Echo escrita por Crazy


Capítulo 4
4. I just wanna feel alive and get to see your face again


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoas? Como estão todas vocês?

Eu sei, eu sei! A Crazy-chan permaneceu na ausência por cerca de um mês; isso porque, como dito em um de meus enfáticos jornais, eu passei por uma crise turbulenta de depressão. Não contarei, especificamente, o que me aconteceu e/ou como aconteceu, porém deixo claro que não foi nem um pouco legal.

Mas deixando isso de lado...

Esse último capítulo de "Echo" era pra ter saído há mais ou menos uma semana, porém/contudo/todavia, uma viagem inesperada foi inserida no cronograma de férias dessa criatura que vos fala. (Risos). Por consequência, sim, meus jovens, a Crazy-chan teve de adiar TUDO o que havia programado para esses dias de descanso. (~ Chora em um cantinho ~). Mas espero, com todo o meu amor, que gostem do desfecho dado à trama.

Sem mais, boa leitura a todos. Nos vemos nas notas finais! (Risos).



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 Olhei para fora. O céu estava nublado e já dava alguns indícios de chuva. Mordi meus lábios, então, e olhei em direção ao relógio. Já eram 06h00 e eu mal havia pregado os olhos, tamanha aflição por manter todo e qualquer mínimo pensamento em Louise.

  Por que eu ainda me importava, mesmo? A essa altura ela já deveria estar a caminho do aeroporto, prestes a despachar as malas e recomeçar a vida na Inglaterra. Prestes a deixar tudo para trás.

  Arquejei, virando o corpo bruscamente em meio aos cobertores. Minhas pálpebras ameaçavam fechar devido ao cansaço propagado pela minha mente, criando cenas que eu nem ao menos saberia dizer se eram reais ou apenas frutos de minha imaginação. Pisquei. Era impressão minha ou alguém havia entrado em meus aposentos?

  - Ei, acorda! – uma voz familiar me chamava ao longe, porém lhe dei pouca atenção e virei-me, aconchegando-me novamente no amontoado de cobertas. Quando, porém, fiz menção de pegar no sono, uma mão gélida entrou em contato com minha pele. Icei a cabeça para frente e bati no criado-mudo. – Nathaniel, acorda!

  - Ai, qual é?!

  Olhei para cima. Postada ao meu lado, Rosalya me fitava de cima a baixo, uma mistura de rancor e preocupação presente em seu rosto. Pisquei mais algumas vezes antes de me dar por mim e questionar o óbvio, sentindo-me um pouco enraivecido por vê-la ali.

  - O que quer aqui, Rosalya? – ah, qual é! Nem depois de tudo o que ela me aprontou eu teria sossego? – Ou melhor: como entrou aqui?

  Ela suspirou e permaneceu em silêncio. Depois de alguns segundos, porém, apontou em direção à porta de entrada e deu de ombros.

  - Você dormiu com a porta aberta, sabia? – constatou. Arqueei as sobrancelhas, porém permaneci na mesma. Aquilo não era o suficiente para sanar minhas dúvidas sobre ela estar ali, afinal de contas, e eu não a deixaria passar com tanta facilidade assim.

  Foi a minha vez de suspirar.

  - Tá, mas a razão para você estar aqui é...?

  Ela me deu as costas e, antes que eu pudesse lhe dizer mais alguma coisa, abriu meu armário, começando a revistá-lo de cima a baixo. Arquejei mais uma vez e me obriguei a sentar na beirada da cama, em uma resposta – no mínimo- mais educada. Mordi o lábio inferior, entretanto, e me obriguei a questionar:

  - O que está fazendo?

  Rosalya me olhou. Em seguida, com uma camisa formal em mãos, veio até mim e fez sinal para que eu ficasse de pé. Fiz que não e permaneci na mesma, a aguardo de uma explicação para aquele ataque mórbido à minha privacidade. A garota baixou os olhos.

  - Vamos buscar a Louise, oras. – arregalei os olhos. Como...?!

  Ri, um misto de cinismo e incredulidade em meu timbre de voz.

  - Perdoe-me, senhorita... — comecei, afastando-me. – Mas acontece que a Louise não quer me ver nem pintado aouro! Além do mais... Você acha que eu já não tentei me desculpar? – ela piscou, porém permaneceu na mesma, relaxando os músculos. – Eu tentei, Rosalya, realmente tentei! Mas ela não me deu...

  - Ela quer ser encontrada. – cortou-me, desta vez me pegando pelos braços para me obrigar a levantar. Fiquei em pé ainda cambaleante, ao que quase perdi o equilíbrio e tive de me segurar na beira do colchão para me apoiar.

  Mas o que ela quisera...?

  - Rosalya, com todo respeito... Mas você está maluca? – questionei, porém ela não me deu ouvidos. Ao contrário do esperado, voltou até meu armário e me jogou um casaco, colocando-o sobre meus ombros por conta própria ao perceber que eu não me mexeria por conta própria.

  - Nath, eu... – abotoou meu cardigã e ajustou-o em meu corpo. Eu, por minha vez, fiquei imóvel, na inútil tentativa de compreender o que a garota fazia em minha casa às 06h00. Ela me olhou com desdém e se afastou: - Olha, eu sinto muito, tá? Mas você foi um completo idiota com a Lou.

  Touché! E qual era a novidade?

  Grunhi e baixei o rosto, virando-o em direção à janela. A chuva havia começado, e já espalhava gotículas pelo vidro. Por um momento não pude deixar de compará-la às lágrimas de Louise, do quão desesperada ela me parecera naquela noite de festa. Aquilo... A machucara tanto assim?

  - Eu sei.

  - Eu e Alexy só fizemos o que deveríamos fazer por nossa melhor amiga, e quer saber? – Rosalya se aproximou e atraiu minha atenção para si ao pousar uma de suas mãos em meus ombros. Fitei-a, porém permaneci estático, o semblante inexpressivo. Ela deu continuidade:- No começo a gente se sentiu satisfeito mesmo. Mas a Lou... Ela...

  Algo em seu semblante mudou. Suas sobrancelhas se arquearam em uma expressão de tristeza, bem como seus lábios se formataram em um biquinho digno de pena. Pela primeiríssima vez, então, não pude deixar de me sentimentalizar; ela desconsiderara o rancor que sentia por mim, sucumbindo à humilhação de vir me enfrentar para ajudar Louise.

  Suspirei.

   - V- você sabe... – comecei. Rosalya voltou a me encarar. – Eu tentei conversar com a Lou, mas acontece que ela nem me deu ouvidos... E- eu perdi a cabeça, Rosa! E descontar tudo na Melody foi...

  Parei. De súbito, aqueles aparecimentos repentinos começaram a se desembaralhar, e eu pude – finalmente – desvendar aquele mistério. Afinal, com Melody na noite anterior e Rosalya naquele exato momento, isso só significava que...

  - Vocês combinaram. – afirmei. – Vocês se reuniram pra fazer isso, não?

  A garota de cabelos platinados baixou um pouco a cabeça em claro sinal de confirmação. Grunhi, sem saber como proceder com aquele tanto de informações.

  - Na verdade, foi Melody quem me procurou antes. – Rosa desviou sua atenção para a janela. Eu fiz o mesmo. – Ela se arrependeu de verdade, Nathaniel. Quero dizer, ela viu o quão abalado você ficou com essa história da Lou, e então decidiu te deixar livre de uma vez.

  Silêncio. Nenhum de nós ousou encarar um ao outro por uma fração de tempo, reclusos às próprias recapitulações de seus erros e escolhas mal feitas. Esbafori, então, e permiti-me desabar sobre o colchão novamente, ao que pousei ambas as mãos sobre o rosto e ali fiquei, imóvel.

  Rosa arriscou uma aproximação, sentando-se ao meu lado com um pouco de receio.

  - Sabe? – começou, mas eu permaneci na mesma, sem mover um músculo de meu corpo. – Ela gostava realmente de você. A Lou, eu quis dizer...

  Dessa vez não pude permanecer na quietude; afastei meus dedos milimetricamente, abrindo uma pequena fenda para que meus olhos ficassem à mostra. Fitei-a. Rosa continuou:

  - Ela te amava de verdade, Nathaniel, e ficou por dias a fio sem sequer abandonar o quarto, só chorando. – disse, e eu respirei em uma grande lufada de ar para me abstrair da camada extra de vergonha que me abatera. Ok, minha idiotice extrapolara os limites, sem objeções. – E por mais que você tenha sido um cafajeste idiota, você se mostrou arrependido do que fez. Foi o que Melody me disse, pelo menos...

  O relógio já marcava 6h20. Aquilo queria dizer que faltava um pouco mais de uma hora para que o embarque de Louise fosse feito e sua promessa de morar em outro país fosse consumada. Minha cabeça começou a dar voltas súbitas, bagunçando meus pensamentos e revirando toda e qualquer lembrança que eu tivera a respeito de nossa relação. Rosa continuava a balbuciar seu discurso motivacional, cujas palavras eu já me negava a deglutir por puro desespero, e eu já não sabia mais o que fazer. Será que eu devia...?

  - ... E chegamos à conclusão de que você merece uma outra chance, afinal. – a garota concluiu, o que me fez encará-la com afinco por um tempo em total silêncio. Ela crispou os lábios quando me levantei à procura de meu casaco.

  Eu precisava ir atrás dela. Essa era a verdade.

  - Vamos! – falei, por fim.

  Rosa sorriu.   

{#}~{#}

  7h30. O táxi que havíamos pegado continuava preso no trânsito e, para minha infelicidade, o aeroporto ficava a uns dez minutos de onde estávamos, ainda. Eu chacoalhava minha perna incessantemente em reflexo, enquanto Rosa e Alexy (que, descobri, havia permanecido no carro com a finalidade de impedi-lo de se mandar enquanto eu e a garota conversávamos) tentavam apressar o motorista, um velho ranzinza pelos seus 60 anos de idade. O pior era que, se nos atrasássemos muito, o risco de nos desencontrar de Lou e, por consequência, perdê-la aumentaria.

  Respirei fundo e tentei me concentrar. Foco, Nathaniel. O que eu diria a ela quando a encontrasse, afinal? “Oi, desculpe-me por tê-la traído sem sequer pensar a respeito de nosso relacionamento pela evidente falta de sexo nele, mas olha só! Eu descobri que realmente me importo contigo, e por isso estou chorando feito um bebê angustiado por dias a fio. Vamos recomeçar.”?

  Descartei a possibilidade com um maneio de cabeça e olhei para meu relógio de pulso mais uma vez. 7h40. Comecei a suar frio. Não daria tempo!  

  - Nathaniel, anda! Chegamos! – a voz esganiçada de Alexy me despertou dos devaneios, e eu mal dei tempo para o automóvel parar quando abri a porta e pulei para fora, ao que me choquei contra um senhor com umas três malas entulhadas de roupa e quase o derrubei no processo. Ele xingou, porém fiz pouco caso e me apressei para o hall de entrada. Eu não podia perdê-la!

— Louise! – chamei-a, porém ninguém respondeu. Algumas meninas ao lado da cafeteria me fitaram por um instante, franzindo os narizes. Não me importei. – Louise, cadê você?!

  Nada. Olhei para o painel de voos. O que Louise pegaria era o primeiro da lista, o que também indicava que seria o próximo a embarcar.

  — Última chamada para o voo França – Inglaterra. Embarque no portão cinco. — corri, o desespero me abatendo com o passar dos minutos naquele aeroporto imensuravelmente extenso. Mas onde estaria aquele maldito portão?!

  Topei com alguns seguranças. Eles me olharam feio.

  - Ahn... C- com licença, mas pra onde fica o portão cinco? – um deles, um grandalhão que mais parecia um armário ambulante, deu um passo à frente e me indicou uma porta de vidro, cujo vão luminoso se estendia até uma placa com o número 5 em seu interior. Quando, porém, fiz menção de me direcionar ao local...

  O som de turbinas ecoou pelo hall, e eu congelei quase que instantaneamente. Ao longe, na pista, o avião pegava impulso para decolar. Foi só questão de tempo, então, para que ele atingisse velocidade total e içasse voo.   

  Não!

  Permaneci imóvel. Ela... Louise...  

  Alguém tocou em meu braço e me fez virar a cabeça para dar de cara com Rosa. Ela me olhara penosamente, o que só servia de comprovante para o indubitável fato de que já era tarde demais para adquirir quaisquer arrependimentos, pois Louise não voltaria mais. Em definitivo!

  - E- eu... Eu sinto muito, Nathaniel. – Alexy aparecera ao lado, o cenho franzindo em uma careta. Eu, entretanto, mal lhe concedi atenção antes de reunir o resquício de coragem que ainda me restava para caminhar até o painel de vidro, usando-o como suporte a fim de praticamente me jogar contra sua superfície. Ative-me à aeronave até vê-la gradativamente se transformar em um pontinho preto ao horizonte.

  Ela havia ido embora, e eu já não podia fazer mais nada senão me recolher a minha ignorância e confabular a respeito de minha total imbecilidade nesse resultado infeliz e constrangedor. Pensar que, se eu tivesse adquirido coragem o suficiente desde o início a fim de acabar com aquela palhaçada, ela poderia estar comigo naquele exato momento, sem sequer ter considerado a hipótese de partir.

  Burro, Nathaniel! Você é indubitavelmente burro!

  - Louise... – isso foi tudo o que fui capaz de proferir, a garganta ardendo pela ânsia em chorar. As lágrimas mais uma vez se acumulavam sob minhas pálpebras, e foi assim, sem um pingo de culpa e constrangimento, que eu as deixei fluir, formando uma torrente inacabável pelo meu rosto. Minhas bochechas se avermelhavam, e pareciam entrar em combustão. Por que, afinal, eu nutrira a esperança de tê-la de volta?

  - Você é idiota?  - uma voz, de súbito, ricocheteou em meus ouvidos, e eu paralisei. Não... Não podia ser!

  Virei-me, ao que mal pude crer na minha visão. Postada a alguns passos de mim, olhos fixos ao chão, Louise mantinha uma postura ereta, querendo passar a ideia de uma garota inabalada. Seu belo e delicado rosto, porém, a contradizia, maculado por um monte de lágrimas grossas.

  Ela estava ali!  

  - Louise! – gritei e corri em sua direção. Eu não me importava se ela me repudiaria por aquilo, ou se tomaria distância com uma cara enojada; naquele momento, eu tinha apenas um objetivo: abraçá-la com todas as forças que me restavam. Foi o que fiz, comprimindo-a contra meu corpo.

  Silêncio. Nenhum de nós sequer ousou proferir algo naquele instante que mais parecia se eternizar em nossas memórias; eu pouco me importava com os olhares curiosos em nossa direção, os cochichos inoportunos das pessoas desocupadas. Éramos só eu e ela. Ninguém mais.

  Beijei-a. Louise retesou os músculos por um tempo, mas logo cedeu e, por mais incrível que pareça, se entregou por completo, embrenhando seus dedos em meus cabelos a fim de aprofundar o beijo. O inconfundível salgado das lágrimas se fez presente em meus lábios, e eu nada pude fazer senão deslizar meus dedos para a cintura da garota, oferecendo-lhe conforto durante aquela pequena demonstração de amor que eu me submetera a fazer.

  - Louise, eu te amo! – disse-lhe assim que nos separamos pela necessidade de ar. Louise, em contrapartida, permaneceu quieta e deu um passo para trás, suspirando profundamente. Em seguida, fitou-me de cima a baixo e ergueu a mão, prestes a me desferir um tapa.

  Semicerrei as pálpebras, à espera da dor lancinante que se projetaria por toda a extensão de meu rosto. Ela, porém, não chegou a se manifestar; em resposta, então, voltei a encarar a menina à frente: ela se afastara novamente e sustentara meu olhar, as lágrimas escorrendo em grande escala por toda extensão de seu rosto. Ela fez menção de tentarme bater mais uma vez, entretanto, mas logo desistiu da ideia e baixou a mão, colocando-a rente ao peito para se jogar contra mim mais uma vez.

  Eu a sustentei.

  - Você... é realmente idiota! – engrolou em meio ao choro. Fora a minha vez de enrolar meus dedos em seus cabelos, afagando-os com carinho. Minha camisa umedecia-se aos poucos com suas lágrimas, e eu soltei um risinho nasalado quando ela aconchegou as bochechas em meu peito em uma atitude infantil, porém imensurável e inquestionavelmente fofa.

  - Eu sei.

  - E me fez perder o voo também.

  - Eu sei.

  - E tudo isso porque, apesar de você ter sido um tremendo cafajeste comigo, ignorando meus sentimentos ao me trair e quebrar minha confiança, eu ainda não fui capaz de ignorar o fato de eu ainda te amar. O fato de que, depois de toda a merda que você me aprontou, eu fui burra o bastante para continuar a nutrir esse sentimento adolescente e decidir ficar. O fato de eu...

  Pousei o indicador sobre sua boca; ela parou. Sorri.

  - Eu sei. – então a beijei mais uma vez.   

{#}~{#}

  Olhei-a. Três meses já haviam se passado desde o episódio no aeroporto. Estávamos em minha casa, e Louise agora repousava em meu colo; como o habitual, eu lhe afagava as madeixas castanhas e sorria-lhe brevemente quando me direcionava o olhar.

  - Hey, Nath?

  - Hm...?

  - Você realmente me ama, certo?

  Curvei-me até conseguir chegar ao nariz da garota, sobre o qual depositei um selinho antes de cair na gargalhada. Ela me fitou por um instante antes de baixar os olhos, parecendo constrangida com a própria pergunta.

  - Desculpe. – pediu, e algo em seu semblante me fez comprovar que realmente se envergonhara com a questão. - Soou estranho, né?

  Fiz que não.

  - Nem um pouco. – disse e lhe dei mais um selinho, dessa vez sobre os lábios. Antes que eu pudesse respondê-la, contudo, Louise se levantou em um impulso e caminhou até o outro lado da sala, sentando-se ao lado de minha gata a fim de acariciá-la. Riu quando o animal ronronou em aprovação.

  Respirei fundo. Encarando-a daquele ângulo, todo o acontecido agora me parecia vago, inexistente. Era como se nada de mais tivesse ocorrido; como se eu nunca a tivesse traído com Melody e nós nunca tivéssemos brigado. Suspirei sob essa constatação e lhe direcionei um sorriso quando voltou a me encarar, os olhos repletos do mais puro encantamento com a docilidade da gata.

  Eu a amava, afinal.

  Levantei-me e caminhei até ela. Louise levantou o rosto minimamente e arregalou os olhos quando colei meus lábios sobre os seus inesperadamente, beijando-a com toda a devoção que me era permitida. Afastei-me em seguida, pronto a lhe dar o meu parecer:

  - Muito mais do que isso, Lou. – ela era meu tudo, minha maior razão para viver. A indubitável resposta para o meueco. – Muito mais do que isso.


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Notas finais do capítulo

E então, gente? (Risos). O que acharam?

A história, para ser franca, sofreu algumas alterações desde seus primeiros rascunhos, e, antes de mais nada, quero partilhar de meu orgulho pessoal por ter conseguido finalizá-la sem muitas enrolações e coisas do tipo. (Risos). As pessoas que me acompanham percebem - ou pelo menos JÁ DEVEM ter percebido - que as fics de Crazy-chan se resumem a capítulos únicos na maioria da vezes, e isso se dá pelo fato de ela ser uma criatura pura e indubitavelmente afobada demais para levar uma ideia até o fim. Fora o fato de ela não dispor mais de tanto tempo para a composição de enredos mais "trabalhosos", o que a faz se ater aos de mais fácil e simples resolução, mesmo. Porém, como dito há algumas linhas, sinto-me realizada por ter conseguido levar essa ideia até o fim. (Risos). Obrigada por me acompanharem nessa loucura, gente. De verdade!

Para finalizar, segue uma pequena lista com curiosidades a respeito da composição de "Echo":

1 - Como toda boa short fic, "Echo" foi rascunhada já com uma ideia para começo, meio e fim;
2 - além da música de Jason Walker, cujo nome também foi responsável pela composição da história, "White album", interpretada pela cantora Madoka Yonezawa, também foi uma grande fonte de inspiração;
3 - em partes, "Echo" também teve certa inspiração no animê "White album 2";
4 - o desfecho inicial para a história seria diferente da mostrada na "versão definitiva": nele, Louise realmente partiria para a Inglaterra, deixando um Nathaniel de coração partido para trás. Contudo, pelo fato de Crazy-chan ser uma adepta de finais ao estilo Disney, essa parte do enredo sofreu alterações.

Enfim...

Well, é isso, pessoal! Obrigada, mais uma vez, a todos os que me acompanharam nessa "jornada". (Risos). Sou muito grata a todos vocês!

Até a próxima!



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