Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 21
Distance


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde queridos voltei com um capítulo que iniciará uma grande aventura deste nosso enredo rss. A tradução do título é “distância”. Quero agradecer a cada um que tem comentado dando suas opiniões e querendo cada vez mais saber de toda a trama, aos poucos irei introduzindo cada personagem e gostaria que me dissessem o que gostaria de ver mais pela frente. Este capítulo não ficou tão grande como os passados, mas o próximo terá uma adrenalina em tanto (assim espero kkkk) e já adiantarei que será imperdível. Estou sentindo falta de algumas leitoras maravilhosas nos comentários (todas são especiais pra mim), mas tem algumas sumidas rss e por favor, apareçam. Claro que, sei que existe contratempos eu mesma estou tendo uma com minha internet. Desabafo rss, me perdoem alguns leitores porque minha net é através de redes móveis daí eu respondo todos os comentários através do word do meu pc e colo todos nos comentários e por conta da net cair todos os dias tive que responder por etapa o que resultou em um cronograma errado de tempo do tipo “bom FDS” sendo que era meio de semana kkkkk me perdoem por isso prestarei mais atenção, agora chega de blá, blá, blá que sei que vcs querem capítulo quentinho rss então... boa leitura.



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Nossa estadia na Capital estava perfeita, até meu sogro receber em sua casa a visita de lorde Snow.

— A que devo a honra, lorde Snow? – perguntou meu sogro quando meu marido e eu passávamos pela sala voltando de mais uma caminhada.

— Ora, Mr. Mellark eu precisava vir até aqui para tratar de um assunto muito importante. – falou e logo seu olhar parou em mim e Peeta – Mr. e Mrs. Mellark, que bom vê-los por aqui. – sorriu daquele modo que me incomoda e acabei apertando minha mão que se encontrava entrelaçada ao do meu marido.

— Como tem passado, lorde Snow? – perguntou Peeta sendo o mais educado possível.

— Estou muito bem e pelo visto você tem estado melhor ainda. – seus lábios se alargaram em um sorriso de dar medo que, me encolhi ao lado do meu marido.

— Sim, eu nunca estive tão bem como agora. – Peeta se vira para o pai – Papai, vim avisar-lhe que, Katniss e eu jantaremos fora.

— Tudo bem meu filho, fique à vontade.

Fizemos uma breve reverência ao lorde e tratamos de subir para o quarto para nos arrumarmos. Minha amiga Madge tinha nos feito o convite para jatarmos em sua casa e aceitamos de bom grado.

Peeta insistiu para tomarmos banho juntos, eu não tinha mais vergonha dele, na verdade meu medo era de realmente estar carregando um filho seu e perceber isso, pois quando banhávamos juntos Peeta me abraça por trás e fazia questão de deslizar suas mãos por todo meu corpo, principalmente meu ventre. E, não era agora que queria revelar a ele minhas suspeitas sem antes ter meu plano em andamento.

— Seu primo tem se tornado muito responsável, não é querida? – suas mãos como sempre, subiam e desciam em meus quadris por debaixo da água morna.

— Sim, ele deixou de ser aquele arrogante depois de estar cortejando minha amiga. – agora suas mãos foram parar em minha virilha fazendo com que eu desse um impulso para trás e sem querer meu traseiro foi de encontro com sua pélvis – Peeta! – exclamei com seu ato – Não podemos demorar no banho, se não chegaremos atrasados.

— Então seremos mais rápidos. – disse me apertando por trás contra seu corpo que já clamava pelo meu.

— Faremos depois que chegarmos de lá, tudo bem? – ele resmunga virando meu corpo de frente para o seu – Peeta, não se esqueça de que estamos na casa dos seus pais. Isso é um desrespeito.

— Isso não é desrespeito. Somos casados e estamos na última suíte, ninguém nos escutará daqui. – seus olhos correm pelo meu tronco e param em meus seios – Com todo respeito querida, mas seus seios parecem maiores. – sua breve observação faz minhas faces se aquecerem.

— Eles incham de vez em quando. – ele nega com a cabeça.

— Não, tenho certeza de que estão maiores, com tudo fique tranquila gosto deles assim. – suas mãos vão para minha cintura e me puxa para mais perto de modo que meus seios apertam seu tórax.

— Já disse que vamos fazer isso depois que chegarmos. – adverti e ele apenas entortou seus lábios em um meio sorriso, aproximou o rosto de meu pescoço e depositou suaves beijos na região.

— Eu irei cobrar. – seus dentes morderam levemente minha clavícula fazendo com que elevasse meus joelhos dobrados do fundo da banheira.

— Pode cobrar, mas agora vamos. – me levantei e saí pisando em cima do pano estendido no chão e logo ele me acompanhou.

Peeta já estava praticamente pronto, faltando apenas vestir seu terno. Ele me ajudava a amarrar meu espartilho.

— Quer que eu aperte mais? – perguntou terminando de puxar a última amarra.

— Não precisa, está ótimo assim. Obrigada. – agradeci quando finalizou. Busquei pelo meu vestido o colocando em meu corpo e calcei meus sapatos, pois já me encontrava com as meias. Meu cabelo estava arrumado em um coque frouxo e quando me virei Peeta já terminava de fechar o último botão do terno – Vamos?

— Vamos, querida. – estendeu gentilmente sua mão.

Despedimos de seus pais e irmã e entramos na carruagem indo em direção à casa de minha amiga que agora era minha prima. Fomos recebidos com muita animação por parte do casal Everdeen e entreguei a Madge um pequeno jogo para bebês de cor branca que comprei no centro da Capital.

— Ah, Katniss é lindo? – disse ela emocionada me abraçando novamente. Desviei meu olhar para seu ventre e reparei uma pequena saliência. Madge estava completando três meses.

Nesse momento estávamos apenas nós duas, pois primo Josh já havia arrastado meu marido para algum canto.

— E, como está se sentindo?

— Agora me sinto um pouco melhor, porque antes eram muitos enjoos. – me explica e pensamentos invadem minha mente, pois eu não tenho sentido enjoos – Katniss querida fico muito feliz em ver que você e Mr. Mellark tem se entendido. Pelo seu olhar vejo que o ama.

— Sim, querida Madge, eu o amo.

Conversamos um pouco mais e somos chamadas para o jantar. Foi um momento descontraído e leve que tivemos ali e meu primo parecia muito animado falando sobre animais com meu marido.

Nos despedimos e voltamos para a casa dos meus sogros. Mal entramos no quarto e meu marido começou a se despir e a me despir.

— Acho que eu tenho esse direito, não tenho? – perguntou-me com um olhar encantador.

— Claro que tem. – ele me segurou firme em seus braços e nos dirigiu até a cama e me amando com a mesma intensidade, carinho e paixão de sempre.

(...)

Quando faltava dois dias para retornarmos ao Condado Twelve fomos fazer um piquenique com sua família próximo à praia. Foi maravilho e Peeta caminhou comigo sobre a areia branca, vez em quando espirrando água em meu vestido.

— Peeta, eu estava pensando em algo e queria lhe fazer um pedido. – nossas mãos se encontravam entrelaçadas enquanto caminhávamos.

— Peça o que quiser, querida. – ele parou e me virou de frente segurando em minha cintura.

— Quando você partir para a próxima missão, quero ir junto. – declarei e sua feição era de quem não estava acreditando.

— Não posso permitir algo assim, é perigoso. – disse seriamente, mas eu não ia desistir fácil, este era meu plano desde que retornou.

— Mas não quero mais ficar distante de você. Eu te amo e não aguentaria... por favor, me leve junto com você. Prometo não atrapalhar... – minha voz soava como súplica.

— Katniss é um navio cheio de oficiais e nem sei se poderia ter você a bordo. – ele se soltou de mim e começou a passar as mãos sobre o rosto num gesto de ansiedade, ou desespero.

— Podemos levar alguém para me acompanhar... – pensei rápido em alguém – Rue. Podemos levar ela e Tresh, o que acha?

Ele parecia pensar a respeito, mas ainda estava tenso e soltava várias lufadas de ar. Então num gesto rápido levei minhas mãos até sua nuca, puxei seu rosto junto ao meu e o beijei profundamente. Peeta de início se assustou, mas logo cedeu ao ato e seus lábios sincronizavam com os meus.

— Você é teimosa, Mrs. Mellark. – falou assim que rompemos o beijo para respirarmos.

— Sei que também não quer ficar longe de mim, assim como eu não suportaria ficar distante de você. – tentei ser o mais persuasiva.

— Seria colocar você e os dois irmãos em perigo, não posso fazer isso. Se algo acontecesse nunca iria me perdoar. – pelo seu olhar não ia ser tão fácil convence-lo.

— Eu faço o que você quiser, deixo meu corpo em suas mãos todas as noites, mas não permita que fiquemos separados nunca mais. – choraminguei segurando firme o colarinho de sua roupa.

— Não precisa fazer isso, sabe que só de me permitir, te amar e venerar todas as noites já é o suficiente. – Peeta e eu tínhamos uma rotina de não dormirmos sem antes nos amar, acho que estávamos tirando o atraso desde que nos casamos.

— Por favor, por favor, Peeta eu imploro. – estava à beira das lágrimas quando segurou em meu queixo e manteve o olhar firme com o meu.

— Não posso te dar nenhuma certeza, mas vou conversar com o novo Almirante...

— Ah, isso é perfeito! Eu te amo, eu te amo, eu te amo. – me enrosquei em seu pescoço e a cada “eu te amo” dava-lhe um beijo.

— Eu também te amo querida, mas lembre-se, isso não quer dizer que dará certo. Eles têm regras bem rígidas e só o Almirante pode me dizer se há possibilidade de você ir. – me explica.

— Mas me promete que irá falar com ele?

— Sim, irei assim que chegarmos em casa.

— Peeta, Katniss, papai já está indo! – minha cunhada veio caminhando em nossa direção e ela estava toda animada em termos passado a tarde aqui, ela adora o mar assim como o irmão.

Após o jantar, Mr. Mellark chamou meu marido em particular para conversar. Minha curiosidade quis falar mais alto naquele momento, então dei boa noite à minha sogra e cunhada. Caminhei até a sala da lareira e parei próxima à porta entreaberta.

— Peeta, é arriscado demais... vai colocar a vida da sua esposa e de dois empregados em risco só pelos seus caprichos! – Mr. estava um pouco alterado a conversa parecia tensa.

— Não é capricho, papai. Katniss não quer ficar longe de mim e, agora que me ama... também não suporto a ideia de ficar longe dela. – meu marido disse com voz de lamento.

— Filho, sabe o quanto lorde Snow é perigoso. Ele quer persuadir o rei a entrar em uma guerra desnecessária. A Duquesa Coin já havia alertado ao meu amigo Benjamin sobre as táticas dele e olha o que aconteceu. – tapei minha boca para que meu gemido não escapasse.

— Se der certo de ir comigo, cuidarei dela, papai. Eu amo a Katniss e a protegerei com minha vida, assim como prometi a Mr. Everdeen. – as lágrimas já caiam livremente pelo meu rosto e cautelosamente subi as escadas indo em direção ao quarto.

Quando deitei todas as lembranças de papai vieram à tona. Eu precisava tanto dele aqui comigo. Ele sempre soube o que era bom para mim e escolheu Peeta como meu protetor.

Será que lorde Snow tem a ver com a morte dele?

— A princípio achei que fosse tuberculose, mas a verdade é que parece envenenamento. De um tipo que nunca vi.

As palavras do Dr. Wolf apareceram tão claras em minha mente. Ele dissera isso quando papai chegou daquela viagem. Preciso saber o que lorde Snow tem escondido de todos, mas claro que, não posso perguntar ao meu marido se não achará que eu estava bisbilhotando.

Depois de alguns minutos chorando levantei e vesti minha camisola para dormir. Escutei passos no corredor e não queria que meu marido me visse nesse estado, sendo assim deitei e fingi que dormia. Ele demorou a se deitar, mas quando o fez me abraçou por trás puxando-me para mais perto de si e seus lábios beijaram minha nuca provocando um forte arrepio por todo meu corpo.

(...)

Chegamos ao Condado Twelve e Peeta parecia distante, mas logo tratou com o novo Almirante um jantar em casa.

— Finalmente tenho a honra de conhecer a Mrs. Mellark. – diz o Almirante se curvando para mim.

— A honra é toda minha, Mr. Abernathy.

— Seu marido ficou em total aflição nesta última viagem e agora compreendo o porquê de toda aquela agitação. – ele levanta as sobrancelhas num gesto até engraçado para Peeta, mas meu esposo apenas olha para os lados desconsertadamente.

— Acho que foi difícil para nós dois, pois senti muita falta dele também. – pouso minha mão sobre a sua – Querido pergunte ao Almirante aquilo que temos conversado.

— Perguntar o quê? – o Almirante toma iniciativa em perguntar.

— Se minha esposa poderia ir nesta viagem.

— Isso seria inédito, mas acredito que não deva ter problema algum já que, eu estarei a comando do navio. – diz passando a mão no queixo.

— Sério, então posso ir? – arregalo meus olhos de ansiedade.

Para mim seria uma aventura – além de poder estar junto de meu marido, é claro -, mas lembro que Madge fez uma viagem dessas com o pai e disse que tinha sido uma aventura em tanto.

— Claro que sim, mas deves levar uma acompanhante já que o navio estará cheio de homens. – declara ele.

— Sim, levarei. Peeta não será maravilhoso estarmos juntos? – ele estava o tempo todo em silêncio, mas sorriu levemente assentindo.

— Anime-se mais garoto, sua esposa estará pertinho de você. – o Almirante dá alguns tapas nos ombros de Peeta quando nos encaminhamos para a sala da lareira depois de jantarmos.

— Estou animado, mas me preocupo com a segurança dela. – diz claramente incomodado.

— O navio estará repleto de homens competentes e bravos soldados, acho que é o suficiente, não? E, outra essa missão será apenas uma patrulha em alto mar, nada mais foi me passado. – fala tranquilamente, meu marido se levanta e busca por uma garrafa de vinho servindo uma taça ao convidado – Não tem algo mais forte aí não garoto?

— Se quer bebida de pirata está no lugar errado senhor. – Peeta serve uma taça para mim, mas nego lembrando-me das instruções de minha irmã. Ele me encara com desconfiança e já penso em alguma desculpa, pois sei que me questionará mais tarde. 

— Foi um grande prazer jantar com vocês e Mrs. Mellark, minha falecida Effie teria se encantado com sua companhia. – diz ao se despedir.

Peeta tinha me contado sobre a esposa do Almirante.

— O prazer foi nosso Mr. Abernathy, será sempre um convidado em nossa casa. – ele meneia a cabeça para frente em agradecimento. Assim que vai meu marido fecha a porta e me ergue em seus braços.

— Agora a senhora é toda minha. – passo meus braços sobre seu pescoço para me sustentar – Vai me dizer por que não quis o vinho? – pergunta subindo os degraus da escada comigo.

— Contarei assim que chegarmos em nosso quarto. – faço suspense e ele me lança um olhar curioso.

— Pode me contar. – exige.

— É que, eu queria estar sobrea para fazer algo diferente com você. – ele me observa com curiosidade e antes que faça mais perguntas retiro meu vestido e peço para me ajudar a desamarrar o espartilho. Depois retiro peça por peça de suas roupas e faço com que sentasse na beirada da cama – Acho que devo agradecer a você por ter conseguido com que estejamos juntos nesta viagem. – suas mãos enlaçam minha cintura puxando-me para mais perto.

— E, o que pretende agora? – arqueia as sobrancelhas.

— Você vai ver. – sento em seu colo ladeando minhas pernas ao redor de sua cintura nos encaixando e logo seus olhos reviram em satisfação.

É uma nova sensação que sinto em estar desta maneira com meu marido. Sei que se soubesse que estava carregando um filho seu, jamais permitiria que eu fosse para esta viagem. Agradeço mentalmente que meu ventre não demonstra saliência tão aparente, apesar dos meus seios estarem um pouco maiores como ele mesmo tinha observado e até certo ponto dolorido, mas aproveito este momento para dar muito prazer ao meu marido. Deixarei para questioná-lo quando estivermos distantes daqui.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando? Sei que muitas ficaram se perguntando o porquê da Kat não contar sobre suas suspeitas para o Peeta, mas fiz isso de propósito, pois ela contará em um momento um tanto... ops! Isso já spoiler do próximo capítulo. Não percam o capítulo 22 kkkkkkkkkkk. Tenham todos um ótimo FDS. Não se esqueçam que amanhã tem atualização de SOB que estará imperdível. Bye e até os comentário, beijokas.



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