O Diário das Irmãs Martins escrita por sahendy


Capítulo 20
Peter James no dia de ação de graças


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! MUDANÇAS NA FIC. Como eu tenho nesse site 4 fics SpaniColunga decidi mudar essa para um novo local - Toronto - Canadá. Espero que gostem e por favor comentem. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês.



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"É um mito urbano que as taxas de suicídio aumentem durante os feriados. Na verdade, elas caem. Os especialistas dizem que é porque as pessoas têm menos tendência de sair de si mesmas quando estão em família.

Paulina... 

Entrei no apartamento com Jilian para guardar as sacolas e lá estava Paola remexendo a caixa com enfeites para o natal toda animada, ela insistiu o mês inteiro para fazer o jantar de dia de ação de graças enquanto Douglas estava fora em uma reunião em Boston, Jilian deixou ela cozinhar já que eu ou a própria Jilian não cozinharíamos. Mark estava com a mãe em outra cidade e Jilian já estava com 13 semanas de gravidez. 

Ironicamente, o fato de estar com a família é considerado o fato que faz a taxa de depressão aumentar durante as festas de fim de ano. É… ok… A Paola não conta.

[...]

 

— Compraram tudo o que pedi? - Paola nos pergunta, coloco as sacolas sobre o balcão da cozinha e retiro um vinho tinto e o guardo enquanto ela continua olhando as outras sacolas. 

— Meu Deus. - Jilian resmunga e se senta colocando a mão na barriga. 

— O que foi? - Pergunto e me aproximo dela que se levanta novamente e caminha até a sala, a sigo e novamente pergunto a ela o que houve. 

— Não sei. Será que o cordão enrolou no pescoço do meu bebê? - Jilian pergunta. - Sinto uma palpitada. - Complementa. Me aproximo dela e coloco minha mão em sua barriga. 

— Oh Jilian... Não é palpitada. - Digo a ela que suspira fundo parecendo mais calma. 

— Não é? - Pergunta.

— Não. É chutes, seu bebê está chutando, olhe... - Pego sua mão e coloco na barriga e ela deixa escorrer uma lágrima aliviada e sorri, Paola se aproxima também para sentir e logo volta para a cozinha. - Vamos, sente-se eu vou trazer umas cenouras pra você.

— Eu não aguento mais cenouras Lina. 

— Mark me pediu para dar mesmo que você não queira. 

— Meu bebê vai ter cara de cenoura. 

— Trarei uns brócolis também. - Respondo e volto para a cozinha, Carlos Daniel estava em sua casa e eu aflita se ele passaria o dia de ação de graças com a família dele. 

— Carlos Daniel gosta de purê? - Paola pergunta enquanto preparava o prato. Respondi que sim, gostava do purê e descasquei umas cenouras e coloquei-as para ferver e dar a Jilian que deitou no sofá e abriu um livro - todo dia ela lia para o bebê algum livro meu emprestado. - Não se esqueça que quando Douglas voltar cantarei parabéns a ele pelo aniversário que foi há 2 dias.

— Tudo bem. - Respondo. Coloco no prato brócolis e cenoura para Jilian e caminho até a sala pra dar a ela o prato. 

— Cada um que passa em nossa vida, leva um pouco de nós mesmos, e deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, e há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.— Jilian estava lendo O Pequeno Príncipe, me aproximei dela e entreguei o prato, e saí de lá para ajudar minha irmã, então a campainha tocou e Paola pediu para que eu atendesse, lavei minhas mãos e fui até a porta achando que seria Carlos Daniel ou Douglas. 

— Olá. Posso ajudar? - Era um moço muito bonito, ele retirou os óculos de grau e novamente os pôs de volta olhando de cima a baixo para mim, tirou de seu bolso uma foto e novamente voltou seus olhos para mim. - Moço? - Pergunto.

— Você é a Paulina ou Paola? - Ele me pergunta, receio um pouco em responder, mas não tinha tanto medo assim.

— Paulina, por quê? - Novamente pergunto. 

— Meu nome é Peter. 

— Que bom. - Respondo e tento encostar a porta.

— Pare. - Ele encosta a mão como se fosse lutar para eu não fechar. - Meu nome é Peter James Martins. Sou o seu meio-irmão. - Ele responde, eu petrifico e deixo cair o pano de prato ao chão. - Posso entrar? Está congelando aqui fora. - Ele me diz, abro a porta e o deixo entrar, Jilian olha de canto e volta a atenção ao livro, Peter olha ao redor do apartamento e logo Paola vai até a sala segurando o pote para fazer qualquer comida que fosse á aquela altura eu já estava totalmente perdida. 

— Quem é? - Ela pergunta.

— O nome dele é Peter. - Respondo. Ele sorri a ela que sorri de volta.

— Sou o seu meio-irmão. - Ele complementa, Paola deixa cair ao chão o pote e Jilian se levanta cobrindo a barriga e larga o livro o encarando. Me aproximo de Paola e recolho a comida que caiu ao chão. Me levanto em seguida e peço para que ele se sente, Paola agarra minhas mãos e me leva até a cozinha novamente e deixo Jilian com ele, estava naquela altura rezando para que ela não o assustasse. 

— Paulina, o que é isso? Acha mesmo que é nosso irmão? 

— Meio-irmão! - Afirmo. 

— Tanto faz, percebe que ou nosso pai ou nossa mãe um traiu o outro há anos atrás e agora ele aparece aqui. O que será que ele quer? Herança dos nossos pais? - Paola novamente pergunta intrigada e olha para ele que retira as luvas e encosta ao sofá conversando com Jilian.

— Temos que descobrir a idade dele, o pai e a mãe estão casados há 23 anos. - Respondo, e logo voltamos a sala, Paola cruza os braços e fica atrás do sofá o observando, eu me aproximo e me sento no sofá ao lado dele. - Nos desculpe pela reação, mas... Uau! É que, me desculpe mas como sabe quem somos e se somos suas irmãs? - Pergunto, ele retira novamente a foto do bolso e coloca-as em minhas mãos, era uma foto minha e de Paola ainda bebês ao lado dos nossos pais e de uma mulher ao lado com um bebê no colo. Jilian se levanta e diz que vai para o quarto terminar de ler. - Onde conseguiu a foto? 

— Minha mãe me deu. - Ele responde. 

— Como chama a sua mãe? 

— Beth... Beth Marie. 

— DA ONDE VOCÊ VEIO? POR QUE ESTÁ AQUI AGORA? - Paola grita a ele confusa. 

— Irei explicar se me permitem. Minha mãe trabalhava na casa do p... Dos seus pais, e então mais especificamente enquanto nosso pai namorava com sua mãe, ele teve um caso com minha mãe, ela ficou grávida e então decidiu ir embora, pois quando iria contar, seu pai pediu sua mãe em casamento. Três anos depois passávamos por dificuldades e minha mãe encontrou-o na rua por coincidência e então finalmente contou a ele. 

— Então, o papai sabe que você existe... Por que ele nunca nos contou?

— Eu não sei... Também soube que tinha duas irmãs há pouco tempo, e então vim procura-las. 

— QUANTOS ANOS VOCÊ TEM PATRICK? 

— Peter. - Respondo, ele olha para Paola e respira fundo. 

— Tenho 24 anos. E vocês? 

— 18. - Respondo, Paola vai para a cozinha nervosa e eu vou atrás dela deixando Peter sozinho, peço para que ela se acalme.

— Não estou com raiva dele, e sim do papai. Por que não conta tudo? Será que a mamãe sabe? - Paola pergunta.

— Não sei. Mas, agora não podemos deixa-lo assim na sala. - Respondo, e volto para a sala sozinha e peço desculpas pela Paola. - Onde está sua mãe? 

— Morreu há 6 meses de cancro agressivo, a cirurgia para retirar o tumor não foi um sucesso. - Peter lamenta. 

— Sinto muito. - Digo a ele. 

— Tudo bem... Paola está mesmo chateada comigo não está? 

— Não... É que... Bom, há 15 minutos nem sabíamos da sua existência... Enfim, no que trabalha Peter?

— Acabo de me formar em Biomedicina, precisamente em Patologia Clínica. 

— Nossa... 

— Eu sei... Muito jovem para isso... Bom, eu pulei umas séries! - Peter me diz, eu sorrio. - E você Paulina?

— Estou fazendo um curso com Saul Juanes para que logo eu abra um restaurante, mas ás vezes trabalho ali na livraria em frente ao apartamento. - Respondo, Paola volta a sala.

— Peter... Onde vai jantar?

— Não sei, na verdade eu não iria comemorar o dia de ação de graças. Não sou muito chegado a isso. 

— Eu queria convidar você para jantar conosco. Será na casa do namorado de Paulina. - Paola diz a ele, meus olhos se arregalam e eu gaguejo um pouco.

— É... É... Bom, se quiser ir, te passo o endereço. 

— Não. Muito obrigado pelo convite, mas acho que já devo ir. 

— Não pode ir assim, nem nos conhecemos. - Paola interfere. Ela se aproxima de Peter e pede desculpas pelo comportamento e pede para que ele se sente novamente depois dele ter dito que morava há umas duas horas dali. - Tem namorada, esposa, não sei...

— Não tenho, bom... Na verdade estou saindo com uma pessoa, mas ela irá passar o dia com a família que mora em Chicago. O nome dela é Sophia. E você também namora Paola? - Peter pergunta, e logo os dois começam a conversar e quando eu menos espero, lá estávamos os irmãos conversando e tendo tantos assuntos que nem parecia que descobrimos a origem dele há pouco tempo. Pedi licença e fui atender o meu celular, era Carlos Daniel dizendo que confirmou o jantar na casa dele, as irmãs passariam o dia com a mãe. Pedi a ele para ir a sua casa ajudar a fazer o peru, e as tortas, enquanto Paola ficava com Peter e Jilian. 

Subi as escadas e tomei um rápido banho e disse a Jilian que iria para a casa de Carlos Daniel ajuda-lo, ela também estava se arrumando dizendo que Mark voltaria para poder ficar com ela. Contei a Paola e ao Peter e pedi um táxi novamente deixando meu carro parado.

Quando cheguei a casa de Carlos Daniel - que havia deixado a porta aberta - fui até sua cozinha, Finn o seu cachorro estava dormindo em seu escritório pois pela neve Carlos Daniel sentia dó do cachorro. Quando o vi me aproximei do balcão e coloquei minha bolsa na cadeira que continha a roupa que usaria a noite e me aproximei dele. 

— Oi. - Disse a ele. Dou um selinho em Carlos Daniel e lavo minhas mãos colocando em seguida o avental para ajuda-lo.

— Quer vinho? - Ele me pergunta e sem que eu responda coloca uma taça para mim. 

— Eu tenho um irmão. - Digo a ele de imediato, ele tosse um pouco pela surpresa na qual eu contei. 

— Como sabe?

— Ele está no apartamento agora. Com a Paola. Não que eu ligue, pelo contrário ele é educado, gentil, tem cara de "nerd" trabalha no hospital em outros termos "mais precisamente na patologia clínica" 

— Qual o nome dele? 

— Peter. 

— Como você está? - Carlos Daniel me pergunta, eu paro um minuto e o encaro pensando numa resposta, ainda tentando digerir tudo aquilo. - Amor? - Ele me chama.

— Bem. Estou bem. - Ainda desconfiado ele fica ali me olhando. - Eu estou bem. - Respondo mais uma vez. Uma hora depois quando coloquei pães no forno, peguei minha jaqueta e disse a Carlos Daniel que precisava conversar com nossos pais. 

— Vou com você. 

— Não! Volto em algumas horas. Eu só quero saber porque ele não me contou. - Respondo.

Paola...

— Ah meu Deus, eu não acredito que você tirou essa foto. - Digo ao Peter que retira todo feliz do seu bolso a foto dele quando tirou assim que se formou - na verdade foi Sophia - ele afirma.

— Eu estava muito feliz. - Peter respondeu. - Tem cerveja? 

— Tem. Pode pegar. - Respondo, continuo mexendo a panela para terminar logo aquele purê e ainda precisava fazer um arroz, Jilian desceu as escadas e veio até a cozinha, se sentou no balcão cansada já dizendo que o bebê não parava de chutar. Eu não era Paulina, e não sabia como acalmar Jilian. Peter se aproximou dela e disse que alguém precisava conversar com o bebê.

— Já sabe o sexo? - Ele pergunta. 

— Vou fazer o exame semana que vem. Estou esperando meu namorado chegar para falar a ele sobre o exame. 

— Quantas pessoas vão na casa do namorado de Paulina?

— Bom, 6 pessoas - caso o namorado da Paola chegue, serão 7. 

— Posso saber quem é o namorado?

— Tá parecendo um interrogatório aqui, Patrick. - Jilian resmunga e novamente coloca a mão na barriga.

— É Peter. - Paola responde, ele sorri e toma um gole da cerveja. - Bom, Peter o nome dele é Carlos Daniel Bracho, ele é um escritor muito famoso e pintor, então acho melhor não dizer nada sobre ele para ninguém. 

Paulina...

Assim que cheguei na casa dos meus pais, cumprimentei os empregados que estavam fazendo um pequeno jantar já que seria apenas os dois, Adelina havia ido ao supermercado, adentrei no escritório e por sorte encontrei os dois. Nem notaram que eu estava ali, gaguejei uma vez ao chama-lo e por fim chamei.

— Papai? 

— Oi Paola. 

— Paulina. 

— Ah desculpe, está escuro e bom você sabe. 

— Oi mamãe. - Digo a ela que está sentada ao sofá digitando não sei o que. Ela para por um momento e me dá um oi e diz que está finalizando o trabalho.

— Papai, eu preciso conversar com o senhor... Particular. - Digo a eles que me ignoram, os chamo novamente, e meu pai diz que já irá falar comigo. - Tem que ser agora. 

— Tudo bem. Vamos para a sala de visitas. - Ele me diz, saio do escritório deles e caminho até a sala, fecho a porta, ele se vira para mim confuso. - O que foi? Precisa de dinheiro?

— Não... Papai é que... O senhor conhece algum Peter James?

— Como soube dele? 

— Então é verdade? Pai... Como pôde? E a mamãe? 

— Paulina... Me escute bem, sua mãe sabe de Peter, nós só não contamos a vocês ainda. 

— Por que?

— Porque Peter James não tem culpa de nada e eu não sabia como contar. Sua mãe e eu havíamos terminado um tempo e então acabou rolando entre eu e Beth... Quando voltamos contei que havia dormido com outra mulher e sua mãe me perdoou pois estávamos separados, só soube dele três, quatro anos depois. Contar a sua mãe foi a primeira coisa que fiz, e desde então mando sempre um pouco do dinheiro a ele. Como soube de Peter? 

— Ele está no apartamento conosco agora. 

— O que? Por que?

— Porque queria nos conhecer.

— Me perdoe por isso, realmente eu errei. 

— Errou sim... - Respondo. - Feliz dia de ação de graças papai. Dê um beijo na mamãe com certeza está ocupada demais para falar comigo. - Complemento e saio da mansão, caminho por toda a esquina atrás de um táxi mas não encontro nenhum, um ônibus para na minha frente e eu adentro.

Quando cheguei na casa de Carlos Daniel já havia escurecido e todos estavam lá, pedi perdão pelo atraso e fui para o quarto me trocar, mas estava confusa, me sentei na cama pensando em Peter e em meu pai. 

— Amor? - Carlos Daniel me chama. - Como foi com seu pai?

— Estranho, mas não quero falar sobre isso agora, tudo bem? - Pergunto, Carlos Daniel me abraça e me dá um beijo logo em seguida.

— Seu irmão é muito inteligente, e trouxe umas cervejas. Vamos? Estão todos nos esperando para jantar. - Ele responde e logo a campainha toca, ele me dá mais um beijo e saí do quarto para atender a porta. 

Me troco rapidamente e arrumo meu cabelo, assim que vou a sala de jantar me sentar com todos, os observo lá estava Mark e Jilian brindando aos chutes do bebê, Jilian reclamava um pouco dos chutes e Mark conversava com o bebê parecendo um verdadeiro pai. Peter conversava com Paola e eu tomava vinho. Carlos Daniel adentra a sala de jantar.

— Quem era meu amor? - Pergunto.

— Pode entrar. - Carlos Daniel responde e se senta ao meu lado na cadeira principal, era Douglas coberto de neve e com rosas nas mãos para a surpresa de Paola.  Ela se levantou e o agarrou morrendo de saudades. 

Logo, todos estávamos jantando tentando não ligar para o fato de que Peter não tinha culpa e muito menos eu e Paola, ele era gentil e inteligente. Carlos Daniel num momento do jantar beijou minhas mãos.

— Eu sou grata pelo meu bebê e pelo meu namorado e por ter conhecido Paulina. - Jilian disse de repente, dei um sorriso a ela e Mark a beijou.

— Sou grato por essa mulher maluca que sou apaixonado. - Douglas diz em seguida.

— Sou grata por ter o melhor namorado - sem ofensas. - Paola brinca. - Por ter Paulina como irmã que jamais me deixou e por ter uma vida maravilhosa.

— Sou grato pelo meu emprego e pelas minha nova família. - Peter diz em seguida, abaixo a minha cabeça e suspiro fundo.

— Sou grata... Sou grata por cada um de vocês. - Digo a todos.

— Sou grato por fazer o que amo e por ter a mulher que amo ao meu lado. - Carlos Daniel responde em seguida e segura em minhas mãos. 

— Sou grato pela Jilian em primeiro lugar que é a mulher excepcional, direta, maluca, inteligente e a mãe do meu filho... Ou da minha filha... Por isso preciso perguntar se... Jilian quer casar comigo? - Mark pergunta a ela, todos largarmos os talheres e ficamos observando um surto de Jilian, era o que achávamos que ocorreria. 

— Sim. Sim! - Ela responde eufórica.

— PRECISAMOS COMEMORAR. VAMOS CANTAR PARABÉNS PRO DOUGLAS E LOGO O NOIVADO. - Paola grita.

Eu estava chateada com os meus pais mas era grata por tudo, ver Peter ali sentado conosco era estranho, mas era Peter o meu irmão, ou meio-irmão. Nerd do cabelo médio, magro e gentil e Paola completamente dramática e doida. Ou Jilian minha melhor amiga feliz por ter Mark ao seu lado e especialmente por Carlos Daniel o amor da minha vida.

Há um velho provérbio que diz que você não pode escolher sua família. Você aceita o que o destino lhe dá. E gostando deles ou não, amando-os ou não, entendendo-os ou não, você se adequa a eles. Aí então tem a escola de pensamento que diz que a família onde você nasce é simplesmente o ponto de partida. Eles te alimentam, te vestem e tomam conta de você até que esteja pronto para cair no mundo e encontrar sua própria tribo.

 

(Matthew Gray Gubler - Peter James Martins) 


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero que tenham gostado. Por favor comentem. Obrigada.