--- E é provavel que eu va para a casa da Rosalie ou Alice depois da aula, então não me espere para o jantar. Tchau!

      --- Bella...

      Bella já estava na porta da frente. Ela a fechou depois de passar imterrompendo os protestos distantes de tia Esme, e foi para a varanda.

      E parou.

      Todas as sensaçoes ruins de manhâ tomaram-na de novo.Aansiedade, o medo. E a certeza de que algo horrivel estava preste a acontecer.

      A Maple Street estava deserta. As altas casas vitorianas pareciam estranhas e silenciosas, como se estivessem desocupadas. como as casas de um set de filmagem abandonado. Todas davam a impressão de não conter gente, mas sim coisas estranhas que a observavam.

      Era isso; alguma coisa a observava.  céu não estava azul, mais leitoso e opaco, como uma tigela grande virada de cabeiça para baixo. O ar era abafado e Bella tinha certeza que alguém a olhava.

      Ela teve um vislumbre de alguma coisaescuras se mechendo nos galhos do velho marmeleiro na frente da casa.

      Era um corvo, empoleirado na folhas amarelas. E era aquilo que a observava.

      Ela tentou dizer a si mesmo que aquilo era ridiculo, mas algum modo ela entendeu.Era o maior corvo que vira na vida, roliço e lusttroso, como um arco-íris cintilando nas penas do dorso. Ela podia ver cada detalhe dele com clareza: as garras escuras e ávidas, o bico afiado, um olho preto reluzindo.

      Estava tão imovel que podiaser um modelo de cera de uma ave pousada ali. Mas, enquanto o olhava, Bella sentia que aos poucos ia corando, o calor vindo em ondas pelo pescoço e as bochechas. Porque ele ... olhava pra ela. Da mesma maneira que os meninos a olhavam quando ela usava um biquini ou uma blusa transparente. Como se a tivesse despindo com os olhos.

      Antes que pudesse perceber o que fazia, ela largou a mochila e pegou uma pedra ao lado da entrada da casa.

      --- Sai daqui! --- disse ela, e ouviu a raiva tremer em sua voz --- Sai! Sai daqui! --- Com a última palavra, ela atirou a pedra.