Brilho nos Olhos escrita por Bacon


Capítulo 2
Amarelo no verde


Notas iniciais do capítulo

Olá!! ❤️ Cá estou eu com o nosso tão aguardado primeiro capítulo! Sejam bem vindos à mente de Nicholas Ma.

QUE ALIÁS É MEU BB, OK, PRECIOUS CINNAMON ROLL, TOO BEAUTIFUL FOR THIS WORLD, TOO PURE, QUERO COLOCAR ELE NUM POTINHO E PROTEGER DO MUNDO E *ahem* dsclp, exaltei

Espero que gostem e boa leitura! ❤️



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/684296/chapter/2

Dizem que os olhos são a janela da alma.

Nicholas nunca acreditou nisso. Ele nunca encontrou nada que se assemelhasse a uma alma nos olhos alheios. Nem em seus próprios olhos. Nicholas era capaz de ver brilho, cores, beleza. Mas não pensamentos ou sentimentos, nem palavras não ditas ou gritos sufocados. Nada. Nicholas não era capaz de encontrar nada por trás daquelas esferas coloridas.

Mesmo com a literatura ele se sentia perdido. Perdido como um cego em tiroteio — irônica essa expressão, diga-se de passagem: pensando em olhos e falando em cegos; maldoso, até —, ele era capaz de ter uma noção, mas sem realmente entender tudo aquilo. Pois, veja bem, quando o protagonista olha bem fundo nos olhos de seu amante, ou mesmo de seu inimigo, e descobre verdades nunca proferidas, segredos que deveriam ter sido trancados a sete chaves — que isso quer dizer? Além da pupila negra, a íris colorida e a esclera branca, o que mais há num maldito olho? O que mais há lá para ser decifrado além da “é azul ou é verde”, “é castanho ou é mel”?

Uma das coisas que Nicholas menos gostava na vida era fazer contato visual. Certo, não há problema em ver e se fazer visto por alguém. Mas há em olhar nos olhos. Olhar nos olhos — olha, olho, olha o olho no óleo, que maldita morfologia. Que maldita gramática, que impede a repetição de outras palavras. Se pudesse, Nicholas nunca diria qualquer outra coisa que não fosse ver ou enxergar no lugar de olhar. Mas olhar. Tão bela, a palavra. E tão belo seu sentido, também. Porque há uma diferença abissal entre enxergar, ver e olhar. Mesmo com toda a sua petulância, Nicholas não podia deixar de apreciar a magia que cada uma das palavras continha.

Malditas fossem.

Quando se encontrava com outras pessoas, Nicholas sempre mirava o chão. Ou alguma mosca. Ou a belíssima paisagem atrás da pessoa; seu rosto, no máximo. Mas nunca mantinha uma troca de olhares consistente. Por isso era péssimo em descrever as pessoas pela cor dos olhos. Diabos, ele não sabia qual era a cor dos olhos das pessoas. Apenas de seus familiares, daqueles amigos próximos — que amigos? — ou de pessoas cuja beleza lhe chamava a atenção, no máximo. Talvez nem isso.

Estranho se pensar que alguém tão observador como Nicholas se recusasse a analisar um detalhe tão importante das feições alheias. Ora bolas, os olhos são o centro do rosto! Como ter uma boa imagem dessa forma? (Talvez seja por isso que Nicholas passa tanto tempo encarando a boca de seus interlocutores. Às vezes ele se mantém demasiadamente focado nos lábios alheios e isso causa situações desagradáveis.)

Verdade seja dita, ele tem medo. Medo de que seu coração brilhe para alguém. Não de que o brilho não seja recíproco — seria isso ao menos possível? —, mas de algo muito pior.

Nicholas tem medo de que, quando olhar nos olhos de sua alma gêmea e sua alma gêmea olhar nos seus olhos, nenhum dos dois seja capaz de encontrar nada além do vazio.

***

O sinal bateu anunciando o início do inferno.

Nicholas se levantou depressa de sua carteira, respirando com arfadas curtas. Fim da aula de Inglês. Fim das aulas da manhã. Intervalo de almoço. Uma hora e meia. Theodore Killighan em seu encalço.

E uma vontade absurda de desaparecer.

Recolheu seus livros, apertando-os contra o peito, e andou com rapidez para fora da sala, misturando-se à multidão de alunos que corriam animadamente para o refeitório. Queria se camuflar entre eles, mas sabia ser uma tentativa vã. Nicholas não podia se esconder do maldito Theodore. Não ali, não agora. E isso não iria mudar.

Ainda assim, tentar não faria mal. Mesmo com o nervosismo impedindo sua respiração de sair do peito e fazendo tremer seus pezinhos compridos e apressados, conseguiu chegar a seu armário. Destrancou-o com dedos levemente trêmulos enquanto olhava por sobre os ombros, procurando identificar o topetinho — nojento — de cabelos louros, os ombros largos — e horríveis — ou o cheiro — péssimo — de cigarros no mar de alunos que iam e vinham. Ninguém que se encaixasse no perfil. Bom. Talvez ele ainda tivesse algum tempo.

Jogou os livros e cadernos dentro do armário, amassando folhas e enroscando espirais no processo, com tamanho desespero que os desavisados poderiam até pensar que Nicholas estivesse morrendo de medo de alguma coisa — um fantasma ou uma gangue assassina, algo assim. Para falar a verdade, Nicholas estava morrendo de medo. E não era como se ninguém soubesse ou percebesse; aquilo acontecia todos os dias. O fato era que ninguém realmente se importava e Nicholas odiava toda e cada uma daquelas cabecinhas ambulantes por isso. Não poucas vezes ele queria enfiar pregos nos olhos de quem via tudo o que acontecia com ele e não fazia nada. Costurar a boca de quem ria também era muito tentador.

Mas é claro que ele nunca era capaz de fazer porcaria nenhuma porque estava muito ocupado tomando uma surra.

De acordo com o relógio, ainda era meio dia e três minutos, o que significava que Nicholas tinha aproximadamente um minuto e vinte segundos para arrumar suas coisas e dar o fora dali antes que–

— Saiu cedo?

Bam!

A porta de seu armário foi fechada com um estrondo em frente a seus olhos, deixando pedaços folhas amassadas e meio rasgadas para fora e quase arrancando os dedos do garoto. Maldito fosse o professor de História. Sempre liberava os alunos cinco minutos atrasado. Por que logo hoje — o dia em que Nicholas finalmente fora liberado mais cedo — ele tinha que fazer o contrário?!

Nicholas sentiu um nó apertar-lhe a garganta e seus olhos arderam, ameaçando chorar pela frustração. Seus joelhos cheios de curativos fraquejaram e uma região arroxeada e inchada de sua canela começou a latejar. Ele não se virou. Mal conseguia respirar direito, suas mãos tremiam e ele estava rangendo os dentes com tamanha força que tinha medo que sua mandíbula fosse quebrar. Mas ele não se virou.

— Ué, virou estátua, Olhos Puxados? — perguntou Theodore naquela voz odiosa dele. Sem falar no apelido. Céus, Nicholas odiava aquele apelido.

Continuou quieto e imóvel. Tinha uma resposta mal-educada na ponta da língua e seus dedos coçavam para fazer gestos hostis, mas não deu voz a nenhuma de suas vontades, como sempre. Nicholas podia não ser o melhor exemplo para autopreservação, mas pelo menos sabia o básico. Ugh, quantos olhos roxos e (mais) ossos quebrados ele já ganhara por ter revidado...

E aparentemente estava prestes a ganhar mais alguns, a julgar pela maneira como Theodore puxou-o pelos ombros, virando-o, e o empurrou com força contra os armários. Mais estrondos. Mais medo enviando dor pelos seus machucados antigos. E machucados novos se abrindo quando Nicholas sentiu os cadeados salientes quase perfurando suas costas. Por pouco não gritou.

E continuou em silêncio.

— O gato comeu a sua língua? — Era irritante como Theodore falava de modo a assemelhar-se ao gato propriamente dito. É difícil descrever. Quase como se ele... ronronasse. Nicholas não respondeu, a cabeça pendendo baixa. Theodore, impaciente, jogou-o contra os armários mais uma vez. — Fala, porra!

Nicholas não falou. Grunhindo de dor, levantou os olhos em súplica — para ninguém. Mesmo que estivessem em plenos minutos do rush na escola, mesmo que dezenas de alunos transitassem por aquele mesmo corredor naqueles mesmos instantes, mesmo que só um trovão fosse mais alto do que o ribombar de costas contra metal, ninguém fazia nada. Ninguém olhava; ou olhava para a cena por, no máximo, dois segundos e saía andando para longe com ainda mais pressa do que antes. Nicholas não sabia se deveria sentir uma raiva extrema ou tristeza absoluta. Ambas, talvez. A única certeza que ele tinha era doía. Não só suas costas, seu corpo. Só doía. Doía, doía, doía e tudo ficava ainda pior no momento em que ele se tocava que era o tipo de dor que nunca iria passar.

(Surpreendente de verdade era que a tal epifania ainda era epifania. O idiota do Nicholas tinha essa descoberta todo maldito dia e mesmo assim nunca deixava de se sentir chocado com aquilo. E só fazia doer mais. E doer e doer e doer.)

— Oh, pobrezinho, acha que vai vir alguém te ajudar? — Nicholas teve certeza de que Theodore quase lhe deu um tapa na cara só para que deixasse de ser estúpido. Ficou surpreso por não tê-lo recebido, na verdade. Ao invés disso, Theodore puxou-lhe pela gola da camisa e o levantou, ainda empurrando-o contra os armários. Seu punho pressionava a garganta do outro rapaz e agora era ainda mais difícil respirar. Os olhos de Nic se encheram de lágrimas. — Ah, vai. Chora, cachorrinho. — Theodore revirou os olhos e bufou, sua voz cheia de desdém.

Theodore o soltou e Nic sentiu o ar encher de novo seus pulmões apenas para ser bruscamente arrancado deles novamente quando bateu a cabeça ao estatelar-se no chão. Sem pensar, xingou Theodore de um dos nomes mais feios que conseguia pensar.

Sentiu como se o coração tivesse parado quando se deu conta, mas, pelas graças de algum deus que decidira acabar com aquilo, Theodore não o ouviu. Nic tinha vontade de cair em prantos só de pensar na situação contrária.

— Vai almoçar.

Era uma ordem.

Como que dando o exemplo, Theodore obedeceu-se a si mesmo e foi embora. Nic contou trinta segundos antes de se levantar e sacudir a sujeira das roupas e do cabelo. Não conseguia manter a coluna ereta. Seus olhos doíam pelo esforço de conter as lágrimas. Não por isso, encaminhou-se lentamente ao refeitório para uma refeição rápida numa mesa mais distante e próxima à porta. Não queria se demorar muito; ainda que pudesse avistar Theodore rindo distraidamente com os amigos numa mesa no centro do refeitório, era sempre melhor não arriscar.

Assim, após engolir seu pequeno sanduíche de salada e frango, correu — ou se arrastou — o mais rápido que pôde para a pequena floresta da área infantil. Era uma área de reserva florestal relativamente abandonada: muito escura para que as crianças medrosas entrassem e muito protegida pelo governo para que a manutenção fizesse mais do que recolher algumas latinhas e embalagens perdidas.

Nic acreditava que só ele visitava aquele lugar com frequência. Nunca avistara mais ninguém lá e sabia que não era importante ou popular o suficiente para que fosse seguido. Não que os garotos e garotas populares fossem seguidos. Pelo menos ele achava que não. De qualquer forma, aquele bosque era o lugar onde Nic passava todos os seus intervalos: escondido, sozinho e, na grande maioria das vezes — como agora —, dolorido. Mesmo nos dias em que Theodore se ausentava da escola ele ia para lá. Não por receio de que o brutamontes idiota aparecesse durante o recreio apenas para infernizá-lo — Nicholas era medroso, mas (ainda) não paranoico —, mas por simples força do hábito. Ele não odiava o lugar. Era uma espécie de porto seguro. Tranquilo. Pacífico. Com o cheiro agradável de terra boa e úmida e a mistura de folhas secas e jovens.

Mais para dentro do bosque, suficientemente escondido do mundo exterior pelas árvores, havia uma pedra grande o suficiente para que duas ou três pessoas se sentassem com conforto. Era lá que ele sempre ficava, mas não hoje. Hoje ele se deitou no chão macio, escondido atrás da pedra; alguém vindo da direção do parquinho não o veria. O bobo do Nic, tão pequeno e frágil, tão fraco, se deitou sobre as folhas e a terra e abraçou os joelhos, sem se importar com as costas feridas ou com a sujeira ou os insetos. Fungou, sem sentir cheiro de nada devido ao nariz congestionado. Seu queixo tremia junto das narinas e a ponta do nariz.

Por mais que tentasse se impedir, Nic chorou como em todos os outros dias.

***

Faltavam quinze minutos para o fim do intervalo de almoço e Nic estava no vestiário masculino, se aprontando. Precisava ficar apresentável novamente, afinal de contas. Não podia voltar às aulas todo sujo de terra e com a cara inchada de choro.

Ele conseguia ver como estavam suas costas pelo reflexo do espelho: vários hematomas e alguns arranhões — sem contar tudo o que ele já tinha de dias anteriores. Maravilhoso. Mais um pouco e era só respingar tinta branca que Nicholas tinha a galáxia nas costas. Já tinha o peso do mundo sobre elas, por que não adicionar um pouco mais, não é mesmo?

Ele ouviu passos ecoarem pelo vestiário e o ruído da porta se fechando. Estranho. Não era comum ter gente por ali àquela hora — com exceção dele mesmo, é claro. Desde que ninguém viesse para encher seu saco, entretanto, ele não tinha por que ligar para aquilo.

Continuou a deslizar sua toalha úmida sobre o rosto, limpando-o dos últimos resquícios de terra. Nicholas se encarou por alguns instantes no espelho enquanto ponderava se deveria colocar ou não alguns curativos nas costas. Talvez um spray anti-inflamatório fosse o mais adequado; ele ainda teria que sobreviver ao resto do dia e andar como o Quasímodo não era um bom plano. Deixou a toalha na pia e foi até seu armário de esportes. Um arrepio percorreu sua espinha ao pensar na dor que todos aqueles cadeados enormes causariam caso ele tivesse sido atacado ali no vestiário e não nos corredores. Deus que o livre.

Enfiou-se dentro do armário, pendurado pela barriga, para tentar encontrar seu maldito spray. Ele tinha que estar ali; Nic usara-o, o quê? Dois, três dias atrás? Os passos incomodaram seus ouvidos novamente e ele revirou os olhos para si mesmo. Haha, como se alguém fosse se dar ao trabalho de roubar um spray anti-inflamatório. Teria de ser alguém ainda mais patético que ele.

Encontrou o spray escondido sob algumas roupas suadas e fedidas. Estava bem levinho e Nicholas suspirou — se aquela embalagem ridícula tivesse vazado ele iria...

— Fazendo o que aí, Japa? Tentando entrar no País das Cuecas?

Ah, não, agora não.

Nicholas sabia que Theodore era baixo. Sabia que ele era cruel, um sádico horrível de caráter — que caráter? — deplorável, mas não se deixaria ser agredido agora. Não agora. Ele já estava derrotado, um soldado caído, sentindo dores por todo o corpo e exausto. Theodore nunca o havia seguido para os vestiários, deixando-o pelo menos ter a dignidade de uma pausa para a guerra. Por que diabos ele decidira acabar com o momento de trégua tão de repente? Era ridículo e Nicholas não aceitaria isso. Ele já aceitara por tempo demais, já abaixara a cabeça por tempo demais e agora fora a gota d’água.

Voltando a encostar os pés no chão e virando-se, os punhos fechados, Nicholas respirou fundo e encheu o peito, jogando sua expressão mais hostil na direção de Theodore. Nem se importava que estava seminu e ainda mais vulnerável que o habitual — sua raiva era tão grande que aquilo não fazia diferença.

— Desistiu, foi? Eu te ajudo a chegar lá. — Theodore se aproximou dele, as mãos nos bolsos das calças.

Estranho. Ele deveria usar as mãos para bater em Nicholas — sabe, procedimento padrão. Nicholas não sabia o que ele estava planejando e estava se segurando para não deixar o medo dominá-lo outra vez. Teve de olhar para cima quando ficou frente a frente com Theodore, que se divertia em fazer sombra sobre ele.

— Playboy de dois metros de altura.

— O que você disse?

— Merda.

BAM! Dá-lhe galáxia nas costas.

Mas dessa vez Nicholas não olhou para baixo.

— Vai mesmo me bater agora? Não basta eu estar sempre vulnerável, você quer me quebrar mais agora também?! — Encarou Theodore com raiva, olho no olho, transbordando ódio. Trincou os dentes e uniu as sobrancelhas; quase assustador.

Theodore não respondeu. Devolveu o olhar de Nicholas com igual intensidade, um sentindo mais raiva que o outro. Quem viesse de fora poderia até pensar que estavam brincando de jogo do sério. Nenhum dos dois tinha intenções de ceder.

Foi aí que Nicholas se tocou que nunca havia levantado os olhos para Theodore. Ele sempre se escondera, com medo, olhando para todo e qualquer lugar que não fosse aquele rosto feio de pelos louros. Agora, porém, Nicholas percebeu que os olhos de Theodore eram castanho escuros. Cor de merda. Haha. Tentou rir internamente. Mas não conseguiu. Não conseguia aceitar aquele pensamento. Era uma cor muito bonita, no final das contas, por mais que ele tentasse pensar o contrário. Aquilo serviu apenas para enfurecê-lo um pouco mais — por que alguém tão horrível como Theodore tinha o privilégio de olhos tão bonitos?! Então Nicholas continuou a mirar aqueles olhos bonitos, desejando que eles explodissem numa gosma muito bonita também.

Até o momento em que seus peitos começaram a brilhar.

Aí ambos olharam para baixo no mesmo momento, cada um encarando o próprio brilho com olhos arregalados.

Nic viu seu peito se iluminar numa cor suave de verde, mas que poderia se confundir com amarelo escuro, algo acastanhado. Theodore viu uma cor suave de bege saindo de seu coração — mas também poderia ser algum tipo estranho de verde, ele não tinha certeza. Os dois voltaram a se encarar segundos depois, abismados, um encarando em negação o peito do outro.

Miraram-se nos olhos novamente.

Então os peitos mais uma vez.

E os olhos.

O caralho! — gritaram em uníssono, cada um cobrindo o próprio brilho com as mãos.

Nic estava vermelho, chocado. Theodore, porém, parecia mais desesperado que surpreso. Dando passos hesitantes para trás, murmurava “não pode ser, não pode ser...” como se isso fosse apagar alguma coisa. Nic não estava entendendo porcaria nenhuma.

Theodore foi embora como se houvesse avistado seu pior pesadelo naquele momento.

E Nic ficou lá, mesmo após o sinal bater.

Sem entender absolutamente nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Espero que sim! ❤️

Eu estou meio enferrujada, mas acho que o cap ficou bom. Fiz o meu melhor! Por favor comentem com suas opiniões, sugestões e críticas construtivas, são muito importantes para mim!! ❤️

Então, pra quem não me conhece, eu estou num ritmo MUITO acelerado pro meu normal. Eu infelizmente não sou de escrever tão rápido assim, mas como a hype tá altíssima e tivemos esse lindo feriadão, temos essa atualização rápida HAUHAUAHUAUA Anyway, é bem provável que o próximo capítulo não saia assim tão rápido. Infelizmente, minha agenda é bem apertada (ui) e daqui a pouco começam as minhas provas, então já viu :c Mas vou me esforçar para conseguir postar antes do Natal //apanha

É isso. Espero do fundo do meu kokoro que vocês tenham gostado. Fiquem ligados para o próximo capítulo! Beijos e até lá ❤️