Miraculous Dragons escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 3
The fighter


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Tudo bem? O que estão achando até agora? Os capítulos iniciais são apenas explicações e apresentação, por isso vocês ainda não estão vendo a trama muito bem :)
Lembrem-se disso.



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3.A lutadora

No dia seguinte estava determinado a falar com Ametista, todos pareciam com medo ou com raiva dela, mas não era culpa dela ter sido vítima de Drago, pois ele só ataca aqueles que sentem um ódio forte, o ódio compatível ao dele, e Melequento provocou isso nela.

                Ela estava sozinha no fundo do pátio sentada no chão com seus fones de ouvido e um livro. Fui até ela, mas por onde eu passava as pessoas me pediam autógrafos e eu não queria parecer rude, embora odiasse dar autógrafos. O trabalho como modelo tinha dessas, eu acabara ficando meio conhecido, mas eu faço isso apenas para agradar meu pai.

                - Ametista? Posso conversar com você?

                A garota levanta a cabeça timidamente.

                - S-se for sobre ontem, e-eu juro que não me lembro de nada que fiz... Me desculpe se por acaso machuquei você ou algu...

                - Não, não! – Sorrio – Apenas quero fazer amigos, sou novo nesse negocio de escola.

                Ela piscou.

                - Mas e suas fãs?

                - Eu disse que quero fazer amigos, fãs são bem legais, mas eles pensam que estou acima deles, não me tratam como igual. Vamos lá, eu te acompanho até a sala. Posso me sentar ao seu lado na sala? – Estendo a mão. Não posso deixar essa garota sentir mais ódio, não porque ela podia ser hipnotizada com outro Nano dragão, mas porque o ódio não vale a pena.

                Ela aceita minha mão e procuramos conversar até achar um ponto em comum, quem diria que este seria que ambos não gostamos muito do Melequento. Eu o conheci quando era criança e tinha umas histórias bem constrangedoras que ela prometeu guardar segredo.

                - Você jura que ele fez isso? – Ametista ri.

                - Oh meu Deus, olha é o Soluço Haddock, o modelo famoso! Você é demais – Uma garota gritou acompanhada das amigas e algumas pessoas nos rodearam – Me dá um autografo?

(Soluço Haddock lll)

                Ametista pareceu se sentir um pouco incomodada com o jeito que as pessoas olhavam para ela e se afastou.

                - Ei, espera vamos conversar. Não precisa ficar brava – Digo.

                Ela parecia prestes a chorar.

                - Não precisa fingir se importar, ok? – Grita – Eu não vou me transformar na Sugilite novamente! – Ametista entra na sala de aula sem nenhuma expressão no rosto.

                Mesmo sem estar aqui meu pai me afastava das pessoas, será o possível? Eu não posso ser normal por dois segundos? Que raiva!

                E ainda por cima, Melequento passara a aula toda jogando bolinhas de papel na cabeça da garota.

                - Você vai virar uma panela de pressão se não se acalmar – Sussurra Banguela no meu Bolso – Seu coração parece um tambor, não consigo tirar minha soneca!

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Astrid P.O.V

                - Astrid Hofferson: Salva o mundo, mas não consegue entender física. Simplesmente maravilhoso! – Me atiro na cama completamente exausta.

                - Não desista, Astrid.

                - Por favor, Tempestade não venha com aquele papo motivacional de que “se você se esforçar tudo é possível” – Deslizo da cama para o chão em sinal de tédio  – Física não vale o esforço.

                Ela ri pousando em cima da minha cabeça.

                - Seres humanos – Temp revira os olhos.

                Nós rimos enquanto arrumo meus livros na escrivaninha, havia chegado a Berk desde as férias de verão, mas não tive a oportunidade de conhecer ninguém... Pelo menos, quase ninguém até o primeiro dia de aula, já era sexta feira e eu nunca fora tão feliz com a ideia de não ter que lidar com física de novo.

                Meu relógio apita no pulso. Estou atrasada.

                - Ah, não! Tempestade, temos que correr!

                Peguei a bolsa escondida debaixo do colchão e calcei meus tênis mais confortáveis, eu iria correr muito para chegar na hora. Desci as escadas, eu dormia no sótão da casa dos meus tios-avós que, por acaso, dava direto na cozinha. Tia Anne estava lá fazendo biscoitos.

                - Olá querida, já vai sair?

                - Atrasada, atrasada, atrasada – Beijo sua bochecha e saio correndo desesperada a fazendo rir.

                Eu acabei de mudar para morar com meus tios-avós, Anne e Finn Hofferson, num lar agradável e feliz. Mas não servia muito pra mim, ainda não estava acostumada com todas as mudanças na minha vida, no fundo, agora eu era uma garota um pouco problemática e não conseguia por um sorriso no rosto 24 horas por dia com tudo o que acontecera. Eu tinha de extravazar meu lado ruim em algo então pratico boxe escondido deles quase todo o dia.

                O motivo? Anne era como uma vovó, sempre te enchia de carinho, amor e doces numa casa com cheiro de biscoitos e café, você jamais iria querer mostrar seu lado dolorido para alguém assim, eles verem que os problemas às vezes te estressam que você não aguenta mais... E Finn? Bem, ele é totalmente aberto comigo, vive me comprando livros maravilhosos, contando histórias super engraçadas, até me deu um bichinho de estimação para que eu não me sentisse muito sozinha nessa cidade tão grande. Quem dera se eles descobrissem que eu sou a Nadder Mortal, eu não sei o que faria...

                Entende por que eu não posso contar? Estou vivendo uma vida de muitos segredos e pressão agora, preciso do boxe como meu ponto de escape.

                - Nesse ritmo você vai chegar lá rapidinho, Astrid!

                Sorri para a Tempestade, ela sim era uma boa amiga.

***

                - Bom treino hoje, Astrid. Mas tente pegar mais leve com o saco de pancadas, tudo bem? Temos poucos agora e eu não sei onde está escondendo seus músculos! – Dizia meu treinador.

                Eu praticava Boxe num depósito abandonado, eu o achei quando estava fazendo uma patrulha e testando meus novos poderes, quer dizer, quando a Nadder estava... Eles usavam o lugar como uma escola para artes de combate, eram meio novos por isso fora gratuito, mas o que fizeram com um depósito antes velho e sujo é simplesmente incrível. Eu gostava de fazer um treinamento individual com meu treinador, Bocão.

                - Pode deixar! Vejo vocês semana que vem?

                - Vê se chega na hora, Astrid.

                Aceno e vou para casa. Meu celular toca.

                - Alô?

                - Astrid – É a Anne – Estou passando perto da academia de balé, quer que eu vá lhe buscar querida? Com esses monstros e você andando por aí sozinha e indefesa eu fico preocupada...

                - Não, não! A professora mora na esquina de casa e está me oferecendo carona em tempo integral desde que eu não me atrase – Minto – Está tudo bem!

                - Tem certeza?

                - Sim, não precisa se preocupar! Vou ter que desligar agora está bem? Te vejo daqui a pouquinho!

                - Então até mais tarde, querida.

                Desligo o telefone suspirando.

                Detesto mentir, mas parece que minha vida se resume a isso agora. Primeiro a Nadder, agora o boxe... O que mais falta?

                - Não fique triste, Astrid – Tempestade diz pondo a cabeça para fora da minha jaqueta – Mas eu acho que você deveria contar sobre o boxe, eles entenderiam.

                - Não sei não, Temp. Eu não estou disposta a ver o olhar de decepção deles, sabe como odeiam violência, sem falar que treino numa escola amadora localizada em um depósito abandonado recém-reformado... Se eu ficar sem o boxe vou acabar por explodir com tudo que eu estive passando.

                - Se é assim, então tente ser forte. Você salva Berk quase todos os dias, lembre-se que está fazendo o melhor por todo mundo!

                Sorrio para Temp lhe dando um pedaço de frango que carrego comigo, ela morde com um com alegria, deveria estar faminta assim como eu. Mesmo a este ponto me sinto meio que feliz, sabia?  Tenho meus problemas, mas sei que tem das pessoas que eu me amam muito e uma nova amiga que me dava poderes fenomenais, sem falar que até estou indo bem com amizades no colégio, mesmo tendo que usar as roupas que Anne faz para mim na esperança que eu faça novos amigos.

                Berk não era ruim, a vida não era ruim e eu via isso andando pelas ruas desta cidade embaixo de um céu maravilhosamente estrelado...

 


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Notas finais do capítulo

O que estão achando até agora? Os capítulos iniciais são apenas explicações e apresentação, por isso vocês ainda não estão vendo a trama muito bem :)
Lembrem-se disso.
Próximo capítulo: 21/04/2016



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