SEM CAMISA" e "Não esquece que amanhã nós vamos no shopping! Ainda não sei o que vestir sábado"), duas de James ("Tudo guardado e preparado para sábado. Pare de chilique e não desconte no coitado do Remus, já está tudo certo" e "Tá passando aquele filme que você não para de falar na HBO"), uma de Remus ("Leva pra mim seu livro de história amanhã? Perdi o meu") e uma de Sirius ("Tô pensando numa cantina italiana muito boa no sábado. Só eu e você, que tal? Me avisa, te amo.")

Respondo rapidamente as mensagens (para Lene um "sim nós vamos. Perdi o filme, mas sei de cor"; para James um "você é demais. Só não entendo porque você tava assistindo esse filme, mas tá tudo ok"; Remus um "Levo. Desculpa o stress" e para Sirius um "Parece ótimo! Te amo") e coloco o celular longe. A luz está me dando dor de cabeça e é uma coisa que eu não preciso no momento.

Olho para a foto do meu criado-mudo. Sirius vai gostar dessa festa, tenho certeza. E talvez isso o deixe tão feliz que ele não conseguirá tirar um sorriso do rosto (aquele sorriso maravilhoso que ele tem – meu preferido). E se ele sorrir desse jeito, vai ser bem mais difícil dizer 'não' quando estivermos sozinho no quarto dele...

Bom, quem sabe?

Meus últimos pensamentos antes de dormir é uma fantasia quase real de que Sirius irá me beijar o tempo todo na frente de todos, e depois passar a noite inteira com o braço em meus ombros.

Adormeço com um sorriso.

 

 

O dia seguinte se arrasta da pior maneira possível.

Só vejo Sirius pela manhã, quando ele vem me buscar para irmos juntos à escola. Tenho que andar em sua moto (que eu odeio, por sinal), mas não quero o contradizer porque talvez isso significasse ir sozinha andando. Quando chegamos, James e Peter estão sentados na escadaria da entrada. Só Peter fuma, mas ele apaga assim que me vê. Eu e Sirius trocamos um beijo rápido e ele logo desaparece com os meninos para a aula de Biologia.

Eu espero Remus para irmos à aula de história. Assim que ele aparece, entrego o livro que ele pediu emprestado e vamos para a classe.

Não me lembro de um dia passar tão tedioso como hoje.

Assim que ouço o sinal de fim de aula, mando uma mensagem rápida à Sirius dizendo que vou para casa de Lene, mas que nos falamos de noite. Vou o mais rápido possível para casa (bem, o máximo que minhas pernas curtas alcançam), mas quando chego, Marlene ainda nem chegou na casa dela. Como um pedaço do empadão de carne que minha mãe fez na noite anterior e fico de vigia na janela da frente.

Quando vejo seu motorista entrando na garagem, pego outro empadão, embrulho num papel toalha, jogo-o na bolsa e disparo para fora.

— Até que enfim! – Grito, atravessando o jardim o mais rápido que consigo. Marlene me encarar confusa com a porta traseira aberta e um pé dentro, outro fora do carro. – Não, nem saia! Vamos direto para a Piccadilly, sim? Quanto menos tempo perdemos, mais compras podemos fazer. – Completo, empurrando-a para o lado e entrando eu mesma em seu carro. – Boa tarde Sr. Mathias! O senhor pode deixar a gente na estação de metrô?

— Hm, olá Lily. – Ele responde, sorrindo bondosamente pelo espelho retrovisor – Claro, deixo sim. Mas vocês não preferem que eu as leve até a loja? Você sabe que o Sr. McKinnon não gosta que Marlene pegue o metrô.

— Eu vou cuidar dela, pode deixar Sr. Mathias – falo, abraçando o pescoço de Lene que ainda me encara confusa. – Fome? – pergunto ao tirar o embrulho da bolsa e jogar em sua direção. Ela me olha agradecida como se eu tivesse respondido todas suas dúvidas com um simples empadão.

O Sr. Mathias sabe todos os atalhos de Londres e em pouco menos de três minutos já estamos na estação. Agradeço a carona e desço com Lene ao meu encalço.

— Lily – ela fala depois de desviar para uma lixeira a fim de jogar o papel toalha agora sem nada. Estamos caminhando apressadas em direção ao trem, tentando não bater em ninguém. Mesmo que a esta hora o metrô esteja muito mais vazio, ainda é Londres e a multidão é de enlouquecer. – Você quer me dizer aonde estamos indo? Eu queria ter trocado de roupa, odeio vir para a cidade com o meu uniforme.

Eu puxo-a para dentro do trem quando a porta está quase fechando.

— Não faço a menor ideia. Ainda não sei qual roupa usar. Você sabe o estilo que quer a sua, pelo menos?

Tento me lembrar se James falou alguma coisa sobre roupas para poder inspirar Marlene, mas acho que nunca realmente falamos sobre isso. Eu sei que ele gosta de um suéter que eu tenho com estampa de pequenos veados, mas nunca entendi direito. Além do quê, acho que não é uma roupa apropriada para festas.

— Também não tenho ideia. Acho que vou usar uma saia. E uma blusa bonitinha. – Lene diz, abrindo espaço até dois bancos desocupados, onde nos sentamos. – Uma bem colorida, talvez? Pensei naquela que vimos na revista ontem.

— Usa uma blusa vermelha! Essa cor te deixa bem sexy – falo, atraindo o olhar de um cara que está em pé, ao nosso lado. O encaro até ele voltar a olhar para frente. Odeio esses panacas de transporte público.

— E você? Um vestido, certo? Sabe que suas pernas são de dar um infarto em qualquer mortal – ela ri, completamente alheia à atenção que chama dentro do trem. Esse é um dos problemas de sair com a Lene: tudo que ela faz é absurdamente adorável. Até quando ri ela atrai olhares apaixonados (e ok, alguns olhares tarados desnecessários) onde quer que estejamos. Mas estou mais do que acostumada.

— Não tenho certeza. Vai estar frio demais para um vestido.

Lene me olha com cara de que está ouvindo bobagem.

— Garota, nunca está frio demais para usar vestido. – Ela diz, puxando o celular do bolso, apesar de eu já ter a alertado sobre o aumento de roubos de aparelhos em Londres nos últimos meses. – Olha, vê – aponta a imagem da telinha – Só 12% de chuva amanhã. E máxima 23ºC. Dá pra ir com as pernas de fora numa boa.

Eu reviro os olhos, mas acabo sendo convencida. Ela continua a descrever roupas que provavelmente nunca usarei, então olho para a janela.

Sinto algo tremer em meu bolso e pego o celular. É Sirius ligando. Cancelo a ligação e escrevo uma mensagem rápida: "Estou no metrô. Vim com a Lene buscar umas coisas na cidade. Te ligo quando o sinal estiver melhor, ok? xx". Aperto "enviar" ao mesmo tempo que o alto falante anuncia nossa estação.

Saímos com a maior parte do vagão, então precisamos nos empurrar entre as pessoas para alcançar a saída sem ser pisoteada. Lene aceita um folheto que alguém praticamente enfiou em suas mãos e se vira para mim rindo:

— Olha aqui Lils, você deveria usar isso amanhã – e me mostra uma foto de uma fantasia extremamente mal feita de uma árvore de natal. – Já que você quer que a festa seja um sucesso e tudo mais...olha, eu não imagino como essa festa pode ser um sucesso agora sem alguém vestido de árvore de natal.

— Hum, adorei. Super de acordo com o tema – digo ironicamente. Uma lufada de ar gelado bate em nosso rosto. Eu fecho o casaco e olho para Lene – Você tem certeza de que vai fazer calor amanhã, não é?

— Não tenho certeza, mas eu estou positiva. Para de atrair energia negativa! A festa vai ser ótima – ela responde, me empurrando para o outro lado da calçada. – Olha, porque não começamos aqui? Parece ser uma boa loja.

Olho para os manequins da vitrine. Nenhum deles está usando uma roupa que eu usaria, mas dou os ombros. Temos que começar de algum lugar.

Duas horas depois e estou sentada no chão de uma loja que nem sei mais o nome esperando Marlene sair do provador. Ela, até agora, já provou doze blusas, quatro calças, dezoito vestidos e dois macacões. Não gostou de nenhum.

— E esse?- pergunta, saindo das cortinas com um shorts jeans de lavagem clara. É muito bonito.

— Gostei. Eu juro. Leva ele pelo amor de Deus – falo, abraçando a sacola com a blusa vermelha que compramos.

— Hm, não sei, me deixa provar com a blusa para ver se combina.

Entrego a sacola à ela, pelo que deve ser a milionésima vez. Dois minutos depois, ela volta a sair do provador, agora vestindo a blusa já comprada. Ela é vermelha e com as mangas compridas, meio abertas no final. Marlene tem ombros lindos, então fiz questão de comprar uma que deixasse os ombros à mostra.

Ainda não encontrei nada para mim, mas não importa porque durante todo esse tempo eu revisitei meu armário mentalmente e já comecei a pensar no que vestir sem precisar comprar nada.

— Querida, não use esse tom de vermelho com jeans – uma vendedora passou no meu lado, em direção à Lene. Me seguro para não levantar e dar um soco em sua cara. – Essa blusa precisa de uma calça preta. Vou buscar.

Finjo desmaiar quando Marlene olha para mim.

— Pare com isso Lils, porque é que você não vai dar uma volta na loja e procura algo para você?

Reviro os olhos.

— Já dei umas mil voltas nessa loja. – Mas me levanto mesmo assim. Minha bunda está começando a ficar dormente.

Ando devagar para dar tempo da vendedora levar a calça à Marlene. Na verdade, estou andando sem rumo. Não procuro nada específico, mas não posso mentir que não me interessei por nada. Acabei parando na sessão de jeans. Sem querer, acabo pegando o mesmo shorts claro que Lene pegou e não gostou. Eu adorei.

Estou quase voltando quando descubro uma arara escondida entre duas prateleiras. Dou uma fuçadinha porque geralmente é nela que as boas compras estão. E dito e feito, acho uma blusinha cropped que simplesmente amei. Geralmente eu ficaria mortificada de usar uma blusa com a barriga de fora (ninguém precisa ver um negocio branco cheio de sardas, pelo amor), mas essa é larguinha e bom, cairia muito bem numa festa de piscina. Sem contar que é toda estampada com abacaxis, o que eu acho simplesmente muito divertido.

E tem gente que diz que eu não sou divertida, tsc. Elas obviamente não me viram comprar um cropped de abacaxis.

Volto para o provador e experimento meu look. Simplesmente adorei.

— Lene, achei a roupa perfeita. Você não pode dizer que não gostou, ok?

Lene ri e me diz para sair do provador. Quando eu saio, vejo ela com a calça preta. É linda e eu adorei sua roupa. Com certeza James ficará babando a noite inteira. Não tem como resistir.

— Amei! – gritamos ao mesmo tempo.

Rimos e concordamos de que está mais do que decidido a roupa que usaremos.

 

 

Chego em casa e ligo para Sirius. Esqueci completamente de retornar à ligação dele no metrô. O telefone toca uma, duas, três vezes. Depois cai na caixa postal.

Deixo um recado pedindo que ele me ligue, mas ele me responde dois minutos depois dizendo que está no cinema com Peter.

Deito no sofá e zapeio os canais de televisão sem realmente prestar atenção. Fico olhando para o meu celular pensando que quero conversar com alguém mas não sei quem. Sirius não pode falar no momento, Marlene disse que ia chegar em casa e apagar e ai de mim se eu tentasse interromper o sono dela.

Meus dedos discam o número de James antes que eu perceba. Ele atende no segundo toque.

— Fala, minha querida – diz, com a voz estranha, como se estivesse fazendo algum esforço.

— "Minha querida"? Essa é nova – rio, olhando para a luminária horrível no meio da sala que minha mãe adora – Que voz é essa? – E aí me toco - James Potter você me atendeu enquanto está fazendo coisinhas com alguma menina?

James ri alto, depois ouço um barulho e ele para de rir para falar "merda".

— Não, querida, eu estou tentando pendurar sua maldita piñata no telhado da minha varanda. Por quê, a que devo a honra de receber uma ligação sua?

— Nada, queria conversar. –Ouço ele suspirar do outro lado da linha. Pelo visto parou de tentar posicionar a piñata. - E como tá ficando a preparação para a grande noite, hein?

— Do jeito que milady pediu – ele brinca – Escuta Lils, preciso mesmo pedir um favor.

— Diga.

— Será que você poderia...não sei...talvez...- ele enrola, me deixando ainda mais curiosa. Solto um "fala logo!" e ele continua: - Falar com Cassie?

Solto uma risada sem querer. Ele não diz nada.

— É sério?

— Sérissimo.

— E você quer que eu fale o quê?

— Bom, não sei. Use a sua sensibilidade. É que não tenho muita coragem de dizer para ela que não gosto dela. Quer dizer, não nesse sentido. Porque ela é muito boazinha. Mas não temos química.

Balanço as pernas para fora do sofá. Por mais que Cassidy seja minha amiga, isso me deixa feliz. É simplesmente perfeito! O meu plano não poderia ir melhor.

— Ai James, você com essa história de química de novo. Você reclama disso desde que eu te conheço. Me fala uma pessoa que você tem química. Uma só.

Ele fica quieto e solta uma risada estranha que não consigo identificar o que significa.

— Vai Lily, por favor. Só você pode me salvar agora.

Finjo ponderar, mas é claro que acabo concordando. James me agradece e muda de assunto. Por fim, acabamos conversando por quase uma hora. Eu estou quase adormecendo no sofá quando nos despedimos e desligamos.

James é tão legal. Estou tão feliz com essa ideia de apresenta-lo para Lene. Acho que ela merece um cara bacana assim.

Acabo cochilando com esse pensamento e nem percebo.

Acordo um tempão depois, com alguém batendo no lado de fora da janela da sala de TV. É Sirius. Bocejo e limpo a baba nos cantos da boca (eca) antes de sair de casa para cumprimenta-lo. Ele me abraça e me beija antes que eu possa dizer algo.

— Senti saudades. – diz, quando finalmente nos soltamos.

— Eu também. Como foi o filme?

— Legal. Explosões e tudo mais. – Ele coloca o cabelo atrás da orelha e põe as mãos no bolso. – Peter quase fez xixi nas calças de tanta animação.

Rio, mas na verdade fico com um pouco de nojo com a imagem.

— Escuta, você acha legal irmos numa cantina italiana amanhã? – Ele pergunta, balançando os pés para frente e para trás.

— Você quem sabe, querido – falo, mas imediatamente me arrependo. Quando eu falo não parece tão natural quanto James falando. Se Sirius percebeu, não demonstrou – mas se você quiser comer comida mexicana, conheço um lugarzinho ótimo. Super badalado.

Ele faz uma cara de quem está ponderando.

— O que acha, han? Eu, você e umas tequilinhas? – levanto minhas sobrancelhas e mordo meus lábios. Sirius faz uma cara de tarado.

— Com certeza – e depois me dá um beijo rápido.

— Ah, antes que eu me esqueça! – digo, antes que ele extrapole com suas investidas. – O que você acha de juntarmos James e Lene?

— James? Meu James? – pergunta, arqueando a sobrancelha. Acho bonitinho ele se referir à ele como "meu James". Eles não são os amigos mais fofos do mundo? – Não sei, nunca pensei muito nisso. Mas por quê?

— Sei lá. Achei que eles combinariam. Você não acha?

— Hum. Acho que Marlene é bonita demais para um cara como James – e dá uma risadinha.

— Ahn, nada a ver, James é bonitão também, os dois vão fazer um casal perfeito – e nos encaramos. Sirius está com uma expressão nula, então emendo rápido: - como nós. Não ia ser legal sairmos em um encontro duplo? Eu e você, seu melhor amigo e minha melhor amiga?

— Ha, ia – ele sorri sem mostrar os dentes. – Claro, Lils, apresente os dois. Eu sei que mesmo que eu não tivesse achado uma boa ideia isso não ia mudar em nada no seu objetivo, não é?

— Não mesmo – e depois o beijo novamente.

Depois de pouco tempo, nos despedimos e eu subo as escadas lentamente.

Vou direto para o banheiro e ligo a banheira. O que preciso agora é de um banho longo e relaxante. Tiro a roupa e deixo em qualquer lugar no chão. Mergulho na água, satisfeita por estar na temperatura perfeita.

Gosto de ficar embaixo d'água o máximo que consigo, e enquanto estou lá embaixo não consigo evitar de pensar se o que eu e Sirius temos é a química que James tanto fala.


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