The Kingdom: Os Sete Pecados Capitais escrita por Jolly Roger CS


Capítulo 29
Capítulo 28 - O usurpador


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem?

Então, antes de quaisquer coisa quero dizer que esse é um capítulo diferente, mostrará algo que fará vocês entenderem melhor a história.

Sem mais delongas... Boa leitura!



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FLASHBACK ON
REINO ORGULHO.
— Uma reunião apenas com os reis. Parece-me interessante — comentou Shikaku, sentando-se sobre a mesa.


— Não temos só reis, deve ter percebido que há pessoas que não possuem esse título sentados a mesa — Chouza disse, enquanto atacava um pedaço de carne.


— Todos eles teriam capacidades para reinar com soberania. E são apenas os lordes desse reino, vemos que o que vem pela frente é interessante — o Nara continuou, firmando seu olhar em um jovem em especial — Mas o que mais me surpreende é aquele jovem loiro sentado conosco, é difícil crer que ele já se tornou rei.


— Também nos tornamos reis jovens, meu amigo. Sempre foi bastante comum isso acontecer — o Akimichi lembrou, fazendo com que o rei Preguiça interrogasse a si mesmo.


Todos os reis estavam sentados a mesa, exceto o rei Orgulho, organizador da reunião. O clima, apesar da péssima fase que era enfrentada nos reinos, estava bastante amistosa. Nunca nos últimos cem anos uma guerra entre eles haviam sido iniciada.


De repente, alguns súditos vieram avisar aos reis que o anfitrião estava preparado para entrar. Todos se levantaram. As portas se abriram. O rei Hiruzen Sarutobi apareceu, junto com ele estava seu filho, Asuma Sarutobi. Os demais visitantes curvaram-se para o rei Orgulho, até que ele sentasse, e ordenasse que eles voltassem a se acodomarem novamente.


— Fico feliz que todos vocês tenham vindo a reunião que eu convoquei — Hiruzen agradeceu — Espero que estejam sendo bem recebidos. Não gostaria que nada desagradasse vocês. E fico feliz em revê-lo, Tobirama. Fiquei sabendo que será pai novamente, espero tudo de bom a você e seu belo bebê que virá.


O Senju agradeceu timidamente, enquanto era aplaudido pelos demais reis.


— Acredito que vocês já devam imaginar o motivo de chamá-los até aqui. A Capital vem enfrentando um grande problema, e com isso fica inevitável que não sejamos afetados em nossa economia interna — Sarutobi ergueu a taça, solicitando que sua serviçal lhe desse vinho — A família Kaguya vem mandando em nós desde os tempos antigos. Chegaram aqui e simplesmente disseram que foram mandados pelo maior ser divino que respeitávamos na época, Kaguya Outsutsuki. Mas os tempos mudaram, não nos curvamos mais a esse falso deus, servimos agora somente aos Nove Bijuus.


— E o que você está sugerindo? — Hashirama questionou, não entendendo aonde o rei Orgulho queria chegar.


— Ele quer o trono principal — o auxiliar de Fugaku Uchiha respondeu, fitando Sarutobi.


— Você está corretíssimo, Madara — Hiruzen confirmou o que o rapaz havia dito — Mas não é somente eu que sairá ganhando com isso, se vermos, todos sairemos dessa crise que se estabeleceu em nós. Minha família é a que tem o maior poderio financeiro, e meu reino foi o único não afetado pelos lixos da Família Kaguya. Não há outra pessoa mais capacitada do que eu.


— Nós, da família Uchiha, conseguiríamos facilmente mandar em todos vocês — Madara falou, com uma certa soberba.


— Família Uchiha... — Tobirama negou-se a acreditar no que tinha acabado de ouvir — Tolice afirmar que somente vocês teriam total domínio sobre nós. O fracasso e a miséria é o que verdadeiramente reina no reino Ira. Vocês nunca conseguiram nada. Na única chance de tiveram para alcançar a glória, falharam facilmente de forma vergonhosa — Hashirama tocou no braço de seu irmão, mandando-o, discretamente, para com tanta exaltação — Tu achas mesmo que conseguiria ter tanto poder em suas mãos assim? Tolo!


Madara escutou tudo atentamente, quando o Senju terminou de falar, Fugaku levantou-se para responder as ofensas, mas seu irmão pegou em seu braço e sussurrou algo. Fazendo-o sentar.


— Não viemos aqui para debater sobre nós dois, e sequer sobre nossas famílias, estamos aqui para escutar o que o rei deste reino tem a nos oferecer caso apoiarmos ele nessa tomada de poder — Madara tentou sair da confusão que se armava — Porém, não vamos falar sobre quem mais fracassou aqui. Se trouxermos a torna a última guerra que ocorreu, não sei se é conveniente dizer isso, mas a família Uchiha massacrou seu principal rival, a família Senju, ou seja, não traga toda sua raiva para aqui. Isso não tem qualquer relação sobre a minha família sempre humilhar a sua — o homem sorria de uma maneira de vangloriava tudo que já conquistara — E lhe garanto que se um dia viemos a ir a uma guerra em lados opostos, nós iremos vencer vocês novamente. E eu terei o prazer de pendurar sua mísera cabeça nos muros do meu castelo.


— Um dia ainda iremos nos enfrentar, Madara, e aí veremos que o que você disse é uma tremenda afirmação falsa — Tobirama disse convicto, encarando os olhos do Uchiha, que sorria debochadamente — Mas como você disse, não estamos aqui para falar sobre nós. Peço desculpas por ter me precipitado dessa forma, Hiruzen, gostaria que o senhor continuasse.


Todos em volta da mesa olhavam para os dois rapazes que protagonizaram aquela discussão. A firmeza nas palavras deixaram todos com uma certeza: um grande embate entre eles seria protagonizado em um futuro próximo.


— Isso é errado — um dos reis disse, recebendo em seguida olhares — Estamos há mais de cem anos sem guerras. A paz foi estabelecida nos reinos. Por que diabos querer tomar o poder da família Kaguya? Eu sei que eles só fazem merda atrás de merda. Mas isso abriria brechas para que coisas piores viessem a ocorrer futuramente.


— Essa é a graça, abrir brechas. Esse apaziguamento é bom só até certo ponto, mas em outros acaba sendo pífio — Madara respondeu, deixando claro para alguns que queria apenas um pequeno furo no atual sistema para poder enfrentar os Senju novamente — Você ainda é muito novo, Minato. No futuro verá que a paz só existe em histórias mal contadas.


— Não sei se você tem problema de visão, ou algo do tipo, mas eu estou de coroa. Dirija-me a mim como rei Minato Uzumaki. Diferente dos outros, você não é intimo meu e sequer é rei. Ou seja, mantenha o respeito com quem está em um patamar acima do seu — Minato retrucou, fazendo com que todos rissem da maneira que ele tratou Madara — E ao contrário do que você imagina, eu não tenho medo de você. Pra mim sua existência é tão inútil quanto a de um rato.


— Bastante audacioso ao se dirigir a mim dessa maneira. Você está começando bem o seu reinado, continue assim e a glória será inevitável — o Uchiha aconselhou o jovem, que escutou tudo atentamente — Mas um aviso, não me provoque, não tens ideia do que sou capaz de fazer contigo. Um golpe e descanse em paz, Minato Uzumaki.


— Garanto que você não terá chance de dar esse golpe. Pois já estará morto — o loiro continuou provocando o Uchiha, que alterou-se com o desrespeito do garoto.


— Seu moleque — Madara levantou da cadeira, dando um tapa na mesa de madeira — Me desrespeite novamente e será morto. Entendeu? Eu mostrarei o porquê de ser conhecido como o melhor guerreiro que já se existiu. Meus métodos são muito além do que você pode imaginar. Os segundos que você passará para dar o golpe será como horas para mim — o homem voltou a se sentar, mas ao contrário do que imaginava, Minato continuou sorrindo, porém sem dizer mais nada.


Percebendo que a reunião estava perdendo seu foco, Hiruzen resolveu tomar as rédeas da situação. Voltando a tocar no assunto novamente.


— Então... Vocês estarão conosco? — o homem perguntou, querendo saber logo a decisão dos reis — Como forma de pagamento eu irei ajudar seus reinos, acho que não existe proposta melhor que essa.
Imediatamente os reis foram dando respostas positivas a Sarutobi, quase todos concordavam com sua ideia. A família Kaguya vinha destruindo aos poucos os reinos, e era preciso de uma iniciativa de algum dos reis para que conseguissem a tomada de poder.


— Não tenho outra escolha a não ser aceitar — disse Minato, quando chegou sua vez de responder — Quando iremos atacar?
Hiruzen vibrou internamente. Seu plano de se tornar rei absoluto estava dando certo.


CAPITAL

MESES DEPOIS.


O rei Kaguya levantou-se de sua cama antes mesmo do amanhecer, caminhou timidamente ao banheiro, tomou um banho quente para amenizar o frio daquela manhã gelada, vestiu sua armadura mais expressiva, foi na que tinha formatos de ossos por sua volta, herança de seus ancestrais.


Antes de sair do quarto deu um beijo em sua esposa que estava sentada na cama, caminhou ao quarto de um dos seus três filhos. Encontrou todos eles sentados na cama, um ao lado do outro, beijou suas testas e os abraçou fortemente, não queria soltá-los. A seu filho caçula ele deu um pingente que era passado de geração a geração.


Saiu do quarto, caminhou até o salão principal, encontrou o chefe da guarda real esperando-o. Seguiu andando até o trono, parou perante ele, ajoelhou-se, colocando sua coroa em cima dele, falou algumas palavras, levantou-se virando para seu soldado.


— Temos mais quanto tempo? — o rei perguntou, indo a direção de seu guarda.


— Eu diria que menos do que esperamos ter — o guarda respondeu, cabisbaixo — Todos nossos homens já estão preparados, pelas minhas previsões essa batalha será bastante sangrenta. Eles têm dez vezes mais homens do que nós...


— Quando ganhamos o trono tínhamos apenas dez homens — o Kaguya lembrou — Números não dizem nada, mas apesar de que eu pense isso, tenho certeza que será nosso fim. Aliás, se quiser me abandonar e fugir enquanto dar tempo pode ir. Não quero saber que morrerá e deixará seus familiares sozinhos.


— Eu jurei lealdade ao senhor, prometi defendê-lo até o fim da minha vida, e faço isso desde então. Não será hoje que me acovardarei — o homem disse decidido — Agora irei fazer com que os outros encontre ânimo e consigam honrar seu nome até o fim.


O guarda começou a caminhar para a saída do local, até escutar por seu chamado.


— Hiashi, desculpa por fazer com que você morra hoje. Mas fico grato que permaneça junto comigo até esse momento. Boa sorte para nós, nos reencontraremos em outro mundo — o Hyuuga sorriu para seu rei, voltando a caminhar a seus homens.


[...]


— Ainda não estão nos atacando — Fugaku disse, estranhando tudo aquilo — Tenho medo do que possa acontecer e todos nós terminarmos mortos.


— Não nos atacaram por cima, não enquanto estivermos no mar — Hiruzen falou convicto — Eles são fortes por terra, sempre lutaram apenas com espadas, arqueiros são dispensáveis, não precisamos temer o ataque agora. Apenas quando chegarmos a terra.


— Matar todos será uma tarefa fácil para a gente — afirmou Madara — Temos mais soldados, mais espadachins qualificados. Teremos facilidade.


— O guarda deles com certeza será o mais difícil de enfrentar, não é qualquer um que irá matá-lo — Hiruzen caminhou para a direção de um de seus homens — Por isso que iremos colocar você para enfrentá-lo.


— Eu? — o rei questionou assustado.


— Sim, Minato — Sarutobi reafirmou, colocando sua mão sobre o ombro do rapaz — Você é o único capaz de derrotá-lo.


— Está na hora de atacarmos — Hashirama avisou — Dê logo suas últimas palavras para nós e vamos lá destruir esses filhos da puta.


— Matem eles como se fossem animais. Não tenham piedade. Arranque suas cabeças, finjam que cada soldado lixo daquele é um inimigo seu. Faça com eles justamente o que fariam com quem não gostam — Hiruzen puxou a espada de sua cintura e a reergueu aos céus — Vamos!


Todos os guerreiros gritaram em seguida ao berro de Hiruzen, pulando dos navios em seguida e indo atacar a entrada da Capital.


Foram pegos de surpresa, ao contrario do que todos esperavam, assim que eles pisaram na areia da praia o portão foi aberto. Os soldados Kaguya bateram diretamente com vários guerreiros.


O esperado a se ver já acontecia, inúmeras espadas de colidindo, sangue escorrendo pelos corpos, pessoas sendo mortas. O exército de Sarutobi começava a se preocupar, ao contrário do imaginado os soldados Kaguya conseguiam bater de frente, davam trabalho.


Minato corria desesperado atrás de Hiashi, conseguira encontrar um atalho para se locomover sem ter que enfrentar soldados desesperados, não era nenhum mágico para combater diversos homens ao mesmo tempo.


— Andei lhe seguindo e percebi que estás a procura de alguém, até imagino quem — o Uzumaki parou de correr, olhando para a pessoa que falara — Você cresceu muito desde a última vez que nos vimos, sinto-me lisonjeado em revê-lo como rei de seu reino.


— Hiashi, eu não estou aqui para conversar... — Minato projetou-se em posição de combate.


— Você acha mesmo que conseguirá vencer o melhor guarda real de todos os reinos? — o Hyuuga pegou sua espada — Eu não estou com este manto apenas porque quis, me deram ele porque não havia ninguém melhor para vesti-lo e proteger o rei.


O Uzumaki correu rapidamente para atacar o Hyuuga. Levou sua espada até a região do pescoço do oponente, que abaixou-se, desviando-se do ataque. Hiashi tentou atacar Minato no contragolpe, dando-lhe um golpe nas pernas, mas o loiro de forma fenomenal conseguiu bloquear, e acertou um chute na região lombar do oponente, fazendo-o cair ao chão.


Hiashi levantou rapidamente, olhou para Minato, abriu um sorriso surpreso pela habilidade do garoto. Dessa vez ele que partiu em velocidade contra o garoto.


Os dois começaram a trocar golpes incansavelmente, colocando todas suas forças naquele breve momento. Os aços se colidiam magnificamente, o barulho executado por eles soavam como um hino para os ouvidos. Dava para perceber que tudo que era feito estava sendo de maneira racional.


Hiashi, mais experiente do que o jovem, começava a atacar notando quais eram seus pontos fracos. Sabia que não havia nenhum guerreiro completamente invulnerável a não ser Madara Uchiha. Ao perceber a fraqueza do rapaz, o Hyuuga desferiu mais um golpe forte sobre a espada dele e afastou-se rapidamente. Dando uma pausa para respirar.


— Você é muito bom — Hiashi elogiou o garoto, que não pareceu ouvir e voltou a atacar o homem.


Hiashi aproveitou na imprudência de Minato e desviou de seu golpe. Com sua mão, empurrou o menino para a frente, fazendo-o cair ao chão. Foi em sua direção simulando cravar a espada em sua cabeça, o loiro rolou para a direita rapidamente, dando um chute forte no joelho do Hyuuga, que acabou se desequilibrando e caindo no chão.


Minato levantou e correu sem qualquer armamento para cima de Hiashi, acertou um soco no rosto do oponente, montou em cima dele, começando a dar uma sequência de golpes no rosto do Hyuuga. Hiashi, sem pensar muito, puxou a cabeça do Uzumaki com suas mãos, lhe acertando uma cabeçada.


Os dois caíram lado a lado, exaustos, ofegantes. A cabeçada havia deixado ambos com um dor bastante forte. A testa de Hiashi escorria sangue, que ousava em pingar no chão.


— Eu não quero lhe matar, mas isso é preciso — Minato revelou, tentando encontrar forças para se levantar.


Hiashi levantou-se rapidamente do chão, recolheu sua espada, e enquanto Minato estava de joelhos, deu um golpe no Uzumaki. Acertou o cabo fortemente em sua cabeça, o impacto acabara fazendo com que o loiro desmaiasse, e também que ficasse com um sangramento na região.


— Eu poderia lhe matar agora, mas tenho assuntos mais importantes para resolver — Hiashi levou Minato até uma cabana próxima, escondendo o jovem lá para que não sofresse nenhum ataque enquanto inconsciente. Após isso, seguiu rumo ao castelo.


[...]


Orochimaru e Jiraiya haviam entrado dentro do castelo de forma totalmente violenta. Massacravam juntos todos os soldados que iam ataca-los.


— Mais uma vida tirada por mim — o Shiroihebi ironizou, enquanto retirava a espada da cabeça do soldado — Acho que não enfrentaremos mais esses homens fracos nessa andar. Siga até o quarto da mulher, eu irei matar aquelas pobres crianças.


Jiraiya andou até o quarto onde a rainha Kaguya se encontrava, chegando lá encontrou-a sentada sobre a cama. Passando as mãos em seus longos cabelos pretos.


— Se você tiver como esperar até eu terminar meu ritual, eu ficarei grata — a mulher levantou-se da cama e começou a se despir em frente ao homem — Eu queria que como último pedido da minha vida, você me tocasse, fizesse algo que meu marido não faz comigo há anos.


— Sinto muito em ter que matá-la tão nova — Jiraiya desculpou-se, andando em direção a mulher — Garanto que reencontrará seus filhos no outro mundo.


— Pelo jeito você não irá me comer — a mulher lamentou, indo vestir sua roupa novamente — E não, não irei revê-los. Todos são frutos de traição, eu irei para um lugar que eles jamais irão. Serei castigada pela eternidade.


— Lamento por ter esse triste destino — Jiraiya virou a mulher, deixando-a de costas — Eu não quero matar olhando em seus olhos.


— Sabe o que é curioso? Você também é um pecador, mas continuará vivo — a mulher falou, enquanto via seu reflexo no espelho — Ainda verás seu filho. Nenhum de vocês morrerão, mas quero que tenham uma morte bastante pior do que a minha.


Jiraiya moveu o rosto da mulher contra o espelho, causando um atrito violento do seu rosto com o vidro. O sangue começou a escorrer abundante daquela face que acabara de ser desfigurada. O homem, em seguida, colocou o rosto da mulher em uma bacia de água, mantendo-a lá até que perdesse a respiração total, e morresse afogada.


****


Orochimaru adentrava em todos os quartos, matando todos que via. Procurava os garotos incansavelmente. Ao abrir a última porta do corredor, encontrou dois irmãos chorando desesperado por verem a morte passar em seus olhos, o outro estava encostado no canto da parede, olhando assustado para o que encontrava.


— Eu não queria fazer um sorteio e nem pedir uma ajuda a vocês para saber quem matar primeiro — Orochimaru andava em direção aos dois meninos chorões — Mas não me sobra escolhas a não ser matar aqueles mais fracos.


O homem moveu a espada em direção aos pescoços dos meninos, decapitando-os de uma forma totalmente inesperável. O caçula da família abriu os olhos espantado com aquilo.


— Uma espada bastante afiada causa mortes desse jeito — o homem explicou para o menino, aproximando-se dele.


Ao chegar de frente o menino, Orochimaru ajoelhou-se de frente dele, encarava-o pelos olhos. O garoto mexeu-se rapidamente e tentou acertar o pescoço do homem com uma estaca de madeira, não obtendo êxito.


— Kimimaro, Kimimaro, você realmente é corajoso como dizem pelos reinos — Orochi disse, enquanto segurava a pequena mão da criança — Eu estava ansioso para encontrá-lo. Queria saber se era como diziam. É triste saber que sua família terá um fim tão horrível quanto esse, mas em meio de tantas catástrofes há uma boa notícia — o pequeno Kaguya prestava atenção para o que o mais velho dizia — Tem um pequeno barco ao leste da saída da Capital, nele está um homem chamado Zetsu, corra para lá e fuja, ele está aqui somente para levá-lo a outro continente. Não terei audácia de matar uma pessoa com tanto futuro. Volte-se e se vingue daquele velhote que está roubando seu trono. Entendeu? Agora vá, rápido!


O menino parecia não entender o porquê do homem fazer aquilo, mas seguiu justamente a instruções que Orochimaru havia lhe dado.


[...]


— Estava a sua espera — o rei Kaguya revelou, assim que Hiruzen entrou na sala do trono — Não achei que iria demorar tanto.


— Não há porque lutarmos, você sabe que no fim eu sairei como vencedor — o Sarutobi disse, andando em direção ao homem — Desista agora e deixarei você vivo, terá chance de junto com sua família reconstruir uma nova vida.


— Hipócrita! — o rei principal berrou — Não tens vergonha de falar sobre minha família depois de mandá-los matar? Acha isso engraçado, Sarutobi? Responda-me seu verme rastejante! Vamos seu bostinha.


O rei Orgulho abriu um sorriso debochado em seus lábios.


— Não sei porquê, mas sempre sinto sono quando você fala algo — Hiruzen bocejou, provocando o Kaguya — Mas a escolha é sua, você sabe que terá o mesmo destino de sua esposa vadia e daqueles moleques inúteis.


O Kaguya levantou-se do piso gelado no qual estava, começando a andar em círculos enquanto vociferava algo, Hiruzen fazia o mesmo. Os dois pararam após poucos passos, dessa vez Sarutobi que estava com as costas viradas ao trono.


— Eu até pretendia entregar o trono de forma rápida para você. Mas tu mexeu com algo delicado, que são meus filhos. Eu terei que lutar por eles agora — o Kaguya retirou a espada de sua cintura, ajeitando-se para o combate.


De repente a porta do salão se abriu, os dois homens olharam simultaneamente para ver quem era, tratava-se de Hiashi Hyuuga.


O guarda real caminhou lentamente para o lado de seu rei, ficando junto com ele, enquanto se preparavam para enfrentar Sarutobi.


— Eu vim ajudá-lo, meu rei — Hiashi estava com o rosto completamente vermelho, o sangue que havia descido em sua face havia secado.


— Fico feliz pela ajuda Hiashi, mas quero que fique longe disso. Esse assunto é somente meu e do Hiruzen — o rei Kaguya comentou, olhando alegremente para o seu jovem guarda.


Um riso formou-se nos lábios de Hiashi.


— Eu disse que vim ajudar o meu rei — o Hyuuga repetiu, deixando o Kaguya confuso — E eu irei ajudá-lo — Hiashi pegou sua espada e atacou o rei principal no estômago. O guarda continuou olhando fixamente aos olhos da sua vítima, que olhava para ele espantado pela atitude que tinha tomado — Eu disse que ajudaria o meu rei. E nós do reino Orgulho só temos um, e seu nome é Hiruzen Sarutobi.


Hiashi retirou sua espada do corpo do Kaguya, andou em direção a Hiruzen, ajoelhando-se em sua frente e curvando-se perante ele.


— O único rei que curvarei de forma verdadeira será o do meu reino — o homem anunciou, com a cabeça abaixada — E aceitarei qualquer punição que tenhas contra mim.


Hiruzen pegou a cabeça de Hiashi e a levantou.


— Levante desse chão sujo, o futuro rei Orgulho não pode se sucumbir a tamanha humilhação — Sarutobi ordenou, fazendo com que o jovem acatasse a ordem rapidamente, mesmo confuso com tais palavras — Quero que saiba que agora aquelas terras será de sua família, e você será liberado do juramento real para que possa reina-la.


Hiashi agradeceu timidamente ao título que recebia, jamais em sua vida havia passado em sua cabeça que seria rei.


Hiruzen seguiu até o trono, sentando nele e colocando a coroa em sua cabeça.


— Saúdem a porra do rei — ele disse para si mesmo, aliviado por ter conseguido chegar ao topo.


FLASHBACK OFF.
ESTRADA DE LIGAÇÕES.
Os cinco guerreiros viram Naruto correndo em perseguição a Nagato. Logo concluíram que não dava mais para ficar ali que nem bobos olhando a situação em suas voltas.


Shikamaru e Neji correram apressadamente para enfrentar Hidan, enquanto Kabuto foi ao encontro de Itachi. Sasuke se preparava para ir a Deidara, quando notou que Gaara não seguia seu caminho.


O Sabaku seguiu até o corpo morto de Minato, com o pé o virou para cima. O ruivo, sem motivo qualquer, pegou sua espada e atacou mais uma vez o coração do homem, sendo observado pelo Uchiha.


— Só queria confirmar que esse filho da puta está realmente morto. Será mais fácil destruímos aquele reino com o Naruto no poder — Gaara revelou, fazendo com que Sasuke sorrisse timidamente com aquilo.


Os dois homens foram ao encontro de seus adversários em seguida.


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Notas finais do capítulo

Opinem sobre o capítulo, quero saber de suas opiniões.

E ah, próximo capítulo já voltamos ao normal. Sem flashbacks.

Desculpa qualquer erro gramatical e até a próxima!



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