Secret Valentine escrita por Camila_182


Capítulo 8
Sem parque, mas com um eu te amo...


Notas iniciais do capítulo

Hey gente
Valeu os reviews
Vai ai mais um capítulo fresquinho pro6
Um capitulo um pouco exagerado talvez, mas espero que gostem, e se tiver erros de portugues me falem.
Boa Leitura!



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            Estávamos prestes a sair quando Erick pareceu se lembrar de algo. Ele soltou minha mão e voltou correndo lá para cima. Não perguntei a ele o que estava acontecendo, imaginei que ele tivesse esquecido algo no seu quarto. Fui até a cozinha tomar um copo d’água. Me sentei na bancada. Esperei por um tempo e ele não apareceu, resolvi ir lá em cima ver porque ele estava demorando tanto. Fui até lá e ao entrar pela porta vi ele lá dentro.

-O que você está fazendo?

Perguntei sem transparecer a impaciência que estava sentindo.

-Isso.

Erick disse simplesmente. Então entregou-me um pacote vermelho com um laço prateado em cima, a expressão de seu rosto era extremamente meiga.

-O que é isso?

Perguntei, meu olhos desviando do pacote para Erick e vice versa.

-É um presente.

Seu sorriso se abriu mais, revelando seus dentes.

-Mas eu não estou de aniversário...

Falei sem graça. Era a primeira vez que um garoto me dava um presente, quero dizer, uma vez meu primo Kevin me deu um, mas como ele é super irritante e chato não conta.

-Abra.

Ele falou e voltou a sorrir. Olhei para o pequeno pacote que agora estava nas minhas mãos. Puxei o laço prateado delicadamente. Sem querer deixei ele cair no chão, rapidamente me abaixei e o juntei. Coloquei ele em cima da minha cama. Então abri o papel vermelho e o coloquei junto com a fita.

Vi nas minhas mãos um pequeno globo, como aqueles de natal. A diferença é que em vez de pinheiros ou um papai Noel esse tinha uma linda menininha de olhos castanhos, cabelos avermelhados e um sorriso cativante. Chacoalhei e pequenas bolinhas verdes flutuaram dentro da esfera de vidro.

Me lembrava de ter alguns desses na minha casa, mas eram todos de natal.

Naquele instante estava tão fascinada com o presente que nem me lembrei de dizer obrigado a Erick. Coloquei-o com cuidado na cabeceira da minha cama, estava com  medo que pudesse deixar cair e quebrá-lo. Me sentei na cama e Erick se sentou ao meu lado, lhe beijei suavemente e. Então disse a ele, meus lábios chegando a roçar nos seus por causa na nossa proximidade, obrigado.

-Não quero mais ir ao parque.

Falei vagarosamente, estava perdida no azul de seus olhos...

-Annie, por que não?

Sorri meio sem graça.

 -Porque quero passar a tarde com você, a sós com você. Apenas  nós dois mais ninguém.

Ele assentiu levemente com sua cabeça, fazendo seu cabelo remexer de uma forma legal. Deitamos os dois na cama. E lá estávamos nós dois olhando para o teto mais uma vez.

-Obrigada.

Falei, no silencio que se seguiu. Erick se virou e me olhou nos olhos por alguns segundos. Sustentei seu olhar. Devagar seu lábio forma formando um sorriso calmo. Então ele passou seus braços por mim e me puxou para mais perto. Assim que minha boca estava ao alcance da sua ele me beijou.

-Eu tenho uma pergunta.

Erick falou, franzindo o cenho e parecendo constrangido.

-Então a faça.

Falei de modo encorajador.

-Não sei se posso...

Ergui meu tronco e o encarei de cima.

            -Qual é a pergunta. Desse jeito está me deixando curioso, nervos e impaciente!

            -Ok, eu pergunto. Mas me prometa primeiro que não ficará brava e...

            -Erick, fala!

            O interrompi.

            -Não, acho melhor não perguntar. Afinal, não é certo...

            -Agora que começou termina. Faça logo essa pergunta.

            Disse, perdendo toda minha pouca paciência.

            -Está bem. Você me ama?

            Senti a cor fugir do meu rosto. Eu com os meu quatorze anos só tinha dito isso a minha mãe. Amar... Não queria dizer para ele uma mentira, amar era algo tão profundo...

            -E-e-u-u-u não sei. Nunca disse isso a um garoto... Não sei se estou pronta para dizer isso, dizer sinceramente quero dizer... Mas quero que você saiba que gosto muito de você. Erick, você está bravo comigo?

            Sua expressão tensa se suavizou e um sorriso apaziguador surgiu em seu rosto.

-Tudo bem, eu também nunca havia falado isso de verdade a uma garota.

O que ele quis dizer com a parte do verdade? Então ele já havia dito isso a outra garota... Sei lah, um garoto de dezesseis anos falando para mim, sua namorada, que já havia falado eu te amo para outra garota....

-Você já disse isso a outra garota?

-Sim, mas...

O interrompi, não queria mas ouvir aquilo!

-Ah, que lindo! Então você diz isso para todas, né?

-Eu nunca gostei de garota nenhuma como gosto de você. NUNCA!

Erick gritou, de repente ficando sério e irritado. Acreditei nele. Deitei devagar na cama outra vez, deixando minha cabeça cair pelo seu ombro.

-Eu te amo.

Ele disse com uma intensidade que fazia a frase parecer ainda mais sincera e forte. Novamente fiquei pálida, queria poder dizer de verdade que o amava também. Mas será que o amava? Será que eu não me arrependeria mais tarde?

-Ei, você está bem?

Erick passou a mão pelo meu cabelo, e com o tempo me acalmei. Não sei quanto tempo ficamos assim, acho que dormi. Quando voltei a consciência dei de cara com aquelas safiras me olhando penetrante mente.

-O que aconteceu?

-Nada, só que você é a garota mais linda que já vi.

-Pare com isso, essa baboseira não! Odeio isso, é bom ter um namorado gentil, lindo e fofo. Mas essa melosisse não!

-Humm, não precisa me lembrar de todas minhas qualidades, eu já sei delas.

-Convencido.

Erick começou a me fazer cócegas, eu não conseguia parar de rir, quando ele deu uma pausa eu revidei, mas não foi legal: ele não tinha cócegas. Depois de um tempo nos levantamos e fomos para a sala.

-Vou procurar um filme. Enquanto isso você poderia fazer uma pipoca...

Ele falou, como um pedido e não como uma ordem. Fiz as pipocas e as trouxe aqui para a sala. Olhamos o filme que Erick tinha escolhido, era uma comédia romântica bem legal. Mas eu estava tão sonolenta, acho que não estou muito bem ultimamente...

-Quer ir deitar na cama de seu pai?

-Quero.

Me levantei do sofá.

 -Nana nina, eu levo você.

            Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele já estava me carregando escada a cima. Pensei em dizer que ele ficaria com um sério problema de coluna daqui a pouco. Mas estava tão sonolenta e não achava minha voz...

Me deitei na cama, estava tão cansada, não sei porque.... Erick puxou a coberta e a colocou sobre mim. Ele levemente encostou seu lábios nos meus. Depois se deitou ao meu lado, me deixando encostar meu rosto em seu peito. Mas foi só isso, quando acordei ele ainda estava dormindo, com o seu rosto coladinho com o meu, aquele era o melhor dia de minha vida, eu estava ali com aquele garoto maravilhoso e que me amava. Mas será que eu o amava também?


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Notas finais do capítulo

Então, o que vocês acham de uns reviews estrelados, hein?



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