The Kingdom: Os Sete Pecados Capitais escrita por Jolly Roger CS


Capítulo 13
Capítulo 12 - A derrota de um Senju


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem com vocês?

Boa Leitura!



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— Nem todos seus oponentes irão passar mal quando forem lutar contigo — Gaara falou, postando-se na frente de Shikamaru, quando este chegou à área para os participantes.

— Ok — o Nara respondeu monossilábico.

Shikamaru ignorou a presença de Gaara em sua frente, atravessando-o sem ao menos pedir licença. O Sabaku engoliu seco, sentiu raiva. Odiava ser tratado desse jeito. Respirou bem fundo. Tinha que tomar cuidado com suas ações, seu temperamento poderia estragar diversas coisas. Entre elas, sua vitória no torneio.

REINO INVEJA

Danzou estava trancado em seu quarto. Estudava algo relacionado sobre o seu exército e que reinos se aliariam ao seu em caso de uma sangrenta batalha.

Números negativos. Era só isso que Lorde Shimura via. Seu exército tinha um número inferior ao dos demais reinos, ninguém se aliaria a eles, muito pelo contrário. Danzou já estava desanimado, seu plano não daria certo, não era sábio lutar contra os outros seis reinos. Planos precisavam ser mudados, e o mais rápido possível.

— Lorde Shimura, tem um aldeão querendo falar contigo — um dos servos avisou, entrando no cômodo sem ao menos bater na porta.

— Avise que já estou indo — Shimura mandou — Esses malditos escravos, não me tratam com o devido respeito, sequer batem na droga dessa porta — esbravejou, enquanto se arrumava para dirigir à sala do trono.

CAPITAL

— Peço para que Chouji Akimichi, do reino Gula e Jirobo Tamaishi, do reino Gula, desçam para o campo — pediu o examinador. Os garotos desceram rapidamente.

Chouji sabia do perigo que corria ao enfrentar Jirobo. Apesar de novo, seu pai havia lhe contado sobre a briga entre as duas famílias. Dando assim a coroa real da Gula para Chouza Akimichi.

O Tamaishi encarava de longe o adversário, seus olhos transmitiam a fúria que sentia. Apesar de estarem acima do peso em relação aos demais, eles protagonizariam um combate de valor histórico.

O árbitro autorizou o início do combate. Os dois membros do reino Gula ficaram se olhando por alguns segundos.

— Estou realizando meu sonho em destruir um Akimichi — falou Jirobo, entre gargalhadas — Saiba que te matar é permitido, eu só não posso fazer isso caso desista do combate, temos que ter clemência...

— Cale a boca — Chouji interrompeu o adversário — Não viemos aqui para conversar, e sim para lutar! — gritou, sacando sua espada e partindo em direção ao oponente.

O Tamaishi bloqueou o golpe jogando sua espada contra a de Chouji. Jirobo deixava o Akimichi atacar a vontade, este parecia uma criança, seus golpes eram bloqueados facilmente.

— Esse será o herdeiro do meu reino? — esbravejou Jirobo. Desferindo um forte golpe no filho de Chouza.

O impacto foi o suficiente para derrubar o Akimichi como uma maçã naquele chão de areia. Uma colisão entre espadas que não conseguira aguentar. Sentiu envergonhado, mas manteve a cabeça alta, precisava mostrar que era um bom guerreiro, mesmo não sendo.

— Sua família roubou o trono da minha! — gritou Jirobo, tentando acertar Chouji que estava no chão, esse se defendeu dando um giro para o lado e levantando-se — Eu deveria estar reinando aquele reino! — atacou as pernas do oponente, sendo bloqueado novamente — Eu vou te matar seu usurpador de merda! — o Tamaishi conseguiu finalmente acertar o Akimichi, causando um forte dano no seu braço esquerdo.

Era questão de tempo, Chouji estava derrotado. O que lhe restava era desistir. Escutou gritos de conhecidos, preferia não escutá-los.

Jirobo acertou um soco no rosto do Akimichi. O seu punho encheu-se de sangue real. Continuou. Socava cada vez mais forte, exigia que Chouji pedisse desistência. Não adiantava. O filho de Chouza continuava em combate, não queria perder por nada.

Chouji conseguiu reverter a situação. Montou em cima de Jirobo, era sua vez de ataca-lo. Não hesitou, devolveu na mesma moeda. Socou, socou, socou. A cada soco a força era maior. O barulho dos ossos fraturados de Jirobo era escutado, causava calafrios nos espectadores.

O examinador não aguentou mais ver aquela cena, queria evitar que ocorresse uma fatalidade naquele local. Percebendo que Jirobo não iria mais ter reação, resolveu tirar Chouji de cima dele. Dando a vitória para o Akimichi.  

Já como ganhador da luta, Chouji caminhou para a saída. Seu sangue escorria pelo rosto, pingando como gotas de chuva pela areia do campo. Olhou para a tribuna onde os reis estavam, avistou seu pai. Chouza sorriu orgulhoso. Chouji não devolveu, manteve a seriedade, andou mais alguns passos antes de retirar-se totalmente do campo.

— Acredito que finalmente tivemos um ponto final nesse conflito entre os Akimichi e Tamaishi — disse Hiashi, para seu colega do lado.

— Também acho. Depois disso não há mais motivos para as famílias manterem-se brigadas — Kakashi concordou com o Hyuuga — Chouji parecer não ser um bom espadachim. Sua vitória foi construída pelo ódio que sentiu, pelas ofensas, pela obrigação de ser o próximo rei Gula.

— Realmente ele não é tão bom com armas, mas deve ser um bom estrategista. Chouza é assim, um cavaleiro mediano, mas um excelente calculista. Vimos isso durante a guerra, sem ele talvez tivéssemos perdido.

— Todos os reis e lordes tiveram parcela em nossa vitória. Alguns são mais lembrados que outros, mas todos foram importantes — Kakashi complementou, terminando aquele assunto.

— Gostei dessa cicatriz, tirou um pouco da sua beleza — brincou Hiashi, levando o Hatake aos risos.

— Seria engraçado se não fosse trágico. Estamos prestes a iniciar uma guerra, consigo sentir isso — disse Kakashi, em um tom extremamente sério — Isso que fizeram comigo é apenas um começo.

— E quem fez isso com você? — o Hyuuga questionou.

— Hidan — Hiashi não esbouçou qualquer reação com aquilo. Ficou paralisado. Quando tentou dizer algo, não foi deixado — Não fale nada para Neji, não seria nada sábio desconcentrar ele ao contar que o cara que tentou lhe matar quando bebê ainda está vivo — terminou Kakashi, olhando dessa vez diretamente aos olhos do rei Orgulho.

O combate a seguir era entre Ukon Futago, do reino Inveja contra Kabuto Yakushi, do reino Orgulho.

O jovem Yakushi recebia bastantes olhares. Sua casa havia traído seus aliados durante a guerra. Era o último de sua família. Por dó Hiashi não quis exterminá-lo junto com o restante de seus familiares, via bastante futuro naquele jovem garoto. E estava certo, Kabuto cresceu, mas não com a honra que deveria, e sim sendo odiado por todos devido o que seu pai havia feito.

O examinador autorizou o início do combate, Ukon não hesitou. Partiu rapidamente para cima de seu adversário, levando sua enorme espada em contato com a dele. Os dois homens se olharam, afastaram-se, colocaram suas espadas em contato novamente.

Ukon e Kabuto faziam uma excelente batalha. Digna de dois cavaleiros rugidos. O Yakushi movia-se de forma majestosa. A espada em sua mão era manuseada como um galho sendo usado para escrever na areia.

Kabuto começou a levar vantagem sobre o adversário. Percebeu que era o grande momento. Deu um soco no rosto de Ukon, a enorme dor o fez fechar os olhos, quando os abriu deparou-se com a espada do Yakushi sobre seu pescoço. Havia sido paralisado, qualquer movimento poderia custar sua morte.

— Parabéns pela vitória — Ukon parabenizou o oponente — Eu desisto! — gritou.

Kabuto retirou a espada da garganta do Futago. Começou a caminhar para retirar-se do campo de batalha. Andava, escutava os burburinhos sobre seu respeito. Mas não ligou, sabia que tinha feito um excelente trabalho. Olhou para a tribuna, abriu um sorriso. Finalmente ele havia mostrado porque valeu a pena terem lhe poupado da morte.

— Um excelente guerreiro. Manuseia a espada de forma magistral. Lembra-me muito o Orochimaru — desabafou Itachi.

— Também achei isso. Não é sempre que encontramos pessoas tão hábeis. Desde pequeno Orochimaru demonstrava tal genialidade que o tornou um cavaleiro rugido — continuou Hashirama — Assim como você, Itachi. Apesar de ter feito inúmeras crueldades, sempre se saiu bem com a espada. Principalmente com facas. Lembro-me da sua atuação naquele torneio. Você estava predestinado a vencer desde quando foi anunciado como um competidor — o Senju sorriu para o Uchiha, mostrando que não guardava rancor algum, e que o admirava bastante.

Itachi agradeceu os elogios de forma tímida. Somente para si. Foi inevitável. Relembrou daquele dia, em especialmente da tragédia, que queria que jamais tivesse vindo a ocorrer.

FLASHBACK ON

Fugaku observava seu filho se aquecer para a grande final, do outro lado estaria o filho de Tobirama. Os garotos se conheciam bastante. Mantinham um papo descontraído, mas a partir da autorização do examinador para que a luta viesse a ocorrer, eles não seriam mais amigos.

Itachi havia eliminado todos seus adversários com extrema facilidade. Mostrava o porquê era uma promessa, um futuro rei, um futuro cavaleiro rugido da Ira.

Do outro lado estava Nawaki, o terceiro da linhagem de sucessão ao trono Avareza. O pequeno Senju havia aniquilado seus adversários. Tinha a habilidade de seu pai, a força de sua irmã, a esperteza de seu tio Hashirama.

O combate foi iniciado. Itachi moveu o básico, deu um pequeno passo para o lado esquerdo, jogando uma faca em direção do Senju. Errando grotescamente. Coisa que jamais havia acontecido com ele.

Nawaki atacou com sua enorme espada, o aço do escudo colidiu com a da sua arma. Todos os espectadores assustaram-se com o enorme estrondo. O sorriso no rosto dos garotos foi notório, estava apenas no início de uma grande batalha.

Os dois deram dois passos para trás. Arrumaram-se. Estavam prontos novamente.

Itachi partiu ao ataque de espada, Nawaki bloqueou com a sua. Os golpes partiam por ambas as partes. O combate encontrava-se equilibrado.

— Boa luta vindo de um guerreiro tão fraco — brincou Nawaki, ofegante.

Itachi se enfureceu com aquelas palavras ditas a ele. Partiu ferozmente em direção do Senju. Com o cabo da espada atingiu as pernas de Nawaki, fazendo-o cair no chão. O Uchiha não hesitou, deu um golpe para mata-lo. O filho de Tobirama se defendeu com um escudo que tinha no chão. Com seus dois pés empurrou Itachi, derrubando-o alguns metros rapaz.

Nawaki e Itachi levantaram-se simultaneamente. Encararam-se. Os olhos do Uchiha estavam transmitindo todo seu ódio. Ninguém imaginaria que uma simples brincadeira resultaria numa raiva incontrolável.

Itachi puxou suas duas enormes facas. Nawaki tentou acalma-lo, mas antes de abrir a boca foi atacado. Conseguiu bloquear com sua espada. Os dois travaram um enorme duelo. Digno de dois cavaleiros rugidos, assim como queriam ser.

O Uchiha demonstrava toda sua habilidade, aqueles punhais conseguiam ser tão eficientes quanto espadas. Com um deles Itachi desarmou Nawaki. Indo para detrás dele, e colocando a outra faca que restara contra o pescoço do Senju.

Vendo que não havia outra alternativa, Nawaki seguiu as regras.

— Eu desisto! — gritou o Senju, dando a vitória para Itachi.

A euforia foi grande, todos comemoraram. O óbvio tinha acontecido. Itachi Uchiha havia vencido.

Mesmo com toda comemoração em sua volta, Itachi permanecia com a faca sobre a garganta de Nawaki. Deixando o clima um pouco mais apreensível.

— Vamos, Itachi, me solta. Você ganhou, meu amigo — o Senju bateu sua mão levemente no braço de Itachi, pedindo rendição — Vamos, Itachi, me larga. Deixa de brincadeira — falou sorrindo, inocentemente.

— Brincadeira? Você acha que eu gosto de brincadeiras? — esbravejou Itachi, recebendo olhares de todos — Eu não sou fraco como você disse Nawaki. Eu sou o maior Uchiha que vocês verão em todas suas vidas. Se essa luta foi boa, isso ocorreu devido a mim. Porque eu sou isso. Sou foda pra caralho! Sou o maior manuseador de facas. Eu sou Itachi Uchiha. E guerreiros como eu não aceitam desaforos de pessoas medíocres como você — o Senju estava trêmulo, com medo do que poderia acontecer. Jamais havia visto seu amigo daquele jeito.

Itachi não disse mais nada. Passou o aço na garganta do herdeiro de Tobirama. Deu-se para escutar o contato entre o aço e o osso de Nawaki. Todos ficaram espantados.

— Meu filho... — sussurrou Tobirama, ainda incrédulo — Meu filho!

Tobirama puxou sua espada, queria, desejava eliminar Itachi com suas próprias mãos. Afinal, o Uchiha merecia esse fim.

— Não ouse puxar a espada para meu sobrinho — Izuna bradou, retirando sua arma da cintura.

O Senju, revoltado com o que havia visto. Levantou a arma para Izuna, levando-a até sua direção. O Uchiha fez o mesmo.

O barulho dos aços colididos ecoou na arena. Uma terceira espada apareceu entre as outras duas. Era tão brilhante quanto às demais. Refletia de forma exuberante o brilho do sol.

— Não ouse levantar essa espada novamente para qualquer membro da minha família, Tobirama — proclamou Madara, o terceiro irmão de Fugaku.

— Não se meta nisso, Madara — Hashirama pediu — Isso não é algo admissível dentro da política dos sete reinos. Seu sobrinho Itachi praticou um ato imperdoável. Temos que penalizá-lo.

— Vocês não tocaram nele, não enquanto eu estiver vivo. Por ele eu começaria guerras. Vocês não tocaram nele tão fácil assim — Madara disse, mantendo toda sua frieza.

— Então acho melhor começar a arrumar seus soldados, porque se não me deixar ter a cabeça dele, é isso que iremos ter — Tobirama continuou — Faça o que é certo. Cumpra as malditas normas e me der a cabeça desse infeliz! Eu tenho direito de fazer isso!

— Não — respondeu monossilábico — É melhor começar a preparar seus cavaleiros, arqueiros. Faça boas estratégias de batalhas. Faça aliança com as maiores casas e reinos. Vocês acabaram de iniciar uma guerra — decretou Madara, pegando seus familiares e retirando-se da Capital.

FLASHBACK OFF

Gaara já se encontrava preparado para seu combate, enfrentaria Sakon Futago, irmão gêmeo de Ukon.

— Fique esperto irmão tolo. Gaara é tão forte como dizem — Ukon alertou o irmão pela última vez antes de sair do campo.

— Eu sou único e inigualável, irmãozinho — Sakon respondeu, mantendo o sorriso sarcástico no rosto.

Finalmente a última luta da fase preliminar estava para começar. Gaara mantinha-se calmo, não esbouçava nenhuma reação. Permanecia sério.

O examinador autorizou o início da luta. Sakon correu de forma precipitada para direção do Sabaku. Gaara moveu-se sutilmente para o lado, deixado o pé para que o Futago tropeçasse.

A armadilha deu certo. Sakon ia em direção ao chão, Gaara encravou sua enorme espada nas costas do oponente. O aço atravessou Sakon, ocasionando sua morte.  

Gaara andou em direção a saída. Deixando todos assustados com sua frieza ao exterminar a vida de uma pessoa.


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Notas finais do capítulo

Deixem suas opiniões sobre o capítulo. Eles são importantes para a continuação da história.

Até a próxima.



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