Miraculous Dragons escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 2
Control


Notas iniciais do capítulo

Que continuemos então?
;)



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2. Control

Sugilite

 

O céu estava nublado, uma brisa fria percorria Berk como num abraço, as folhas das árvores voavam tranquilas em meio ao caos evidente que Ametista... quer dizer, Sugilite espalhava. Tínhamos que detê-la de algum jeito, mesmo que as chances de encontrar um Nano Dragão naquela criatura enorme fossem mínimas.

Sugilite se movia em direção à ponte “Live Street” por onde milhares de carros trafegavam todos os dias. Sabia que ela estava apenas nos atraindo para pegar os nossos Miraculous e dá-los ao Drago, ele podia se comunicar com ela através de telepaticamente, poderia falar com ela ou machucá-la mesmo a distância caso sua missão em pegar nossos Miraculous falhasse ou perdesse o foco.

— Então, qual é o plano para pegar o Nano Dragão? – Pergunta a Nadder correndo ao meu lado.

— Eu a distraio enquanto você voa ao redor dela, procure o Nano Dragão e poderemos destruí-lo antes que ela destrua a cidade ou a nós. Entendeu?

— Certo – Ela abre suas asas e parte em voo.

— Ei! Altona, você não acha que está fazendo muita bagunça não?

Sugilite vira-se para mim com um sorriso.

— DRAGO DISSE QUE VOCÊ VIRIA, MAS NÃO ACHEI QUE SERIA TÃO BURRO. VOCÊ NÃO TEM NENHUMA CHANCE CONTRA MIM, BAIXINHO!

— Altura não mede coragem, sabia? – Respondo – Se quiser meu Miraculous, vai ter que vir aqui pegar!

— COM PRAZER!

Ela inclina-se tentando me pegar com as mãos, mas eu desvio rapidamente e ela começa a me perseguir pela cidade enquanto a Nadder voava discretamente ao redor de seu corpo.

— VOLTE AQUI, SEU PEQUENO INSENTO.

Sugilite estremece, talvez Drago esteja falando com ela através de seu pensamentos ou até mesmo machucando-a, não podia deixar isso acontecer a ela por mais tempo.

— Não o escute, Ametista. Você é melhor do que isso! – Grito.

— MEU NOME É SUGILITE E NÃO ME DIGA O QUE FAZER – Ao dizer isso, ela estendeu a mão mais rápida que meus reflexos, sua mão apertou meu corpo e me puxou para cima com tal força que senti meus ossos virarem pó pro um momento.

Preciso pegar minha espada, assim posso sair daqui.

— PRESTE ATENÇÃO, INSETO – ela me surda – SE ME DER SEU MEDALHÃO TUDO FICARÁ BEM.

Alcancei minha espada.

— Não, obrigado. Tenho outros planos.

Ativei as chamas da minha espada queimando sua mão e ela me largou numa queda, mas é apenas um pequeno contratempo.

Tudo bem, o chão estava mais próximo e eu ainda não tenho um plano. A situação não está mais das mais agradáveis.

Sei o que está pensando. Se a Nadder Mortal pode voar por que eu não? Banguela não podia, logo eu também não poderia. Por alguma razão (que ele não me conta) seu rabo parece ter sido cortado e tudo o que posso fazer são voos baixo que me ajudam a na deslocação de prédio em prédio quando estamos no alto, sem falar que eu possuo uma alta velocidade (sem querer me gabar).

Um risco azul desenhou o céu, era a Nadder.

— Peguei!

Abracei seus quadris e ela segurou meus braços enquanto ela batia as asas firmes para cima, pousamos no topo de um prédio uma quadra depois. A Nadder estava ofegante. Infelizmente, eu tinha uma leve suspeita de que ela odiava voar, mas falamos disso outra hora.

— Está tudo bem?

— O... Nano dragão... pulso esquerdo – Ela diz.

— Como vamos pegá-lo? É o braço em que ela segura a bola de demolição!

Sugilite nos localizara e andava em nossa direção. Precisa pensar em algo rápido.

— Atire a flecha naquele prédio – Aponto para o edifício pelo qual ela passaria em instantes.

A garota confirma com a cabeça e invoca seu poder especial.

— Arrow forbannet— Ela invoca (flecha amaldiçoada em norueguês).

Seu pingente brilha lhe concebendo um espinho (como os de sua cauda) longo e negro. A Nadder Mortal pega seu arco e se posiciona de joelhos, suas pupilas se dilataram por completo em seus olhos o que lhe dava a habilidade de ter a visão mais perfeita de todas, ela respira fundo e a atira. Ao ser atingido, o prédio fica escuro e começa a desmoronar ao lado de Sugilite.

Esse era o poder do Miraculous da Nadder Mortal, destruir qualquer coisa.

Sugilite larga a arma e segura o edifício que estava caindo por cima dela com seus quatro braços cujas veias dilatavam por segurar tanto peso.

— É a nossa chance, vamos! – A Nadder segura meus braços e pulamos do prédio em direção ao braço esquerdo onde havia um pequeno dragão causando toda essa bagunça.

Sou lançado para pegar o Nanodragão, a Nadder me pega do outro lado e pousamos em quase absoluta segurança no chão. Era hora de purificar o mal.

Pego minha espada e uso uma “explosão de plasma” feita ao movimento circular da minha espada, esta habilidade me concede o dom de libertar o Nanodragão da hipnose de Drago e concertar tudo o que ele quebrou desde edifícios à garotas de dezessete metros numa grande onda azul de luz que curava por onde passasse.

Então tudo voltou ao normal, conseguimos.

Foi necessária muita correria para pegá-lo, mas graças ao poder especial da Nadder “a flecha amaldiçoada” que destrói qualquer coisa, derrubamos uma edifício inteiro em cima de Sugilite enquanto ela o segurava para não ser esmagada, eu purifiquei o Nanodragão com a “explosão de plasma”.

Eram assim que se passavam os nossos dias, Fúria da Noite e Nadder Mortal salvam mais uma pessoa das garras do ódio e toda a Berk. Ao usar o meu poder especial, todas as coisas voltam ao normal, inclusive Ametista.

— O... que aconteceu? Onde eu estou? – Ela parecia confusa.

Estávamos no meio da Avenida Black Bird, ela havia acabado de voltar ao normal. Drago havia falhado mais uma vez, o Nano Dragão agora estava livre, mas ainda havia muitos vilões que lutariam pelas nossas joias em nome de Drago.

Acho que agora você consegue entender porque lutamos, contra o que lutamos e pelo o que lutamos...

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— Acho que Drago finalmente pegou o jeito da coisa – Digo saltando uma chaminé de um dos prédios pelos quais andávamos sobre – Era o que eu temia... Sugilite fora uma das criaturas mais fortes até agora, acho que tivemos muita sorte.

                Costumávamos observar de cima dos prédios observando a população voltar ao normal após os ataques de Drago.

                - E nós também, não estamos pegando o jeito? Ainda somos o lado vencedor, Milady. Sempre seremos porque lutamos pela coisa certa – Responde Nadder equilibrando-se na borda do prédio andando como um equilibrista de circo com uma expressão sapeca no rosto.

                - Nós ainda nem sabemos como nossos guardiões chegaram até nós, Drago fugiu da prisão e roubou um Miraculous. Não acha que devemos nos preocupar com isso?

                - Eu gosto de pensar que cada vez que o derrotamos, melhoramos e aprendemos mais nossas habilidades e poderes – Responde fitando o horizonte ao meu lado. Berk era linda quando o sol se punha.

                A garota segurava o arco, sua arma, com força e sorriu para mim amigavelmente. Éramos parceiros desde que o verão começara, ela chegara um pouco depois de mim e salvara minha vida com as flechas de espinhos da sua cauda, mas tínhamos poucas chances de conversar porque após usarmos nossos poderes de destruição ou cura, tínhamos apenas alguns minutos antes de nos destransformarmos.

                Isso mesmo, eu não fazia ideia de quem era ela, embora eu quisesse saber quem era a garota que fora minha primeira melhor amiga na vida.

                Meu pingente apitou, e um pedaço da runa em meu pingente se apagou, tinha de achar um lugar antes de virar Soluço.

                - Vejo você da próxima vez, então? – A Nadder pergunta abrindo as asas.

                - Pode apostar, parceira.

                Pulei do prédio e abri minhas asas as usando como paraquedas, alguns repórteres me rodearam e começaram a fazer perguntas, mas me deram espaço quando pedi. Entrei num beco e a runa se apagou por completo, meu traje foi apagado e Banguela apareceu no ombro, ele estava exausto. Usar os poderes tirava totalmente sua energia.

                - Comida... – Ele gemeu.

                Minhas roupas voltaram, ou seja, minha bolsa estava ali comigo. Procurei pelo recipiente com sushis que eu tinha de carregar para todo o lado por causa dele.

                - Aqui – Lhe dou um e ele o abocanha numa só mordida.

                - Mais... – Banguela começou seu draminha.

                - Primeiro vamos para casa, está bem? Se esconda.

                Ele escalou até o bolso da minha jaqueta onde ficava dormindo enquanto eu corria para casa, se chegasse sem meu motorista, meu pai iria me matar com certeza.

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Ligue sua TV.

Coloque no noticiário local.

Está assistindo? As pessoas querem saber o que está acontecendo, por que elas foram atacadas novamente... Os repórteres não têm respostas, apenas teorias; a polícia não tem pistas, apenas suspeitos; o governo não consegue ver; apenas ouvir... Drago está lá fora observando a tudo, procurando sua próxima vítima, a pessoa que ficará ao seu mercê.

Mas ainda existe a esperança em nossos heróis se você lhes der uma chance. Eles vão salvar o dia se você acreditar.

Desligue a TV.

Olhe na janela. Pode ver?

Eles estão arriscando a vida para te proteger

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: 19/04/2016
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