POV Caroline.

Freya, a irmã do Klaus chegou, se estou feliz? É claro que sim! Isso tira maior parte dos problemas das minhas costas, como a ameaça iminente de morte, ou ouvir Klaus e Camille discutindo por minha causa.

Não tenho recebido visitas, não quero que ninguém entre no quarto e me veja na situação que eu estou, é tão vergonhoso eu, Caroline Forbes, estar nesse estado, ou seja parecendo uma usadora de drogas, o que destrói completamente minha sensualidade e auto estima.

Enzo sempre fica na porta me contando mais de suas conquistas, ele me disse que encontrou a ruiva que deu carona para ele quando ele estava vindo para cá, ele disse que ela deu um mini showzinho de ciúmes por ver uma negra linda sentada no colo dele, ele a hipinotizou e ficou com a menina negra que se me lembro bem se chama Cini; confesso que morri de rir quando ele me disse que Cini o dispensou logo depois de transarem, era sempre ele quem fazia isso, então agora ele está puto da vida.

Freya é legal, mas acho que ela não é muito fã  de vampiros, conversamos brevemente e ela fez o feitiço, disse que logo logo eu estaria bem, agradeci e pedi que ela chamasse o Klaus, cansei de brigar, estou curada e agora eu vou dar o nome da bruxa para ele, ele que ache um jeito de encontrá-lá.

—O que você quer?

Klaus pergunta aparentemente irritado.

Muitas coisas.—Penso mas não digo isso.

—Sally. -Digo e ele me olha confuso.-O nome da bruxa Klaus, ela se chama Sally.

—E por que está me dizendo o nome dela agora?

—Porque não quero mais brigar, eu quero paz, só pegue ela de uma vez e eu irei embora.

—E por que você faria isso?

Pergunta ele com um sorriso.

—Porque eu cansei de ser a segunda opção de todo mundo, cansei de ser quem as pessoas vão atrás depois que a primeira tentativa dá errado,  eu sei que eu mereço mais, e agora eu vou atrás desse mais, em outro lugar, bem longe de você.

Ele ficou me encarando e eu continuei.

—Só me faça um favor, tem uma bruxa com ela, uma adolescente, por favor não a mate.

Ele levantou uma sobrancelha e cruzou os braços.

—E por que eu faria isso?

—Porque... Porque... Não tem um motivo, apenas faça o que quiser.

—Para onde você vai?
Ele pergunta mudando de assunto.

—Ainda não sei, vou me decidir quando estiver no aeroporto, pegar o primeiro avião que estiver prestes a decolar.

—Hum.

Hum? só um Hum?

—Pode chamar Enzo para mim? preciso de sangue.

—Não é como se a sua única fonte de sangue fosse ele.

Ergo uma sobrancelha e sorrio.

—Creio que a sua namorada não ficaria muito feliz se fosse você. -Ele coloca a mão no queixo e sorri de volta.- Não é só isso, ele tem que começar a fazer as malas.

Se ele soubesse o quanto eu amo o seu sorriso...

—Irei chamar ele.

Quando ele ia se virar eu o chamo.

—Klaus!- Ele se vira e eu caminho até ele dando um beijo calmo em seus lábios.-Acho que isso é um adeus.

Sussurro a última parte é ele abre um sorriso de lado.

—Talvez sim, talvez não. Quem sabe? Teremos toda a eternidade para nos esbarrar de novo.

—Com toda certeza.

Sorrio e ele vai embora. Que droga, eu ainda amo esse monstro.