The Kingdom: Os Sete Pecados Capitais escrita por Jolly Roger CS


Capítulo 12
Capítulo 11 - Genialidade Hyuuga


Notas iniciais do capítulo

Olá, galera. Tudo bem?

Hoje trago mais alguns combates do torneio. Espero que curtam.

Boa leitura!



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O corpo do Uzumaki gelou ao escutar aquele sussurro. Não se sabia direito o porquê, talvez fosse pelo fato do Uchiha ser o seu próximo adversário. Com certeza veríamos uma excelente batalha. O filho de Minato contra o sobrinho de Madara.

— Como eu havia dito. Sasuke é superior ao Naruto — disse Orochimaru, não muito admirado com a forma que seu pupilo venceu — Tenho pena do Uzumaki na luta entre eles, talvez ele não aguente um oponente tão forte. É melhor você fazer a cabeça dele para que desista, Jiraiya.

— Naruto jamais faria isso, mesmo se eu implorasse — Jiraiya respondeu — Ele é filho de Minato Uzumaki, rei Luxúria.

— Pelo menos é o que achamos, não sabemos se é verdade. Lembro-me que Minato estava em uma excursão quando recebeu a notícia — Tsunade soltou seu olhar mortal para o homem, fazendo-o se calar.

— Fale o quanto quiser, Orochimaru, nada tirará o sangue Uzumaki do Naruto. Minato é seu pai! — Jiraiya confirmou.

O homem revirou os olhos, ele sabia de alguns assuntos escandalosos, mas não queria trazê-los a torna naquele momento.

— Senhoras e senhores, após essa rápida, e incrível luta. Terminando o tempo adequado para que pudéssemos voltar a nossas condições normais. Anuncio que o próximo combate será entre Neji Hyuuga, do reino Orgulho contra Kidomaru Kumonosu, do reino Inveja! — o examinador notificou, fazendo com que o público fosse à loucura.

Os rapazes desceram até o campo, não se olhando sequer por um segundo. Após todo o tempo dado para eles, finalmente estavam preparados para o combate.

Diferentemente dos outros participantes que tinham lutado anteriormente – com exceção de Sasuke, que havia gladiado com roupas nada convencionais – os rapazes estavam vestidos sem nenhuma armadura de aço, ambos encontravam-se com couraças, calças do melhor tecido e botas leves.

O que chamava a atenção de todos era Kidomaru. O homem havia entrado ao campo com uma espada e um arco com flechas. Provavelmente para usar a longa distância, evitar que Neji entrasse em contato com ele era de extrema importância.

O juiz autorizou o início do combate. Os dois rapazes ficaram se olhando de longe, analisando-se. Kidomaru, sabendo que Neji era um guerreiro bastante calmo, resolveu desconcentrá-lo, isso poderia ter um valor alto no decorrer do combate.

— Fiquei sabendo de tudo sobre você! — Kidomaru gritou, mantendo a distância inicial — Saiba que quando começarmos a lutar você não sairá daqui como vencedor. Sou tão inteligente quanto você, menino dos olhos brancos.

Neji apenas riu debochadamente, sabia que o Kumonosu queria desconcentrá-lo para começar os ataques, e que manteria uma distância considerável para evitar o combate corpo a corpo.

— Comecem a lutar! Não gastei minhas moedas de prata para ver dois marmanjos conversando! — berrou um espectador, já impaciente com a demora. Os demais que estavam na plateia o acompanharam, causando um enorme burburinho.

— Como essas pessoas são chatas... — Neji pensou para si mesmo. O Hyuuga voltou suas atenções para a espada, puxando-a da cintura.

Kidomaru, percebendo a desatenção do adversário, sacou seu arco, mirando a flecha no joelho do Hyuuga. Mas fora surpreendido com o reflexo de Neji.

— Achei que tinha me dito que sabia tudo sobre mim — fala após aterrissar. O Hyuuga havia pulado de forma impressionante ao perceber que a flecha atingiria seu joelho.

Neji correu em direção ao oponente, deixando-o intimado com sua aproximação. Não passou outra coisa pela cabeça de Kidomaru a não ser atirar suas flechas. Começou a lança-las apressadamente, sequer as miravam. Porém não surtia efeito, o Hyuuga desviava delas como se estivesse esquivando-se de flores.

O esperado aconteceu, Neji chegou ao encontro de Kidomaru, levantou sua espada e atacou ele. No segundo seguinte apenas escutou-se um enorme estrondo, aço colidiu com aço.

Para o espanto do Hyuuga, Kidomaru retirou um escudo de suas costas, assim evitando seu fim.

— Eu disse que sabia tudo sobre você — Kidomaru sussurrou. Neji estava com os olhos arregalados com a velocidade do adversário — Agora é a hora do show começar! — Kumonosu jogou toda a pressão dos aços contra o corpo do Hyyuga, afastando-se alguns metros dele.

— Pelos nove bijuus sagrados. Agora essa porra vai ficar séria! — Chouza exclamou arregalado — Tragam-me mais comida! Rápido!

 — Você se acha o guerreiro mais forte de todos, mas não tem ideia da força que seus adversários têm. Você não me conhece, muito menos sabe do que sou capaz — Kidomaru gargalhou — Em meu reino sou conhecido como Aranha Armadeira, o aracnídeo mais perigoso desse mundo! — ele puxou as duas espadas de sua cintura e atacou Neji multiplamente.

Kidomaru desferia os golpes com facilidade, Neji nada conseguia fazer, o inimigo que tanto subestimou estava começando a ter o combate em suas mãos. O homem afastou-se, e começou a atirar as flechas restantes em Neji. Graças a seu reflexo as lanças não o acertavam.

O rapaz partiu novamente para cima e começou a atacar o filho de Hizashi, mas dessa vez apenas com uma espada. Neji bloqueava de todas as maneiras possíveis. Parecia não adiantar de nada.

O Hyuuga afastou-se correndo em direção para um dos muros. Causando surpresa em Kidomaru.

— O grande Neji Hyuuga fugindo de um inseto como eu? Eu realmente sou demais! — se gabou, gargalhando altamente.

O fôlego de Neji falhava, seus batimentos estavam acelerados mais do que o comum. Jamais o garoto havia passado por algo como aquilo. Ele observou Kidomaru puxar sua última flecha, estava mirada perfeitamente, não sabia o que fazer. Seu corpo não executava mais o que seu cérebro pensava. Era seu fim.

Ela foi atirada. Neji inclinou seu pescoço levemente para o lado esquerdo, sentiu a ríspida madeira e as plumas rasparem pela sua pele. Todos ficaram boquiabertos, principalmente Kidomaru. A sua excelente mira perdia novamente para genialidade de Neji Hyuuga.

— Eu sou Neji Hyuuga, o guerreiro mais poderoso dentre os reinos — afirmou. Pegando algo na parede e as jogando em direção de Kidomaru.

As adoráveis amigas de Kidomaru haviam se revoltado contra ele. Neji jogou duas das inúmeras flechas que foram lançadas nele nos joelhos do Kumonosu. O homem gritou de dor, chegando a dizer as palavras que nenhum espectador queria escutar: “Eu desisto”.

O árbitro finalizou o combate. Neji Hyuuga saiu vencedor no confronto contra Kidomaru Kumonosu.

O garoto sorriu contente com o fim. Andou em direção à porta de retirada do campo. Mantinha a postura Hyuuga.

Apesar de toda dificuldade que encontrara na luta saia sem nenhum arranhão. A soberania Neji em combate continuava intacta.

ALGUM LOCAL NÃO IDENTIFICADO.

O temido homem estava em uma cadeira feita com um horrível ferro. Aquilo era repugnante para o nome que levava. Porém era somente isso que lhe restava após perder seus títulos e riquezas.

— Gostaria de ter uma rápida conversa contigo — uma mulher pronunciou-se, com extrema delicadeza. Assim como sua voz permitia.

— Diga — ele pediu, não deixando de se aquecer com a fogueira que estava acesa.

— Fiquei sabendo que aquele famoso torneio, onde pseudos guerreiros lutam por uma mulher que só servirá para cuidar de seus filhos e transar, está de volta. Gostaria de ir até a Capital resolver alguns assuntos inacabados — ela solicitou, mantendo sua seriedade.

— Entendo que você quer terminar com isso o mais rápido possível, Konan, mas todos nós temos assuntos acabados dentro dos sete reinos. Não posso deixar você ir lá sozinha, o que podemos faz... — Nagato, o homem que os liderava na ausência do seu chefe, não conseguiu terminar seu raciocínio.

— Não aceitarei ir com nenhuma pessoa. Sou capaz o suficiente para resolver meus problemas rapidamente. Foi para isso que fomos treinados — ela interveio. Nagato levantou-se da desconfortável cadeira, se aproximando de Konan.

— Kakuzu e Hidan saíram para resolver alguns problemas, e voltaram feridos. Pelo menos um deles — Deidara, que estava sentado no local, falou sarcasticamente.

— Não queira morrer hoje, boneca loira — Hidan ofendeu o rapaz, retrucando a leve provocação — E se o seu fantoche se meter ele morre também.

— Você explodirá antes mesmo de se aproximar do Deidara — Sasori respondeu Hidan, não deixando de se concentrar na moldagem de suas artes.

Deidara levantou, e dirigiu-se até a Konan. Enquanto recebia olhares de todos os homens, inclusive do seu amigo Sasori.

— Tão linda — o loiro passa suas macias mãos no belo rosto simétrico de Konan. Deidara aproximou-se mais ainda, tocando nariz com nariz, parecia que ia a beijar — Mas tão idiota. Uma extrema vadia aloprada — cerrou os dentes ao dizer isso.

A mulher o empurrou fortemente, ele revidou acertando uma tapa no seu rosto. Nagato, que estava próximo, agarrou Deidara pela gola da camisa, levantando seu punho para agredi-lo.

— Solte-o! — alguém ordenou. Nagato acatou a ordem e soltou Deidara.

— Obrigado pela ajuda, homem tu... — um soco foi acertado no rosto de Deidara, derrubando-o no chão de forma brusca — Continua forte como sempre, as noites se auto consolando estão te fazendo bem — brincou, mesmo estando na pior.

— Ele mandou um corvo até nós — falou Kisame, após resolver o assunto de Deidara e Konan — Fazia tempo que não recebíamos corvos, até estranhei ao ver um chegando, mas enfim. Nosso mestre nos solicitou, pedindo para que caminhemos até a Capital. O principal pode estar em risco — ele prosseguiu — Porém há detalhes, não poderemos fazer qualquer coisa sem sua autorização, entre elas interferir em futuras lutas que lhe envolvem. Somos uma organização secreta. Temos que agir cuidadosamente. Iremos até essa maldição, mas só faremos algo se ele ordenar. E se tiver algum filho da puta que desobedeça a essas regras, eu decapitarei a cabeça e darei o corpo para os animais estuprarem! — terminou.

Todos que estavam na sala começaram a se entreolharem, soltando alguns tímidos sorrisos. Apenas Deidara veio a se pronunciar.

— Nós fazemos o que bem entendemos na hora que desejamos, mas também sabemos seguir ordens. Aliás... Nós somos a Akatsuki, bebê.

CAPITAL

Após os comentários sobre o combate entre Neji e Kidomaru diminuírem de ritmo. O examinador anunciou o combate que daria seguimento ao torneio. Rock Lee, do reino Ira contra Dosu Kinuta, do reino Inveja.

Nenhum dos espectadores estava ansioso em ver esse combate. Aliás, tratava-se de duas casas pequenas, quase sem tradição de revelar grandes cavaleiros.

— Eu espero que nenhum desses dois ganhe. Teria medo de me deitar na mesma cama que um homem com sobrancelhas igual a essas — disse Kin, com certo repúdio ao Lee.

— Ou então que é mais curvado do que as montanhas — Hana Inuzuka continuou, dessa vez referindo-se a Dosu.

— Essas mulheres... — Temari lamentou-se pelos comentários feitos pelas ladies.

Rock Lee e Dosu Kinuta começou de forma frenética. O membro do reino Ira usava uma espada simples para esse combate, ele não queria mostrar tudo que sabia, o impressionante teria que acontecer somente na próxima luta, mas para isso teria que derrotar Dosu. Este, por sua vez, estava com um problema no ombro esquerdo, o que limitava sua movimentação. Devido isso o homem utilizou somente o braço direito.

Foi em vão, em um momento de desconcentração Lee derrubou o oponente com uma rasteira. Dosu sabia que não adiantaria tentar continuar aquele combate, seu estado físico estava limitado. Ele desistiu. O público não esbouçou nenhuma reação. Lee comemorou timidamente, conseguira atingir o primeiro pequeno passo para entrar na Guarda Real de seu reino.

— Bom cavaleiro — comentou Minato.

— Tem um físico impressionante, e aparenta ter excelentes qualidades — Kakashi continuou — Vou aproveitar esse intervalo para ir ao banheiro. Volto já.

Kakashi inventou essa desculpa para se ausentar durante algum tempo. Estava com vontade de resolver alguns detalhes. Por isso seguiu um dos homens que estava sentado na mesma área que ele.

Percebendo que não havia mais ninguém naqueles corredores, e que os dois poderiam conversar tranquilamente ali. Hatake parou o outro.

— Obito! — abordou Hatake, causando um pequeno susto no Uchiha.

— Não tenho nada para tratar com você — ele ignorou o chamado de Kakashi, continuando a andar.

— Eu preciso falar contigo, amigo — Kakashi segurou o braço de Obito, deixando o rapaz irritado, mas não com o toque e sim com as palavras.

— Amigo? — berrou, retirando as mãos do lorde de forma bruta — Você ainda tem a coragem de me chamar de amigo? Nunca mais fale comigo pronunciando essa palavra estúpida. Suma da minha frente, lorde Kakashi Hatake. Suma!

 — Eu não tinha outra opção — Kakashi lamentou, sua voz saiu rasa, quase inaudível.

— Como? Você não tinha outra opção? Tem certeza disso? — Obito continuava a falar aos gritos — Não seja tão hipócrita, Kakashi Hatake. Você fez tudo naquela guerra para subir de patamar. Tornar-se um cavaleiro rugido. E conseguiu, conseguiu muito além que isso, se casará com Tsunade Senju, a futura herdeira do reino Avareza. Parabéns! Você não salvou a guerra, como dizem, apenas colocou uma vírgula ao matar meu pai. — o Uchiha deu as costas para o lorde e continuou o trajeto inicial, dessa vez não sendo seguido por Kakashi.

[...]

Shikamaru descia as escadas que davam acesso para o campo de batalha de forma bem lenta. A próxima luta seria a sua, ele enfrentaria Zaku Abumi.

Diferente dos outros rapazes que desejam finalizar o combate rápido para não demonstrar do que era capazes, ele queria terminar a luta rapidamente por causa de sua enorme preguiça.

Chegando ao campo, ele encontrou um oponente eufórico, falando grandes barbaridades a seu respeito. Não ligou, manteve-se calmo. Pediu uma espada qualquer para batalhar, lhe deram uma de aço simples. Shikamaru não ligava para o torneio, por isso não tinha pegado sua espada ou sequer vestido sua roupa de combate.

— Shikamaru... — Shikaku suspirou desanimado, estava com medo pelo o que poderia acontecer com seu jovem filho.

— Dizem que você é bem preguiçoso, honra o nome do seu reino — Zaku provocou.

— É — respondeu, não dando muita atenção para o Abumi. Shika olhava para o céu, como estivesse procurando algo — Dá pra começar isso logo? Já estou cansado de ficar em pé — reclamou para o árbitro. O mais velho assentiu e iniciou o combate.

Ao mover-se, Zaku sentiu uma forte dor na barriga, impedindo que continuasse seu avanço. O rapaz começou a expelir pela boca uma gosma acinzentada, chamando atenção de todos.

—Droga, Zaku. Eu te avisei — bufou Kin, preocupadíssima com seu irmão.

Shikamaru apoiou-se na espada, esperando a decisão do juiz se continuaria ou não o combate.

O examinador analisou toda a situação. Conversou com o Abumi, este disse que dava para continuar, mas sequer conseguia se manter em pé. Não restou alternativa. Encerrou o combate, dando a vitória para Shikamaru Nara.

Os outros competidores ficaram com uma pulga atrás da orelha sobre o que o filho de Shikaku era capaz, seu próximo oponente teria que descobrir as habilidades do Nara durante o combate.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Se possível deixem um review, isso é bastante importante para a sequência da história.

Até mais!



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