Era tudo tão completamente ridiculo.

      Desde quando ela, Isabella Swan, tinha medo de encontrar alguem? Desde quando tinha medo de encontrar alguma coisa? Ela se levantou e passou os braços com raiva num quimono de seda vermelha. Nem olhou para o elaborado espelho vitoriano acima da cõmoda de cerejeira: sabia o que veria ali. Isabella Swan, descolada, morena, magra, a que lançava moda, a veterana do Ensino Médio, a garota que todo menino quer ter e toda menina quer ser. Que agora tinha uma careta incomun na cara e na boca oum biquinho.

      Um banho quente e um café e vou me alcamar, pensou ela. O ritual matinal de se lavar e se vestir era tranquilizador, e ela demorou nele, vasculhando as novas roupas de Paris. Por fim escolheu um top rosa-claro e um short branco de linhp que a deixavam parecendo um sundae de framboesa. Da vontade de comer, pensou Bella, e o espelho mostrou uma garota com um sorriso secreto. Seus temores anteriores derreteram, esquecidos.

      --- Bella! Onde você está? Vai se atrasar para a escola! --- A voz veio fraquinha do primeiro andar.

      Bella passou a escova mais uma vez pelo cabelo sedoso e o prendeu atras cm uma fita rosa escuro. Depois pegou a mochila e desceu a escada.

      Na cozinha, Renesmee, de 4 anos, comia cereais a mesa e a tia Esme queimava alguma coisa no fogão. Tia Esme era o tipo de mulher que sempre parecia meio atrapalhada; tinha um rosto fino e meigo, e cabelos claro ondulado, puxado de qualquer jeito pra trás. Bella lhe plantou um beijo no rosto.

      --- Bom dia todo mundo. Desculpe por não ter tempo para o café da manhã.

      --- Mas Bella, não pode sair sem comer nada. Precisa de proteina...

      --- Vou comprar um donut antes da aula --- disse Bella alegremente. Ela deu um beijo na cabeça de Renesmee e se virou pra sair.

      --- Mas Bella . . .