O Último dos Nerds Virgens Atormentado escrita por Gewkordeiro Silva


Capítulo 2
Para Cada Ação, Existe Sempre Uma Reação I


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo surge uma tomada de posições entre ambas partes. Um sentimento, embora conturbado, dita as regras entre Wesley e Gisele.



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Depois disso não me contive e disfarçadamente dei uma olhada pela fresta da janela e ela estava lá cuidando de suas plantas e flores. Estava de short curto folgado mostrando as pernas maravilhosas exatamente como eu havia imaginado.

Ela cuidava de umas flores lindas que eu não conhecia. Não saberia dizer quem era mais linda, se ela ou as flores, e além de tudo, o azul de algumas flores que se confundiam com seus olhos. Seu rosto era porpocional ao conjunto da obra. Eu estava ficando maluco.

De repente ela deu uma olhada na direçao de nossa casa e veio nessa direção. Eu corri e me escondi. Alguém tocou a nossa campainha e minha mãe foi atender, escutei sua voz melodiosa:
— Será que seu filho não poderia me ajudar com uns caqueiros?
— Minha mãe respondeu na bucha, olhando pro traje dela:
— Não! Meu menino está estudando para fazer as provas do colégio.
— Ah! Esta bem! Vou procurar outra pessoa! Desculpe qualquer coisa! Até logo!

Eu estava me sentindo o Kiko filho de D.Florinda do seriado Chaves ou o próprio Norman Bates do Filme `Psicose`, e o seu racionamento com a sua mãe. Minha mãe queria me proteger de tudo e principalmente das mulheres. E estava conseguindo, não sei por quanto tempo.

Mais tarde eu dei uma olhada em direção a casa da maravilhosa e não gostei do que vi. Tinha um rapaz ajudando a minha gata resolver pequenos problemas caseiros, eu que devia estar lá. Aquele era o meu lugar, pela primeira vez senti uma pontadinha de raiva de minha mãe. O rapaz estava babando olhando para as partes da minha maravilhosa. Aquilo me corroía por dentro. Mas o que é isso? Eu estava sentindo ciúmes de um alguém que mal conhecia. A coisa toda estava ficando fora de controle.

Por fim, eu vi o rapaz indo embora. E depois ela ficou olhando em direção a nossa casa. Será que estava me vendo pela fresta da janela? Acho que não e ficou um tempo olhando para cá.
No outro dia pela manhã acordei ao som da voz de minha mãe me chamando para ir a padaria. Me arrumei e fui a padaria e quando estava passando, a janela da casa dela estava aberta e nossos olhares se encontraram. Seu olhar era tenebroso me estraçalhou, me senti sem alma naquela hora e depois sorriu discretamente, um sorriso delicioso de mulher safada, quando tá dando mole. Fingi e passei sem demonstrar qualquer emoção. Depois que comprei o que minha mãe pediu, eu pensei em dar a volta pela outra rua pra evitar encará-la e foi o que fiz.

Quando cheguei na esquina da outra rua quase morri de desejo, a miserave estava vestida num shortinho curto apertado e uma blusa pequena deixando a barriguinha de fora. Ela sabia que eu retornaria por ali e ficou esperando-me. Gostosa era pouco, ela estava deliciosa, saborosa, acabou-se o meu estoque de palavras para qualificar a miserave. Queria morrer naquela hora. Ela ficava cuidando de suas plantinhas e flores e olhando na direção da padaria esperando pelo meu retorno, mas eu ja estava na outra esquina esperando para entrar em minha casa assim que ela desse uma relaxada. Ela percebeu que eu estava demorando e entrou, aproveitei o momento sem ela me ver e entrei também rapidamente em casa. Entreguei as compras para minha mãe e dei uma olhada pela fresta da janela.

Ela tinha voltado e estava agora borrifando água nas flores delicadamente com outro figurino. Isso não! É covardia! Essa mulher devia ser trancafiada para sempre numa cela em Alcatraz.Ela vistia um traje de tenista. Um boné branco, uma blusinha curta. Uma típica saia de tenista também branca com detalhes em um azul claro. Tenis branco de marca, lindas meias grossas até o meio da canela. Só faltava a raquete, que poderia muito bem ser meu pênis! Se essa criatura um dia pegasse em meu pênis, eu cho que eu teria um enfarto do miocárdio fulminante tamanha seria a sensação.

Ela olhava na direção da padaria, meia desanimada, presumia que eu já havia retornado. Querendo ou não eu tinha despertado algo nela, que eu não sabia bem o que era. Quando eu a observava nesse frisson, as meninas que me pediram água dias atrás, se aproximaram e perguntavam alguma coisa para ela apontando em direção de minha casa. E ficaram conversando dando risadas. A conversa tava era muito divertida.

Após essa conversa, as meninas foram embora deixando minha maravilhosa cuidando dos seus afazeres. Eu estava plenamente em êxtase olhando aquele monumento. A voz de minha querida mãe trouxe-me a realidade:
—Wesley!
Diante desse comando saí correndo do meu posto de observatório e sentei-me no sofá:
— Eu estava olhando o seu quarto - dizia ela- você tem que dá uma boa arrumada e trate de fazer hoje. Aproveite essas férias e faça algo útil, menino!
— Esta bem, mãe vou agora!

Ela me chamava de menino. Toda mãe tem o filho como uma eterna criança. Jamais ficará adulto. Mas como eu poderia ser um menino se trazia comigo. Uma coisa louca entre minhas pernas que andava mais dura que mole reprovando todo meu lado criança? Paciência. Passei toda a tarde organizando as minhas tralhas. Era muita coisa, minha mãe tinha razão. Precisava dar uma geral mesmo. Eu estava sentindo a falta de minha irmã. Brigávamos, mas nos entendíamos. Meu pai era o cara! Acordava primeiro que todos, logo cedo se mandava pro trabalho, só retornava a noitinha.


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Notas finais do capítulo

Eita! A coisa toda esta começando a pegar fogo! Espero que estejam gostando,pois prometo pra os próximos capítulos muita emoção e diversão! Até mais ver! Valeu!



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