Uma Segunda Chance? -- Klaroline escrita por Nerd Estranha


Capítulo 17
Mate-me!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/692300/chapter/17

POV Caroline.

As coisas só tem piorado ultimamente, Klaus colocou dois seguranças na porta do quarto em que estou ficando e embaixo da sacada também, ultimamente fico me negando a comer, não sinto fome, quer dizer, sinto mas só a ideia de colocar sangue na minha boca me dá ânsia de vômito.

Eu tenho ignorado o Klaus de todas as maneiras possíveis, não é para irritar ele ou algo do tipo, é que só de olha para a cara dele meu peito infla de raiva! E nem me venha com o papo de que eu não tenho motivos, eu tenho vários! E se ele continuar a insistir em vir falar comigo, ele vai ouvir poucas e boas, não estou nem aí se ele está fazendo o possível para que o próximo alvo não seja sua amada Camille, por mim ela pode ser a próxima e sofrer à vontade! Eu estou sofrendo, por que ela não pode passar pelo mesmo? Talvez sendo ela ele se importe mais..

Esses dias eu tenho passado o máximo de tempo possível com Enzo, Bonnie, Marcel e Rebekah, até mesmo Damon e Hayley vem me visitar de vez em quando, Elijah como sempre cordial, vem uma vez ao dia só para perguntar se estou bem.

As vezes, quando Hayley vem ela trás Hope com ela, parece que ela percebeu que estou criando um afeto pela filha dela, afinal, ela conseguiu algo que eu estou muito longe de conseguir, é algo impossível para mim:Ter filhos.

—Marcel, não sei se vou aguentar tudo isso.
Digo tentando esconder a minha vontade de chorar.

Ele me olha e sorri.

—Vou te mostrar uma coisa, feche os olhos.

Fiz o que ele mandou, fechei os olhos e logo estava em mais uma de suas visões, nós temos esse hábito, quando eu penso que não dá mais, resolvo me entregar de vez para a dor e morrer, ele manda eu fechar os olhos e me mostra milhares de coisas que eu ainda posso fazer a lutar e me manter firme.

Eu estava em uma casa, ela era linda, e tinha a minha cara! Nela tinha duas crianças, uma menina e um menino, o menino aparentava ter 10 anos, e a menina 7.

—Escolha um nome para seus futuros filhos Caroline.

Diz Marcel aparecendo atrás de mim, estávamos na sala enquanto as crianças estavam sentados na ilha da cozinha comendo panquecas doce e bebendo suco de laranja.

—Marcel, por mais que eu esteja amando ver isso, isso nunca vai se tornar realidade.

Digo com os olhos lagrimejando.

—Quem foi que disse que não pode se tornar realidade? tem muitas crianças presas em orfanatos esperando por uma mulher como você ir pega-los para dar carinho e amar.

Eu me virei para ele e o abracei.

—Elizabeth, Marcellus, vão pegar a mochila, estão atrasados para a escola.
Digo e sorrio com a imagem deles indo correndo subir a escada.

—Belos nomes.
Diz Marcel.

Sorrio e olho para ele.

—Fazer o que? sou boa para isso.

Ele sorri e eu o abraço novamente.

—Nunca pensou em fazer o mesmo?

Pergunto.

—O mesmo o que?

—Construir uma família, ter uma vida que não envolva apenas sangue e poder e sim amor e carinho, alguém te chamar de pai e pedir para que você leia historinhas antes de dormir?

Ele deu um sorriso pequeno.

—Nunca pensei nisso.

—Deveria pensar, você é um ótimo amigo, tenho certeza que seria um ótimo pai.

Ele sorriu e a cena a desfez, abri os olhos e estava no quarto novamente, Klaus estava no quarto nos olhando com dúvida.

—Vou resolver algumas coisas Car, amanhã estou de volta para te ver, ok?

—Ok.

Dou um beijo em sua bochecha e ele logo sai me deixando com um sorriso bobo no rosto.

—Preciso falar com você.

Klaus diz assim que Marcel fecha a porta e eu me viro para o outro lado o ignorando.

—Não pode me ignorar para sempre!

continuei sem responder, peguei meu celular no criado mudo e meus fones de ouvido, sei que ainda vou ouvir ele falando mas quem se importa?

Ele pega meu celular e puxa com força levando o fone junto e taca pela janela.

—Filho da puta! Meu celular, que merda!

Grito e passo por ele saindo do quarto correndo e desço as escadas indo para sala, quando finalmente vou passar pela porta ele me puxa pelo braço e me joga na parede me prendendo nela.

—Agora podemos conversar como pessoas civilizadas?

Ele pergunta e eu reviro os olhos.

—Você por acaso é uma pessoa civilizada? porque isso aqui-Digo olhando para ele me prendendo na parede.-Não me parece nada civilizado Klaus.

Ele me olha com raiva.

—Você pode acabar com tudo isso Caroline, pode voltar para a sua cidadezinha e viver a sua vida, basta me dizer qual o nome da bruxa que fez isso com você.

Ele diz com seu semblante sério e eu dou uma gargalhada alta, nesse momento todos já estão assistindo nossa discussão sem dizer uma única palavra.

—Se eu conseguisse mecher as minhas mãos agora eu até bateria palmas, por um segundo você quase me convenceu de que isso realmente importa para você sabe, eu viver a minha vidinha e blá blá blá.

Ele me prensa com mais força.

—Por que está fazendo isso? Você sempre foi a garotinha de Mistic Falls, a humanitária líder e torcida que protegia os animais...

—Essa pessoa morreu.-corto ele.-Aquela "garotinha" virou vampira, viu o modo como a mãe dela reagiu ao descobrir que a sua filha e tornou o mostro que ela mais repudiou na vida, foi torturada pelo próprio pai e depois viu sua mãe morrer porque não queria sr tornar um monstro sugador de sangue, e sem contar todas as vezes em que essa garotinha foi deixada para trás. Essa garotinha morreu e deu lugar para uma mulher que cansou de ser a segunda opção de todos e decidiu viver a vida sem dar muita bola para o que os outros pensam, e pode apostar que você está incluído nessas pessoas!

Ele sorri com escárnio.

—Você vai sempre ser a garotinha mimada que procura alguém para a consolar.

Ele diz e é a minha vez de sorrir.

—Pois é, talvez eu sempre vá ser sim, enquanto você é rodeado por pessoas que te amam e não valoriza isso, eu luto para ter que conviver com as pessoas que um dia me amaram, mais quer saber? Você vai aprender da forma mais dificil, não vou dizer para você o nome da maldita bruxa Klaus, você vai saber como a família daquele cara que você matou na boate dé sente.

Ele ri e me solta da parede.

—Tudo isso por um cara que você nem ao menos sabe o nome?

Balanço a cabeça.

—Eu realmente não sabia o nome dele, mas tenho certeza que ele tem uma família, ele só estava tentando se divertir com uma garota bonita, sabe? dançar? beber? transar? É isso o que as pessoas normais vão fazer nas boates de vez em quando, e você o matou por se envolver comigo, o que não tem nenhuma explicação.

Você me desobeceu, ele morreu por sua culpa.

Ele diz e eu nego do a cabeça.

—Não fui eu que arranquei o coração dele Klaus, como também não serei eu que vai matar a Camille aos poucos.

Ele me olha com ódio e atravessa o meu peito agarrando meu coração me fazendo tomar um susto e sentir uma dor intensa, Rebekah tenta pará-lo mas é jogada para longe pelo mesmo.

—Me diga o nome da bruxa Sweet, ou irei arrancar o seu coração agora mesmo.

Começo a rir descontroladamente.

Arranque.-Digo firme. -Vamos lá, arranque Klaus. Arranque essa merda de uma vez! Pois eu estou cansada desse joguinho, estou farta pelo fato de eu estar beira da morte e o motivo dessa palhaçada toda ser você!

Grito segurando as lágrimas, não vou chorar, ele não merece isso, homem nenhum merece e ele menos que todos.

—Como assim por minha causa? Não fui eu que coloquei esse feitiço em você Caroline.

Ele diz e eu o olho.

—Em nenhum momento você achou estranho o fato e eu aparecer e ser sequestrada? de ser justo eu? Sabe por que ela me pegou? por causa da sua promessa, ela sabia da promessa Klaus.-Digo e respiro fundo.-Ela fez isso comigo para ver se você teria ao menos pena de mim, para ver se você tem uma única gota de humanidade, então vamo lá Klaus! Acabe de uma vez com o meu sofrimento e mostre para todos, para mim, para todos aqui e para ela que você não tem um pingo de humanidade,que você é um monstro!

Ele fica paralisado me encarando, chego mais perto dele até estarmos quase colados e digo:

—Tudo bem, se você não tem coragem, vou dar uma mãozinha para você.

Dou impulso para trás para que ele fique com meu coração na mão enquanto eu vou para trás mas Enzo aparece atrás de mim e me segura.

—Não tente isso Caroline, já fiz isso e pode ter certeza que não gostei nem um pouco e estar do outro lado.

Elijah puxa Klaus para longe de mim e me olha com repreensão.

—Te devo uma?

Pergunto.

—Vou lembrar de cobrar.

Ele diz e vai cuidar do irmão, enquanto eu sou enviada por dois 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Segunda Chance? -- Klaroline" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.